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quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Procedimentos estéticos x amor próprio: os dois podem andar juntos


Enquanto uns aceitam suas características de nascença, outros optam por aprimorá-las. Seja um nariz avantajado, seios pequenos ou uma barriga saliente, são muitas as queixas de quem procura um profissional para realizar uma transformação corporal. Mas será que essa necessidade de mudança implica a ausência de amor próprio? 

A relação com o outro, a sociedade, a mídia e ideais externos são alguns dos fatores que podem levar uma pessoa a querer mudar algo em seu corpo. Nas redes sociais, diversas youtubers e influencers promovem a autoaceitação e compartilham dicas para que os internautas não se tornem reféns de padrões de beleza estabelecidos pela mídia. Apesar disso, a procura por cirurgias e procedimentos estéticos tem crescido cada vez mais nos últimos anos.  

De acordo com a psicóloga da Clínica Penchel, Marena Petra, é possível se amar e, ainda assim, querer mudar algo em si. "Uma pessoa pode fazer alguma intervenção estética no corpo sem que isso signifique que ela não tenha amor próprio. Muitos realizam esses tratamentos justamente porque se amam e estão em busca da sua melhor versão", aponta. 

No entanto, a profissional lembra que é um erro procurar na cirurgia plástica a solução para os problemas. "A busca pela perfeição pode gerar muito sofrimento, pois se trata de uma ilusão. A pessoa que não gosta de nada em si mesma deve procurar atendimento psicológico para compreender melhor o que está acontecendo, não só fisicamente, mas internamente", explica. 

Segundo Marena, uma intervenção na aparência pode tanto aumentar a autoestima de quem está insatisfeito com algo no corpo, como também prejudicá-la, caso o resultado esperado não seja alcançado. "Os procedimentos estéticos são capazes de melhorar a imagem que uma pessoa tem de si mesma. Medidas simples, como um corte de cabelo, uma limpeza de pele ou uma micropigmentação nas sobrancelhas, já são suficientes para devolver a autoestima daquela mulher que trabalha o dia todo e não sobra tempo para se cuidar", comenta a profissional. 

O acompanhamento psicológico é fundamental para o autoconhecimento de cada um. "O amor próprio não tem a ver apenas com a imagem, mas com a relação com o outro, ou seja, com o mundo externo. Fazer uma cirurgia plástica é apenas um detalhe, não se amar envolve muito mais o emocional e a forma da pessoa se ver e se colocar no mundo", conclui Marena.


10 mitos e verdades sobre o silicone


Cirurgiã plástica da Cia. da Consulta esclarece as principais dúvidas sobre próteses de silicone nos seios 


Recentemente, a primeira-dama Michele Bolsonaro passou por uma cirurgia de reposição de próteses de silicone nos seios. O fato trouxe à tona uma série de questões a respeito da cirurgia plástica mais realizada no país. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgias Plásticas (SBCP), só em 2016 (ano do último censo realizado pela SBCP) foram realizadas 220 mil mamoplastias de aumento. O número representa 18,8% de todas as cirurgias plásticas realizadas naquele ano.

Afinal, o implante de silicone levanta a mama? Atrapalha o aleitamento materno? Existe somente um formato de prótese? Cirurgiã plástica da Cia. da Consulta, Érika Lopes Fernandes Nunes, esclarece essas e outras dúvidas. Confira:

  1. O implante de silicone levanta a mama. Mito. A prótese não melhora a questão da ptose (queda da mama) e do excesso de pele. Pacientes que possuem flacidez na mama devem ser submetidas a mastopexia (retirada do excesso de pele). O implante da prótese e a mastopexia podem ser realizadas na mesma cirurgia.
  1. A prótese não atrapalha o aleitamento materno. Verdade. As próteses são implantadas abaixo do músculo ou das glândulas mamárias, portanto não atrapalham a amamentação. No entanto, há exceções. Quando a paciente realiza o implante por uma incisão ao redor da aréola (periareolar), pode haver lesão dos ductos lactíferos e interferência na amamentação.
  1. Existe somente um formato de prótese. Mito. Os implantes podem ser redondos ou anatômicos, cujo formato é parecido com uma gota. Também existem diferentes formas de projeção, podendo deixar o colo mais marcado ou mais natural.
  1. Hoje em dia, uma vez implantada a prótese, não é preciso repô-la nunca mais. Mito. Devido aos avanços tecnológicos, as próteses de fato se tornaram mais duráveis. No entanto, é incorreto afirmar que existem próteses definitivas. Além disso, de modo geral, todas as pacientes acabam desenvolvendo algum grau de contratura, processo decorrente, entre outros motivos, de próteses muito antigas que perderam suas propriedades. Estudos sugerem que 95% das pacientes vão desenvolver contratura até 20 anos após a cirurgia. Quando há contratura nos estágios 3 ou 4, é preciso repor a prótese.
  1. A contratura capsular é o efeito colateral mais comum dos implantes de mama. Verdade. Com o passar dos anos, forma-se uma cápsula ao redor da prótese. Este processo recebe o nome de encapsulação e é a evolução natural da prótese no organismo a longo prazo. Essa cápsula, por sua vez, pode enrijecer e evoluir para uma contratura capsular. Nos casos mais graves (estágios 3 e 4), pode ocorrer dor e deformidade nos seios.
  1. É impossível ocorrer contratura capsular no pós-operatório imediato. Mito. É raro, mas não é impossível – e quando acontece, pode ser decorrente de alguma complicação no pós-operatório. A maioria das pacientes, no entanto, desenvolve contratura pelo menos 10 anos após a cirurgia.
  1. É possível ocorrer ruptura da prótese. Verdade. É muito raro – acontece com menos de 1% das próteses –, mas pode acontecer.
  1. Os riscos de ruptura da prótese são mais altos nos primeiros meses após a cirurgia. Mito. Na realidade, os ricos de ruptura da prótese são mais altos depois de um longo período – pelo menos 10 anos – após a cirurgia, quando o material começa a se desgastar.
  1. O risco de uma prótese se romper durante um exame de mamografia é alto. Mito. Até pode acontecer, mas é muito raro. Isso porque as próteses são implantadas abaixo do músculo ou das glândulas, logo, não são comprimidas durante o exame.
  1. Certos episódios, como acidentes de carro e quedas, podem ocasionar a ruptura da prótese. Verdade. Especialmente se a prótese estiver velha e desgastada.



Cia. da Consulta
Instagram: @cia.daconsulta


Exercícios no verão: mais do que água, estação pede atenção com respiração e postura

Verão pede atividades que não sobrecarreguem o corpo
(Divulgação)

Idealizador do Dois Andares e preparador físico da Seleção Brasileira de vôlei feminino, José Elias de Proença dá dicas para se exercitar no verão



Dias mais bonitos e longos, temperaturas mais altas e aquele entusiasmo de início de ano. Tudo isso contribui para a ideia de que, no verão, as pessoas praticam mais esportes. Seja ao ar livre ou mesmo dentro de academias, no entanto, a estação mais quente do ano exige alguns cuidados específicos.

Algumas medidas já são conhecidas, como beber mais água, usar roupas mais frescas e ingerir comidas mais leves. Porém, o cuidado deve ir além disso, passando por uma maior consciência corporal, que considere aspectos importantes como postura e respiração.

O verão, normalmente, nos leva a um clima de relaxamento: seja na praia ou à beira da piscina, a tendência é ficarmos sentados ou até deitados por mais tempo. Por isso, é preciso ter uma atenção nesses movimentos. “Não posso simplesmente me sentar ou deitar e me abandonar”, explica José Elias de Proença, idealizador do Centro de Esporte, Cultura e Saúde Dois Andares e preparador físico da Seleção Brasileira de vôlei feminino.

“Cada estação tem suas características, que pedem uma atenção mental nossa, que é importante e chamada de consciência de corpo. Perceba a sua respiração, a sua postura”, aconselha José Elias.

No Centro de Esporte, Cultura e Saúde Dois Andares, os alunos aprendem a ter essa consciência e a ter uma prática mais consciente em seus movimentos diários.


Quais exercícios fazer no verão?
 
Embora não haja uma atividade ideal para o verão, algumas são mais indicadas. “Não é época de atividade intensa. É um período de atividade com moderada e baixa intensidade. No Dois Andares priorizamos essas atividades – aeróbia, alongamentos e atividades de força sem muita carga e de resistência muscular de baixa intensidade“, conta José Elias.

No Centro são oferecidas modalidades diversas, sempre utilizando a metodologia diferenciada criada por José Elias, que é Mestre em Educação Física e Doutor em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano, ambos os títulos pela Universidade de São Paulo. Corrida, caminhada, pilates, condicionamento funcional e personal funcional: todos são pensados para que os alunos tenham essa maior consciência do corpo e da sua importância, sem sobrecarregar o corpo em qualquer aspecto.

O propósito do Dois Andares não é propagar a ideia de “projeto verão”, mas buscar o bem-estar, lutar contra o sedentarismo e aumentar a consciência do próprio corpo, o ano inteiro. “Temos que estar consciente das ações diárias. Queremos provocar essa mudança nas pessoas, uma educação ciente das partes do corpo. A nossa preocupação é oferecer uma proposta crescente de exigências motoras para o desenvolvimento do aluno, trazendo benefícios para o dia a dia e em todas as estações do ano”, afirma.

“O que a gente quer passar é para que a pessoa se conecte, sinta o próprio corpo, e, claro, trabalhe durante as quatro estações. Assim, ficará bem em cada uma delas”, completa.





Dois Andares e IEE 


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