Pesquisar no Blog

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

2020 é o ano para o trabalho, diz a astrologia. Dicas para se preparar e enfrentar todos os desafios.


Confira todas as previsões para o ano do Sol

A astrologia já está tão difundida na nossa vida que nem sempre paramos para refletir sobre a sua lógica. Ela é nada mais do que os estudos que analisam os corpos celestes e as possíveis relações e influências que eles podem ter na vida das pessoas. 
O signo solar, que é determinado pela posição do Sol no momento exato do nascimento de uma pessoa, pode dar noções mais específicas sobre você. Mas, ainda assim, todos os anos especialistas publicam suas análises gerais e é com elas que podemos saber o que esperar de maneira mais coletiva.
Sobre o recém-chegado ano de 2020, por exemplo, sabemos que ele está sendo regido pelo Sol. Será um ano iluminado, regado de autoafirmação e autoconfiança. Intenso, também, mas essa característica pode ser benéfica ou não, uma vez que além de trazer luz o sol pode também queimar. Cuidado!
Clareza e transparência são as exigências para 2020. O Sol vai trazer muitas oportunidades, principalmente para aqueles que se diferenciam dos outros. Este é um ano perfeito para aqueles que brilham fazendo coisas únicas. No que você é melhor do que todo mundo?
Os últimos anos foram marcados por conflitos de opiniões e radicalismos no âmbito social, político, religioso e familiar. Aproveite a energia de 2020 para a reconciliação, é um momento importante para a transformação coletiva. 
Por falar em coletivo, este ano teremos grandes chances de sucesso em todo tipo de projeto e ação que tiver como foco o bem-estar de grandes grupos. Muitos desafios e novas mudanças virão, e isso vai abrir caminho para a realização de sonhos.
Extra: ainda de acordo com o horóscopo chinês, o ano de 2020 é o ano do rato. Na cultura chinesa, o rato traz prosperidade e colheita. Ou seja: é também a hora de colher o que você plantou. 
Ao que tudo indica, será um ano bem proveitoso, então vamos dividir algumas dicas de como você pode ficar mais aberta para todas as oportunidades que pode receber nos próximos meses? Vem com a gente!

1 - Lembre-se: o sol nasce para todos
Pode parecer clichê, mas muitas vezes os nossos fracassos nos paralisam. Identificar os momentos de desânimo e não se cobrar tanto pode te ajudar bastante a sair deles sem grandes danos às suas resoluções. 
Por isso, cuide de você mesma como você cuidaria de uma amiga. Com paciência e carinho para seguir em frente.

2 – Durma bem

Já reparou que existem coisas óbvias que precisam ser ditas? Todo mundo sabe que uma noite de sono é importante, mas quantos de nós realmente dormimos bem? Prepare o seu quarto para lhe proporcionar noites relaxantes. 
Investir em um bom lençol de luxo (https://www.artelasse.com.br/cama ), travesseiros confortáveis, aromatizadores calmantes e uma iluminação apropriada vai te render um sono mais tranquilo, pode acreditar. É importante estar sempre pronta para o que você vai enfrentar no dia seguinte.

3 – Valorize sua rede de apoio 
Lembra que este ano é perfeito para o coletivo? A noção de que não somos autossuficientes, de que juntos podemos ser mais fortes será muito importante ao longo dessa jornada. Poder contar com seus amigos, familiares e parceiros que estão afim de caminhar juntos nessa rede de motivação fará toda a diferença. 
E, além de valorizar quem você já tem por perto, é um bom momento para aumentar essa rede, fazer parte da rede de alguém. Multiplique essa noção!

4 – Sonhe, mas não a ponto de se perder.
Seja realista. Aquele papo de que sonhar é de graça pode acabar saindo bem caro, caso as coisas não caminhem da forma que você esperava. Foque seus pensamentos na ideia de planejar e desejar metas possíveis.
Aos poucos você vai realizando tudo o que estiver ao seu alcance, isso vai fazer o seu ano muito mais prazeroso e com alguns objetivos concluídos.

5 – Inspire-se
Como nascem os desejos? De muitas formas, mas em muitas delas são inspirações. Coisas que a gente nem sabia que fosse capaz de existir. Mantenha o seu radar aberto, assim como as oportunidades vão surgir, trajetórias inspiradoras também.
De certa forma, elas são formas de te fazer refletir sobre si mesma. Busque sempre novas referências, essa é mais uma forma de se sentir vivo, alimentando-se de inúmeras diferenças e novidades para o seu crescimento. 






Tendências para o mercado de fidelização em 2020



O cenário de fidelização no Brasil costuma ser reconhecido como promissor, considerando o seu potencial de crescimento em comparação com mercados estrangeiros. Contudo, também é legítimo afirmar que saímos da adolescência. Os programas de fidelidade chegaram ao Brasil há algumas décadas e, com isso, a premissa “pontue e resgate” é frequente no cotidiano de grande parte da população. Sim, essa é uma informação positiva, mas é preciso entender que este comportamento também tende a deixar um legado, na verdade, até mais que isso. A forma como as empresas têm planejado suas estratégias de fidelização ocasionou o surgimento de “um monstrinho”.

Segundo pesquisa encomendada pelo Tudo Sobre Incentivos à Opinion Box, 59% dos brasileiros que participaram ativamente de programas de fidelidade no último ano afirmaram que resgatar recompensas é a característica que causa a sensação mais positiva em um programa. Esse número é seguido pela alavanca “somar pontos” (36,6%) e “obter cashback” (35,9%). Considerando que esses são os principais formatos apresentados pelo mercado, é normal que o consumidor esteja sempre ávido por novas recompensas, logo, eis “o monstrinho”.

Uma questão que pesa sobre o tema é o que eu costumo chamar de “Equação Investimento x Fidelidade”. Essa equação é a representação que determina quanto uma empresa deve ou pode investir para manter um cliente fiel à marca. É um tanto óbvio que se o investimento estiver em uma constante, em determinado momento “a conta não vai fechar”. E isso é comum no mercado. Se hoje uma marca oferece 100 pontos com intuito de fidelizar um cliente, mas o concorrente amanhã oferece 150, não é difícil prever o comportamento do consumidor. Quando o participante é educado a ser fiel a “quem oferecer mais pontos”, o mercado de fidelização se torna refém de uma lógica pouco eficaz.

Outro ponto relevante é que modelos de programas de coalizão fizeram tanto sucesso que os consumidores começaram a acreditar que ponto é apenas mais uma forma de dizer “dinheiro”, afastando a fidelização de seu objetivo maior, o relacionamento. Pensando exatamente neste ponto e entendendo que o mercado precisa evoluir, separei alguns insights e tendências para o planejamento de suas estratégias de fidelização para 2020.


O reconhecimento pode ser um grande aliado da sustentabilidade

Ainda citando dados da mesma pesquisa, 79,1% dos participantes afirmaram que o reconhecimento, ou seja, a habilidade de uma marca fazer com que o consumidor se sinta especial, é uma característica fundamental em um programa de fidelidade. Contudo, 54% destes também afirmaram que se sentiram reconhecidos apenas uma ou nenhuma vez nos últimos 12 meses.

O reconhecimento é muito mais estratégico que custoso. Grandes empresas já têm as suas estratégias de comunicação, de customer experience, de user experience, de fidelização, etc. Muitas vezes o que falta é a integração dessas áreas em prol de uma excelente experiência, que aqui significa o conjunto de interações que o participante tem com o programa ou com a marca. É a personalização oferecida nessas interações que refletirá na sensação de reconhecimento e, consequentemente, no quanto o cliente está disposto a ser leal.


Comportamento online, o erro costuma estar no excesso de certeza

Ao final deste ano, teremos 420 milhões de dispositivos digitais** no Brasil. São 264 milhões de telefones móveis ativos, sendo 230 milhões de smartphones. Dois em cada três brasileiros possuem celulares com acesso à internet. Com estes dados, é só sentar e aguardar o frenesi do mobile first e do “todo o mundo tem um smartphone, vou criar um app para o meu programa de fidelidade”. Calma.

Não estou duvidando dos dados acima, apenas acrescentando uma camada de informação. Segundo dados da Pesquisa de Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) de 2018***, apenas 12% da população adulta brasileira é alfabetizada em nível proficiente. Agora pense em quantas pessoas você conhece que só usam aplicativos de mensagens instantâneas e não são capazes de se expressar por escrito, mandam apenas áudios; quantas pessoas no Brasil têm acesso à internet de alta velocidade; quantos têm pacote de dados suficiente para baixar um app; quantos têm aparelhos com memória (espaço) para baixar um app não essencial; quantos entendem como é o processo de baixar um aplicativo ou de resgatar uma recompensa pelo celular.

Converse com um UX designer. Ele vai lhe dizer que quando está desenhando os pontos de interação com o usuário em ambientes digitais (sites, aplicativos, por exemplo), ele pensa no avô, na avó, na pessoa com maior dificuldade para utilizar tecnologia. Se ficar óbvio o suficiente para essa pessoa, então o design está amigável. Precisamos lembrar do quão diverso e complexo é o nosso País.

Agora usando dados contra dados, Black Friday, Brasil, 2019. 69,8%**** das compras que foram fechadas aconteceram via desktop, independente do canal utilizado para fazer a pesquisa de preço. Podemos dizer que na hora de “bater o martelo”, os brasileiros ainda se sentem mais seguros usando o computador.

Isso tudo significa que o pensamento precisa ser sempre estratégico. Nunca genérico. SMS funciona, mensagem push funciona, e-mail funciona, celular funciona, computador também funciona. Tudo vai depender do que é relevante para cada público e da experiência que o programa de fidelidade precisa oferecer ao participante.


Transparência sempre, e agora mais do que nunca

Se o jeito como o consumidor está se comportando está mudando, seja na forma como adquire informações de produtos e serviços ou na comunicação com as próprias marcas, transparência se tornou essencial. Não há mais espaço para programas de fidelidade com regulamentos extensos e linguagem inacessível.

Em especial, a partir de agosto de 2020, quando entra em vigor no Brasil a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o consumidor será cada vez mais empoderado do direito sobre as suas informações. O já clichê “dados são o novo petróleo” pode ganhar uma nova conotação. Petróleo é tão valioso quanto difícil de conseguir. Se as pessoas começarem a clicar na caixinha “não quero compartilhar meus dados”, as marcas terão dificuldade em oferecer ações personalizadas. Então, além de toda a corrida que existe em torno da adequação à LGPD, há também uma disputa criativa sobre como colocar o consumidor do seu lado.

As fintechs saíram na frente no quesito facilidade e transparência. Algumas delas estão - sabiamente - utilizando a “transparência” como uma moeda de relacionamento. O mercado da fidelização não sobrevive sem dados, sem a confiança do participante. O último a se adequar e a usar esta moeda poderá sofrer danos irreparáveis.




Julio Quaglia - possui mais de 25 anos de experiência em CRM, Loyalty, Analytics e Business Intelligence. É CEO da Valuenet, sócio-diretor da Data Motion e professor de CRM no Instituto Europeo di Design (IED).




**30ª pesquisa anual do FGVCia.
***Pesquisa de Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) de 2018.
****Social Miner, Relatório Black Friday 2019


Saúde animal no consumo de proteína animal: questão de consciência, de segurança alimentar e de mercado interno e externo


Em um cenário em que o consumidor está se tornado cada vez mais criterioso e atento à qualidade dos produtos que consome, a preocupação com a segurança alimentar nunca foi tão grande. O consumo consciente de proteína de origem animal está em pleno crescimento. Estima-se que de 2018 a 2023, o consumo mundial de proteína animal, seja de carne suína, de frango ou bovina, aumente em 19,2 milhões de toneladas. 

O Brasil possui posição de destaque no mercado mundial de proteínas animais, tendo sido, em 2018, o primeiro país em exportação de carne bovina e de frango e o quarto em carne suína. 

Para manter essas posições de destaque em exportação e atender à crescente demanda por alimentos seguros e de qualidade, a saúde animal na cadeia produtiva de proteína é de extrema importância. Além disso, o crescimento da demanda por carnes provoca mudanças significativas nos modelos de produção, com a criação de lotes de forma intensificada. E quanto mais intensificado e produtivo o rebanho, maiores são os riscos associados à sanidade animal, fato neste que deve ser uma preocupação do produtor e de todo o restante da cadeia.
Mas não só o fato de o consumidor estar cada dia mais consciente deve gerar mudanças na cadeia de produção de carnes. As pressões externas e epidemias mundiais também aumentaram significativamente o número de exigências relacionadas à saúde animal. 

Entre as várias razões do Brasil ter posição privilegiada em relação ao agronegócio como um todo e, particularmente, às carnes, se encontra a sanidade animal. Este é um grande ponto responsável por diferenciar a proteína animal brasileira frente ao cenário internacional desde a década de 80. E para manter essa diferenciação e o posicionamento no mercado internacional, o Brasil tem desenvolvido uma série de ações preventivas a fim de preservar a sanidade animal. 

Resultado destas ações preventivas podem ser vistos frente às epidemias mundiais. Enquanto a Ásia, por exemplo, se encontra numa fase endêmica de gripe aviária, nosso país não registra casos da doença.  O surto da doença em 2017 levou a um incremento considerável nas exportações de frango para as regiões afetadas, principalmente a Ásia, Europa e Oriente Médio. Outro exemplo é o da peste suína africana, erradicada do país em 1970, e que em 2018 preocupou a China e outros países asiáticos e europeus devido a um surto. Os abates devidos a contaminação pela peste superaram a marca de 4 milhões, segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura). O país também desenvolveu um método de análise da ração animal para prevenir a chamada doença da vaca louca (Encefalopatia espongiforme bovina) e hoje, segundo a OIE (Organização Mundial de Saúde Anima), o risco da doença no Brasil é insignificante.

O crescimento no consumo de carnes, a intensificação da produção e as epidemias mundiais são os três pilares responsáveis pelo crescimento do mercado de produtos de saúde animal no Brasil. A extensa produção brasileira motivou as principais indústrias de saúde animal a se instalarem no país. Essas empresas investem extensamente em pesquisas, adotam tecnologias de ponta e oferecem produtos cada vez mais eficazes no mercado. O faturamento das indústrias de produtos para saúde animal representou R$ 5,8 bilhões em 2018. Os ruminantes dominaram esse mercado, com faturamento de R$ 2,9 bilhões, correspondente a 55% do total. 

Contudo, para atender a esse mercado cada vez mais exigente e em franca expansão da proteína de origem animal e atingir os padrões de sanidade animal desejados, há um grande desafio: o da distribuição para garantir o atendimento total do produtor em caráter preventivo e/ou curativo. 

A adequada capilaridade na entrega exige que diferentes players atuem na cadeia. A escala de compra é fator determinante. Três principais modelos de canais de distribuição podem ser mapeados. O primeiro é o chamado Key Account, pelo qual os produtos advindos de pedidos em largas escalas são distribuídos diretamente pela indústria farmacêutica ao produtor final podendo, ou não, passar por cooperativas ou por distribuidores na categoria long-tail.  

O segundo é modelo distribuidor, pelo qual os produtos saem da indústria, ganham capilaridade pelo território brasileiro por meio de distribuidores e são vendidos ao produtor final, via pedidos em pequenas escalas nas revendas. E há ainda o atacado/verticalizado em que os produtos que saem da indústria são vendidos para o produtor final por meio de um único operador, que atua como ambos distribuidor e revenda.

A relevância do modelo do canal de distribuição é diferente dependendo do tipo de animal de produção. Para bovinos, devido à extensa pulverização produção distribuída em todo o território nacional, prevalece o modelo distribuidor, seguido do modelo atacado. Já as aves e suínos, cuja produção concentra-se majoritariamente em cooperativas no sul do Brasil, o modelo prevalente é o key account

Pensando nessa busca pela segurança alimentar, nos relevantes índices de exportação, faz-se necessário que o produtor brasileiro entenda e reflita sobre a necessidade da distribuição e busque os métodos que vão lhe garantir a saúde animal em toda a cadeia.





Robinson Cannaval Jr – Sócio fundador e diretor do Grupo Innovatech, Diretor executivo da Innovatech Consultoria, Formado em Engenharia Florestal pela ESALQ/USP, com especialização em Gestão estratégica de Negócios pela Unicamp e MBAs em Finanças e Valuation pela FGV.


Posts mais acessados