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terça-feira, 25 de setembro de 2018

Nutricionista responde às cinco dúvidas mais comuns sobre adoçantes

Consumido por aqueles que estão procurando reduzir seu consumo de açúcar, adoçantes de baixa caloria ou não calóricos estão presentes em nossas vidas diárias. Entre os tipos mais conhecidos estão aspartame, sacarina, ciclamato de sódio, sucralose e estévia. Mas apesar do uso e variedade cada vez mais comuns de tipos, muitas são as dúvidas que surgem: todos podem consumi-los? Eles podem causar câncer? Qual o melhor tipo para mim?

A nutricionista Iara Pasqua revela alguns dos mistérios que cercam esses ingredientes.


1. Os adoçantes não calóricos são ruins para sua saúde?

Não há evidências científicas que comprovem que os adoçantes não calóricos são prejudiciais à saúde, inclusive no Brasil, para que um adoçante seja liberado para venda e consumo, deve passar por testes que confirmem a segurança de seu uso pelo ser humano e sejam aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).


2. Todos podem consumir adoçantes não calóricos?

Em geral, qualquer um pode fazer uso de adoçantes. É importante que, com a ajuda de um profissional, a pessoa siga um plano estruturado que deve incluir refeições equilibradas e realizar atividade física rotineiramente. A reeducação alimentar engloba várias mudanças, incluindo a redução do consumo de açúcar.


3. Os adoçantes fazem você engordar?

Não. O que faz você engordar é o estilo de vida que inclui alimentos inadequados, tanto em quantidade como em qualidade, associados à inatividade física. Muitas pessoas podem trocar açúcar por adoçantes com o objetivo de perder peso e podem ficar frustradas porque não fizeram parte de uma dieta equilibrada e atividade física.


4. O açúcar faz você ficar viciado em doces?

Um dos estudos mais recentes sobre o assunto concluiu que, ao contrário do que muitos médicos e nutricionistas pensam, produtos açucarados ou adoçantes não calóricos não produzem um aumento no desejo por sabor e podem até diminuir.
Os especialistas constataram que o consumo habitual de bebidas e alimentos doces não gerou um maior apetite por esse tipo de produto. Pelo contrário, em certos casos causou uma diminuição na preferência e escolha deste sabor. Esse resultado é consistente com um estudo publicado pela Public Health England em 2015, que também enfatizou que não houve relação entre os dois fatores.


5. Os adoçantes não calóricos podem causar câncer?

Não. Recentemente, um artigo publicado no Annals of Oncology da Oxford Academy, que tem como um dos autores Carlo La Vecchia, da Universidade de Milão (Itália), traz evidências epidemiológicas sobre a ausência de associação entre adoçantes de baixa caloria e risco de várias neoplasias comuns.

A revista científica Nutrients publicou recentemente o primeiro consenso ibero-americano sobre adoçantes de baixa caloria, preparado por mais de 60 especialistas internacionais, que destacaram a segurança de adoçantes de baixa caloria amplamente revisados e aprovados que foram autorizados por agências reguladoras em todo o mundo, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), autoridades dos Estados Unidos (FDA) e europeias (EFSA).

É importante lembrar que é essencial seguir o limite aceitável determinado por estudos que garantam a segurança do consumo.


Saiba diferenciar os tipos de adoçantes:

Adoçantes de baixa caloria


Sacarina: foi descoberta em 1879. É aprovada para uso em produtos industrializados e como adoçante de uso geral. Também pode ser usado em preparações assadas.


Aspartame: Foi aprovado em 1981. Seu uso hoje é liberado como adoçante de uso geral, mas não deve ser usado para alimentos que precisam ser assados. Não pode ser usado por pessoas que têm fenilcetonúria, pois um de seus componentes é a fenilalanina e a ingestão dessa substância deve ser controlada por pacientes com essa doença. Geralmente, pessoas com fenilcetonúria sabem desde o nascimento sobre sua condição.


Acessulfame de potássio (acessulfame - K): foi aprovado pela primeira vez em 1988. Aparece habitualmente em rótulos alimentares, tais como: acessulfame K, acessulfame de potássio ou de Ace K. Em 2003, foi aprovado como adoçante de uso geral e intensificador de sabor em alimentos, sob algumas condições de uso.

Pode ser usado como um substituto para o açúcar em alimentos cozidos.


Stevia: produzido com as folhas de uma planta conhecida como Stevia, encontrada em alguns lugares da América do Sul. Seus testes foram realizados em 2008 e a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece seu uso. Pode ser usado como adoçante de uso geral e como substituto do açúcar para refeições frias.

Sucralose: foi aprovado para uso como adoçante de uso geral em 1999, sob algumas condições de uso. É encontrado em alimentos como produtos de panificação, bebidas, gomas de mascar, geleia e sobremesas lácteas. É um substituto do açúcar para alimentos cozidos.


Neotame: seu uso foi aprovado em 2002 como adoçante de uso geral e realçador de sabor de alimentos. Pode ser usado como um substituto para o açúcar em produtos assados.


Ciclamato: o ciclamato foi um dos primeiros adoçantes descobertos, e sua aprovação também contou com a análise de inúmeros estudos científicos. Hoje, seu consumo é permitido em mais de 50 países da Europa, Ásia, América do Sul, Norte e África. Existem aproximadamente 475 estudos científicos provando que o ciclamato não é carcinogênico. Cerca de 24 estudos mostraram que, mesmo após altas ingestões de ciclamato ao longo da vida, não houve alteração ou formação de câncer em animais de laboratório. Numerosos estudos em humanos também mostraram este mesmo resultado. Portanto, a aprovação e dosagem atribuída ao ciclamato é mantida. No Brasil, o uso do ciclamato também é permitido. Pode ser usado como um substituto para o açúcar.


Mais informações: www.saludencorto.com



Calculadora ajuda consumidor a entender a quantidade de sal nos produtos

Ferramenta “traduz” dados das tabelas nutricionais para estimular escolhas alimentares equilibradas

 


Traduzir a quantidade e diversidade cada vez maiores de informações dos rótulos é uma dificuldade que a maioria dos consumidores enfrenta no dia a dia. Os termos sódio e sal, por exemplo, muitas vezes são compreendidos como sinônimos, mas não necessariamente significam a mesma coisa.

Para ajudar a desmistificar questões e dúvidas como: “a diferença entre sódio e sal” e “até quantos gramas de sal são aceitáveis para a sua dieta”, a Nestlé criou uma ferramenta que realiza a “tradução” do valor de sódio expresso na tabela nutricional para sal, a fim de ajudar a esclarecer a população e auxiliar a fazer escolhas mais equilibradas. Até porque a informação contida na tabela nutricional dos alimentos vendidos no Brasil mostra a quantidade de sódio e não de sal.
Para efetuar o cálculo, é preciso apenas digitar quanto de sódio o produto tem na porção e a “calculadora” diz o equivalente em sal, além de comparar com a recomendação de consumo diário. A ferramenta, gratuita e aberta a consultas, pode ser acessada no site: www.vidasmaissaudaveis.com.br



Dados sobre o sódio

Considerado como um dos “vilões” da alimentação, o sódio é muito importante para diversas funções no organismo, como a contração muscular, a manutenção da pressão arterial entre outros, mas pode ser prejudicial à saúde quando consumido em excesso. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a recomendação é um consumo máximo diário de 5 gramas de sal (o que seria equivalente a 5 sachês de 1 grama cada). No entanto, segundo dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF-2008-2009), do IBGE, o consumo diário médio de sal pelos brasileiros é mais do que o dobro do recomendado (12 gramas).


Sal x Sódio

O sódio é um dos elementos químicos mais abundantes na Terra. O cloreto de sódio, mais conhecido como ‘sal de cozinha’, representa 80% da matéria dissolvida na água do mar. O sal de cozinha é composto por 41% de cloreto e 39% de sódio e, devido a sua forte presença na cultura alimentar do brasileiro, é a principal fonte de sódio na alimentação das pessoas do País. A última edição da Pesquisa de Orçamentos Familiares, realizada pelo Ministério da Saúde, mostra que o sal de cozinha (aquele que é adicionado à comida) representa 71,5% do total do sódio ingerido pela população brasileira.


Demandas nutricionais

A “calculadora de sódio” é mais uma ação que a Nestlé lança em linha com seu propósito de melhorar a qualidade de vida e contribuir para um futuro mais saudável. É ele que guia, ano após ano, a jornada da companhia em busca de atingir metas de redução dos níveis de gordura saturada (eliminação da gordura trans), açúcar e sódio em seus produtos, além de estar atenta à demanda crescente por produtos destinados a perfis de consumo diferenciados, como é o caso dos orgânicos e integrais. Isso inclui, por exemplo, a redução global de 10,5% na quantidade de sódio em alimentos e bebidas mundialmente – o que corresponde a uma diminuição de 2.700 toneladas – e de 8% de açúcar (39 mil toneladas). No Brasil, de 2014 a 2017, a companhia reduziu mais de 300 toneladas de sódio, 14 mil toneladas de açúcar e 5 mil de gorduras saturadas nos produtos.

No último ano, foram feitas mudanças e lançamentos de itens que levavam em consideração, por exemplo, demandas nutricionais específicas (lançamento de produtos sem glúten, sem lactose, com alto valor proteico, orgânicos, integrais, entre outros). Em média, considerando o período de 2012 a 2016, a companhia tem renovado globalmente mais de 8.000 produtos por ano, em razão de considerações nutricionais ou de saúde.

Outro foco de destaque é o investimento em programas que estimulam mudanças nos hábitos de vida nas comunidades onde a companhia atua, em busca de atingir a meta global de ajudar mais de 50 milhões de crianças a terem uma vida mais saudável. Para ajudar nessa tarefa, no Brasil, a empresa lançou em abril o programa Nestlé por Crianças Mais Saudáveis, que reúne e impulsiona todas as atividades para o apoio a pais e educadores em sua jornada de contribuição para tornar as futuras gerações mais saudáveis. A iniciativa combina os aprendizados obtidos com os programas Unidos por Crianças mais Saudáveis e Nutrir Crianças Saudáveis, realizados anteriormente pela Nestlé, em uma única plataforma, trazendo uma evolução e unificação das melhores práticas desenvolvidas até aqui.

Dentro do Nestlé por Crianças Mais Saudáveis, para ajudar as famílias a estimularem um dia a dia mais equilibrado na vida de seus filhos, foram reunidas ideias, receitas e atividades divertidas para crianças dos 6 a 12 anos mudarem de hábitos brincando. O programa adotará um aplicativo gratuito e disponível para download por pais de todo o País. Para apoiar a mudança também no âmbito educacional, a Fundação Nestlé lançará o Prêmio Crianças Mais Saudáveis, a fim de reconhecer e apoiar a implantação das dez melhores ideias que promovam alimentação equilibrada e prática de atividades físicas em escolas públicas de São Paulo e da Bahia. Essa vertente também contempla uma plataforma com conteúdo online de capacitação e inspiração para educadores, aberta a todos.



A importância dos macronutrientes para a vida


 Os animais, inclusive o homem, e as plantas dependem de vários nutrientes para uma vida saúdavel. Alguns são amplamente conhecidos, outros são praticamente ignorados pela maioria da população.
Uma planta bem nutrida traz frutos saudáveis, sem quaisquer deficiências, sendo, ideais para a alimentação e bem-estar do ser humano.

A missão da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV), lançada no Brasil em 2016, é esclarecer e informar a sociedade sobre os benefícios dos fertilizantes (ou adubos) na produção dos alimentos, bem como sobre sua utilização adequada.

A NPV atua somente com informações embasadas cientificamente, de modo a explicar claramente o papel essencial dos fertilizantes quando fornecidos em quantidades suficientes e nutricionalmente adequadas aos alimentos, visando atender as necessidades nutricionais para uma vida ativa e saudável.

 “Todo ser vivo necessita de nutrientes para o seu desenvolvimento. São incorporados ao metabolismo para manter o ciclo vital. Portanto, as plantas também precisam de nutrientes, encontrados justamente nos fertilizantes”, afirma Dr. Luís Ignácio Prochnow, Diretor do Instituto Internacional de Nutrição de Plantas (IPNI) - Programa Brasil.

O fato é que as plantas não se desenvolvem normalmente se não absorverem os nutrientes necessários ao seu crescimento. Elas precisam pelo menos de 17 nutrientes essenciais, configurados em elementos minerais e não minerais.

Os elementos minerais essenciais são: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, boro, cloro, ferro, manganês, zinco, cobre, molibdênio e níquel.
Os elementos não minerais (elementos captados no ar ou água) são: hidrogênio, oxigênio e carbono.
Dentre os nutrientes minerais, aqueles exigidos em quantidades maiores pelas plantas, são denominados MACRONUTRIENTES. Eles são: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre.

Nem todos estão presentes em quantidades suficientes nos diversos tipos de solo. A maioria dos solos tende a apresentar algumas deficiências de minerais, daí a necessidade de aplicação de fertilizantes.

Com exceção do N (nitrogênio), proveniente na atmosfera, todos os macronutrientes são derivados de minerais presentes no solo. Várias indústrias no mundo operam para extrair esses nutrientes e concentrá-los de forma prática para manuseio e transporte, fornecendo assim os nutrientes essenciais de forma mais assimilável pelas plantas.
Segundo o professor da Universidade Federal de Lavras, Dr. Luiz Roberto Guimarães Guilherme, uma das principais autoridades em Solos e Nutrição de Plantas no Brasil, “quando aplicada a fonte correta, na dose correta, no local correto e na época correta, os fertilizantes promovem aumento da produtividade e permitem a produção em larga escala, o que resulta em alimentos de melhor qualidade nutricional. Os nutrientes contidos nos fertilizantes atuam no crescimento mais saudável da planta, visando o maior rendimento das culturas, o que é imprescindível para alimentar uma população mundial que cresce exponencialmente. Quando utilizamos os fertilizantes de modo responsável, conseguimos produzir mais alimentos no mesmo espaço, e com isso, evitamos o  desmatamento novas áreas”.


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