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terça-feira, 27 de agosto de 2019

Dia Nacional de Combate ao Fumo alerta para consumo de narguilé


Compartilhado por várias pessoas, em especial os jovens, cachimbo oriental traz mesmos malefícios à saúde que o cigarro comum e ainda pode causar herpes labial e hepatite C


O Dia Nacional de Combate ao Fumo se aproxima e este ano o tema escolhido pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) para as ações é Tabaco e saúde pulmonar – o uso do narguilé. O objetivo é conscientizar a população brasileira sobre os riscos de doenças pulmonares causadas pelo consumo de tabaco e de produtos derivados.

O relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) Global Report on Trends in Prevalence of Tobacco Smoking 2000-2025 mostra que, em todo o mundo, 27% das pessoas fumaram tabaco em 2000. Já em 2016, esse número baixou para 20%. Mesmo com a aparente redução, há 1,1 bilhão de fumantes adultos no planeta, mesmo número registrado em 2000, e se deve ao crescimento populacional, mesmo que as taxas tenham diminuído.

Entre as estatísticas, o aumento no uso de cigarros eletrônicos chama a atenção dos especialistas. Há pelo menos 367 milhões de usuários no mundo e a preocupação é que esses produtos sejam uma porta de entrada para a dependência da nicotina, especialmente entre os jovens. “Os dados sobre a segurança do cigarro eletrônico são limitados até o momento e não permitem afirmar que sejam efetivos. Além disso, os usuários, constantemente, associam o cigarro eletrônico ao convencional, prolongando a dependência de nicotina. Há também o uso crescente entre adolescentes, o que gera preocupação”, afirma o pneumologista do Hospital Anchieta, Dr. Daniel Heyden Boczar.

O narguilé, por ter uma característica diferente e ser um único cachimbo que pode ser usado por várias pessoas simultaneamente, tem reforçado o aspecto de socialização, especialmente entre os jovens. De acordo com a Pesquisa Especial sobre Tabagismo (Petab), em 2008 o Brasil tinha quase 300 mil consumidores do cachimbo de origem oriental. Nos últimos anos, o consumo cresceu e a preocupação com o contágio de doenças também, como explica o pneumologista do Hospital Anchieta, Dr. Daniel Boczar.


- O que o uso constante de narguilé pode causar?

Todos os riscos inerentes ao cigarro comum podem ocorrer com o uso de narguilé. Segundo a OMS, cerca de 30% de todos os cânceres são relacionados ao cigarro. O tabagismo é responsável por 25% dos infartos e anginas; 25% das ocorrências de derrame cerebral; 85% dos pacientes com bronquite crônica e enfisema são fumantes, além de úlceras gastroduodenais, infecções respiratórias, impotência sexual e claudicação. O compartilhamento comum nessa prática aumenta o risco de herpes labial, tuberculose e hepatite C.”, destaca o pneumologista, citando estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS).


- Qual a diferença de quem fuma cigarro para quem utiliza narguilé?

A água filtra um pouco da nicotina, mas a fumaça continua carregando uma dose da substância suficiente para viciar os apreciadores do narguilé. Há outros venenos da queima do fumo – 11 vezes mais monóxido de carbono e 100 vezes mais alcatrão do que o cigarro comum.  Uma sessão de narguilé que dura de 20 minutos a uma hora, um fumante chega a engolir até 50 litros de fumaça, a mesma quantidade inalada ao se fumar 100 cigarros.


- Qual o alerta para quem faz uso diário de narguilé?

Ao parar de fumar, em poucas horas a respiração começa a voltar ao normal. Além disso, há diminuição do risco de doença cardíaca, enfisema, câncer de pulmão e do envelhecimento precoce; esperança de vida aumenta de cinco a oito anos; melhora da resistência física para exercícios; melhora da qualidade de vida e sensação de bem-estar e certeza de ter conquistado algo importante para si.


Fumo e a relação com o câncer de pulmão

O hábito de fumar é prejudicial a saúde, como mostram diversos estudos, e é um grande fator de risco, responsável pelo aumento em 40 vezes da chance de desenvolver câncer de pulmão quando comparado às pessoas que não fumam. Na fumaça do cigarro existem mais de 5 mil substâncias químicas das quais cerca de 50 são cancerígenas. Os fumantes passivos, ou seja, que não têm o hábito de fumar, porém convivem com pessoas que fumam em ambiente fechado, quando expostos à fumaça do cigarro sofrem o mesmo malefício.   

No caso dos fumantes que dizem que não "tragam a fumaça", apenas a seguram na boca também estão expostos às mesmas substâncias cancerígenas que causam câncer de pulmão, além de correrem o risco de desenvolver câncer da boca ou garganta.

"Uma pessoa que consumia cerca de um maço de cigarros por dia e para de fumar, após cinco anos tem taxa de mortalidade por câncer de pulmão reduzida em pelo menos 50%. O tratamento deve ser avaliado por uma equipe multidisciplinar, com oncologista, cirurgião, radiologista, fisioterapeuta e também psicólogo, que auxilia durante o processo”, explica a oncologista do Hospital do Câncer Anchieta, Dra. Regina Hercules Vidal.


Benefícios ao parar de fumar

- Diminuição do risco de doença cardíaca, enfisema e câncer de pulmão

- Esperança de vida aumentada de cinco a oito anos

- Redução da despesa com cigarros e com tratamento de doenças ligadas.

- Diminui o envelhecimento precoce 

- Clareamento dos dentes e pontas dos dedos

- Melhora da resistência física para exercícios e qualidade de vida

- Sensação de bem-estar e certeza de ter conquistado algo importante para si


Sobre a data

O Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado em 29 de agosto, tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco. Criado em 1986 pela Lei Federal 7.488, a data inaugura a normatização voltada para o controle do tabagismo como problema de saúde coletiva.




Hospital Anchieta

12 mil dúvidas em um ano de combate às Fake News

Serviço criado pelo Ministério da Saúde esclarece cidadãos desmentindo boatos e notícias falsas da internet


Há um ano o brasileiro tem à sua mão uma ferramenta poderosa para checar se a informação sobre saúde que recebeu é verdadeira ou se trata de uma Fake News: o celular! Isso é possível desde o ano passado, quando o Ministério da Saúde lançou, de forma inovadora, o Canal Saúde Sem Fake News.
Pelo número (61) 99289-4640, foram enviadas no WhatsApp da pasta 12.200 mensagens. Ao receber a mensagem, os profissionais de comunicação checam a veracidade da informação com as áreas técnicas da Pasta. Até o momento a equipe já respondeu 11.500 dúvidas, que geraram o esclarecimento de 104 diferentes Fake News que disponíveis para consulta no site www.saude.gov.br/fakenews

“O grande engajamento dos brasileiros neste primeiro ano do serviço mostra que, aos poucos, as pessoas estão entendendo a gravidade de espalhar este tipo de notícia sem qualquer verificação. A propagação de informação errada sobre saúde é tão grave que pode até matar”, explica o diretor de Comunicação Social do Ministério da Saúde, Ugo Braga. "O ministro Mandetta vem dando atenção especial a isso e teremos novidades ainda neste ano na luta contra as notícias falsas na saúde."
O canal Saúde Sem Fake News foi criado pelo Ministério da Saúde, como mais uma ferramenta para combater as notícias falsas que circulam no ambiente digital e que fazem tão mal à saúde do brasileiro.



Perfil

Entre os principais temas recebidos pelo canal estão: vacinação, falsos cadastros para atendimento no SUS, surgimento de câncer por falta de vitamina, uso excessivo de celulares, além de uma série de notícias que atribuem curas milagrosas de doenças por meio de alimentos.
Em um ano de Canal, a região Sudeste foi a enviou o maior número de mensagens. Mais de 50% das conversas respondidas vieram de estados do Espírito Santo (ES), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Minas Gerais (MG). Apenas o estado de São Paulo enviou quase 25% das notícias analisadas. Sobre demandas de números estrangeiros, a maioria as mensagens são de brasileiros residentes no exterior, principalmente em Portugal.
Por meio do canal, também foi possível constatar que existem alguns movimentos cíclicos na circulação das Fake News em saúde. Percebemos, por exemplo, que na época de vacinação contra a gripe a principal notícia recebida era de uma nova gripe e que o chá de erva doce era a cura para doença. Além do tema vacinação, notícias como bactéria no feijão e água de coco faz mal para saúde chegam diariamente para esclarecimento. 
Projeto Multimídia

O Saúde Sem Fake News é gerenciado pela equipe multimídia do Ministério da Saúde. O conteúdo, que é apurado com os técnicos da Pasta, é devolvido ao cidadão com um carimbo informado se a notícia é Fake News ou não. Dessa maneira, é possível compartilhar a informação de forma segura.
É importante lembrar que o canal é exclusivo para o recebimento de Fake News e não deve ser utilizado como serviço de atendimento ao cidadão. As informações sobre o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) devem ser direcionadas à Ouvidoria Geral do SUS, no número 136, ou as secretarias municipais e estaduais de saúde.

Confira os temas mais absurdos recebidos:

1. Vacinação:
6. Alimentação em geral
Cura de doenças como diabetes por alimentos
Chás e produtos que curam doenças
Bactérias nos feijões (Voltou em formato de vídeo o texto que já foi desmentido em 2018)

Mensagens respondidas:

ESTADO
Nº de respostas
%
AC
36
0,32
AL
111
0,98
AM
3698
0,86
AP
36
0,32
BA
814
7,17
CE
340
2,99
DF
712
6,27
ES
195
1,72
GO
304
2,68
MA
251
2,21
MG
1.609
14,2
MS
113
0,99
MT
185
1,63
PA
289
2,54
PB
155
1,36
PE
414
3,65
PI
130
1,14
PR
414
3,65
RJ
1.422
12,5
RN
186
1,64
RO
69
0,61
RR
20
0,18
RS
381
3,35
SC
229
2,02
SE
79
0,7
SP
2.636
23,2
TO
72
0,63
ESTRANGEIROS
57
0,5
TOTAL:
11.537
100%

Agência Saúde

OITO DICAS PARA BOAS COMPRAS DE MÓVEIS USADOS E PARA ENTRAR NA ONDA DA RECICLAGEM, DA ECONOMIA E DO APOIO ÀS CAUSAS SOCIAIS


 SAIBA POR QUE BRECHÓS E BAZARES DE ENTIDADES BENEFICENTES ESTÃO NA LISTA DOS LOCAIS FAVORITOS DE DECORADORES E DESIGNER DE INTERIORES

Seja motivado pela crise ou mudança de estilo de vida, o mercado de móveis usados cresceu, especialmente estimulado pelas redes do bem. Com um pouco de sorte, muito garimpo e mente aberta, você pode comprar móveis de segunda mão com qualidade, a bom preço e com potencial para fazer a diferença na sua decoração. Tatiana Caneloi, 30 anos, gerente de marketing da Casa Hope, que comanda a captação de doações para os bazares da entidade, informa que os da Casa Hope se mantêm com generosas doações de paulistanos que, ao renovarem sua casa ou mudarem de endereço, decidem se desfazer de seus itens apoiando causas sociais.
“Há verdadeiras raridades que nos chegam, mas estas são sempre rapidamente vendidas“, diz a gerente. De acordo com Tatiana, os bazares e brechós mantidos por instituições de caridade são disputadíssimos. Não só por consumidores como também por lojistas, que atuam no mercado de segunda mão, decoradores e designers de interiores, que garimpam, com mais conhecimento e rapidez, móveis e objetos exclusivos e vintage que tem qualidade e valor histórico.

OITO DICAS PARA COMPRAR BEM
A decoradora e designer de interiores, Ana Rita Castanho, 57 anos, que conhece e frequenta os bazares das entidades beneficentes de SP, dá dicas de como comprar bem e ainda ajudar causas sociais:

1ª.  Prepare-se – Caso esteja em busca de um item específico, faça ao menos um esboço dos espaços que espera decorar com a visita – o ideal é incluir a estimativa de metragem. Também desenhe o posicionamento dos moveis nestes espaços para confirmar se o tamanho da peça que for escolhida é adequado.

2º. Chegue Cedo – Geralmente, os compradores habituais desses bazares sabem os dias em que seus estoques são reabastecidos. Por isso, chegue bem cedo.

3ª. Pesquisa e paciência – A compra por impulso deve ser evitada, inclusive no caso de itens usados e baratos. Contudo, atenção. O que você procura também pode estar num cantinho – entre milhares de outros itens –, por trás de um forro velho ou uma madeira maltratada, mas de fácil de recuperação. Por isso, pesquise com paciência, sem pressa e, se for necessário, volte outras vezes. Os caminhões da Casa Hope recolhem doações diariamente.

4ª.  Móveis, confira tudo - Se achou o móvel que tanto procura, vale conferir a madeira. Os especialistas informam que os melhores achados são em madeiras nobres, como o Jacarandá. Também verifique o estado de conservação de todos os detalhes, como itens metálicos e a procedência. Esses, entre outros aspectos, podem fazer a diferença na hora de restaurar ou reformar o móvel.

5ª. Abra sua mente – Um quadro antigo pode não interessar por sua tela, mas se tiver uma moldura bem trabalhada pode virar um lindo espelho. Um guarda roupa que a princípio não interessa, se ganhar vidro nas portas pode virar uma cristaleira para a sala, assim como uma cômoda de quarto virar um bar estiloso.  A decoradora Ana Rita diz que mesmo móveis bem avariados podem render lindas peças se forrados com tecido, por exemplo. O importante é ter cabeça aberta e olhos aguçados. Um aparelho de jantar incompleto pode servir para decorar paredes ou mesmo virar vaso. Tudo pode se transformar.

6ª. Eletrodomésticos - Estes bazares não se limitam a móveis, há também eletrodomésticos em boas condições e mesmos os oferecidos com defeito podem ser uma compra vantajosa e de simples reparo.

7ª. Negocie – Barganhe e peça descontos. Especialmente, na compra de vários itens, os bazares costumam negociar.

8ª. Se puder, vá acompanhado por um profissional - Eles são treinados e tem conhecimento para avaliar tecnicamente e financeiramente suas escolhas e experiência em identificar peças com bom potencial de restauro.
Por fim, vale reforçar que, no caso dos bazares de ONGs, os recursos são destinados a manutenção das entidades e suas causas sociais. E, como observa a designer de interior, “as compras nestes bazares incrementam o ciclo do bem, que começa com a doação, depois rende recursos para as ONGs e termina em reciclagem, com itens reaproveitados que se transformam em ótimas e charmosas soluções para a nova decoração da casa“.

SOBRE BAZAR PERMANENTE DE USADOS DA CASA HOPE
Há mais de 20 anos, o Bazar Permanente da Casa Hope, localizado na Vila Mariana, ajuda a manter as atividades desta que é uma das principais ONGs de apoio a crianças com câncer em tratamento em SP. O bazar oferece uma variedade de itens que vão de móveis e objetos de decoração a livros, discos, roupas e brinquedos, em diferentes condições de conservação – há muita coisa seminova, mas também antiga, precisando de reforma e conserto, além de móveis novos fabricados em MDF, todos a preços convidativos.
O bazar permanente da Casa Hope, na Vila Mariana funciona de segunda a sábado, das 10 às 16h30. Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 918, fone: (11) 5084-7111.
Já os bazares periódicos, associados a datas comemorativas, como dia das mães e natal, acontecem na Alameda dos Guainumbis, 1027, Planalto Paulista, Zona Sul de SP, fone: (11) 5056-9700.

Doe com responsabilidade
Se quiser fazer doações de móveis, objetos de decoração, eletrodomésticos, equipamentos etc. para o Bazar Permanente, os interessados podem ligar para o telefone (11) 5084-7111, falar com Sra. Luiza, atendimento das 10h às 16h30. A entidade agradece e coloca seu endereço na rota de retirada semanal. Contudo, avalie bem se os itens a serem doados têm de fato potencial para ser reciclado, do contrário, sua doação gera despesa à ONG já que a coleta de lixo diferenciada é paga.



TCE realiza fiscalização surpresa no fornecimento de medicamentos em 221 municípios




Fiscalização ordenada ocorrerá em 298 estabelecimentos localizados em 221 municípios; Agentes de fiscalização verificarão condições dos estoques de medicamentos, controle e distribuição de remédios.


Em uma ação coordenada, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) realiza, hoje (27/8), desde ás 8h00, fiscalização surpresa para vistoriar o fornecimento, distribuição e controle de medicamentos na rede de saúde em 221 municípios.
A ação, que será realizada em 298 locais - hospitais, Unidades Básicas de Saúde (UBS), farmácias e almoxarifados -, é executada ‘in loco’ por 303 agentes de fiscalização do TCE. Os trabalhos podem ser acompanhados em tempo real por meio de uma central de monitoramento pelo link http://streaming.tce.sp.gov.br/dashboard.
Durante 6 (seis) horas, com previsão de encerramento às 14h00, serão vistoriados itens como o acondicionamento dos medicamentos; as condições de controle no armazenamento e na distribuição dos remédios – inclusive àqueles que são entregues por meio de processos judiciais.
Os remédios de uso controlado e as medidas de segurança adotadas; dados do estoque mínimo de segurança e a contagem física dos medicamentos; os sistemas de controle de entrada e saída; e a presença de laudo do Corpo de Bombeiros e da Vigilância Sanitária, também fazem parte da vistoria.
"A partir da ação, será possível traçar um mapa da situação dos almoxarifados de saúde no Estado. O objetivo é que os responsáveis tomem conhecimento e possam corrigir falhas e irregularidades”, justificou o Presidente do TCE, Antonio Roque Citadini.

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