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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Democracia sólida melhora o cenário anticorrupção, destaca Roberto Livianu


Há 5 anos consecutivos despencamos dezenas de posições em matéria de corrupção –no universo de 180 países avaliados pela Transparência Internacional, que mensura a percepção dela no mundo desde 1995. O índice foi divulgado na semana passada e o Brasil aparece na 106ª posição, empatado com Albânia, Argélia, Costa do Marfim, Egito, Macedônia e Mongólia com 35 pontos de 100.

Os campeões são Dinamarca (número 1), Nova Zelândia, Finlândia, Cingapura, Suécia e Suíça. Os piores: Somália (número 180), Sudão do Sul, Síria, Iêmen e Venezuela, num quadro total de 2/3 dos países abaixo do patamar médio de 50 pontos, com média mundial de 43/100. O Brasil tem apenas 35 pontos.

A melhor região é a Europa Ocidental e a União Europeia (média 66) e a pior, a África subsariana, que tem média de 32 pontos (apenas 3 pontos nos separam desse quadro). O índice é subjetivo e não mede corrupção concreta total, até porque é alto o índice de subnotificação (“cifra negra”), mas é um retrato importante e de respeito.

O relatório da TI destaca que a média de pontuação é alta (70 pontos) nos países com regras sólidas (de um modo geral respeitadas) referentes ao financiamento de campanhas. E 60% dos países que melhoraram suas posições desde 2012 vêm cumprindo essas regras com rigor. São, também, menores os níveis de corrupção onde a transparência é alta em relação às doações, ao passo que se percebe que, naqueles grupos em posições ruins, há alta concentração de poder político nas mãos de cidadãos ricos e também regras frágeis ou inexistentes (média deste último grupo é de 35 pontos, exatamente a pontuação brasileira).

Além disso, com certeza, pesaram contra nós o fato de não termos aprovado uma verdadeira reforma política nem o fim do foro privilegiado e a nova exigência do quádruplo grau de jurisdição (inédita no mundo) para que se inicie o cumprimento da pena criminal pelo STF. Também a nova lei dos partidos, que afrouxa mecanismos de controle anticorrupção e a nova lei de abuso de autoridade, que criminaliza a atividade interpretativa da lei, cerceando a regular atividade do MP, magistratura e polícia. E pesou também a obstrução ao trabalho do Coaf pelo STF, que durou meses até a revogação da decisão pelo pleno.

Na avaliação da presidente da TI, Delia Ferreira Rubio, um dos desafios do mundo no campo anticorrupção hoje é justamente a necessidade imperiosa do enfrentamento do efeito corruptor do dinheiro no financiamento dos partidos políticos. Isto é dito poucos dias após a sanção presidencial da lei orçamentária que destina R$ 2 bilhões aos partidos para as campanhas municipais de 2020, aumentando esta verba em quase 18% em relação ao valor de 2018, sem que se tenha demonstrado como se chegou a este valor.

Tais valores serão transferidos aos partidos e seus dirigentes entregarão os valores que bem entenderem a seus protegidos, o que, indubitavelmente, bloqueia a renovação política, não obstante a lei dos partidos exija prévia definição de critérios objetivos para a transferência de valores. Sempre privilegiam aqueles com mais chances, para manter seus nacos polpudos nos fundos públicos, prejudicando a ascensão de novas lideranças políticas.

Paralelamente, o Índice de Democracia divulgado na semana passada pela The Economist International Unit, braço da The Economist, mostra que o Brasil vem também ali caindo –estamos na 52ª posição (já estivemos na 41ª). O levantamento existe desde 2006 e radiografou 167 países.

Somos o 10º colocado na América Latina, no nível democracia imperfeita, enquanto Costa Rica, Uruguai e Chile são classificados como democracias perfeitas. Aliás, voltando ao IPC da TI, Costa Rica é o 44º, Uruguai é 21º e Chile, 26º. Ou seja: democracia mais sólida tende a melhorar o cenário anticorrupção.

Isto é reafirmado ao observarmos os campeões do Índice de Democracia. São eles: Noruega, Islândia, Suécia e Nova Zelândia. No IPC, igualmente são campeões, ocupando as posições 7, 10, 4 e 2, respectivamente. Ou seja: ambiente democrático sólido, via de regra, cria ambiente mais íntegro. No Brasil, infelizmente, segundo o relatório do Índice de Democracia, não há eleições plenamente livres e justas e as liberdades básicas não são respeitadas, com cultura política insuficiente e fragilidade da dimensão participativa com pouca participação popular no nosso dia-dia político.

Campeões como Noruega e Suécia não estão blindados da corrupção – veja-se os escândalos dos arquivos Fishrot que apontam para possível lavagem de dinheiro pelo Banco DNB da Noruega e escândalo da sueca Ericsson, que se comprometeu em acordo a pagar US$ 1 bilhão em caso de suborno transnacional. No entanto, movem-se para solidificar permanentemente seus pilares democráticos e para reduzir oportunidades de práticas fraudulentas e corruptas, punindo-as exemplarmente.

O ano de eleições municipais pode ser uma nova oportunidade para fortalecer nosso sistema anticorrupção e nossa imperfeita democracia. É tempo de qualificar o debate público, de exigir que candidatos se comprometam a cumprir integralmente seus mandatos se eleitos, que não disseminem fake news, além de realizarem clara e rigorosa prestação de contas online para permitir a cada eleitor saber, em tempo real, quais os valores recebidos e que despesas estão sendo realizadas com os recursos públicos provenientes do fundo eleitoral.

É tempo de exigirmos que os novos prefeitos e vereadores se comprometam a avançar na implantação do controle interno subnacional –o Instituto Não Aceito Corrupção detectou que apenas 24% das cidades com até 20.000 habitantes apresentam sistemas de controle com as 4 macrofunções (auditoria, controladoria, corregedoria e ouvidoria). Sem prejuízo disto, que o Congresso Nacional faça uma verdadeira reforma política, aprove punições de verdade para o caixa 2 eleitoral, elimine o foro privilegiado e aprove a prisão após condenação em 2ª Instância. E discuta, para valer, as Novas Medidas Contra a Corrupção.

É tempo de exigirmos que os partidos descriminem rigorosa e detalhadamente, a priori, como dividirão os recursos do Fundão Eleitoral e com quais critérios, diante da necessidade de priorização da renovação política, dando oportunidade a novas e emergentes lideranças não detentoras de mandatos bem como a atenção à diversidade brasileira. Para que a representatividade seja efetiva, dando espaço, de verdade, a mulheres, afrodescendentes, LGBTQIA+, indígenas, etc. Mais democracia significará menos corrupção.




Roberto Livianu


Energia solar vai gerar mais de 120 mil empregos no Brasil em 2020, projeta ABSOLAR


 Segundo a entidade, o setor trará mais de R$ 19,7 bilhões em novos investimentos e uma arrecadação de mais de R$ 5 bilhões no ano


Projeções da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) apontam que a fonte solar fotovoltaica deverá gerar mais de 120 mil novos empregos aos brasileiros em 2020, espalhados por todas as regiões do País. Segundo a avaliação da entidade, os novos investimentos privados no setor poderão ultrapassar a cifra de R$ 19,7 bilhões este ano, somando os segmentos de geração distribuída (sistemas em telhados e fachadas de edifícios) e centralizada (grandes usinas solares).

As perspectivas para o setor são de encerrar 2020 com um total acumulado de mais de 250 mil empregos no Brasil desde 2012, distribuídos entre mais de 15 mil empresas de todos os elos produtivos do setor. A maior parcela destes postos de trabalho deverá vir das mais de 14 mil pequenas e médias empresas do segmento de geração distribuída, responsáveis por mais de 162 mil empregos acumulados.

Dos R$ 19,7 bilhões de investimentos deste ano, a geração distribuída corresponderá a cerca de R$ 16,4 bilhões. Pela análise da ABSOLAR, serão adicionados mais de 4 gigawatts (GW) de potência instalada, somando as usinas de grande porte e os sistemas distribuídos em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Isso representará praticamente o dobro da capacidade instalada atual do País, hoje em 4,4 GW.

No caso da geração distribuída solar fotovoltaica, a ABSOLAR projeta um crescimento do segmento de 170% frente ao total acumulado até 2019, passando de 2,0 GW para 5,4 GW. Já no segmento de usinas solares de grande porte, o crescimento previsto será de 25%, saindo dos atuais 2,4 GW para 3,0 GW.


Fonte: ABSOLAR, 2019. Última atualização 21/01/2020.

 
A entidade projeta, ainda, que o setor solar fotovoltaico brasileiro será responsável por um aumento líquido na arrecadação dos governos federal, estaduais e municipais de mais de R$ 5,3 bilhões este ano. Isso contribui para o fortalecimento dos orçamentos públicos e a prestação de melhores serviços para a sociedade brasileira. O valor já contabiliza a economia dos consumidores em suas contas de eletricidade, mostrando que o benefício econômico do setor é favorável também para o poder público.

Para o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, manter a expansão da energia solar é uma medida estratégica ao Brasil e alinhada ao grande debate mundial sobre competitividade e sustentabilidade econômica e social. “Neste momento, as grandes nações discutem qual será o futuro das próximas gerações, como visto no Fórum Econômico Mundial, em Davos. A energia solar se apresenta como uma das melhores soluções para combater problemas críticos no Brasil e no mundo, como, por exemplo, o aquecimento global, além de contribuir para o crescimento econômico e para uma melhor distribuição de renda. Apenas em 2020, iremos gerar uma média de 332 novos empregos por dia aos brasileiros. Isso faz toda a diferença para a população”, ressalta.

“Este será mais um ano radiante para o mercado solar fotovoltaico brasileiro, repleto de oportunidades e trazendo progresso ao Brasil. A solar fotovoltaica é a fonte renovável mais competitiva do País, sendo uma forte locomotiva para o desenvolvimento econômico, social e ambiental, com geração de emprego e renda, atração de investimentos, diversificação da matriz elétrica e benefícios sistêmicos para todos os consumidores brasileiros. O Brasil tem tudo a ganhar com a fonte e está avançando bem para se tornar uma liderança mundial no setor, cada vez mais estratégico no mundo”, destaca o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.


quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Fevereiro começa com seis eventos de adoção para cães em São Paulo


 Programa PEDIGREE® Adotar é Tudo de Bom já mudou a realidade de quase 80 mil cães no país


O Programa PEDIGREE® Adotar é Tudo de Bom iniciou 2020 com várias feiras de adoção realizadas em janeiro e agora, fevereiro. A programação contempla eventos realizados em parceria com as unidades da Cobasi, no município de São Paulo.

A iniciativa completou 10 anos em 2018 e já mudou a realidade de mais de 78 mil cães abandonados, ao estimular a adoção e posse responsável. No entanto, os números continuam a preocupar, pois, conforme levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda existem 30 milhões de animais abandonados no país, dos quais 20 milhões são cães.

Para ajudar a reduzir este número, em 2020, o Programa continua realizando eventos de adoção e no primeiro final de semana de fevereiro (1º) estão confirmados os seguintes endereços: Radial Leste, Marginal, Braz Leme, Tamboré e Pompeia. No domingo (2), a Cobasi Braz Leme promove a feira, das 12h às 18h. Como parte do compromisso com a posse responsável, um dos grandes focos do programa, todos os cães serão adotados já castrados e vacinados.

Os interessados em oferecer um lar feliz para os animais, além de passarem por uma entrevista de avaliação de perfil, devem estar munidos dos seguintes documentos: originais e cópias de RG, CPF e comprovante de residência.

Reflita sobre a escolha de um Cãopanheiro

PEDIGREE® acredita que um cachorro é capaz de despertar o melhor em seus tutores. Um cão faz parte de uma família por anos e, por isso, é importante reservar tempo para pesquisar sobre o tipo de pet que mais se encaixa no estilo de vida e perfil da família, bem como planejar sua chegada e integração. Há quem esqueça que cuidar de cães exige tempo para oferecer carinho, levá-los para passear, ao Médico-Veterinário, limpar as fezes e xixi e, muitas vezes, são estes os motivos que geram a devolução de pets adotados aos abrigos.

Confira 10 dicas sobre posse responsável para uma decisão consciente de se ter um pet:

1) Pesquise sobre o animal e veja se ele é compatível com o seu estilo de vida e perfil familiar.

2) Quanto menor é a sua casa, menor deve ser o cão. Cachorros grandes, em um ambiente pequeno, podem ter problemas de adaptação.

3) Considere que o tempo médio de vida de um animal é de 12 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados. Não haja por impulso.

4) Caso já tenha outros cães em casa, apresente o novo morador de forma gradual e fique sempre atento à convivência.

5) Mantenha o pet sempre dentro de casa, jamais solto na rua. E na hora do passeio, leve-o com uma coleira que contenha a plaquinha de identificação.

6) Evite as ninhadas indesejadas. Castre machos e fêmeas. A castração é a única medida definitiva no controle da procriação e não tem contraindicações.

7) Todo pet precisa de alimentação de qualidade, que leve em conta suas necessidades, e muita água fresca e limpa.  Seu bem-estar também depende de uma boa nutrição.

8) Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao Médico-Veterinário. Dê banho, escove e exercite-o.

9) Zele também por sua saúde psicológica. Dê atenção, carinho, ambiente adequado e reserve um momento do dia para as brincadeiras.

10) O Brasil tem milhões de cães abandonados. Cães adultos também se adaptam com facilidade às mudanças e tem condições de oferecer e receber muito carinho.



SERVIÇO:

Eventos de Adoção PEDIGREE® Adotar é Tudo de Bom
Data: 1º de Fevereiro (Sábado)
Locais/Horários:
 Cobasi Radial Leste (Av. Alcântara Machado, 4360) – 15h às 21h
Cobasi Marginal (Rua Maria Prestes Maia, 745) – 13h às 19h
Cobasi Braz Leme (Av. Braz Leme, 278 – Casa Verde) – 12h às 18h
Cobasi Tamboré (Alameda Araguaia) – das 10h às 15h
Cobasi Pompéia (R. Carlos Vicari, 106 – Pompéia) – das 11h às 15h


Data: 2 de fevereiro (Domingo)
Locais/Horários:
Cobasi Braz Leme (Av. Braz Leme, 278 – Casa Verde) – 12h às 18h

6 DICAS PARA COMEÇAR A CORRER NA COMPANHIA DO SEU CÃO NESTE NOVO ANO


Uma das resoluções mais comuns no começo do ano é a de uma vida mais saudável, com a inclusão de uma atividade física na rotina. A corrida veio como uma das modalidades esportivas mais adoradas pelo público, e ganhou diversos eventos voltados para esse esporte em todo o país.

Entretanto, muitos acabam perdendo o estímulo com o tempo e, por isso, ter um parceiro para se manter motivado pode ser aquele detalhe que faz toda a diferença. E por que não esse parceiro ser o seu cão? Afinal, assim como a atividade física faz bem à saúde e bem-estar das pessoas, ela também promove muitos benefícios aos animais.

Confira, abaixo, 6 dicas da Médica-Veterinária Priscila Rizelo, Coordenadora de Comunicação Científica da ROYAL CANIN® Brasil, para incluir seu cão em uma rotina de vida mais saudável junto com você:        


1. CHECK UP   

Para começar, é importante ter certeza de que seu cão está saudável e que está apto a iniciar essa jornada em segurança e sem prejuízos para a saúde dele. Portanto, um check up no Médico-Veterinário é o primeiro passo antes de levá-lo às corridas com você.


2. DE OLHO NA BALANÇA    
 
Caso ele esteja acima do peso, é importante moderação. Iniciar as primeiras semanas com uma caminhada, para que ele possa se acostumar, é o recomendado. Adaptar a alimentação e incluir exercícios na rotina do pet ajudam no controle de peso e deixam seu cão mais saudável e disposto. Cães obesos tem menor expectativa de vida e maior predisposição à problemas articulares. Fique de olho!


3. HORÁRIO APROPRIADO    

Escolha um local e horário apropriado para a prática de exercícios. Geralmente, o início da manhã e o final da tarde são os mais recomendados. Enquanto você usa tênis e está protegido do calor do asfalto, seu cão pode queimar as patinhas.

4. HIDRATAÇÃO É ESSENCIAL   
       
Em todas as estações do ano, mas principalmente no verão, é importante ingerir bastante água e essa recomendação não é diferente para os cães. Faça pequenas pausas para que ele possa se hidratar no trajeto. Uma dica também é apostar na alimentação combinada, ou seja, incluir alimentos úmidos na rotina de alimentação do seu pet, o que colabora para a hidratação.     
  
5. ALIMENTAÇÃO ADEQUADA     
   
É importante conversar com o Médico-Veterinário de confiança para que ele recomende a nutrição mais adequada para o gasto energético do seu cão. Assim como você busca um nutricionista para equilibrar sua dieta, o Médico-Veterinário precisa saber quantas vezes na semana seu cão irá correr com você, por quanto tempo, em qual intensidade e adequar a rotina de alimentação às necessidades físicas dele.
Os alimentos super premium são os mais indicados, e você pode optar por linhas específicas para as características de raça, estilo de vida, porte e necessidades fisiológicas do seu pet.


6. ADAPTAÇÃO   
      
Esse momento com o seu pet é para ser repleto de diversão. Vale saber que nem todos os cães gostam de correr, então, observe se essa atividade também está sendo prazerosa para ele. É preciso respeitar os limites de cada um.      
Outro fator importante é a respiração. Cães braquicefálicos - aqueles com o focinho achatado - tem mais dificuldade de respirar e trocar calor por meio da respiração, por isso, estão mais sujeitos a hipertermia. Se esse é o caso do seu pet, considere fazer outro tipo de atividade com ele.      
Agora, é só se preparar para viver esse momento de muito companheirismo e incentivo mútuo! Se tiver qualquer dúvida, não deixe de consultar seu Médico-veterinário de confiança.


ROYAL CANIN®

Quero levar meu pet para o Canadá, o que eu faço?


Companhia aérea, certificado de vacinação e regras de cada província são pontos importantes para se planejar bem

Escolher o destino de uma viagem é a parte mais fácil de todo o planejamento de férias ou intercâmbio. Porém, quando a viagem envolve um animal, é preciso ter calma e atender a todas as exigências. O Canadá é um país extremamente rigoroso e cada província tem suas regras. Mas, não pense que é um problema levar seu animalzinho para o Canadá, muitas províncias amam pets e podem, inclusive, andar em transporte público – principalmente em Toronto – desde que portem guias. As regras são claras e fiscalizadas pelo Canadian Food Inspection Agency (CFIA), que dispõe de um Programa Nacional de Saúde Animal.  Vale a pena uma leitura!

Então, antes de apertar os cintos, leia atentamente cada dica, preparada pela Canada Intercâmbio, para que não haja surpresas e desgaste na hora do embarque e quando estiver lá.

Para começar, antes mesmo de comprar a tão sonhada passagem, ligue para a companhia aérea para se informar de suas restrições. Por exemplo, as raças de cães de focinho curto não são aceitas, porque podem ter problemas respiratórios e animal pode ir a óbito); raça Pit Bull não é permitida em algumas províncias como a de Ontário; para viajar com animais de grande porte é aconselhável buscar uma empresa especializada no assunto. Verifique o peso máximo por pet, medidas da caixa ou bolsa, entre outros, inclusive, o limite de animais por voo. Outros detalhes importantes: os animais ao entrar no Canadá não precisam de quarentena; os órgãos de fiscalização não permitem a entrada de ração  proveniente de outros países; gatos pequenos podem viajar a bordo ou será direcionado ao compartimento de carga adequadamente quando ultrapassar o peso de 10 kg.

Procure comprar voos mais curtos com mais conexões e intervalos maiores. Desta forma, terá tempo de pegar seu animalzinho, com calma, levá-lo para beber e comer, fazer xixi e dar uma volta para desestressá-lo.

O próximo passo é verificar a carteirinha de vacinação que deve estar impecável, ou seja, com todas as datas válidas, número de série e período de imunização. A mais exigida pelos canadenses é a antirrábica (sem ela não é possível efetivar a viagem). Detalhe importante, a dose deve ser aplicada com pelo menos dois meses antes do embarque. Peça para seu veterinário emitir um atestado médico, relatando a saúde do pet (se possível em dois idiomas: português e inglês).

O documento exigido para imigração se chama Certificado Zoossanitário Internacional (CZI). Para conseguir este documento, ligue para o órgão emissor, ou seja, para o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) – que possui postos de atendimentos em todos os aeroportos do Brasil - agende um horário e no dia, leve o atestado médico, carteira de vacinação e um formulário preenchido. O atestado deve ter validade de 10 dias (antes do embarque). Há pessoas que conseguem o atestado com 48 horas de antecedência do voo, mas é melhor não arriscar.

Chegou o dia de embarque – Não se esqueça de toda documentação do bichinho e seu cartão do banco para pagar a taxa no ckeck-in. O preço vai depender de cada companhia aérea e onde o animal será acomodado (na cabine ou compartimento de carga).


Desembarque: Novamente, esteja com todos os documentos em mãos para entregar aos agentes de imigração. Para ingressar no país é cobrada uma taxa + impostos.

Agora, já em terras canadenses, é hora de pensar em outros detalhes: adaptação do animal com o clima e, principalmente, com sua saúde. Só uma dica, os serviços veterinários no Canadá são caros, então é melhor fazer um seguro saúde para seu pet.


Habitação: Mudar de país, seja por um tempo determinado ou definitivamente, não é uma tarefa fácil. Mas se tudo for planejado, as chances de acontecerem imprevistos são mínimas. Vamos lá. Primeira dica importantíssima. Antes de perder tempo em ver tal apartamento ou casa, ligue para o agente para saber se aceita animal ou não e quais as condições e regras impostas pelo proprietário.

No Canadá, a regra é diferente para cada província ou território na hora de alugar um imóvel. Por exemplo, na região de British Columbia, o proprietário pode restringir o tamanho, tipo, quantidade e até proibir o animal de estimação (desde que esteja no contrato) ou aceitá-los e solicitar um depósito de segurança. Em Quebec, o pet pode ser impedido, mas não existem regras sobre a cobrança do depósito de segurança. Em Toronto, é preciso que você conheça a Lei de Locação Residencial. Na província, não permite que os proprietários incluam cláusulas de “não animais de estimação” no contrato de aluguel. Portanto, em geral, se torna mais fácil ter um animal de companhia nas locações.

Mas, o proprietário pode solicitar o cancelamento do contrato ou despejo do animal, caso esteja fazendo muito barulho, danificando a unidade, causando reações alérgicas a outras pessoas ou é considerado muito perigoso.

Porém, mesmo com todas estas exigências, ainda é possível conversar com o proprietário para tentar negociar a proibição do animal. Para isso, é bom ter um relatório de veterinário atestando a boa saúde e os comprovantes de vacinações atualizados, além de mostrar que você se preocupa com a limpeza do local e do seu pet. Se for o caso, ofereça para levar seu animal, para que o agente ou proprietário o conheça. Para Rosa Maria Troes, fundadora da Canadá Intercâmbio, é preciso ter cuidado com os acordos verbais. “Se o proprietário aceitar a negociação e permitir que o animal fique no imóvel durante a estada do inquilino, é muito importante que exista uma cláusula no contrato especificando o que foi conversado, para que não haja nenhum problema futuro. Veja se é necessário um depósito mensal para custear futuros danos causados pelo seu animal”, explica.

Agora, se o inquilino violar as leis, o problema pode ser grande. Caso isto ocorra, o proprietário pode dar ao inquilino uma “carta de violação” que explica como o contrato foi quebrado, quanto tempo é permitido para remover o animal e o que acontecerá se não for retirado. Em muitos casos, o despejo é solicitado ou exigido que o inquilino cumpra à risca o acordado.

Com um pouco de pesquisa e um bom planejamento, a viagem pode ser bem aproveitada com a companhia do pet e render ótimas memórias em um país diferente.



Fonte: Canada Intercambio

Saúde bucal canina: saiba como escovar os dentes do seu cão



Você escova os seus dentes periodicamente? E os dentes do seu cachorrinho? Se a sua resposta foi não, nas duas perguntas, é melhor ficar atento à sua saúde bucal e do seu pet. Mesmo a incidência de cárie ser mais baixa em cães do que em humanos, é importante manter uma alimentação adequada para seu cãozinho, que não seja rica em açúcar, carboidratos refinados e pH baixo.

Por exemplo, não é recomendado dar biscoitos recheados ou refrigerante, já que a cárie é provocada pelo acúmulo de placa bacteriana que fermenta o açúcar disponível na dieta e produz um ácido que desmineraliza e destrói o dente. Como a arcada dentária de um cão adulto possui 42 dentes – com exceção da raça Chow Chow que possui 44 – os tutores precisam ter atenção quanto à higiene bucal canina.

“A escovação de dente do cachorro deve começar desde cedo, quando nascem os primeiros dentes, e se tornar um hábito por toda a vida do animal. A frequência ideal deve ser recomendada pelo veterinário. Quanto mais cedo e mais paciência tiver, mais rápido seu amigo aceitará”, explica Marcello Machado, médico veterinário da marca premium especial MAX.


Siga alguns passos para escovar os dentes do seu cão:
  1. Ter uma pasta de dentes específica para o pet: creme dental de seres humanos não poder ser utilizados;
  2. Antes de começar a escovação, deixe que o pet experimente o produto;
  3. No primeiro dia passe a pasta no dedo e permita que o cão cheire e lambe, no dia seguinte passe um pouco nos dentes dele e espere ele se familiarizar. Lembre-se de respeitar o tempo dele, este processo de familiarização pode levar alguns dias, então não tenha pressa.
  4. O próximo passo no processo de escovação é a escova.  Escovas para cães podem ser encontradas em pet shops e é muito importante que não sejam utilizadas escovas de pessoas, pois estas podem quebrar e machucar o animal.
  5. Uma alternativa para a escova é enrolar um pedaço de gaze no dedo e utilizá-lo para a limpeza. Este método é muito eficaz nas primeiras escovações, já que dessa forma o tutor poderá tocar e sentir os dentes do animal, percebendo suas reações e familiarizando com o jeitinho mais adequado para o porte e raça.
  6. Quando o cachorro estiver acostumado com a pasta e a escova, comece com a escovação em si. Nas primeiras tentativas o cão provavelmente não irá deixar que todos os seus dentes sejam limpos, então verifique em quais regiões ele se sente mais confortável e dê atenção a elas.
  7. Com o passar dos dias aumente gradativamente o tempo que você passa limpando a boca dele até que consiga escovar toda a boca. Procure sempre fazer movimentos circulares e massageie a linha das gengivas sem fazer muita força. E não esqueça de fazer um carinho bem gostoso no seu cachorro após cada escovação!
  8. Mas para quem não tem tempo para fazer a higienização dos dentes do seu cão existem produtos específicos, como petiscos, que ajudam a simplificar este trabalho.

Quais os cuidados como os cães no verão?



Confira seis dicas para os cães aproveitarem a estação mais quente do ano com conforto e segurança


Em todo o país, a temperatura vem batendo recordes. Mas, engana-se quem pensa que apenas os humanos se incomodam com o calorão, os pets também sofrem com as mudanças climáticas.

Por isso, os tutores devem ficar atentos ao comportamento do animal, especialmente nos dia mais quentes para identificar qualquer mudança. A Médica veterinária e Gerente de Produtos da Ceva Saúde Animal, Priscila Brabec listou seis dicas para assegurar o bem-estar dos pets durante o verão.


1-  Horário do passeio:O ideal é que os passeios sejam realizados antes das 10h ou após às 18h, períodos com temperaturas mais amenas. Vale lembrar que o animal deve se manter hidratado durante todo o percurso. Outro ponto atenção é o asfalto, pois se estiver muito quente, pode causar lesões na pata do pet. O ideal é verificar com a mão a temperatura, se gerar qualquer sensibilidade, o animal terá a mesma sensação.


2 - Protetor solar:Os cães também estão sujeito a queimaduras solares, especialmente os de cores claras. Por isso, eles devem utilizar protetor solar de uso veterinário, especialmente na área em volta dos olhos, acima do nariz e  orelhas.


3 - Alimentação e água:É comum, que nos dias mais quentes, os pets comerem menos, mas é preciso estar atento para que o animal não reduza demais a ingestão calórica. Para estimular o cão ofereça a refeição sempre em um local fresco, de preferência ao abrigo do sol. A hidratação também é fundamental, certifique-se que a acesso ilimitado a água, o item também pode ser oferecido gelado ao pet.


4 - Brinquedos refrescantes:Alguns cães ficam mais preguiçosos durante o verão, mas é importante estimulá-los para que se mantenham ativos. Uma dica é colocar bolinhas ou outros brinquedos de plástico por alguns minutos no congelador, dessa forma o animal poderá brincar e se refrescar ao mesmo tempo. Outra dica é colocar um alimento úmido em forminhas de gelo, deixar no congelador e depois de congelado oferecer ao cão assim, ele terá um refrescante petisco para passar o tempo.


5 - Cuidado com a temperatura do pet:Os cães não transpiram como os humanos, por isso o calor intenso pode dar início a um quadro de hipertermia, caracterizado pelo aumento excessivo da temperatura corporal do cão. Essa é uma situação de risco, que pode levar o animal ao óbito. Por isso, nunca deixe o cão sozinho em um espaço fechado e sem ventilação, como por exemplo no carro. O tutor deve buscar ajuda imediata se notar sinais como, ofegar e salivar em excesso ou ficar prostrado.


6 - Viagens de carro:Nesta época as viagens são comuns, e muitos cães apresentam desconforto durante longos períodos no carro, como tremores e vômitos. Ações simples como manter o ambiente ventilado e fazer pausas durante o trajeto ajudam a minimizar esses incômodos. Outra dica é utilizar o ADAPTIL, um análogo sintético do odor materno canino. O produto foi desenvolvido para auxiliar os cães em situações adversas, trazendo a sensação de segurança, conforto e bem-estar no ambiente. O proprietário pode borrifar o ADAPTIL Spray na caixa de transporte e no veículo e 15 minutos após a aplicação, colocar o animal no espaço. O produto irá auxiliar o animal proporcionando a sensação de bem-estar, e isso fará com que a viagem ocorra com mais tranquilidade.





Ceva Saúde Animal

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