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quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Saiba como planejar seu 2020 saindo da mesmice


Confira três itens-chave para um ano muito mais produtivo


As festas passaram, o recesso acabou e o ano realmente começou. Esse é o momento de virarmos aquela chavinha na nossa mente e darmos início aos planejamentos, traçarmos os objetivos e ativarmos de uma vez por todas o modo produtivo. Tudo isso pode soar clichê de começo de ano. E realmente é. Porém, há uma maneira de sair do mesmo de todos os anos e realmente fazer acontecer. Fique ligado nas dicas da treinadora e palestrante Karina Pólido, para te ajudar a realizar em 2020.


Seja específico

O primeiro passo para iniciar o planejamento de um ano é definir quais serão seus objetivos e prioridades. E isso todos já sabem, certo? Mas o que não consideramos é que nesse momento a maioria das pessoas se perdem.
Para não cair nessa armadilha, faça um exercício agora: pegue uma folha e uma caneta e comece a escrever seus objetivos. Você verá que em cerca de alguns minutos elencando um por um, perderá a linha de raciocínio e quando ler sua lista, perceberá que seus tópicos possuem um caráter extremamente generalista. Esse é o ponto chave.

Segundo Karina, uma das atitudes que deve ser tomada é clarear suas metas, tornando-as específicas. É muito comum vermos listas de início de ano com tópicos como perder peso, arrumar um emprego, guardar dinheiro etc. Metas como essas, podem fazer o trabalho inverso do que deveriam, ao invés de te motivarem, elas podem fazer com que você desanime por falta de clareza no objetivo final. Exemplo: ao invés de colocar diminuir o peso, defina quantos quilos quer perder. Esse leve exercício te dará um objetivo final e te motivará a chegar até lá, mesmo quando estiver naqueles dias não tão inspirados.


Tenha foco

A falta de foco é também um erro conhecido. Considerando que vivemos em um momento que a expressão “workaholic” é considerada um elogio, a especialista alerta que é preciso cuidado para não abraçar tudo de uma vez. Karina explica que à medida que abrimos diversas janelas sem fechar nenhuma delas, a probabilidade de êxito em todas é baixíssima, correndo o risco até de não concluirmos nenhuma por causa da desmotivação.  “O foco te ajudará a perseverar quando as coisas não estiverem tão fáceis. Somos condicionados a mudar de direção quando nos deparamos com algo novo ou que fuja da expectativa de dificuldade que esperávamos”, salienta.

Se prestar atenção, verá que este e o primeiro item se complementam. Isso nos permite ter a percepção de que nossa mente pode nos pregar peças. E muitas vezes ela nos diz que podemos fazer tudo de uma só vez, que temos energia e vez ou outra até realmente parece que temos. O maior risco nesse caso é esgotar toda a reserva de energia.


Use ferramentas à sua disposição

Além da especificidade e o foco, uma ferramenta que te auxiliará nesse processo produtivo é o “abre e fecha caixa”, desenvolvido pela treinadora. O método desenvolvido é simples e foi baseado exatamente nos caixas de lojas físicas. O significado desse exercício é no início do dia ter uma meta de tarefas que ao final do dia serão batidas no “fechamento” do dia. O bom e velho planner também um aliado infalível. Simples e prático, para os mais metódicos, pode ser ideal na hora de estabelecer os objetivos com prazos.

Portais, sites, revistas, vídeos e livros, muitas vezes fornecem conteúdo específicos que podem atingir exatamente a área que precisamos de ajuda.





Karina Pólido -  Palestrante e Treinadora, criadora de dois métodos revolucionários: o Fórmula da Transformação e o Fórmula da Realização. Especialista na área de comportamento e produtividade, combina praticidade e simplicidade sem maquiar a vida real. Seus métodos eficazes farão você mudar o status de vida! Independente da sua área de carência. Ao participar desses dois processos transformadores e realizadores você perceberá imediatamente seu grande potencial e será capaz de colocar em prática tudo aquilo que está parado.


Faça-se a música!


Benditas são as mentes criadoras que combinam sons e silêncio e os transformam em música.

Mas o que inspira a mente de um compositor?

A resposta vem das mais diversas origens. As mulheres inspiravam e continuam inspirando os compositores em suas criações: basta lembrar que temos a Amélia, a Luísa, a Isabela, a Gabriela, a garota misteriosa de Ipanema e tantas outras musas inspiradoras, sem deixar de citar a Ana Júlia e aquela, cujo nome é Jennifer.
Alguns buscam sua motivação na política, protestam contra injustiças, contra a corrupção, contra a vida dura da população. Outros, simplesmente deixam a mente fluir e o que sair, saiu.  Muitos falam de amor, cantam o amor, tocam o amor e quanta beleza existe quando se traduz o amor em música!

A música nem sempre necessita de palavras, a própria combinação de sons e silêncio é capaz de impactar o ouvinte. Pode-se fazer a experiência de colocar um fone de ouvido e se deixar levar por uma música instrumental, um jazz ou uma música clássica e realizar uma viagem incrível que pode variar dependendo do estado de espírito do ouvinte. Quem promove essa experiência sensorial é o compositor, que com muita sensibilidade, converte símbolos musicais em melodias, ritmos e harmonias, dando vida a histórias das mais variadas situações.

Em 15 de janeiro, comemora-se o seu dia. Mas afinal, qual é o perfil do compositor, existem parâmetros que o defina? Sabemos que existe a profissão do compositor, o músico que estuda toda a fundamentação teórica que envolve a produção de uma obra musical. Mas e quem não tem conhecimento teórico, não sabe ler uma partitura, porém compõe músicas mesmo assim, pode ser considerado um compositor?

Por que não?

Pensem em quantas mães e avós criam cantigas para embalar suas crianças, quantas pessoas criavam e ainda criam músicas para se inspirar durante o trabalho, quantos professores compõem canções, paródias, melodias para facilitar o entendimento de seus alunos em seu aprendizado.

E os bebês quando se comunicam através de seus balbucios melodiosos não são compositores de sua própria linguagem? Segundo a atriz e diretora americana Phylicia Rashad, “antes de uma criança começar a falar, ela canta”. Considerando essa reflexão, pode-se dizer que o desejo de compor faz parte da expressão humana desde a mais tenra idade.

Existem músicas para tudo, tudo mesmo! E nem toda música foi criada por um profissional. Sendo assim pode-se afirmar que todos somos compositores, desde que surja uma ideia, uma necessidade, um pretexto qualquer que desperte o fazer musical.





Florinda Cerdeira Pimentel - professora mestre no curso de Licenciatura em Música do Centro Universitário Internacional Uninter.

O desenvolvimento do Brasil só ocorrerá por meio dos municípios


A Constituição da República sempre reservou atenção especial aos munícipios


A Constituição da República reservou atenção especial aos munícipios. Logo no início do texto constitucional, no art.1º, há inclusão do município como ente federativo.

Vejamos:

Art. 1º. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito (...).

Na sequência da Carta, no art.18, é expressamente disposta a autonomia dos municípios:


Art. 18. A organização político administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos (...).

Isso nos passa uma clara diretriz: Para o crescimento do país é imprescindível que a reforma tributária inverta a pirâmide e a prioridade tributária. Não é mais possível que as cidades sobrevivam com os parcos recursos do ISS e do IPTU apenas. Sabe-se bem que muitos munícipes deixam de recolher o IPTU pelo simples motivo de terem prioridade em outros gastos, como alimentação principalmente. Nenhum prefeito deseja processar e executar o imóvel do munícipe. Daí os constantes programas de refinanciamento de IPTU.

Curiosamente os estados recolhem o IPVA, e mesmo não havendo vinculação deste imposto com qualquer gasto, pois a natureza deste tributo não impõe especificação de gasto, é a cidade que deve manter a estrutura viária em ordem. O estado sequer mantém a maioria das principais rodovias, haja vista que estas têm concessionárias que tarifam os usuários.

Porém são os prefeitos os responsáveis em manter a cidade em funcionamento com creches, escolas, postos de saúde etc.

O governo federal repassa verbas e muitas vezes estas verbas  são insuficientes para as obras necessárias que os municípios necessitam.  Com isso, o executivo municipal muitas vezes se vê obrigado a esticar o orçamento para que alcance as necessidades das cidades. Esse improviso, muitas vezes, conduz a processos de improbidade administrativa.

Nos parece evidente que o recolhimento de tributos, especialmente sobre o consumo, deveria ocorrer diretamente pelos municípios e estas verbas devem permanecer nas cidades para o bem dos cidadãos.

Cabe aos governos estaduais e federal diminuírem de tamanho e desafogarem as cidades de suas despesas.




Cassio Faeddo - Advogado. Mestre em Direitos Fundamentais. MBA em Relações Internacionais


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