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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

As campanhas de phishing por e-mail crescem 80% usando as datas de Black Friday e Cyber ​​Monday

Pesquisadores da Check Point ressaltam que os e-mails de phishing aumentaram em mais de 13 vezes nas últimas seis semanas, sendo que um em cada 826 e-mails enviados em todo o mundo é um golpe de phishing


Definitivamente, a COVID-19 mudou muitos aspectos no dia a dia das pessoas, estimulando novos hábitos de consumo como fazer mais compras online. Por esta razão, e com a proximidade das datas de Black Friday (27 de novembro) e Cyber Monday (30 de novembro), os pesquisadores da Check Point® Software Technologies Ltd . (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, alertam para o aumento preocupante de campanhas de phishing maliciosas explorando os negócios destas datas como gancho. O crescimento de 80% na quantidade de campanhas de phishing por e-mail relacionadas a "ofertas especiais" refere-se à comparação entre as duas primeiras semanas de novembro e a média semanal de outubro.

As mensagens maliciosas dessas campanhas de phishing por e-mail aplicam palavras como "especial", "oferta", "venda", "barato" e "% de desconto" para chamar a atenção de suas vítimas. Além disso, os pesquisadores da Check Point estimam que uma em cada 826 mensagens entregues aos destinatários em todo o mundo é um phishing, o que representa 13 vezes mais que o volume de mensagens em outubro.


Em períodos de compras em massa, como na Black Friday ou na Cyber ​​Monday, as marcas aproveitam para oferecer descontos especiais a fim de atrair consumidores. Os cibercriminosos estão cientes disso e aproveitam-se para se passarem por empresas conhecidas. Nas últimas semanas, os pesquisadores da Check Point descobriram uma campanha de phishing que vinculava a marca de joias Pandora.

Neste exemplo real de phishing por e-mail, a linha de assunto era "Cyber Monday, faltam apenas 24 horas!" e o remetente continha um domínio da Amazon, porém não havia menção à gigante do comércio eletrônico no e-mail ou no restante dos links. A intenção dos cibercriminosos aqui, ao usar o endereço de e-mail falsificado, era a de fazer parecer que a mensagem havia sido enviada do endereço da Amazon.

O corpo do texto dessa campanha incluiu links que redirecionavam para o site "www.wellpand.com", embora dias depois essa URL tenha sido substituída por "www.wpdsale.com". Esses sites foram registrados entre o final de outubro e o início de novembro, pouco antes do envio dos e-mails de phishing, o que mostrou ser um forte indício de que se tratava de um golpe. Na verdade, verificou-se que, em ambos os casos, as páginas da web para as quais os e-mails direcionavam eram uma imitação do site original da Pandora.

"Acreditamos que haverá uma atividade recorde de cibercriminosos visando compradores on-line neste período de final de ano, começando pelas datas da Black Friday e da Cyber Monday. Estamos percebendo um foco incomum e determinado de atacantes em ‘ofertas especiais’ neste mês de novembro. Essas campanhas de phishing podem ser extraordinariamente enganosas, e os consumidores podem facilmente confundi-las com ofertas reais. Estamos vivendo em uma época em que todos os e-mails em nossas caixas de entrada devem ser tratados com cautela. Recomendo veementemente a todos os consumidores que pensem duas vezes ao visualizar uma ‘oferta especial’ de sua marca favorita", ressalta Omer Dembinsky, gerente de Inteligência de Dados da Check Point.

Para maior conscientização dos usuários, a Check Point compartilha a seguir sete dicas de segurança para que possam aproveitar suas compras online e evitar os perigos das ciberameaças e dos golpes de phishing:


1. Cuidado com as pechinchas "boas demais para ser verdade". Se a oferta ou promoção parecer BOA demais para ser verdade, provavelmente será falsa. Ou seja, um desconto de 80% no novo modelo do iPhone, geralmente, não é uma oportunidade de compra confiável.


2. Nunca compartilhar as credenciais. O roubo de credenciais é um objetivo comum dos ciberataques. Muitas pessoas reutilizam os mesmos nomes de usuário e as mesmas senhas em muitas contas diferentes, portanto, roubar as credenciais de uma única conta, provavelmente, dará a um atacante acesso a várias contas online do usuário. Jamais compartilhe as credenciais de sua conta e não reutilize senhas.


3. Suspeitar sempre de e-mails de redefinição de senha. Se o usuário receber um e-mail não solicitado de redefinição de senha, a orientação é sempre visitar o site diretamente (não clicar em links incorporados) e alterar sua senha para uma outra nesse site (e que seja uma senha diferente de quaisquer outros sites). Ao clicar em um link, o usuário pode redefinir a senha dessa conta para algo novo. Não saber sua senha é, naturalmente, também o problema que os cibercriminosos enfrentam ao tentar obter acesso às suas contas online. Ao enviar um e-mail falso de redefinição de senha, eles intencionam direcionar o usuário a um site de phishing semelhante e podem convencê-lo a digitar as credenciais da sua conta e enviá-las para eles.


4. Pressa e urgência, bandeira vermelha! As técnicas de engenharia social são projetadas para tirar vantagem da natureza humana, uma vez que é mais provável cometer um erro quando as coisas são feitas às pressas. Os ataques de phishing procuram representar marcas de confiança para evitar que suas vítimas potenciais suspeitem e para que possam clicar em um link ou abrir um documento anexado ao e-mail com mais facilidade.


5. Procurar pelo ícone do cadeado. Deve-se evitar realizar compras online usando as informações de pagamento de um site que não tenha a criptografia SSL (Secure Sockets Layer) instalada. Para saber se o site possui SSL, procure o "S" em HTTPS, em vez de HTTP. Um ícone de um cadeado trancado aparecerá, normalmente à esquerda da URL na barra de endereço ou na barra de status abaixo.


6. Atentar para os erros de ortografia. Marcas confiáveis ​​não cometem erros de ortografia no corpo do texto, no nome do seu domínio ou na extensão da web que usam. Por esse motivo, qualquer e-mail com o nome da empresa digitado incorretamente ("Amaz0n" ou "Amazn" em vez de "Amazon", por exemplo) é um sinal de alerta inevitável de que há uma tentativa de phishing.


7. Ter ferramentas de proteção contra phishing. Não basta compreender os riscos desse tipo de ciberataque e suas principais características para se proteger. Por esse motivo, é essencial ter ferramentas de segurança de antiphishing , de endpoint e de e-mail que forneçam uma barreira à proteção contra essas ameaças.

As estatísticas e números neste levantamento são derivados das tecnologias de prevenção de ameaças da Check Point, armazenadas e analisadas na rede colaborativa da empresa ThreatCloud, que fornece informações de ameaças em tempo real derivadas de centenas de milhões de sensores em todo o mundo, em redes, endpoints e dispositivos móveis. Esta rede faz isso usando mecanismos de pesquisa baseados em inteligência artificial e dados de pesquisa proprietários da Check Point Research, a divisão de inteligência e pesquisa de ameaças da empresa.

 


Check Point Software Technologies Ltd.

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Redução de taxa Selic beneficia financiamento habitacional

Com a taxa Selic batendo 2% ao ano, menor taxa histórica de todos os tempos, quem sai ganhando é o consumidor que pretende financiar a aquisição da casa própria ou até mesmo comprar para investir em aluguel. Isso porque a Selic influencia diretamente nos juros do financiamento, empurrando-o para baixo, e, consequentemente, gerando uma prestação mais baixa para o mutuário.

Em outubro de 2016, o Banco Central deu início a uma sequência de 12 cortes na Selic, taxa básica de juros que influencia todas as taxas de juros no Brasil, como empréstimos e financiamentos. Naquela época, a Selic caiu de 14,25% ao ano para 6,5% ano. De lá para cá, ela foi reduzindo até chegar aos 2% atuais.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa, os juros remuneratórios cobrados pelas instituições financeiras nos contratos de financiamento têm como função remunerar o capital emprestado ao mutuário para aquisição da casa própria. “No fracionamento da prestação, ele é o que leva a maior parte do valor pago mensalmente pelo mutuário. Por isso é que sempre antes de se fazer um financiamento o mutuário deverá pesquisar com bastante cautela as taxas de juros das instituições financeiras”, orienta.

Contudo, ele diz que, ao analisar esse cenário deve-se ter em mente que o beneficiado será o mutuário que vai fazer um novo financiamento agora. “Isso porque não existe nenhuma lei que obrigue o agente financeiro a reduzir os juros do contrato já firmado e em curso para a taxa atual, assim como não existe regra que o permita aumentar a taxa de juros de um contrato firmado e em curso para um patamar maior aplicado no mercado”, conta Vinícius Costa.

A esse respeito, o presidente da ABMH diz que o negócio jurídico, contrato de financiamento habitacional, só pode ser alterado mediante acordo entre as partes. “O que não é comum ocorrer nos financiamentos habitacionais”, observa o advogado.

Mas ainda assim há uma possibilidade para os mutuários com financiamento em curso, que é a portabilidade. Vinícius Costa diz que qualquer mutuário pode buscar uma nova instituição financeira para portar o seu débito habitacional e aproveitar de novas taxas empregadas no mercado. “A operação de portabilidade é devidamente regulamentada pelo banco central e deve ser iniciada pelo mutuário junto à nova instituição financeira, que dará andamento na transferência da dívida junto ao banco originário”, explica.

Conforme o presidente da ABMH, para os mutuários que pagam um financiamento consideravelmente elevado para sua renda atual, a redução da Selic e da taxa média de juros no mercado pode ser uma possibilidade de redução da parcela mediante a portabilidade. “Para quem pretende adquirir um imóvel e não tem recursos, com a queda da taxa de juros a realização do sonho pode estar mais acessível”, diz.

 


Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação - ABMH


Aulas remotas seguem desafiando escolas e educadores

Diante da indefinição sobre a volta das aulas presenciais, além da baixa probabilidade de que toda a população seja vacinada até fevereiro, é quase certo que as escolas deverão continuar oferecendo a possibilidade de ensino a distância para seus alunos no início do próximo ano letivo.

 

Assim, os desafios das aulas remotas, vividos por escolas e educadores durante o ano 2020, devem persistir. Contudo, espera-se que, a partir da experiência adquirida ao longo do ano, as escolas comecem 2021 mais preparadas para o ensino a distância, diminuindo as falhas técnicas e as perdas pedagógicas.


 

As principais dificuldades das escolas com as aulas on-line

 

Os desafios relatados por estudantes, educadores e famílias ao longo dos últimos meses foram os mais diversos, indo desde problemas técnicos, até falta de familiaridade com as ferramentas para realização das aulas remotas.

 

Para minimizar estes problemas, Ligia Cavalaro, Diretora do Sistema Piaget que oferece suporte pedagógico a mais de 200 escolas pelo Brasil, diz que o caminho é a aproximação e a ampliação do diálogo entre os grupos que compõem a comunidade escolar, do sistema de ensino até as famílias, passando por gestores, professores e estudantes.

 

“Desde o início da pandemia, ampliamos nosso suporte, nos aproximando ainda mais das escolas conveniadas, oferecendo assistência para a transmissão das aulas on-line, com uma plataforma profissional e de fácil utilização. O que tem feito a diferença é este suporte que ajuda a aproximar todos os grupos que compõem a comunidade escolar”, comenta Ligia.


 

Legado deste período pode ser positivo para a educação brasileira

 

Para Ligia, o ano de 2020 pode deixar um legado positivo nas escolas. “Apesar das dificuldades, percebemos que este momento tem feito com que muitas escolas finalmente se apropriem das ferramentas tecnológicas disponíveis para a educação. Esta já era uma tendência e agora precisou ser acelerada com a pandemia. Em um futuro próximo, os profissionais da educação estarão muito mais familiarizados com essas ferramentas e poderão incorporar a tecnologia de maneira mais natural, até mesmo nas aulas presenciais.”, conclui.


 

 

Sistema Piaget



Estudo revela mudanças na opinião do brasileiro sobre o aspectos positivos e negativos do home office, antes e durante a pandemia

Estudo revela mudanças na opinião do brasileiro sobre o aspectos positivos e negativos do home office, antes e durante a pandemia


Com período mais amplo de análise, pesquisa realizada pela startup Orbit Data Science mapeou quase 5 mil comentários nas redes entre janeiro e outubro; transformação da casa em escritório sem prazo definitivo passou a pesar e satisfação com trabalho remoto caiu de 71,3% para 45%

 

Estudo inédito da Orbit Data Science mostra como, para grande parte da população, o home office passou de aspiração para um uma realidade longe do ideal. Aberta ao público ( acesse aqui ), a pesquisa se debruçou com afinco sobre 4.798 comentários de perfis de brasileiros no Twitter, Instagram, Facebook e comentários de portais de notícias, entre janeiro e outubro de 2020. Os resultados indicam que a satisfação com o home office caiu de 71,3% para 45% a partir do momento em que a rotina se tornou permanente.

Para isso, os cientistas de dados da empresa analisaram separadamente cada postagem e conseguiram agrupá-las em 76 grandes opiniões diferentes sobre o tema. A pesquisa traça um quadro interessante de como o home office foi visto pelos brasileiros ao longo deste ano. E desvenda também como esta percepção variou ao longo das várias fases da pandemia, e quais são as impressões atuais sobre o trabalho remoto.

Segundo Caio Simi, CEO da Orbit, a imagem do trabalho em Home Office piorou na pandemia, mas há um cenário mais complexo que se desenha. "Observamos uma crise de imagem do home office porque ele passou de ideia para realidade. Se antes era praticado por alguns profissionais apenas alguns dias por mês, passou a ser o novo padrão estabelecido. E isso traz muitas questões à tona", explica Simi.

O estudo mapeou que a evolução das conversas nas redes sugere que a percepção sobre o home office se divide em 4 diferentes fases ao longo de 2020. O Pré-Impacto é representado pelos meses de janeiro e fevereiro; o Impacto com a pandemia vem em março; já a Adaptação ganha lugar entre abril e julho; por fim, a Consolidação engloba os meses de agosto e setembro.

Os dados compilados revelam que o trabalho remoto é elogiado em 51% das conversas nas redes e criticado em 39,8% das vezes, enquanto comentários neutros representam pouco mais de 9% da amostra. "Entre abril e julho, notamos um crescimento de pessoas reclamando de dores nas costas, dores no corpo e estresse, o que foi decisivo para que a imagem do home office se tornasse mais negativa do que positiva nas redes pela primeira vez em todos os 10 meses de análise", detalha Simi.

Até por conta de debates anteriores de ideias como "nomadismo digital" e "flexibilidade dos horários de trabalho", observa-se que até a pandemia da Covid-19 imperava um tom extremamente positivo sobre a ideia de trabalhar à distância. Ou seja, inicialmente o cenário é de entusiasmo. Porém, a partir de abril começam a surgir as primeiras queixas. O que se constata a partir de agosto é uma polarização entre aqueles que desejam voltar ao regime presencial e quem não quer retornar ao escritório.

Por outro lado, o estudo notou muita gente reclamando da jornada de trabalho quando a rotina se tornou permanente. "Constatamos um aumento na jornada de trabalho que compõe a principal categoria de críticas ao trabalho remoto. E destacam-se opiniões como ‘tenho que trabalhar mais’ e ‘tenho de estar disponível o dia todo’", conta Simi.

A pesquisa também procura trazer respostas ao grande dilema atual das empresas: voltar ou não ao presencial e como fazê-lo? Os dados sugerem que deve-se esperar que os profissionais que optarem por ele deverão priorizar a comodidade, flexibilidade e mobilidade que ele oferece. Já os colaboradores que escolherem retornar ao escritório deverão fazê-lo por sentirem que trabalham mais no formato atual e se sentem sobrecarregados. Outros se queixam de que se distraem mais em casa, de que a falta de estrutura em casa lhes causou stress e dores no corpo e que sentem falta da interação com os colegas de escritório.

Estas descobertas também acendem um alerta às empresas que decidiram manter o home office como regime definitivo. A elas, o relatório sugere ações que proporcionem maior interação entre colegas sem que isso faça com que trabalhem mais. E ainda políticas que garantam que a estrutura que os colaboradores terão em casa seja a mais próxima possível à do escritório, para diminuir o perigoso risco expresso por comentários que relataram dores nas costas e no corpo, estresse causado por problemas com computador e internet. E até o desenvolvimento de doenças psicológicas pelo acúmulo de trabalho.

Ao cabo das análises, chegou-se à formação de 8 clusters de comentários, exatamente 4 grupos para cada lado, a favor e contrários ao home office. Entre os que têm visão mais positiva, estão os passageiros, flexíveis, aconchegados e saudosos do home office. Já entre os que não gostam tanto do trabalho remoto estão os saudosos do escritório, os "distraíveis", sobrecarregados e inadaptados.


Passo a passo: a transformação dos sentimentos sobre home office

Em janeiro e fevereiro o trabalho de casa era elogiado em 71,3% das conversas nas redes. "Fico mais à vontade", "trabalho com a roupa que quero" e "tenho tempo para outras atividades" eram os principais sentimentos. Uma minoria de 26,4% reclamava da distração do ambiente domiciliar. Neste grupo se destacam queixas como "é fácilse distrair", "barulhos externos me atrapalham" e "minha família não entende que estou fazendo home office".

Na segunda fase do estudo, em março, crescem as críticas sobre o trabalho de casa - 39,5%, contra 26,4% no início do ano. A fase de Impacto é puxada sobretudo pelos comentários que reclamavam do aumento na jornada de trabalho imposta pelo trabalho remoto. Além do trabalho convencional que já faziam no escritório, as pessoas acumularam as tarefas domésticas. Assim, ganhou força a percepção generalizada de que trabalhava mais durante a pandemia do que antes. Muitos profissionais da saúde que atuavam no enfrentamento à doença postaram que "queria que meu trabalho fosse em home office".

A fase de Adaptação - representada no estudo pelos meses de abril, maio e junho - é quando a percepção sobre o trabalho remoto atinge seu auge de comentários negativos. À essa altura, as críticas ao trabalho remoto nas redes ultrapassam 50,5% de opiniões negativas e 45% positivas. A ausência de políticas de adaptação por parte de muitas empresas veio a acarretar problemas de saúde nos funcionários.

Já do lado dos comentários positivos, este período também foi o auge de tags como "fico mais à vontade", "ouço música enquanto trabalho", "trabalho com a roupa que quero" e "tenho tempo para outras atividades". Assim, fica claro que a adaptação também foi positiva para uma parcela que não estava acostumada com o trabalho remoto antes da pandemia.

Por fim, a fase de Consolidação do home office é representada na pesquisa pelos meses de julho, agosto e setembro. A discussão em torno da volta ao trabalho presencial se torna polarizada nas redes. Neste momento, a imagem do Home Office volta a se tornar majoritariamente positiva, com 51% de elogios contra 43% de críticas. Ou seja uma maioria que ainda prefere trabalhar de casa, apesar de todos seus paradoxos e idiossincrasias.

 

Orbit Data Science


Advogada destaca a dignidade da pessoa humana, ativo indispensável para as empresas no 'novo normal'

Em igual relevância, "business combination" entra em cena para potencializar as formas de negócios. Dra. Sheila Shimada explica como essas tendências irão interferir na economia


Operações empresariais internacionais precisam de um formato que excede muitas vezes os modelos jurídicos tradicionais, como fusões e aquisições. É nesse momento que a modalidade do “business combination” entra em cena envolvendo modelos contábeis e econômicos para potencializar as formas de negócios bem como a dignidade da pessoa humana, que passa a ser um ativo para as empresas no “novo normal”.

Mundialmente, as corporações têm recorrido ao Business Combination para obter maior competitividade e desenvolvimento de suas negociações entre as empresas. Ademais atualmente o valor da dignidade humana vem ganhando um novo enfoque inclusive tornando-se um ativo para as empresas que o praticam o que também influencia na business combination.

No Brasil, não existe uma denominação específica do método de avaliação de empresas para o recebimento de investimentos, havendo previsão apenas no art. 606 do CPC/2015, que determina que quando os sócios não dispõem sobre a forma de avaliação da empresa haverá a sua avaliação de acordo com os ditames da lei através de avaliação pericial.

O foco nessas negociações passa a ser a união dos ativos contábeis e tangíveis das empresas, o que vem se apresentando como alternativa para expansão ou desenvolvimento dos negócios entre empresas sem focar tão somente na aquisição de controle e poder através da fusão e aquisição societária. Esse direcionamento oferece vantagens para todas as entidades combinadas bem como para seus proprietários e, na prática, se demonstra menos burocrático, no entanto não exclui os efeitos jurídicos que dele pode advir como a sucessão empresarial e responsabilidade solidária.

Assim, vemos que o tradicional método de aquisição de controle advindo das fusões e aquisições foi modernamente substituído pelo Business Combination principalmente quando tratamos de negócios internacionais, no qual predomina o conceito econômico sobre o jurídico, uma vez que uma ou mais entidades (geralmente contábeis e financeiras) combinadas podem ou não permanecer juridicamente separadas.

Como a Business combination é fruto de estruturas de investimentos internacionais, e, tais investimentos são relevantes para o Brasil, vemos a real necessidade dos operadores do direito e profissionais se adequarem a este modelo para garantir a viabilidade dos negócios.

Atualmente, segundo a PWC  os índices de investimentos nacionais somam um total de 33 transações, crescimento de 65% quando comparado a janeiro de 2018 (20 transações), atingindo 67% de participação nas transações anunciadas. Já o setor Internacional no mesmo ano caiu 20% (vinte por cento) demonstrando uma retração.

Já em 2020, apesar da retração das operações causada pela pandemia, os relatórios da TTR Record mostram que o Brasil se manteve mais consistente no recebimento de investimentos estrangeiros do que os demais países da América Latina, como Peru e México, sendo que existem expectativas de melhoras após o período do Lockdown. Somente o Morgan Stanley teve valores transacionados neste ano equivalentes a R$42.380,36, a Credit Suisse Group teve R$42.160,08  e o Banco do Brasil mais R$40.498,64 operacionalizados no ano. Um número que, apesar da queda, mostra que é significativo o mercado no Brasil, de modo que não podemos ignorar a relevante necessidade de nos modernizarmos e adequarmos as modalidades de operações internacionais.

Além disso é importante também considerar fator de igual relevância que é o tema da “valoração das empresas” que tradicionalmente utilizavam as due diligences contratuais, regulatórias, fiscais, trabalhistas e análises de mercado para compor fórmulas de avaliação e hoje, levam em conta também a imagem da empresa, que é medida através da Due Diligence da dignidade da pessoa humana.

Esse tipo de avaliação do comportamento social da empresa teve um marco relevante com o movimento “Black Lives matter”, que mudou radicalmente a percepção e o comportamento da vida das pessoas e consequentemente do comportamento do consumidor no mercado.

Portanto, hoje podemos avaliar com segurança que a novidade é a aplicação da due diligence da dignidade da pessoa humana, um mecanismo que mede aspectos relacionados ao comportamento da empresa em relação a temas como diversidade sexual, preocupação com  meio ambiente e respeito ao ser humano na atuação de causas sociais. Essa mudança de mentalidade e de direcionamento veio para ficar, pois mede a performance da imagem da empresa no mercado e consequentemente afeta diretamente as operações de business combination.

Essas são as mais recentes tendências de operações empresariais no mercado, as quais certamente irão interferir no andamento da economia nesse período de “novo normal” onde a sociedade experimentou a diversificação e alteração brusca nos comportamentos e ideologias sociais a nível global.

 


Sheila Shimada (Direito Societário - Fusões e Aquisições) - Advogada, Sheila Shimada é Árbitra, Professora de Direito Empresarial na ESE Sebrae, atua com especialidade em direito societário especialmente em operações e negociações societárias entre sócios e/ou acionistas a nível nacional e internacional (M&A ou F&A).  

https://www.linkedin.com/in/sheila-shimada-a9710883/


Instabilidade no e-commerce: especialista tira dúvidas sobre um dos temas mais temidos da Black Friday

FC Nuvem, dá dicas para e-commerces se destacarem na data com ajuda de ações preventivas

 

As estatísticas da Black Friday no Brasil aumentam a cada edição do evento. Só no ano passado, as compras na data renderam 3,2 bilhões de reais ao varejo nacional, segundo dados da Ebit-Nielsen. Em 2020, mesmo com o cenário pandêmico, os números do e-commerce são animadores, já que a Ebit-Nielsen também apresentou um estudo, publicado em agosto, que apresenta: esse ano o setor faturou 38,8 bilhões até agosto. 


A FC Nuvem - frente de Computação em Nuvem do Grupo FCamara - realizou um evento online com os especialistas Emerson Cardoso - CTO da empresa e Julio Quierati, especialista em TI para Black Fridays. Os executivos explicaram como lojistas podem se destacar na data, aplicando ações preventivas de TI para evitar instabilidades. A empresa já realizou grandes operações de Black Friday em grupos como Saraiva e Raia Drogasil.

Segundo Cardoso, para ter sucesso na data é preciso estabelecer metas. “Para ter uma boa TI, temos que entender quais são as expectativas do lojista. Se a ideia é ter 50% a mais de tráfego, então precisamos nos preparar para 70%. O sucesso vem da prevenção. Vale lembrar que a nuvem permite utilizar recursos de auto-scaling que ajusta automaticamente a capacidade para manter um desempenho constante e previsível e esse recurso permite que o lojista seja cobrado pelo real uso e consumo de recursos de seu ambiente”, explica o CTO.

Confira abaixo as dicas.

 

1 - Quais devem ser as preocupações do lojista no dia da Black Friday? 

O CTO aconselha que as atenções do lojista devem estar voltadas para três tópicos:

Atualização do preço: Para ele, deve-se prestar muita atenção na atualização do preço promocional, pois ele deve ser alterado o quanto antes, para evitar que clientes acessem a plataforma e não vejam os descontos. 

Campanhas de venda: Posts nas redes sociais tem de ser feitos, além de uma mudança no visual do próprio site, com mudança do banner principal para algo que chame a atenção do consumidor, relacionado às ofertas ou ao evento em si.

Esquentar os cashs: Preparar as páginas principais de tráfego dos consumidores, para que eles tenham respostas rápidas do servidor e do sistema.

 

2 - Como manter a reputação do site para a data?

Emerson afirma que alguns cuidados são necessários para que o cliente sinta confiança na hora de efetuar a compra. Isso depende da reputação do site e da imagem da empresa. O CTO indica que o lojista mantenha o CNPJ da empresa sempre à vista em sua plataforma, para passar segurança ao consumidor. 

Além disso, aconselha a valorização dos certificados digitais de segurança e um serviço de SAC preparado para atender quaisquer dúvidas ou reclamações de seus usuários.

 

3 - O que fazer para o site não cair na na Black Friday? 

Muitos sites acabam caindo durante a data. Emerson deu detalhes do porquê isso acontece: “um dos principais pontos é o volume subestimado de usuários.” 

Baseando-se nessa dificuldade, ele dá a dica: simular números maiores.  “Se o setor comercial informa que o número estimado é de 50.000 usuários, durante os testes nós vamos trabalhar com um número no mínimo 30% maior. Se o número vier maior, já estamos preparados para suportar sem nenhum problema”. 

 


Grupo FCamara 


www.fcamara.com.br/

Nova fase do Pronampe e incentivos previstos na MP 992 devem facilitar tomada de empréstimos, porém com juros mais elevados

Em sua 3ª fase, projeto prevê juros de 6% mais taxa Selic, com teto de financiamento de R$ 300mil


Criado pelo governo federal para enfrentar a crise causada pela pandemia, o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) chega em sua terceira fase, com taxa de 6% mais Selic ao ano, para um limite máximo de financiamento de até R$ 300 mil. Nas primeiras fases, o Pronampe trabalhava com juros bem menores, correspondentes à Selic mais 1,25% ao ano.

O programa já distribuiu mais de 32 bilhões de reais a 430 mil micro e pequenas empresas do país. Nesta nova fase, que deve ter início em breve, o aporte adicional em discussão é de R$ 10 bilhões, mas a intenção é alavancar esse valor em quatro vezes, ou seja, chegar a R$ 40 bilhões. Apesar de ajudar muitos negócios, o valor ainda está bem abaixo do necessário para a manutenção dessa classe do empresariado. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV/SP), ainda existe um déficit de cerca de 202 bilhões de reais em crédito para as micro e pequenas brasileiras, que são responsáveis por 27% do PIB brasileiro.

Além do Pronampe, a Medida Provisória (MP) 992/20 também prevê a criação de um incentivo contábil para estimular bancos a disponibilizarem empréstimos destinados ao capital de giro dessas empresas. Previsto no Programa de Capital de Giro para a Preservação de Empresas (CGPE), o incentivo tem o intuito de promover a liberação de empréstimos para empresas que apresentaram uma receita bruta de até R$ 300 milhões em 2019. 

O especialista em Direito Empresarial, sócio da Godke Advogados e professor do Insper e da Faap, Marcelo Godke e elogia as medidas, porém acredita que a duração seja muito limitada. “O foco principal é muito bom, mas o prazo é muito curto, pois as medidas vão durar apenas até 31 de dezembro. Alguns meios de prorrogar esse prazo deveriam ser estudados, pois já existia um enorme problema de financiamento das micro e pequenas empresas antes da pandemia, e que agora foi severamente agravado”, alerta.  

Godke aponta que, pelo fato dessa categoria ser historicamente subfinanciada no mercado brasileiro, sempre haverá interesse em continuar a cadeia de empréstimos para atingir esse mercado. “O problema é que essas empresas normalmente têm dificuldades em conceder garantias, por isso não conseguem tomar empréstimo bancário. A solução seria reformar ou criar um regime especial de garantias, para que esses programas se tornem permanentes. Isso reduziria o risco e a taxa de juros cobrada pelos empréstimos”, afirma o advogado.

A orientação do especialista é que os empréstimos desses programas emergenciais sejam utilizados basicamente para pagamento de salários, a fim de evitar demissões, e também para despesas mais prementes, principalmente nesse momento em que a economia ainda não voltou ao normal.

 


Marcelo Godke – bacharel em Direito pela Universidade Católica de Santos, especialista em Direito dos Contratos pelo Ceu Law School. Professor do Insper e da Faap, mestre em Direito pela Columbia University School of Law e sócio do Godke Advogados. Doutorando pela Universiteit Tilburg (Holanda) e Doutorando em Direito pela USP (Brasil).

 

Precauções que todo o consumidor deve tomar na Black Friday

A Black Friday é popularmente conhecida como um evento, que ocorre geralmente na última semana de novembro, e tem como chamariz a oferta de produtos e serviços com preços atrativos. No entanto, é importante que os consumidores estejam atentos nas propagandas enganosas e, principalmente, reconhecer seus direitos para não caírem nas famosas “pegadinhas”.

Dentre os principais cuidados que o consumidor deve tomar esta a pesquisa de preços em vários estabelecimentos. O ideal é o consumidor, se possível, em datas anteriores ao evento, realizar uma pesquisa completa de valores do produto ou serviço para verificar, se de fato, a empresa ofertante está praticando os descontos anunciados.

Caso o consumidor identifique que o produto anunciado no Black Friday está com o mesmo preço das pesquisas realizadas anteriormente, poderá considerar a chamada maquiagem de preços e acionar o estabelecimento por descumprimento das disposições contidas no Código de Defesa do Consumidor.

Segundo o Código de Defesa do Consumidor, a prática de estabelecimentos comerciais de maquiar os preços é considerada propaganda enganosa, passível de penalidades.

Outra importante precaução que o consumidor deve tomar é com relação as lojas virtuais. Em compras virtuais, o consumidor deve pesquisar se a loja em que está comprando é séria no mercado. Para evitar golpes, o consumidor deve se atentar com preços extremamente abaixo do praticado. Isso porque muitas empresas inidôneas aproveitam a época do Black Friday para enganar os consumidores.

Outro aspecto de grande relevância é verificar se a oferta não se trata de produtos com defeitos. Vale destacar que algumas empresas colocam à venda produtos com pequenas avarias sem, no entanto, informar claramente ao consumidor. Caso isso ocorra, o estabelecimento deve informar prévia e claramente a avaria do produto. Por outro lado, se o consumidor não foi claramente informado sobre possível defeito do produto, é assegurado o direito de reparação em até 30 dias. Em caso do produto não ser devidamente reparado, o consumidor possui o direito de exigir a troca por um produto em perfeitas condições, a devolução integral do valor ou o abatimento proporcional ao preço.

Importante ainda destacar que compras efetuadas fora do estabelecimento físico podem ser canceladas em até sete dias após o recebimento do produto, mesmo sem apresentar qualquer defeito.

Por fim, é de extrema importância que os consumidores exijam que os produtos sejam vendidos exatamente como anunciados. Caso os estabelecimentos descumpram a legislação consumerista, o consumidor lesado poderá acionar a Justiça ou recorrer ao Procon para o cumprimento da legislação.

 

 

Mayara Rodrigues Mariano - advogada e sócia do escritório Mariano Santana Advogados

 

Supermercadistas projetam 2021 favorável, apesar do cenário incerto


O planejamento dos supermercados para 2021 é um grande desafio devido ao cenário de incertezas em função da pandemia. Porém, os maiores supermercadistas do Paraná – Festval, Condor, Muffato e CSD – chegaram à conclusão de que as perspectivas são favoráveis. Os empresários à frente destas redes estiveram reunidos em um painel na Mercosuper Digital, neste dia 18 de novembro, para falar sobre o futuro pós pandemia. O evento acontece até o dia 19 de novembro no portal virtual mercosuper.digital.


O presidente da Apras, Carlos Beal destacou que 2020 foi um ano de dificuldades, mas também de oportunidades. “O setor contratou aproximadamente 15 mil pessoas desde o início da pandemia e o objetivo desta feira é facilitar o acesso ao conhecimento para que os varejos de todos os portes e regiões saibam o que fazer de 2021”.


Um dos participantes, Pedro Joanir Zonta, fundador e presidente do Condor Super Center, contou que durante a trajetória de 46 anos da rede enfrentou diversas crises, entre elas os pacotes econômicos e o congelamento de preços. Segundo ele, a crise pandêmica trouxe a necessidade de se reinventar rapidamente e colocou a segurança no centro das operações. “O consumidor mudou e está buscando loja limpa, arrumada e que note o cuidado com a higienização. O ano de 2021 promete ser excelente porque os números estão mostrando que o PIB vai ser positivo, o que vai gerar emprego e renda. Estou fazendo o planejamento dentro desta linha, mas com a ressalva de que se tivermos uma segunda onda da Covid, tudo muda”. O empresário também lembrou que a realidade de 2020 foi completamente diferente do planejado, mas que os supermercadistas conseguiram se reinventar.


Esta resiliência do setor também foi ressaltada por Everton Muffato, diretor do Muffato. “Os protocolos que os supermercados implantaram nortearam os demais setores para a reabertura do comércio em geral”. O empresário sugeriu que as empresas planejem o ano que vem de acordo com os anseios do consumidor e com a compreensão de que o mundo está mudando e que o momento é um divisor de águas para a inovação e a tecnologia.


Carlos Tavares, presidente do CSD (Companhia Sulamericana de Distribuição), disse que, apesar de o setor supermercadista ter sido um dos menos prejudicados devido a sua essencialidade, também enfrentou diversas dificuldades, mas que o ano que vem promete uma recuperação. “2021 não será um ano fácil para o Brasil, mas acredito que será um ano de crescimento, onde vamos poder recuperar grande parte do que a economia regrediu em 2020”.


Também participou da cerimônia de abertura o governador do Paraná, Ratinho Junior, que destacou a importância do setor supermercadista para a economia do estado. “Este é um ano atípico e a Mercosuper é muito importante para o Paraná, pois o setor supermercadista paranaense gera muito emprego e potencializa uma cadeia produtiva importante no estado, além de ser uma referência para o Brasil, já que vários grandes grupos brasileiros são paranaenses”.


Já o vice-governador do Paraná, Darci Piana, falou sobre a organização do setor supermercadista paranaense, que possui grande respeito nacional, e da importância da antecipação do 13º pelo Governo do Estado para a recuperação econômica, principalmente neste momento de final de ano.


A importância do setor paranaense também foi destacada pelo presidente de Abras (Associação Brasileira de Supermercados), João Sanzovo Neto, que também falou sobre o momento atual e a necessidade de reinvenção. “O setor vem mostrando a força de ser essencial, é um dos setores mais fortes da economia brasileira e vamos continuar trabalhando para que a nossa essencialidade seja reforçada”.


Até o mês de agosto, o setor supermercadista registrou um crescimento de 3,94%. A expectativa é de fechar o ano com crescimento real de mais de 3%.


Consumidor multicanal


Uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) mostrou que o consumidor brasileiro abraçou o online diante do isolamento social. Compras de alimentos e bebidas cresceram 79% no período. Outra pesquisa, do Instituto Locomotiva, mostrou que as compras por aplicativo de celular cresceram 30%.


Muffato disse que a pandemia antecipou seis anos de tendência em um ano. “Tivemos muito aprendizado e ainda temos muito o que aprender. O cliente se tornou muito mais multicanal e ainda está se adaptando, assim como as empresas, que estão tendo que se adaptar para o consumidor neste momento. Vejo um consumidor híbrido, criando o hábito do online devido à necessidade. Estamos em um filão muito competitivo e o nível de serviço e maturidade do setor paranaense é superior da média nacional”.


Esta transformação é uma necessidade para manter a competitividade. Segundo Beal, o consumidor se tornou multicanal e o supermercado passou a ter mais concorrentes que nem imaginava que existia, como pequenos empreendedores e produtores. “O cliente está querendo novas oportunidades e um novo formato e o varejo antigo não tem como sobreviver se não se adaptar”.



Bolsa de valores


O CSD decidiu adotar o IPO (Oferta Pública Inicial) há cinco anos e, segundo o presidente da rede, esta não chega a ser uma tendência, mas uma oportunidade para as empresas e seus dirigentes. “Isso avançou muito no Brasil e existem pré-requisitos, como ter vários sócios, ou seja, você tem o ônus de ter um capital mais barato, além de ter auditorias, governança mais forte e conselheiros independentes interferindo na estratégia e sócios ávidos por resultados e pela valorização das ações”.


De acordo com Tavares, a quantidade de empresas de varejo negociadas em bolsa praticamente dobrou em um ano, apesar da pandemia. O empresário afirma que 2020 foi um momento ímpar para o Brasil em termos de abertura de capital, provocado basicamente pelos juros muito baixos, com a queda na Selic, o que fez as pessoas físicas mudarem parte dos seus investimentos de renda física para renda variável. “É um aprendizado, ainda vai evoluir muito e é algo que vai perdurar no país. Tivemos momento de aumento na procura, mas também tivemos investidores estrangeiros não estando presentes. Quando passar este momento e o investidor estrangeiro voltar, tenho certeza que serão abertas novas janelas e oportunidades para que as empresas possam fazer o IPO no Brasil”, explica.


Tavares sugeriu que para abrir capital na Bolsa de Valores, primeiramente a empresa precisa estar preparada e com um mercado ávido por comprar.

 

 


Mercosuper Digital 


Turismo doméstico exige atenção do motorista

 Cansaço e sono são segunda causa de acidentes nas estradas; Shopping SerrAzul dá 10 dicas para que a viagem seja segura

 

De acordo com recente estudo divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), as atividades turísticas registraram aumento pelo quinto mês consecutivo, apontando o reaquecimento do setor. O Turismo Doméstico é um dos segmentos que mais impulsionam esse mercado.

Indicadores do segmento de aluguel de carros, por exemplo, já apontam falta de veículos para atender a demanda nas festas de fim de ano. Já a plataforma de turismo Kaya, realizou pesquisa com 1 mil usuários e mostra que 63% dos entrevistados optaram por viagem em família para destinos próximos.

As redes hoteleiras se adaptam com rapidez e eficiência para ter o turista de volta, mas uma questão é vital para o Turismo Doméstico: a segurança na hora de viajar de carro. No site do Programa Respeito a Vida do Governo do Estado de São Paulo, as estatísticas mostram que 60% das causas de acidentes nas estradas são por cansaço e sono dos motoristas e a OMS (Organização Mundial da Saúde) afirma que 90% dos acidentes de trânsito são causados por falha humana.

A pandemia trouxe o trabalho para dentro de casa e com isso mais exigências, causando excesso de cansaço intelectual e mais estresse, interferindo diretamente no sono. Outros fatores como refeições pesadas, doença ou uso de medicamentos também afetam o descanso.

Com o objetivo de alertar os condutores sobre todos os cuidados que envolvem uma viagem de carro com a família, o Shopping SerrAzul lista 10 dicas para que o passeio seja perfeito.

  1. A manutenção nos veículos antes de uma viagem é extremamente importante: qualidade dos pneus e calibragens corretas, palhetas do limpador de para-brisas novas, amortecedores, freios, faróis e lanternas, tudo deve ser testado e verificado antes de pegar a estrada.
  2. A monotonia, a posição de dirigir desconfortável, temperaturas extremas (calor ou frio), falta de ventilação dentro do veículo, problemas visuais, que forçam a vista e dirigir à noite são situações que auxiliam em muito o condutor a ter sono.
  3. A pressa em chegar ao destino costuma fazer com que o motorista ignore sinais evidentes de sono, como bocejos frequentes, a famosa “pescada”, concentração falha, olhos pesados que facilmente fecham ou perdem o foco.
  4. Outros indícios que pedem uma parada para descanso são o mau humor súbito, impaciência, câimbra, pernas e braços formigando ou quando está dirigindo como uma pessoa alcoolizada, que não consegue dirigir em linha reta ou muda subitamente de faixa.
  5. Evite dirigir na madrugada, especialmente entre as 2h e as 6h da manhã, a temperatura do corpo tende a cair, o que dá mais sono.
  6. Mantenha o carro ventilado, ar não renovado dá sono.
  7. Faça uma viagem tranquila, sem estabelecer horário rígidos de saída, chegada e das paradas, afinal é um passeio em família e não uma competição.
  8. Evite comer uma feijoada ou alimentos muito pesados antes de dirigir. Isso pode provocar sonolência por causa da digestão lenta.
  9. O recomendado é parar a cada duas horas. Uma parada para um xixi, um café, esticar as pernas e fazer o sangue circular, ajudam muito a manter a energia para mais duas horas ao volante.
  10. Caso o sono vença todos esses esforços, não hesite, pare imediatamente em um local seguro e tire uma soneca. Especialistas afirmam que de 20 a 30 minutos de descanso renovam o motorista.


 

Shopping SerrAzul

 

Transformação digital pode reverter queda nas vendas de restaurantes?

Ainda é lenta a retomada do setor de alimentação, uma das dez atividades mais prejudicadas pela pandemia de Covid-19. Segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (Cielo/ICVA), bares e restaurantes alcançaram em outubro 73% do faturamento de antes da pandemia. São números animadores, tendo em vista que em abril a queda foi de 74,2%, mas ainda há um longo caminho na retomada de confiança do consumidor.

Além disso, estudos recentes indicam que o número de casos da doença está voltando a subir em todo o país, tornando necessária a ampliação de medidas de segurança em todos os setores. Se muitos já aproveitavam a flexibilização da quarentena para voltar ao trabalho e às atividades de lazer, agora, tudo isso pode ter de ser novamente reconsiderado.

Os últimos meses impactaram fortemente o comportamento do consumidor. Como bem classificou a CEO da Galunion, empresa especializada em consultoria para food service, Simone Galante, hoje são três “S’s” que norteiam as decisões dos consumidores atualmente: saúde, segurança e solidariedade. Ou seja: para atrair o público para o seu estabelecimento, é preciso investir em ações que demonstrem esses valores.

Uma pesquisa feita pela consultoria destacou que o principal motivo (73% das respostas) que leva uma pessoa a confiar em um estabelecimento são as práticas de higiene e limpeza evidentes, tanto das instalações quanto dos colaboradores. Isso passa pelo cliente encontrar mesas limpas e com álcool em gel disponível, funcionários utilizando luvas e máscaras e utensílios entregues somente no momento da refeição, não expostos nas mesas. Mas, um item que merece bastante atenção, por ser uma importante fonte de transmissão se não higienizado constantemente e da maneira correta, é o cardápio.

Assim como a tecnologia foi importante para manter os restaurantes em atividade no início da pandemia, por meio dos aplicativos de delivery, ela pode ser uma aliada na retomada da confiança do consumidor. Muitos bares e restaurantes têm apostado em cardápios digitais, como o Yes Menu, para evitar o contato dos clientes com itens compartilhados e também com a equipe de funcionários. Além de ser uma solução mais segura em tempos de pandemia, a ferramenta reduz o tempo de atendimento – uma antiga reclamação de boa parte do público – e ainda aumenta a rotatividade das mesas, fazendo com que o estabelecimento possa aumentar as receitas em volume. A facilidade também está em alterar itens do cardápio, para evitar que o cliente peça algo que não está disponível no momento.

Eu costumo dizer que a venda é a consequência de um processo bem feito. Com a redução de tempo, melhoria no atendimento e garantia de segurança para o cliente, o estabelecimento é capaz de faturar mais. O resultado da excelência em cada etapa do atendimento é um cliente satisfeito, que volta a consumir e ainda ajuda o bar ou restaurante a crescer por meio de recomendações para amigos e familiares.

Por fim, em qualquer segmento, é necessário um processo de adaptação e a pandemia acelerou tudo que já vinha sendo apresentado como tendência. A tecnologia deve ser utilizada a nosso favor e os restaurantes precisam estar abertos a inovar. Acredite: os clientes já estão preparados para viver novas experiências, desde que elas prezem por conforto, agilidade e segurança. Colocando a transformação digital em prática, será possível reescrever 2020 em 2021!

 


Wanderson Leite - idealizador do YES Menu. Formado em administração de empresas, ele também está à frente da Prospecta Obras, Big Data capaz de mapear obras em andamento e a iniciar em todo o país; da ProAtiva, app de treinamentos corporativos digitais; e da ASAS VR, startup que leva realidade virtual para as empresas.

YES Menu 

https://yesmenu.app


Low Touch: como esse modelo deve influenciar seu negócio?

A pandemia de Covid-19 acelerou diversas tendências no mundo corporativo. Entre elas, está a economia Low Touch, um modelo de negócios que independe do contato presencial entre clientes e vendedores. Quando a principal recomendação das entidades de saúde é permanecer em casa e evitar aglomerações, essa modalidade pode significar a sobrevivência de muitos setores – especialmente, aqueles que estiverem dispostos a se reinventar durante a crise.

Você deve estar se perguntando: “hoje, fazemos praticamente tudo pela internet, desde pedir um carro por aplicativo até escolher o que vamos jantar à noite. Será que é tão difícil assim gerir um negócio à distância?”. Acredite, não é tão simples assim. Precisamos lembrar que o Brasil é composto, em sua maioria, por micro e pequenas empresas, e mesmo as de maior porte podem não estar preparadas para a transformação digital. A economia Low Touch é, acima de tudo, uma mentalidade que deve acompanhar todas as áreas de uma empresa, desde o departamento comercial, com o relacionamento com o cliente, até a liderança, que deve estar voltada a criar produtos e gerar negócios pela internet.

Com essa modalidade se expandindo cada vez mais, reuniões presenciais cedem vez aos cafés virtuais – mais rápidos e objetivos. O desafio, porém, permanece o mesmo: cativar o cliente a ponto de fechar negócio. Para isso, é importante identificar seu perfil e o que ele espera da sua empresa. Nem todos os públicos estão habituados com modelos de negócio Low Touch. Enquanto alguns irão preferir uma relação mais próxima, que permita acompanhar os processos constantemente, outros darão preferência a soluções automatizadas, que garantam mais liberdade e autonomia no dia a dia.

Entretanto, venho observando que mesmo os clientes mais exigentes e conservadores em relação à tecnologia vêm adaptando suas necessidades ao cenário que temos hoje. Até ano passado, podia não pegar bem fazer uma reunião online. Receber o cliente no escritório, com a agenda fechada por horas para atendê-lo, era o padrão. Mas, ao longo de 2020, o ambiente digital se tornou cada vez mais familiar para muitas empresas.

Além disso, alguns fatores podem contribuir para o crescimento desse modelo de negócio, como a restrição a viagens e a desconfiança de boa parte dos consumidores em relação à saúde de outras pessoas e à higiene de produtos, tornando o digital uma preferência.

Estar preparado para essa nova realidade é fundamental. Para obter sucesso com um modelo de economia Low Touch, é preciso investir em tecnologia e na experiência do cliente. Sem o carisma e o jogo de cintura que os vendedores têm presencialmente, despertar opiniões positivas de maneira virtual é desafiador. Por isso, os sites devem ser responsivos, agradáveis durante a navegação e intuitivos no processo de compra. Cada segmento pode ser criativo a sua maneira, sempre pensando no que o cliente espera. Lojas de roupas, por exemplo, encontraram um modo híbrido de vendas, permitindo que o comprador experimente as roupas em casa antes de encerrar a compra.

Não há dúvidas de que o mundo caminha para uma transformação digital mais acelerada e competitiva. A presença digital se torna tão ou mais importante que a presença física, no olhar dos consumidores. Sua empresa está preparada para o futuro?

 


Marcelo Pires - sócio-diretor da Neotix Transformação Digital. Designer de formação, escultor nas horas vagas, trabalha com design aliado à tecnologia há mais de 20 anos. Especialista em usabilidade, é o responsável pela direção de criação de projetos interativos na Neotix, caminhando pelas áreas de tecnologia, inovação, design, UX e transformação digital.

http://www.neotix.com.br/


Saiba quais documentos não devem ser jogados fora no final do ano

 Comprovantes de pagamentos de tributos e contratos em geral devem ser guardados por, pelo menos, cinco anos


Boletos, contratos, extratos bancários, anotações, recibos e faturas. São papéis que não acabam mais e ocupam muito espaço nas gavetas do escritório e nos armários de casa. Mas será que é preciso guardar todos esses documentos? Com a chegada do novo ano, é comum fazer aquela faxina para jogar fora o que não é necessário e liberar espaço. Os papéis acumulados ao longo dos 12 meses também entram nessa reorganização, mas é preciso ter cuidado para não colocar documentos importantes no lixo.

O professor de Direito da Universidade Positivo, Gabriel Schulman, explica que o período de arquivamento de documentos varia de acordo com o prazo prescricional que contratos em geral devem ser guardados por, no mínimo, cinco anos. “Orienta-se que o contrato de trabalho, aluguel, serviços escolares, bancos, planos de saúde e seguro sejam guardados por ao menos cinco anos do fim da relação. Tanto para pessoas físicas, quanto para empresas, a comprovação do pagamento de tributos, condomínio e contratos em geral poderá ser exigida nos cinco anos seguintes, contudo, é preciso tomar cuidado porque o período é para o ingresso do credor com a ação e, por isso, é recomendável uma margem maior para precaver-se”, afirma. 

Na hora de fazer a limpa na papelada, é preciso prestar atenção e não jogar fora as notas fiscais de produtos que ainda estão na garantia e documentos pessoais originais, como certidões. “As notas fiscais e termos de garantia de televisores, celulares e notebooks, por exemplo, devem ser guardados durante a vida útil do produto. Já documentos que se referem à pessoa física, como certidões de nascimento e casamento, devem ser guardados para sempre. Para documentos previdenciários, a recomendação geral é a guarda por dez anos e para o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), o material deve ser arquivado por 20 anos”, explica Gabriel. 

Algumas ações simples, como arquivar os documentos em pastas e separá-los de acordo com o assunto e finalidade, ajudam a manter os papéis organizados. Nas empresas, o fluxo de contratos e documentos é muito alto e acaba ocupando um espaço amplo nos escritórios. Nesse caso, uma dica é guardar as pastas e caixas de arquivos em um box self storage, para manter os documentos seguros e em bom estado. “Os boxes são como containers que permitem o armazenamento de caixas, objetos e arquivos que não são usados com frequência e acabam ocupando uma ampla área no escritório. É uma forma de liberar espaço tendo a certeza de que os documentos estão bem guardados em um local seguro”, explica a gerente de operações da Espaço A+ Self Storage, Rousy Mary Rojas. 

Para os papéis que não precisam ser guardados ou que estão com o prazo  prescricional vencido, é importante prestar atenção nas informações que estão no documento antes de jogá-lo no lixo. Se possível, o aconselhável é ocultar os dados pessoais como endereço, CPF, RG e número da conta bancária.

 


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