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sexta-feira, 20 de novembro de 2020

ESTUDOS INDICAM QUE TERAPIA COM CÉLULAS-TRONCO PODEM AJUDAR NO TRATAMENTO DO DIABETES

Brasil é o quarto país do mundo em número de afetados pela doença


Em 2019, a International Diabetes Federation (IDF), divulgou dados alarmantes no que diz respeito ao diabetes. Segundo a federação, existem cerca de 463 milhões de adultos com diabetes em todo o mundo e esse número pode aumentar para 578 milhões em 2030.

Classificada entre as 10 principais causas de morte, com quase metade ocorrendo em pacientes com menos de 60 anos, a pesquisa apontou ainda que 374 milhões de pessoas têm intolerância à glicose, o que aumenta ainda mais o risco de desenvolverem diabetes tipo 2.

Somente no Brasil, são aproximadamente 12,5 milhões de afetados, de acordo com o Ministério da Saúde. Dessa forma, o país é o quarto com maior número de diabéticos no mundo, ficando atrás apenas da China, Índia e Estados Unidos, respectivamente. Por isso, para reforçar a conscientização acerca do tema, a IDF e a Organização Mundial da Saúde (OMS), instituíram a data de 14 de novembro como o Dia Mundial do Diabetes.

Entre os maiores desafios no tratamento da doença, promover uma fonte de insulina que regule os níveis de glicose sanguínea, desponta entre os principais. No entanto, uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis, conseguiu converter células-tronco humanas em células produtoras de insulina e curar ratos de laboratório afetados pelo diabetes em apenas nove meses.

"Por serem auto renováveis, as células-tronco possuem capacidade ilimitada de reprodução e, com isso, se qualificam como uma potencial fonte de terapia celular, sendo utilizadas nos mais diversos tratamentos, inclusive de doenças degenerativas", informa Dr. Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP .

Dr. Nelson, explica ainda que o material pode ser aplicado de diferentes maneiras, porém as mais promissoras são as que possuem ação anti-inflamatória e regenerativa das células beta. "As células-tronco, principalmente as mensequimais, podem interromper o processo autoimune que destróis as células produtoras de insulina. Por outro lado, as mensequimais pluripotentes se diferenciam em células beta pancreáticas e após injetadas nos pacientes, possibilitam a regeneração do tecido perdido", destaca.

Por fim, o profissional alerta que embora os resultados sejam promissores, são necessárias novas pesquisas e testes para que num futuro próximo não precise existir mais doses de insulinas para pessoas com diabetes.

 

 

Criogênesis

https://www.criogenesis.com.br


Pré-diabetes: Saiba como reverter o problema por meio da adoção de hábitos saudáveis

O diabetes é uma das principais doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) que acometem os brasileiros. Não tem cura, mas pode ser controlada, desde que o paciente siga as recomendações médicas para o seu tratamento. De acordo com a Federação Internacional do Diabetes, existem 17 milhões de pessoas com a doença em nosso país, e, por isso, a importância de se obter um diagnóstico precoce para evitar maiores danos.

O médico e CEO da Clínica Penchel, Lucas Penchel, explica que o pré-diabetes –– condição que precede o diabetes mellitus tipo 2, ou seja, contexto em que o paciente expõe níveis altos de glicose no sangue, mas não o bastante para ser diagnosticado como diabético – ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, pode ser revertido. “Quem apresenta o estado inicial da doença, não necessariamente desenvolverá o quadro mais avançado da enfermidade. Para impedir o avanço do problema, o ideal é que os pacientes adotem hábitos saudáveis e melhorem a qualidade de vida”, aponta.

O primeiro passo para reverter o pré-diabetes é mudar a alimentação, incluindo no cardápio o consumo diário de frutas e vegetais, oleaginosas como a castanha e nozes, substituir a carne vermelha por carnes magras e aumentar o consumo de alimentos in natura ou frescos, ricos em líquidos e fibras. “É importante diminuir ou cessar o consumo de açúcar, isso inclui doces, bebidas industrializadas, refrigerantes, entre outros. Para quem não vive sem um doce, a dica é escolher opções à base de frutas e controlar a quantidade. Outra relevante medida que não deve ser esquecida é a de beber muita água, mais ou menos 2 litros por dia”, ressalta. 

Penchel alerta que abandonar o açúcar não é a única forma de prevenir os desdobramentos do diabetes tipo 2. “É um grande erro acreditar que somente a suspensão do consumo de alimentos açucarados, pode evitar que a doença evolua. O processo de reversão do distúrbio deve ser baseado na adoção de uma nutrição balanceada e saudável, mas também em outras atitudes, como o controle do peso corporal e da pressão arterial e o abandono do sedentarismo. Para impulsionar o emagrecimento e regular o índice glicêmico, as pessoas ainda podem aderir ao uso de alguns chás como o mate, verde, canela, carqueja, camomila, hibisco, ginseng e vários outros”, indica.

A prática regular de atividade física pode auxiliar na redução do peso, fazendo com que as chances de progressão do diabetes tipo 2 diminuam em 60%. “O treinamento esportivo pode ajudar de diversas maneiras, uma delas é na perda de massa gorda, contribuindo assim para o melhor trabalho da insulina no organismo. É interessante que ao longo da semana, sejam praticados no mínimo 150 minutos de exercícios físicos. Estes que devem ser definidos por profissionais qualificados para que não ocorram episódios de hiperglicemia”, destaca.

A adoção de hábitos saudáveis vai além da alimentação ou atividade física, eliminar vícios prejudiciais à saúde também é fundamental para reprimir o desenvolvimento do diabetes. “Diminuir o consumo exacerbado de álcool pode evitar o ganho de peso, que está associado ao aumento da resistência à insulina. Renunciar ao tabagismo, pode trazer uma melhora na saúde como um todo, já que o ato de fumar contribui para a produção de radicais livres em nossos corpos. Estes que são uns dos protagonistas por trás da evolução de algumas doenças”, recomenda.

Por fim, Lucas Penchel recomenda que durante o tratamento do pré-diabetes ou diabetes, as pessoas mantenham o acompanhamento com um bom clínico geral e nutricionista, pois somente estes profissionais saberão indicar os melhores métodos, dietas e rotinas de cuidados adequados para cada caso.  “A prevenção é o melhor caminho para qualquer paciente. Muitas vezes, a doença pode não apresentar sintomas evidentes em suas fases iniciais, por isso é muito importante que as pessoas façam check-ups anuais”, conclui.


Professor de Química dá dicas importantes para a prova do Enem

Há menos de dois meses do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), os candidatos deste ano se deparam com um desafio a mais: o ensino remoto. A Matriz de Referência do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), responsável pelo Enem, traz 24 páginas com o conteúdo que pode ser abordado nas provas das quatro áreas do conhecimento. De acordo com o professor de Química do Curso Positivo, João Pedro Mateos, que tem mais de 30 anos de experiência na área, a prova do Enem é igual todos os anos. "As questões são diferentes, porém, as habilidades e competências são sempre as mesmas", revela.

Por isso, o professor aconselha que o candidato reserve um tempo, toda semana, para resolver provas antigas. "Mas provas de, no máximo, quatro anos atrás, porque todo ano, o estilo da prova muda um pouco e, depois de quatro anos, ela está completamente remodelada", alerta. Segundo ele, isso não acontece apenas nas provas de Química e Ciências da Natureza, mas de todas as áreas do conhecimento. "É preciso estudar cada questão, analisando textos, alternativas e ir pesquisando todas as dúvidas que surgirem. Assim, o estudante estará se preparando não só no conteúdo, mas também para as habilidades exigidas pelo Enem", completa Mateos. O Inep disponibiliza provas e gabaritos de edições anteriores no site oficial (https://enem.inep.gov.br/antes#prepare-se-para-provas).

Dentro das habilidades e competências exigidas no Enem, Mateos destaca alguns conteúdos que aparecem com bastante frequência nas provas de Química: cálculo estequiométrico, cálculo de concentração de soluções, termoquímica, pilha e eletrólise. "Sem deixar de lado a Química Orgânica, especialmente quando se fala no reconhecimento das funções, além de algumas reações que são bem clássicas, como oxidação e esterificação, e, em várias edições, já apareceram questões envolvendo polímeros - às vezes naturais, como no caso das proteínas e dos polissacarídeos, e às vezes polímeros artificiais, produzidos nas indústrias, como os plásticos, em geral", comenta.

O professor explica que questões sobre Covid-19 não devem cair nas provas de Ciências da Natureza ainda nesta edição do exame. "Existe um grupo de professores que trabalham para o Inep, eles elaboram questões em cima das habilidades e competências, dentro de todo o conteúdo do Ensino Médio. Só que uma vez feitas essas questões, não se sabe previamente se elas podem ser usadas no Enem ou não. Para saber, essas questões precisam ser testadas para ver se encaixam no sistema de correção, que é a Teoria da Resposta ao Item (TRI). Depois de testadas, aí sim que elas ficam em um banco de dados, que depois serão selecionadas para os mais variados exames. Esse processo todo demora muito tempo. Então, assuntos atuais não vão aparecer na prova de Química, Biologia e de nenhuma outra área do conhecimento. Agora, dentro do tema de Redação, pode sim aparecer algo relacionado à pandemia", argumenta Mateos. 


APÓS CONSEGUIR UMA VAGA DE ESTÁGIO, QUAL É O MAIOR DESAFIO?

Maioria dos jovens acha difícil demonstrar a própria capacidade


Conseguir um estágio é o sonho de muitos jovens. Afinal, essa porta de entrada no mercado proporciona a tão requisitada experiência. Além disso, permite a aquisição de competências decisivas no mundo corporativo, bem como a chance de efetivação. Entretanto, após a conquista, os estagiários precisam enfrentar o dia a dia empresarial. Para entender melhor sobre o assunto, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez a seguinte pergunta aos estudantes: “após conseguir uma vaga de estágio, qual é o maior desafio?”. A pesquisa foi realizada entre 12 e 23 de outubro com 26.821 participantes, de 15 a 29 anos. A maioria deles tem incertezas sobre como expor os próprios conhecimentos.  

Como resultado, 39,14% (10.499) dos respondentes afirmaram: “demonstrar minha capacidade”. Na visão de Vitória Sorato, recrutadora do Nube, para fazer isso é preciso ter proatividade. “É muito significativo mostrar iniciativa, dar ideias e exibir a vontade de evoluir. Outro ponto de destaque é saber ouvir a equipe e os superiores, bem como entregar as tarefas com qualidade”, recomenda. 

A segunda alternativa mais apresentada, com 30,81% (8.264), foi: “aprender as novas atividades designadas”. Segundo a selecionadora, ao iniciar em um estágio, é natural ter dúvidas quanto aos procedimentos da organização. Contudo, não se pode esquecer: esse é um momento de aprendizado. “Caso não tenha certeza sobre algum afazer ou decisão a tomar, pergunte ao gestor a fim de obter as respostas necessárias. Dessa maneira, não haverá risco de realizar alguma demanda erroneamente”, pontua.  

Outros 12,88% (3.455) colocaram: “criar um bom relacionamento com os demais profissionais”. A especialista ressalta a importância desse primeiro contato. “Quando entramos em uma empresa, há um receio em como criar laços com os colaboradores mais antigos. Então, uma recomendação fundamental é se apresentar e informar aos demais sobre ter sido contratado há pouco. Assim, já se inicia o processo de comunicação, o qual leva ao bom convívio desejado na corporação”, orienta. 

Já 11,68% (3.132) dos pesquisados disseram: “passar uma boa impressão para os gestores”. Para isso, a chave é exteriorizar o interesse em colaborar com a produtividade do negócio. “A dica é entregar as atividades dentro do limite de tempo requisitado e com qualidade, indagar quando houver questões e ter comprometimento com as responsabilidades designadas a você”, destaca Vitória. 

Por fim, 5,48% (1.471) relataram: “cumprir as tarefas nos prazos estipulados”. Nesse ponto, a organização é o fator decisivo, por isso é uma competência muito procurada pelos contratantes. “A fim de ter sucesso nesse quesito, uma ação simples e prática é ter uma agenda. Assim, pode-se verificar quais entregas estão mais próximas, além de ter uma lista com a ordem de prioridades, colocando sempre em primeiro lugar as tarefas capazes de ocupar mais o tempo e com necessidade de apresentação mais rápida”, finaliza a recrutadora. 

 


Fonte: Vitória Sorato, recrutadora do Nube.

 www.nube.com.br


Pix muda o mercado | Especialistas comentam

Mais de 600 empresas, como cooperativas de crédito, bancos e fintechs, aderiram ao Pix e "brigam" por clientes. Especialistas em regulação e em tecnologia para o mercado financeiro comentam


Entre as 619 empresas cadastradas no Pix, como cooperativas de crédito, bancos e fintechs, muitas "brigam" por clientes, considerando que há um limite de chaves a serem cadastradas por CPF. Fomentando a competição, o Pix já vem mudando o mercado desde antes do seu lançamento na última segunda-feira, 16/11. Tanto que o Banco Central vem anunciado novas funcionalidades para popularizar seu uso. Entre as principais está o Pix Cobrança, serviço que permitirá a lojistas, prestadores de serviço e demais empreendedores emitam um QR Code para a realização de pagamentos imediatos, tanto em pontos de venda quanto em comércios eletrônicos. Com o Pix Cobrança, além de definir o valor, será possível configurar uma data futura de vencimento do pagamento, juros, descontos e multas, opções similares à emissão de boletos.

“Os outros meios de pagamento continuarão a existir, como DOC, TED, boletos e cheques, mas há um entendimento de que o Pix poderá substituir determinados comportamentos financeiros conforme a popularização do seu uso”, explica José Luiz Rodrigues, especialista em regulação do mercado financeiro e sócio da JL Rodrigues & Consultores Associados. “Por ser mais rápido, o Pix poderá diminuir os prazos de entrega de compras feitas pela internet. Enquanto o boleto bancário demora um dia ou dois para registrar o pagamento, o Pix fará isso em segundos. Ele é positivo também para varejo, que terá em mãos um sistema financeiro mais rápido, prático e seguro - o que deverá impactar positivamente na gestão dos negócios na própria prestação de serviços”.

A nova modalidade de pagamento poderá ser usada para qualquer tipo de transação, como transferências de dinheiro entre pessoas ou empresas, pagamento contas de água e luz e até a quitação de taxas públicas, como a de passaportes ou impostos. “O Pix poderá ser utilizado em todos os dispositivos eletrônicos de instituições financeiras ou de pagamento, como aplicativos para smartphones e caixas eletrônicos. Isto traz para instituições de pequeno porte, fintechs e demais startups a possibilidade de disputar espaço no mercado”, complementa o especialista.

Para a empresa de tecnologia LiveOn, que oferece toda a base digital para a prestação de serviços financeiros, já é perceptível o aumento de empresas que desejam ofertar o Pix aos consumidores. “Hoje, atuamos com 28 clientes, sendo 25 bancos. Nossa equipe também cresceu para atender a alta demanda: passamos de 8 para 40 pessoas no time. Há um crescimento em cadeia, especialmente com a proximidade do lançamento do Pix e de demais tecnologias. Desde julho, estamos percebendo um aumento no uso de tecnologias digitais: as transações financeiras realizadas em nossas plataformas passaram de R$ 150 mil para R$ 40 milhões”, detalha Lucas Montanini, CEO da companhia.

Criada em 2015, a empresa surgiu para desenvolver soluções web e mobile, com foco em startups. Nos últimos dois anos, ao acompanhar as renovações tecnológicas e os debates sobre a estrutura financeira nacional, a LiveOn passou a direcionar seu conhecimento digital para o desenvolvimento de plataformas financeiras e soluções de pagamentos. Entre seus cases de sucesso está a Conta Black, uma conta 100% digital direcionada para pessoas que não têm acesso a serviços financeiros nas instituições bancárias tradicionais. 

“Quando se pensa em banco, um dos primeiros pensamentos é voltado à burocracia. As filas, os processos longos. Existe um debate sobre otimização e quebra desse cenário e, ao acompanharmos o panorama tecnológico mundial e as demandas da sociedade, percebemos que o universo bancário deve absorver essas soluções digitais em pouco tempo”, pondera Lucas.

O especialista em regulação José Luiz Rodrigues complementa: “Será cada vez mais comum o surgimento de novos produtos ou empresas no cenário financeiro. Porque a modernização do Sistema Financeiro Nacional, provocada pela chegada de inovações como o Pix, open banking e sandbox, está fazendo com que o mercado se estruture para atender às novas demandas de consumidores. Isso vem gerando novos processos de fusão, incorporação, parcerias, compra e venda, entre outros modelos de organização ou reorganização”.

 



JL Rodrigues & Consultores Associados

https://jlrodrigues.com.br/


Como ser efetivado no emprego de final de ano

Conheça os cargos e oportunidades que a empresa oferece e mostre interesse em ser contratado

 

Final de ano, época em que as empresas aumentam seu quadro de trabalho com profissionais temporários. Esta é uma oportunidade que as pessoas têm de mostrar suas competências e se estabelecerem no mercado de trabalho. Já as empresas podem reavaliar seu quadro de funcionários e buscar novos talentos.   

Segundo a coordenadora do curso de Recursos Humanos da Universidade UNG, Denise de Fátima Alonso, algumas dicas são de grande valia para que o profissional se destaque, seja notado pela empresa e desperte a intenção de efetivá-lo.  


Confira as dicas   

1º Cumprimento do horário de trabalho, não atrasar e muito menos pedir para sair mais cedo ou emendar feriados;   

2º Se adequar as regras da empresa, como o uso de uniforme, respeito à hierarquia, circulação dentro da empresa somente em locais autorizados, bem como o uso de equipamentos da empresa, como telefone, xérox, entre outros;   

3º Mostrar interesse por fazer atividades além do que foi estipulado em contrato. Seu entusiasmo em aprender novas atividades será notado, com certeza;   

4º Criar oportunidades de mostrar suas competências, fale para seu chefe de suas experiências anteriores e faça seu marketing pessoal com os colegas de trabalho;   

5º Manter um bom relacionamento com as pessoas e evite comentários que possam ser interpretados como "fofocas";   

6º Usar o celular somente quando necessário, mantenha seu foco no trabalho e não esqueça que você será observado muito mais do que qualquer outro funcionário efetivo da empresa;   

7º Não discutir normas da empresa com sua chefia ou colegas de trabalhos, elas já existiam antes de você entrar. Cabe ao funcionário refletir se é ou não o lugar onde pretende se estabelecer;   

8ª Solicite ajuda quando não souber resolver um problema e faça anotações para não ter que perguntar diversas vezes o mesmo procedimento, demonstrando atenção e capacidade de compreensão sobre as atividades do cargo;   

9º Conheça os cargos e oportunidades de carreira que a empresa oferece e mostre interesse em ser contratado;   

10º Enfim, transforme sua vaga de temporária em uma vaga efetiva! As oportunidades estarão em suas mãos.


Condutores experientes se envolvem menos em acidentes

Levantamento do programa Respeito à Vida e Detran.SP mostra que o risco de ocorrências fatais é 2,4 vezes menor entre pessoas com mais de 50 anos. Novos dados do Infosiga SP apontam queda nos acidentes em outubro


 

Condutores mais velhos tendem a se envolver menos em acidentes fatais. Essa é a conclusão de levantamento realizado pelo Respeito à Vida, programa da Secretaria de Governo do Estado de São Paulo coordenado pelo Detran.SP. Habilitados com mais de 50 anos de idade se envolvem 2,4 vezes menos em ocorrências que vitimam condutores na comparação com jovens entre 18 e 34 anos. A análise tem como base os novos números do Infosiga SP, que apontam ainda redução de 9,5% nas fatalidades de trânsito, em outubro.

 

“O comportamento humano é o principal fator de risco no trânsito. Pessoas mais experientes tendem a assumir menos riscos, e isso se reflete nas estatísticas de acidentes e de infrações. A prudência é um valor que precisa ser assimilado também pelos mais jovens, público que é alvo constante das nossas campanhas de conscientização”, afirma o presidente do Detran.SP, Ernesto Mascellani Neto.

 

Das 25,2 milhões de habilitações do Estado, 28% são condutores com idade entre 18 e 34 anos. Habilitados com idade entre 35 e 49 anos representam 33% do total, enquanto pessoas com mais de 50 anos são 39% dos condutores. A comparação com os dados do Infosiga SP envolvendo condutores vítimas de acidentes comprova a menor incidência de ocorrências fatais entre os motoristas mais velhos.

 

De janeiro a outubro deste ano, 2.505 condutores perderam a vida em acidentes, o que representa 61,3% do total de vítimas (4.085). Destes, 42,4% têm entre 18 e 34 anos; 28,5% de 35 a 49 anos; e 24,5% mais de 50 anos. Os demais (4,6%) têm menos de 18 anos ou não há identificação precisa da idade da vítima.

 

Entre pessoas com mais de 50 anos de idade, a relação é de 6,7 fatalidades de condutores para cada 100 mil habilitados. Número 2,4 vezes menor na comparação com jovens entre 18 e 34 anos de idade (15,8 acidentes fatais a cada 100 mil habilitados) e 1,3 vez menor na comparação com a faixa entre 35 e 49 anos (9 acidentes a cada 100 mil habilitados).

 

Na visão do consultor em segurança no trânsito Horácio Figueira, condutores mais jovens costumam se arriscar mais. “A crença ainda é ‘isso nunca vai acontecer comigo’. Olhando as estatísticas do Infosiga SP, é fácil constatar que o cenário é justamente o contrário. Por isso a importância de campanhas educativas permanentes para mudar esse comportamento”, analisa.


 

Acidentes em outubro


Em outubro, foram registradas 440 fatalidades de trânsito, redução de 9,5% na comparação com o mesmo período de 2019 (486 óbitos). A mesma situação é vista entre janeiro e outubro deste ano, com 4.085 mortes em todo o Estado e redução de 9,5% (4.514 fatalidades em 2019).


No mês passado, foram registrados ainda 16.191 acidentes com vítimas, redução de 1,8% na comparação com o mesmo período de 2019 (16.492 acidentes). No ano, o acumulado é de 137.381 acidentes, queda de 11,8% (155.793 mil acidentes entre janeiro e outubro de 2019). 

Motociclistas lideram as estatísticas com 151 fatalidades em outubro (-12,2%) e 1.557 casos no ano (-0,6%). Ocupantes de automóveis estão em segundo lugar, com 131 fatalidades no mês (+5,6%) e 1.006 no ano (-12,6%). Pedestres seguem como o grupo com maior redução nos índices. Foram 89 fatalidades (-24,6%) em outubro e 932 no acumulado do ano (-21,2%). Mortes de ciclistas reduziram em 35,7% no mês (27 fatalidades) e 3,9% no ano (324).


Conta conjunta ou separada? Como casais devem organizar o dinheiro

Na nossa cultura, falar sobre dinheiro ainda é um grande tabu. Dificilmente, sabemos quanto ganham os nossos amigos e familiares, se estão com as finanças em dia ou passando por momento delicados. Essa cultura é tão enraizada que, muitas vezes, não somos sinceros sobre as nossas finanças nem mesmo com nossos parceiros em um relacionamento.

Porém, para que casais que moram juntos tenham sucesso financeiro, é necessário que sejam os mais honestos possível com os parceiros em relação à realidade das finanças de cada um e, para isso, é preciso que conversar sobre dinheiro seja um hábito da rotina. Afinal, problemas financeiros causam brigas, discussões, atritos e, em cenários mais graves, podem ser o principal motivo para uma separação.

Para montar um planejamento financeiro em conjunto, o primeiro passo é entender os ganhos de cada um e os gastos que o casal tem em conjunto, como as contas de moradia, água e luz. A partir dessa análise, é possível criar metas e enxergar em quais categorias é possível economizar.

Também é importante que os casais tenham objetivos financeiros em comum e individuais, buscando sempre atingir as metas para o futuro. Vocês gostariam de comprar uma casa? Comprar um carro? Fazer uma poupança para os filhos ou quem sabe uma grande viagem? Ao listar de forma prática esses desejos, ambos saberão de forma clara que estão trabalhando e se esforçando em algo maior.

Na prática, a melhor opção é que tenham uma conta conjunta e uma conta separada, assim fica mais fácil organizar os gastos que os casais desejam realizar juntos e manter o controle financeiro pessoal de cada um. Além disso, para planejar o orçamento, uma boa ideia é encontrar uma plataforma que mais se adapta ao estilo do casal, pode ser escrever em um caderno, utilizar uma planilha no Excel ou um gerenciador financeiro como o da Mobills, em que é possível criar um usuário para que os dois tenham acesso e façam os registros e controles.

 


Larissa Brioso - educadora financeira da Mobills


Cinco benefícios do PIX para o consumidor

Novo sistema de pagamento instantâneo lançado oficialmente no dia 16 de novembro promete revolucionar a forma como o brasileiro se relaciona com o dinheiro; o advogado e especialista em Direito do Consumidor, Plauto Holtz, lista principais benefícios do PIX


 

Acabou a ansiedade dos brasileiros para a chegada oficial do PIX - o novo sistema de pagamentos e transferências instantâneas e gratuitas desenvolvido pelo Banco Central do Brasil (Bacen), que aconteceu no dia 16 de novembro. De acordo com levantamento realizado pelo Banco Central, até o domingo, dia 15 de novembro, mais de 71 milhões de chaves PIX foram cadastradas na plataforma. Prometendo trazer mais agilidade e praticidade na hora de fazer pagamentos, a plataforma deve levar o sistema bancário brasileiro para outro patamar de inovação. 

 

As instituições financeiras com mais de 500 mil contas ativas são obrigadas a aderir o PIX. Além disso, os usuários podem cadastrar de uma até cinco chaves PIX relacionadas a uma mesma conta bancária. Para o advogado especialista em Direito do Consumidor e sócio-fundador da Holtz e Associados, Plauto Holtz, a nova ferramenta torna mais fácil o processo de transações bancárias e pagamentos online. “A transferência de valores está muito mais instantânea e prática, além do pagamento de contas e boletos ser mais fácil. Outro ponto positivo é que a nova ferramenta pode acelerar a inclusão financeira no Brasil, algo que é de muita importância no meio de uma pandemia e crise econômica. Acredito que esse novo método pode fazer com que o mercado econômico evolua muito”, comenta. 

 

Além disso, o advogado acredita que o novo sistema de pagamento pode causar impactos positivos para os varejistas. “O PIX pode ser usado como forma de economizar e atrair novos clientes, afinal, a empresa terá menos custo com recebimento de pagamentos. Outro ponto importante é que se torna mais difícil sofrer algum tipo de fraude, já que com o PIX o pagamento é identificado imediatamente, ou seja, o comerciante não precisa enviar o produto antes de receber o pagamento, como acontece quando o pagamento é feito no crédito”, entende.

 

Para quem deseja usar o PIX mas ainda tem receios, o especialista lista cinco benefícios. Confira:

 

Transações financeiras práticas e rápidas: em alguns casos, as transferências podem demorar horas ou até dias. Já no PIX, agora está tudo instantâneo. “A plataforma facilita as transações entre instituições diferentes, possibilitando que elas sejam feitas em até 10 segundos. A atenção fica mais voltada para quando houver suspeitas de fraudes, que podem fazer com que o processo demore cerca de 30 minutos”, explica Plauto.

 

Fim da cobrança de tarifas: uma das reclamações dos consumidores que o PIX deve resolver são os números altos das tarifas de TED ou DOC, principalmente quando as transações são feitas para instituições diferentes. “As pessoas físicas não têm tarifas cobradas ao fazerem pagamentos para estabelecimentos, mas os lojistas devem sofrer essa cobrança. Neste caso, são as instituições financeiras que irão decidir o valor das tarifas cobradas aos lojistas”, conta o especialista.

 

Maior segurança para os consumidores: não é novidade que exista receio dos consumidores em relação à fraudes, principalmente quando se trata de uma plataforma totalmente nova e ainda um pouco desconhecida. Por conta disso, a principal recomendação é criar uma chave PIX. “A chave representa o endereço da conta bancária e também é a forma com que o cliente será identificado no sistema. Além disso, vale ressaltar que as informações dos usuários serão armazenadas pelo Banco Central do Brasil e terão proteção da Lei de Proteção de Dados (LGPD)”, complementa.

 

Possibilidade de fazer tudo pelo celular: tudo o que pode ser feito com o PIX acontecerá dentro dos aplicativos do banco ou instituição financeira de cada consumidor. “Os consumidores podem usar o PIX com o QR Code que será gerado pelo recebedor ou estabelecimento. Outra forma é justamente a chave PIX, em que uma das chaves do recebedor pode ser usada para realizar a transação. Outro ponto que vale ressaltar é que o PIX permite o pagamento em comércios sem usar dinheiro físico ou cartão de crédito e débito. Realmente acredito que essa ferramenta veio para revolucionar a forma do consumidor se relacionar com o dinheiro”, conclui o especialista.

 



 

Plauto Holtz - É advogado, ex-presidente da comissão de direito do consumidor da OAB Sorocaba. Com 16 anos de experiência, também é especialista em direito previdenciário, ex professor Universitário pela faculdade UNIP e perito Grafotécnico. Também é sócio-fundador do Holtz Associados um escritório de advocacia focado em oferecer soluções jurídicas sólidas e multidisciplinares na área do direito, medicina e segurança do trabalho,  atende clientes dos mais variados setores da economia, seja no campo da indústrias como também pessoas físicas e  clientes do setor do comércio varejista, educação, tecnologia e instituições financeiras.

 

O que é mentalidade infinita? Como desenvolvê-la?

O que é mentalidade infinita? O que é jogo infinito?

Recomendo fortemente o livro "O Jogo Infinito" do Simon Sinek. Para ilustrar, vou contar uma história pessoal. Com a questão da pandemia, a Escola ELAS, que era totalmente do abraço e do toque, teve que adentrar o mundo online. Nossa primeira mentalidade finita foi esperar maio. Todos os workshops que tínhamos agendados optamos por reagendamento. Mas, os contratos começaram a ser cancelados e nada voltava, ainda estávamos e estamos em uma crise mundial.

Estávamos operando em mentalidade finita porque não pensávamos em outros formatos de conteúdo e experiência. A partir daí, começamos a retomar nossos trabalhos e viramos a chave. Tínhamos somente uma mentalidade fixa no presencial, acreditando que as mulheres somente podiam ser transformadas dessa forma.

E essa é a diferença entre operar com uma mentalidade finita em relação à infinita. Simon Sinek fala que quando estamos em uma mentalidade finita estamos em um jogo finito, sabemos quem são os jogadores, sabemos quais são as regras do jogo e há vitória quando termina o tempo proposto para a partida.

Já a mentalidade infinita é entendermos que não precisamos vencer as pessoas, não temos clareza das regras do jogo. Dentro de empresas temos leis e normas, mas cada um joga da sua forma. Não é por mim, é por nós. E aí começam a ser desconstruídos os conceitos.

Quando estou em mentalidade infinita não existe vencedor e nem fim. Quando olhamos a política, há influência, poder e dinheiro, mas o jogo não acaba. Da mesma forma na sua carreira, quando você é promovida, você não venceu o jogo. Quando falamos de negócios, precisamos operar em mentalidade infinita, não tem fim, não temos clareza total dos competidores.

E com a pandemia, precisamos operar em mentalidade infinita. Não sabemos quando vamos retornar, não sabemos sobre o futuro do nosso trabalho. Não há necessidade de aceitar tudo como é, mas sim de ter resiliência.

Não é sobre bater metas. O líder finito foca somente na empresa e se os colaboradores bateram as metas, mas não sobre o nível de satisfação ou de fidelização dos clientes, por exemplo. Para ter mentalidade infinita, é preciso focar no ambiente e na comunidade. O que é bom para nós?

Faz toda a diferença atuar em mentalidade finita ou infinita. As empresas que operam hoje com mentalidade infinita tem maiores níveis de confiança, inovação e de satisfações de seus colaboradores. Muitas empresas ainda pensam em vencer a empresa concorrente ou o produto que está no mercado e isso é mentalidade finita pensando apenas nas métricas.

Aqui é necessário pensar o que é melhor para o cliente. Pergunte a eles: como você se sentiria hoje se sua empresa morresse? É sempre importante jogar suas perguntas para fora e não para dentro da sua empresa. A medida de sucesso são as pessoas, é o impacto que você promove no mundo.

Empresas que, durante a pandemia, tiveram mentalidade finita pensaram nos gastos, em demitir as pessoas. É um momento de apertar os custos, você precisa olhar sua saúde financeira. Mas é bem diferente da empresa que optou por proteger o maior bem: as pessoas que trabalham com e para ela. Um bom exemplo é oferecer capacitação aos funcionários por meio de lives e projetos, pensando além do negócio próprio.

O que eu posso fazer de diferente hoje? Como meu conhecimento pode apoiar as pessoas? Mesmo em uma situação crítica financeira, podemos atuar em mentalidade infinita.

Existem cinco elementos que Simon nos traz para operarmos em mentalidade infinita. O primeiro deles é: precisamos promover uma causa justa dentro das empresas. Ela precisa ser positiva e intencional, é de fato estar engajado para que haja mudança. Um exemplo é a equidade de gênero. Não é somente ser a favor da igualdade entre homens e mulheres, mas também promover atitudes práticas que mudem este cenário. Neste caso, as pessoas são consequências diretas das suas atitudes e as metas são indiretas.

O segundo ponto é ter equipes de confiança. O que é isso? É aquela equipe que acredita na empresa, são pessoas que têm brilho nos olhos, elas entendem que fazem parte de um todo. Se algo acontece em outra área, ela entende a interdependência entre elas e os possíveis impactos para os clientes e a comunidade. Você constrói uma cultura de cooperação para possibilitar a mentalidade infinita.

O terceiro, surpreendentemente, é ter rivais. Mas rivais dignos. Competidores que você admira, empresas semelhantes a sua que possuem resultados importantes, pessoas engajadas, que geram impactos e inovação. Você tendo mentalidade infinita, não há vencedor no jogo e você só tem a aprender fazendo esse exercício. A ótica aqui é inspirar e, consequentemente, desenvolver.

A flexibilidade é o quarto ponto. Dentro deste contexto de pandemia, a resiliência é essencial. Falamos tanto essa palavra, mas como colocá-la em prática? Seu negócio precisa sobreviver à tecnologia, à pandemia, a questões ambientais e a questões estruturais. A partir dos acontecimentos, é necessário entender como é possível continuar gerando transformação em diferentes formatos.

Por último, a coragem é essencial para a mentalidade infinita. Não sabemos qual vai ser o resultado no final do dia e o frio na barriga está sempre presente, por isso, a coragem para liderar precisa ser sua aliada. O fracasso precisa ser ressignificado como aprendizado. Quais são meus aprendizados a partir do fracasso?

 


Carine Roos - especialista em Desenvolvimento de Mulheres e cofundadora da ELAS 

O fim do voto de qualidade já está rendendo decisão favorável aos contribuintes no CARF

Um tema bastante sensível para os contribuintes que apuram seus tributos pelo lucro real é a concomitância de penalidades impostas pelo fisco, na hipótese de recolhimento do tributo por meio de estimativas mensais, quando, na autuação fiscal, restar apurado saldo devedor no período fiscalizado e a ausência de recolhimento das referidas estimativas ao longo do ano.


Isso porque, a legislação fiscal permite seja imposta multa isolada, no percentual de 50%, sobre o valor da estimativa que deixou de ser recolhida pelo contribuinte. Além disso, caso o valor do IRPJ e da CSLL não tenham sido recolhidos de forma devida no ajuste anual, o fisco também exigirá os tributos devidos, com a adição da multa de ofício, no percentual de 75%. Ou seja, no final do dia, subsistirá, numa mesma autuação, multas concomitantes pela ausência de recolhimento de tributos (seja de forma antecipada, como é o caso da estimativa, seja no ajuste anual).

A jurisprudência do CARF, nos últimos tempos, pendia a favor do fisco. Tanto é que o tema foi analisado recentemente pela Câmara Superior de Recursos Fiscais do referido Órgão Julgador (processo n° 10665.001731/2010-92), sendo que os quatro conselheiros que representam o fisco votaram pela manutenção da exigência.

Contudo, os quatro conselheiros que representam os contribuintes não concordaram com a aplicação concomitante das multas. Na visão dos referidos conselheiros, o ato ilícito tributário e seu correspondente dano ao Erário (do ponto de vista material), não pode ensejar duas punições distintas, devendo ser aplicado o princípio da absorção ou da consunção.  Nesse caso, “(...) quando uma infração (no caso, a ausência de recolhimento de estimativas) é meio de execução de outra conduta ilícita (no caso, a ausência de recolhimento do valor devido no ajuste anual do mesmo ano-calendário), a pena pela infração-meio é absorvida pela pena aplicável à infração-fim”.

Nesse contexto, o julgamento, que estava empatado, foi finalizado com base no posicionamento favorável aos contribuintes, pois, nesse caso, não é mais permitido o desempate da discussão por meio do voto de qualidade (cujo voto minerva era do presidente da turma, que é um conselheiro representante do fisco).  

O advogado tributarista, sócio do escritório de advocacia BPH Advogados (Blumenau/SC), Marco Aurélio Poffo, reforça que a vitória para os contribuintes diante de um empate no julgamento é comemorada com mais motivação. “Com o fim do voto de qualidade, há chances reais de reversão de temas que eram decididos desfavoravelmente aos contribuintes, com base no voto minerva do próprio fisco, como nesse caso específico”, ressalta o advogado.


Soft Skills: profissionais são contratados pelo currículo e demitidos pelo comportamento

À medida que a mudança de habilidade atual acelera, as organizações aprimoram e expandem iniciativas de desenvolvimento para a longevidade dos negócios



Você sabia que os profissionais são contratados pelo currículo e demitidos pelos comportamentos?

As “soft skills” são habilidades comportamentais diretamente relacionadas à inteligência emocional das pessoas. Essas capacidades são, normalmente, adquiridas por meio das experiências vivenciadas ao longo do tempo, e não em livros e cursos, como é o caso das “hard skills”. A falta de soft skills provoca problemas comportamentais que afetam os resultados dos negócios e, principalmente, a relação entre as pessoas, causando muitas vezes desgastes e consequentemente desmotivação.

Um recente levantamento da Robert Half, destaca que na opinião de 56% dos executivos brasileiros, as habilidades comportamentais serão cada vez mais demandadas no mundo pós-pandemia. As cinco soft skills mais apontadas por eles são: pensamento estratégico, comunicação, agilidade, inovação e adaptabilidade.


O que são soft skills?


Soft skills ou habilidades comportamentais são comumente definidas como habilidades não técnicas, que permitem que alguém interaja de forma eficaz e harmoniosa com outras pessoas. Elas são vitais para as organizações e podem impactar a cultura, mentalidade, liderança, atitudes e comportamentos. Essas habilidades se enquadram nas seguintes categorias:

  • Habilidades avançadas de comunicação e negociação;
  • Habilidades interpessoais e empatia;
  • Habilidades de liderança e gestão;
  • Empreendedorismo e tomada de iniciativa;
  • Adaptabilidade e habilidades de aprendizagem contínua;
  • Habilidades de ensino e treinamento.

Segundo Lucedile Antunes, coach e consultora em gestão organizacional, “quando temos essas habilidades comportamentais bem desenvolvidas, conseguimos por exemplo: vender muito melhor as nossas ideias, nos comunicar com clareza, gerenciar nossas emoções quando praticamos a empatia, sermos resilientes quando temos a capacidade de lidar com problemas, superar obstáculos, adaptarmos as mudanças e resistirmos à pressão, trabalhar em equipe, termos iniciativa e motivação, entre diversas outras características”.

Lucedile, que também é coordenadora editorial do livro “Soft Skills - Competências Essenciais para os Novos tempos”, lançado recentemente pela Literare Books International, afirma que isso leva times e líderes a entregarem melhores resultados, “pois o engajamento, que é algo tão buscado pelas empresas, se torna natural”. 


Mercado em transformação


Com a tecnologia transformando a forma como os negócios funcionam, as empresas em todo o mundo têm testemunhado uma crise de talentos e uma crescente lacuna de habilidades. Ao selecionar candidatos para funções de alta demanda, o foco tem sido principalmente nas habilidades técnicas e essenciais, como análise de dados, inteligência artificial, entre outras, embora pouca importância tenha sido dada às habilidades pessoais. 

Frequentemente esquecido pela maioria das pessoas na força de trabalho de tecnologia, o valor das habilidades sociais e comportamentais aumentou consideravelmente. Um número crescente de empresas está procurando candidatos com habilidades sociais juntamente com conhecimento técnico. Em um relatório da Accenture intitulado "Alimentando a Revolução de Competências da Índia", a maioria dos graduados técnicos não possui as habilidades sociais necessárias.

No entanto, é uma mistura de soft skills (comportamentos) e hard skills (currículo) que formam uma combinação extraordinária, criando um profissional talentoso e altamente qualificado. Habilidades como resiliência, adaptabilidade e liderança, por exemplo. Então, por que as habilidades sociais são importantes? Qual valor elas agregam? Por que as habilidades sociais e comportamentais se tornaram as novas habilidades de poder que os empregadores procuram?

As habilidades comportamentais são uma combinação de habilidades sociais, de comunicação e analíticas, que permitem que um indivíduo interaja de forma eficaz com outras pessoas, tanto dentro quanto fora do local de trabalho. Habilidades como pensamento analítico e criativo, ideias out-of-the-box, design e mentalidade centrada no consumidor, visão de negócios e agilidade são algumas das habilidades que são altamente cruciais em um ambiente profissional. A propósito, essas habilidades também devem ser as habilidades mais solicitadas até o ano de 2022, de acordo com o relatório do Fórum Econômico Mundial de 2018 sobre o Futuro dos Empregos. 

Além das habilidades comportamentais mencionadas, "os profissionais devem se concentrar em adicionar habilidades como comunicação escrita e oral, apresentação, gestão de pessoas e resolução de problemas ao seu currículo para um progresso mais rápido na carreira", afirma a especialista Lucedile Antunes.


Dados mostram tendência das soft skills


No ano passado, a Google anunciou as descobertas de um estudo interno que analisou as equipes para determinar os grupos mais inovadores e produtivos dentro da empresa. Eles descobriram que suas melhores equipes não eram aquelas cheias de cientistas de ponta. Em vez disso, suas equipes de melhor desempenho eram grupos interdisciplinares que se beneficiaram muito de funcionários que trouxeram fortes habilidades pessoais para o processo colaborativo. Outras pesquisas revelaram que importantes indicadores de sucesso na Google são habilidades como boa comunicação, percepções sobre os outros e liderança empática. Mas não são apenas as principais empresas de tecnologia que estão encontrando valor nesses tipos de habilidades.

Ainda, sabe-se que nove em cada 10 profissionais, cerca de 90% das pessoas, são contratadas pelo currículo (Hard Skills) e demitidas pelos comportamentos (Soft Skills). A informação é do levantamento de 2018 da Page Personnel, consultoria global de recrutamento. Os dados destacam que não basta profissionais qualificados tecnicamente, com ótimos cursos e atividades complementares para serem selecionados para uma vaga. Relacionamento interpessoal, comunicação, liderança, negociação, empatia etc., são algumas das Soft Skills mais buscadas pelas empresas nos candidatos e que vão muito além dos bancos de faculdade.


Como desenvolver soft skills?


A especialista em soft skills, Lucedile Antunes dá três dicas para desenvolver suas soft skills:


Tome consciência das possibilidades atuais e futuras – “É necessário um movimento de consciência, de entendimento das possibilidades futuras e das enormes oportunidades que a vida nos proporciona para a evolução. Ponderar os prós e contras de continuar como está pode ser o início do seu processo de desenvolvimento das soft skills”, explica.


Saia da zona de conforto - Se você quer buscar a sua melhor versão, o seu primeiro grande passo é estar aberto para sair da zona de conforto, em busca do desenvolvimento de novos comportamentos. Sem este desejo de mudança, nada será possível.


Busque autoconhecimento - Se autoconhecer significa reconhecer suas fortalezas e fraquezas, significa conhecer a si mesmo, e mergulhar nessa jornada é uma das maiores oportunidades que a vida pode lhe oferecer.


Perspectivas futuras
Com o mundo à beira da quarta revolução industrial e com vistas para uma nova realidade pós-pandemia, as competências pessoais estão sendo muito procuradas. Não é nenhuma surpresa que habilidades como criatividade, gestão de pessoas, pensamento crítico e inteligência emocional respondam por metade das dez principais habilidades. "Resumindo, as habilidades pessoais oferecem às pessoas a capacidade de navegar em um ambiente de negócios em constante mudança", finaliza Lucedile.

 


Pesquisa aponta que mais de 60% dos pais acreditam na importância de abordar educação financeira em sala de aula


Levantamento da Associação de Educação Financeira do Brasil mostra que o hábito de falar sobre dinheiro e endividamento ainda precisa ser popularizado no País e que o acesso à formação sobre o tema gera resultados importantes


Entre os dias 23 e 29 de novembro acontece a 7ª Semana Nacional de Educação Financeira, que tem como objetivo disseminar a importância da educação financeira em todo País e contribuir para fortalecimento do tema com diversas ações educacionais gratuitas para toda a população brasileira. Diante disso, a Associação de Educação Financeira do Brasil - AEF-Brasil, que desenvolve metodologias para a disseminação do tema junto a estudantes e educadores, acaba de divulgar uma pesquisa que mostra a importância da educação financeira no Brasil e que 62,6% dos pais afirmaram que o tema é muito importante para seus filhos, já que, desde o início do ano, este tema passou a compor Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como disciplina transversal no ensino infantil e fundamental, tornando-se obrigatória em todas as escolas do Brasil.

A pesquisa foi realizada após a aplicação de três projetos da AEF-Brasil: Projeto Itinerante, em parceria com a Serasa Consumidor e a Serasa Experian, o Projeto Renova, uma parceria com a Fundação Renova e o Projeto Polos Municipais, iniciativa que a AEF-Brasil realiza em municípios do Brasil. "O objetivo do levantamento é mostrar o comportamento dos estudantes e suas famílias em torno do assunto, alertando para questões que ainda são sensíveis no que se refere à conscientização da população, além de mostrar que ainda há um grande trabalho a ser feito no país nesse sentido", explica Claudia Forte, superintendente da AEF-Brasil.

Durante o período da aplicação dos projetos em 2019, um total de 82 municípios foram impactados (18 estados mais o Distrito Federal), 2.820 professores foram capacitados, além de impactar 153.480 alunos e 6.742 pais/responsáveis.

Os resultados mostram que a decisão foi acertada e atende a um anseio da população, que sabe da importância do assunto para formar uma nova geração mais consciente e com uma vida financeira mais estruturada. Principalmente, após a pandemia do novo coronavírus, que mudou a rotina das famílias brasileiras no que diz respeito às finanças. Com salários reduzidos e demissões, muitos tiverem que organizar as contas de casa para poder sobreviver. Inclusive, o tema da 7ª Semana Nacional de Educação Financeira será "Resiliência financeira: como atravessar a crise?".
O que disseram os estudantes e suas famílias?

A pesquisa aplicada com os alunos envolvidos na iniciativa mostra que 49,2% participam do orçamento doméstico, economizando nos gastos pessoais, contra 11,9% que já possuem renda e pagam algumas despesas da família. Outros dados indicam que a educação financeira ainda precisa ser popularizada dentro das casas, no diálogo familiar, já que 41,6% dos alunos afirmaram que nunca conversam com os pais sobre dívidas em atraso, contra 35% que informaram conversar com os pais sempre sobre contas de consumo.

Outro dado importante é que 39,9% preferem aprender educação financeira com influenciadores digitais contra 20,4% que escolheram games educativos. Além disso, para as perspectivas de futuro, 35,6% se veem cursando uma faculdade. Sobre o hábito de poupar, 36,2% dos alunos disseram ter um cofrinho em casa para guardar dinheiro e continuarão poupando.

Já a respeito das famílias, 34,6% dos pais informaram que as mães são as principais responsáveis pelas contas domésticas, 45,8% dos pais/responsáveis têm formação até o Ensino Médio. E 62,6% afirmaram que aprender sobre o tema é muito importante, sendo que dentre as razões desta importância, os pais mencionaram que é bom para o futuro, contra o desperdício e para o trabalho. Nesse sentido, 42,7% da amostra afirmou que aprender sobre educação financeira permitirá que seus filhos tomem decisões financeiras melhores.

A visão dos professores

De acordo com o levantamento da AEF-Brasil, 67% dos professores ministram o tema educação financeira de alguma forma nas escolas, contra 83,7% que nunca haviam participado de capacitação sobre o tema. O assunto é, frequentemente, ministrado em aulas de matemática (41,4%), contra 33% que não consta no projeto pedagógico da escola.

Porém, perguntado como deveria ser tratado o tema na sala de aula, 79% optaram pela forma interdisciplinar ou transversal de ensino, contra 19,8% que preferem abordar em uma disciplina específica. E sobre a importância de abordar a educação financeira após a pandemia da Covid-19, 96,2% indicaram que esta crise favorece a entrada do tema nas escolas e 40,8% sentiu uma piora significativa em relação ao seu controle financeiro na crise.

"A educação financeira nas escolas impacta toda a sociedade. O aluno leva o que aprendeu para casa e passa a usar os princípios com toda a família. Ao impactar o aluno, impactamos toda uma sociedade ao redor. Com os altos índices de inadimplência do país, o assunto se torna ainda mais urgente para que a população, ao entender e incorporar a educação financeira em sua vida, possa se planejar e deixar de fazer parte dessas estatísticas. Sabemos que a situação do superendividamento passa também pela criação de políticas públicas e de todo um movimento da sociedade, mas a educação financeira é peça importante para revertermos essa situação e fazer com que o país volte a crescer", finaliza Claudia.

 


AEF-Brasil - Associação de Educação Financeira do Brasil

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