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quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Empresários podem consultar a partir de hoje Cadastro Positivo do SPC Brasil


Acesso a dados só poderá ser feito por empresas nas quais o consumidor buscar crédito. Iniciativa proporciona análise de crédito mais individualizada, com possibilidade de juros menores



Instituições financeiras, comerciantes e demais empresas que trabalham com concessão de crédito podem consultar a partir de hoje (15/01) as informações do Cadastro Positivo do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito).

O Cadastro Positivo é um banco de dados que reúne o histórico de pagamento dos consumidores e tem como finalidade subsidiar a análise dos clientes. Seus principais efeitos serão diminuir a assimetria de informações e dar mais segurança para o empresário que concede crédito e proporcionar uma análise individualizada para os consumidores, abrindo a possibilidade de juros menores e condições diferenciadas de acordo com o perfil de risco. 

Neste primeiro momento, o mercado poderá consultar cinco tipos de informações na base de dados do SPC Brasil:

- Score de crédito do consumidor (pontuação utilizada pelas empresas para avaliar a probabilidade de pagamento);

- Indice de pontualidade de pagamento (percentual de contas quitadas ou vencidas);

- Indice de comportamento de gastos (principais gastos categorizados por tipo de crédito, como cartão, empréstimos, financiamentos, contas de consumo e outros);

- Indice de consultas que o CPF do consumidor tem por segmento de empresas (segmentos em que o consumidor mais tem buscado crédito).

Também haverá a possibilidade de a empresa credora acessar o histórico consolidado de compromissos financeiros assumidos pelo consumidor, como valores e datas de pagamento das faturas de cartão de crédito, crediário, financiamentos e empréstimos – desde que haja consentimento do próprio consumidor.

As informações do Cadastro Positivo servem, exclusivamente, para auxiliar o processo de análise de crédito e só podem ser acessadas por empresas nas quais o consumidor busca crédito. O banco de dados não inclui dados sobre quais bens foram adquiridos, nome do estabelecimento ou instituição em que o consumidor contraiu crédito e nem informações de saldo em conta corrente ou investimentos, que nem mesmo serão enviadas aos gestores do banco de dados.
 

Primeira etapa do Cadastro Positivo atinge 120 milhões de consumidores

Desde meados de novembro do ano passado, mais de 120 milhões de consumidores vem sendo notificados via SMS, e-mail ou correspondência física sobre a abertura automática do seu Cadastro Positivo. Ao receber a comunicação, o consumidor fica apto a acessar o site do SPC Brasil (www.spcbrasil.org.br/cadastropositivo) para acompanhar o seu score de crédito e o histórico de compromissos financeiros a partir de um login e senha individualizados. Embora automático, o consumidor tem a opção de cancelar, gratuitamente, o seu cadastro e também reingressar, caso se arrependa da decisão.

Nesta primeira etapa, fazem parte do Cadastro Positivo todos os consumidores que possuem operações de crédito nos cinco principais bancos do país e em outras 100 instituições financeiras. Para os próximos meses, a população não-bancarizada também terá sua oportunidade, pois estão previstas o envio de informações por parte de empresas do varejo, telefonia e concessionárias de água e luz.

Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, o Cadastro Positivo é benéfico tanto para consumidores quanto para os empresários. “Agora, o risco da tomada de crédito será analisado de forma mais individualizada, tornando o modelo mais justo. Um dos motivos das taxas de juros serem altas é a ausência de algumas informações sobre os hábitos de pagamento dos consumidores. Atualmente, o bom pagador é penalizado pelo consumidor inadimplente, fazendo com que os juros sejam elevados para todos, independentemente do seu comportamento financeiro. Com o Cadastro Positivo, o consumidor será analisado pelo seu próprio histórico de pagamentos e não apenas pelas restrições pontuais existentes em seu nome. Com mais conhecimento, é possível não somente separar os tomadores de crédito com alto ou baixo risco, mas também identificar comportamentos intermediários e estipular taxas de juros mais adequadas a cada perfil”, afirma Pellizzaro Junior.

Já adotado em países desenvolvidos da Europa, Estados Unidos e até em nações emergentes, como México e Coreia do Sul, o Cadastro Positivo é uma evolução para o mercado de crédito, que atualmente se baseia apenas nas informações de inadimplência do consumidor. “Dessa forma, uma conta esquecida pode ser o suficiente para que um bom pagador tenha seu crédito negado. Com a nova medida, as empresas passam a ter acesso a um histórico consolidado de pagamentos feitos no cartão de crédito, crediário e contas de consumo, o que representa muito mais do que uma negativação isolada. Isso torna a análise mais justa para o consumidor e aumenta o nível de previsibilidade para quem concede crédito”, afirma o superintendente de operações do SPC Brasil, Nival Martins.


Por que os chabots são os favoritos dos millennials?


Nativos digitais, impacientes, ultraconectados, decididos e superexigentes. Os millennials, como são chamados os nascidos entre 1980 e 2000, estão fazendo o mundo corporativo virar de cabeça para baixo! Se antes as marcas ditavam os desejos dos consumidores, nos últimos anos, elas tiveram que aprender a identificar os anseios desse grupo para manter o próprio negócio.

Entre as principais características dessa geração está a habilidade de interagir no meio digital, o que representou uma mudança radical na forma de se comunicar. WhatsApp, Facebook, Twitter e Instagram: as redes sociais ganharam força desde o início do século e já se tornaram quase imprescindíveis à rotina dos millennials.
Com isso, o relacionamento com as empresas também mudou. A demanda por agilidade impôs às empresas o investimento em tecnologia, automação de processos e, principalmente, inteligência artificial. Um exemplo importante e bastante usual são os chatbots, ou “robôs de conversa”, que simulam a interação humana no atendimento ao usuário. Segundo uma pesquisa da Freshworks Inc., empresa de software de envolvimento do cliente, 70% dos millennials já interagiram com um chatbot e mais de 80% estão satisfeitos ou muito satisfeitos com a resposta que receberam.

A lógica é simples: se para conversar com um amigo, basta abrir um aplicativo, por que pagar uma conta seria diferente? O millennial quer seus problemas resolvidos em tempo real. Como são exigentes em relação à rapidez e à eficácia dos serviços, sabem que um bot foi programado para atendê-lo melhor que um funcionário, com disponibilidade 24 horas por dia, sete dias por semana.

Para as empresas, o chatbot também oferece uma série de vantagens, como redução de custos com atendimento, onipresença em todos os canais da empresa, como site, aplicativo e redes sociais. Além disso, se integrado ao CRM da companhia, o sistema possibilita o retorno em tempo real para o consumidor. Esse cuidado com o atendimento, muitas vezes, é o que vai fidelizar um cliente na hora da compra.

E não precisa ser uma empresa de grande porte para investir nessa tecnologia. São diversos os casos de pizzarias que implementaram bots no WhatsApp para anotar os pedidos. Há, inclusive, plataformas com configurações predefinidas, como Dialogflow, do Google, ou Watson, da IBM, que permitem desenvolver a ferramenta a um menor custo. Elas também agilizam o processo, uma vez que será necessário apenas criar os fluxos de perguntas e respostas. Em semanas, seu negócio já pode estar de cara nova.

Atualmente, não há nenhuma solução totalmente pronta para bots conversacionais. Então, para ter um chatbot útil, é preciso investir um bom tempo em treinamentos e integrações. Uma boa dica é usar textos curtos - isso torna a conversa mais fluida e facilita o entendimento. Você também pode se utilizar de uma linguagem mais informal, com emojis e GIFs. Personalize a conversa utilizando o nome do usuário nas respostas, sua geolocalização, oferecendo quizes personalizados, games e integrações com outras plataformas.

Apesar da tendência à automação, é difícil eliminar o fator humano no atendimento num futuro próximo. Boa parcela da população ainda frequenta bancos para pagar dívidas e checar o extrato, por exemplo, além do fato de que o meio digital ainda não é acessível a todos os lugares do mundo. É preciso continuar pensando em soluções mais econômicas, inteligentes e sustentáveis para todos e buscar estratégias de comunicação realmente efetivas. Assim, clientes e empresas ficarão muito mais satisfeitos!




Marcelo Pires - sócio-diretor da Neotix Transformação Digital. Designer de formação, escultor nas horas vagas, trabalha com design aliado à tecnologia há mais de 20 anos. Especialista em usabilidade, é o responsável pela direção de criação de projetos interativos na Neotix, caminhando pelas áreas de tecnologia, inovação, design, UX e transformação digital.
Neotix Transformação Digital
http://www.neotix.com.br/

Como se organizar financeiramente e tirar suas metas do papel em 2020?


Saiba como poupar dinheiro e estabelecer as prioridades certas


Após a instabilidade econômica dos últimos anos, uma das principais metas do brasileiro é se organizar financeiramente em 2020. É isso que mostra pesquisa divulgada recentemente pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em parceria com o SPC Brasil. De acordo com o estudo, 49% dos brasileiros pretendem guardar dinheiro este ano, para tirar do papel suas principais metas.

O principal problema é que a maioria das pessoas possuem dúvidas relacionadas à vida financeira, o que faz com que o brasileiro cometa falhas em sua administração financeira pessoal os levando a ficar em débito com o SPC/SERASA. O Administrador de Empresas, Especialista em Mercado e Educação Financeira, Sílvio Azevedo, comenta que uma das principais causas da má administração de renda entre os brasileiros é a falta de informação. “Vivemos em um país que, infelizmente, não possui a cultura de educar financeiramente a população desde a infância. Então, é normal que, na vida adulta, comecem a surgir muitas dúvidas e dívidas”, acrescentou.

No entanto, o especialista destaca que nunca é tarde para aprender a administrar o próprio dinheiro e começar a realizar metas. “Em muitos casos, o indivíduo percebe que daria para economizar uma boa parte se tivesse pensado melhor antes de gastá-lo com coisas que não são prioridade. O problema é que, na maioria das vezes, a maior dificuldade é exatamente entender e separar tais demandas”.


Ano Novo, metas antigas

A vida financeira é, em geral, uma área importante para todas as pessoas. Por isso, quando um novo ano começa, a prosperidade na relação com o dinheiro é um dos principais desejos. Porém, não é novidade que cumprir tais resoluções seja bem difícil, principalmente com as adversidades que surgem durante o ano.

Para tentar driblar essa situação, Sílvio ressalta a importância do planejamento. “Essa ferramenta será a melhor forma de guiar o que você deve ou não fazer. É a partir da organização que é possível prever e estabelecer prioridades”.

Mas como fazer isso da melhor maneira? O especialista separou algumas dicas importantes, confira!

- Faça um balanço dos seus gastos do ano anterior: o que você poderia ter economizado? Quais gastos foram desnecessários?

- Organize as contas pendentes: antes de fazer planos, lembre-se que é preciso quitar as dívidas primeiro.

- Programe uma reserva de emergência: sempre que possível, poupe uma quantia para eventuais imprevistos. Assim, caso aconteça, será fácil contornar a situação.

- Faça investimentos: Essa também é uma ótima ferramenta para quem pretende realizar sonhos futuros. Investindo certo valor todo mês, você pode estabelecer uma meta para certo momento, como viajar, abrir o próprio negócio, entre outras.




Fonte: Sílvio Azevedo, administrador de empresas, com ampla experiência no setor bancário e consultoria, especialista em mercado e educação financeira. Membro do MDRT (Million Dollar Round Table). É diretor e fundador da AZV Investimentos (azvinvestimentos.com.br / Redes Sociais: @silviocazevedo)

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