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terça-feira, 25 de setembro de 2018

Cultive suas emoções positivas


Um estudo de mais de 20 anos, mas recentemente publicado, da psicóloga e professora da Escola de Medicina de Harvard, Susan David, levantou questões sobre a forma como lidamos com nossas emoções e como elas refletem em nossos desenvolvimento enquanto indivíduos e também enquanto coletivo.

Nossa estrada nunca é uma linha reta e por vezes compreender nossos sentimentos é um trabalho confuso e difícil, mas que com a prática pode se tornar algo muito produtivo. Somos físico e emocional, portanto é preciso que haja um equilíbrio.

Levando em conta não só essa pesquisa, mas também meu tempo de estudo e trabalho com coaching, segue o quatros passos mais importante para a agilidade emocional:


1. Reconhecer a emoção: qual é a emoção primária (alegria, raiva, medo, nojo, tristeza ou surpresa) que surgiu? O que aconteceu antes (a causa)? Quais serão as consequências se a emoção negativa permanecer?


2. Nomear a emoção e eventuais pensamentos atrelados e ela com a seguinte fórmula mental e, portanto, silenciosa: "Eu estou sentindo ... e/ou Eu estou pensando...". Este rápido exercício permite perceber que você não é sua emoção e é você que está no comando.


3. Experienciar a emoção e o pensamento – literalmente respire, conte até dez (para desarmar a amígdala cerebral e assim não agir impulsivamente), vivenciando por este pouco tempo este importante processo de transformação emocional.


4. Agir de acordo com os nossos valores - esteja alerta e não desvirtue do que é realmente importante para você.

É a maneira como lidamos com nossos pensamentos, sentimentos e com o mundo que determina nossa felicidade e autorrealização. Cuide de si e teste a técnica que não levará nem 40 segundos e... Seja a melhor pessoa que você pode ser.




Bia Nóbrega - É coach, mentora, palestrante e atua há mais de 20 anos na Área de Recursos Humanos em empresas líderes em seus setores. Graduada em Psicologia pela USP, pós-graduada em Administração de Empresas pela FGV-SP, em formação para Conselheira, possui diversos cursos de formação, certificação e atualização. É afiliada à International Coach Federation (ICF), Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), Associação Brasileira de Treinamento & Desenvolvimento (ABTD) e Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV) e coautora do livro "Mapa da Vida" - Editora Ser Mais. Possui mais de 500 horas de atendimento em coaching executivo, carreira e vida e desde 2015 propaga o Autocoaching como A Melhor Ferramenta de Autodesenvolvimento e um Estilo de Vida.
Site: www.bianobrega.com.br
YouTube: http://www.youtube.com/autocoaching
Facebook: Bia Nóbrega
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Twitter: @bianobrega3
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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

SP convoca 1,7 milhão de adolescentes para vacinação contra o HPV


Doses estão disponíveis permanentemente nos postos para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos


A Secretaria de Estado da Saúde alerta os pais e responsáveis sobre a importância da imunização contra o HPV (papilomavírus humano). Mais de 1,7 milhão de adolescentes e pré-adolescentes paulistas precisam aderir à vacinação.

As doses estão permanentemente disponíveis nos postos para meninas com idade entre 9 a 14 anos e meninos na faixa de 11 a 14 anos. A vacina é eficaz e protege contra vários tipos de cânceres em mulheres e homens. O esquema de imunização completo é composto por duas doses, sendo a segunda aplicada após seis meses a primeira.

Entre o total de adolescentes a serem vacinados, precisam receber a primeira dose 752 mil garotas e 967 mil garotos. A população-alvo total é de aproximadamente 1,9 milhão de meninas e 1,4 milhão de meninos. 

Para a segunda dose, os públicos somam 1,8 milhão de garotas e 1,2 milhão de garotos. Ainda precisam ser vacinadas 1 milhão de meninas e 1 milhão de meninos.

Desde 2014, quando a vacina contra o HPV foi incorporada no Calendário Nacional de Vacinação, 1,2 milhão de garotas receberam a primeira dose, o que representa 61,8% da população-alvo. A segunda dose já foi aplicada em cerca de 815 mil (44,9% de cobertura).

Os meninos passaram integrar o calendário nacional em 2017. Até o momento, 419 mil receberam a primeira dose (30,2%) e, destes, 166 mil (13,7%) já estão integralmente imunizados, devido à aplicação da segunda dose.

“A vacina contra o HPV é segura, eficaz e fundamental para a prevenção de tipos de câncer que afetam tanto homens quanto mulheres. A proteção contra o papilomavírus humano só é completa se os adolescentes e pré-adolescentes tomarem as duas doses. Por isso, é fundamental que os pais e responsáveis compareçam aos postos”, afirma a diretora de Imunização da pasta, Helena Sato.

A imunização contra o HPV previne diversos tipos de câncer que afetam os sexos feminino e masculino. A vacina disponível na rede pública de saúde previne cerca de 80% cânceres do colo útero e 90% das verrugas genitais, além de outros tipos de câncer, como câncer anal, de pênis, de vagina e de orofaringe.



Setembro Amarelo


Ação de saúde mental gratuita no Instituto de Psiquiatria do HC-USP


Especialistas à disposição da população, conversando sobre prevenção ao suicídio, doenças associadas e mais 160 temas em saúde mental 


No dia 28/09/2018, das 8h às 17h, o IPq - Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP, realizará a ação de saúde mental gratuita IPq Portas Abertas - 7ª edição, voltada à população geral, com o objetivo de colocar as pessoas em contato direto com especialistas (mais de 250 psiquiatras, psicólogos e outros profissionais), que prestarão informação atual e fundamentada sobre centenas de diagnósticos psiquiátricos, tais como depressão, transtorno bipolar, ansiedade, síndrome do pânico, fobias, TOC, TDAH, esquizofrenia, compulsões, dependência química e muitos outros, bem como ampla abordagem sobre prevenção ao suicídio, em sintonia com a ação "Setembro Amarelo", da Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP.   


Transtornos psiquiátricos e suicídio 

Entre 75% e 85% dos suicídios estão associados a transtornos mentais (chamados doenças do cérebro) ou relacionados ao uso de substancias, como álcool e drogas. A depressão responde por mais de 50% dos suicídios no mundo. O aumento das taxas de suicídio vem na contramão do desenvolvimento e do maior acesso à saúde e a tratamentos antidepressivos. Por que? 
A psiquiatra Doris Moreno, do Programa de Transtornos do Humor do IPq, aponta algumas questões:  
  • Preconceito – impede a pessoa de procurar diagnóstico correto e, portanto, tratamento adequado – foi a causa da morte do ator Robin Williams, conhecido portador de transtorno bipolar, que jamais assumiu  sequer que sofria de depressões;
  • Falta de instalações médico-psiquiátricas adequadas que acolham a pessoa que tentou o suicídio. Esta deve ser diagnosticada e encaminhada para tratar o problema que ocasionou a tentativa de suicídio e prevenir novas ocorrências. "Jamais consideramos que o ato suicida é para chamar a atenção"; 
  • Tratamento incorreto – por exemplo, depressões bipolares devem ser tratadas de modo distinto das unipolares, pois, podem piorar (inclusive agravando as idéias de suicídio) com uso de antidepressivos sem associar remédios estabilizadores do humor (lítio, carbamazepina, divalproato, antipsicóticos de nova geração).

Depressão mata?

Segundo dados do Global Burden of Disease Study (GBD) 2010, que traça um mapa das doenças e do suicídio no mundo, em 2010 a depressão foi responsável por 3% das mortes por doença cardíaca isquêmica – representando 3,5 milhões de anos de vida perdidos em 2010 devido a infarto por causa de depressão. Pela primeira vez foi possível identificar a depressão como fator de risco de morte cardíaca.

Ainda, de acordo com o  GBD 2010, a depressão foi a primeira ou segunda maior causa de anos perdidos por incapacitação no mundo. Sua prevalência é elevadíssima: no estudo São Paulo Megacity, realizado por pesquisadores do IPq - Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP, e que determinou as taxas de depressão na Grande São Paulo, mais de 18% da população geral já teve depressão durante a vida e mais de 10% sofreram de um episódio de depressão no ano anterior à entrevista – isto representa 2 milhões de paulistas.

Outro fator relevante é que os transtornos mentais que podem levar ao suicídio acometem a população mais jovem, principalmente dos 15 aos 35 anos – ao contrário da maior parte das demais doenças em Medicina – como diabetes, hipertensão arterial, doenças cardíacas, neoplasias, etc.

Entre os subtipos depressivos, nos últimos anos estuda-se mais detalhadamente a depressão com características mistas. Este tipo está mais associado ao risco de suicídio, comparando com a depressão pura. Acontece em até 40% das depressões. Caracteriza-se pela superposição no mesmo dia de um quadro de depressão associado a aceleração de pensamentos, humor mais expansivo, irritabilidade grave ou muita ansiedade. Em geral associa-se a outros sintomas de mania do transtorno bipolar, como aumento da impulsividade para beber, consumir drogas, comprar, etc. A pessoa sente os dois polos no mesmo dia e pode perfeitamente “ disfarçar”  a depressão expressando uma tagarelice, agilidade, criatividade, extravagância ou senso de humor – que se traduzem no mais genuíno sofrimento .


IPq Portas Abertas 

É uma oportunidade para a população conhecer de perto o Instituto de Psiquiatria do HC e seus profissionais, esclarecendo dúvidas e questionamentos, recebendo informação direta da fonte - um dos mais avançados centros de psiquiatria e saúde mental da América Latina. Para participar, basta se inscrever pelo site: http://ipqportasabertas.hc.fm.usp.br  - ou tel. 11 2661-6267. 

Esta ação de saúde mental recebe, em  média, duas mil pessoas a cada edição. Solicitamos a gentileza de divulgar, juntando-se ao Instituto de Psiquiatria / Hospital das Clínicas na prevenção e esclarecimento da população.


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