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terça-feira, 25 de setembro de 2018

7 árvores brasileiras ameaçadas de extinção


 Brasil tem a maior biodiversidade de árvores do mundo. Das 8 mil espécies encontradas no país, mais de 2 mil estão ameaçadas


Cerca de 14% das mais de 60 mil espécies de árvores catalogadas no mundo são encontrados no Brasil, o que dá ao país o título de detentor da maior biodiversidade de árvores do planeta. A informação é de um estudo desenvolvido em 2017 pela Botanical Gardens Conservation International com base nos dados de 500 jardins botânicos. Completando esse cenário, a Lista Nacional Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção, feita pelo Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, indica que 2.113 espécies de árvores presentes no Brasil encontram-se ameaçadas.

“Quando pensamos na extinção de uma espécie, precisamos pensar nela como integrante de uma realidade maior. Com o desaparecimento de uma árvore, é como se o ecossistema perdesse um órgão. Isso enfraquece todo o bioma”, explica o professor do Instituto de Biociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO) e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, Carlos Augusto Figueiredo.

Confira abaixo sete espécies de árvores ameaçadas no Brasil:

  1. Pau-brasil: a árvore que batizou o país começou a ser explorada em 1503. Com altura entre 10 e 15 metros, a espécie era encontrada em grande quantidade na Mata Atlântica e chegou a ser considerada extinta. Foi redescoberta em Pernambuco, em 1928. Em 1978, por meio da Lei nº 6.607, o dia 3 de maio foi instituído como o dia oficial do pau-brasil.
  2. Castanheira-do-Brasil: nativa da Amazônia, pode atingir entre 30 e 50 metros de altura e chegar a 2 metros de diâmetro. É uma das árvores mais altas da região amazônica, crescendo nas margens de grandes rios.
  3. Braúna: natural da Mata Atlântica e com altura que varia entre 20 e 25 metros, a braúna possui cor acastanhada e, quanto mais o tempo passa, mais escura sua casca se torna.
  4. Cedro-rosa: de grande porte, essa espécie pode ser encontrada em diferentes biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado e também na Mata Atlântica, sendo mais abundante entre os estados do Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Alcançando até 30 metros de altura, a árvore produz um fruto que, ao abrir para soltar suas sementes, assume a forma de uma flor de madeira.
  5. Araucária: também conhecida como pinheiro-do-paraná, a árvore símbolo do estado produz uma semente conhecida como pinhão, usada na alimentação de animais silvestres, domésticos e do homem. “Uma árvore que se encontra em perigo impacta o ecossistema de duas formas. A primeira é que muitos animais, em especial as aves, usam as árvores como suas ‘casas’, como é o caso do pica-pau. O outro fator é que esses animais dependem de algumas espécies de árvores para se alimentar, como é o caso da araucária. Com uma quantidade cada vez menor desta espécie na natureza e com os frutos também sendo consumidos pelo homem, aves que dependem da semente para alimentação, como o papagaio-charão e o papagaio-de-peito-roxo, que atualmente estão ameaçados de extinção, são prejudicados. Uma alternativa para este problema é o plantio de Araucárias de forma comercial, o que seria uma maneira sustentável para a produção dos frutos para a alimentação humana e da fauna, reduzindo conflitos”, ressalta Paulo de Tarso Antas, biólogo, consultor da Fundação Pró-Natureza (FUNATURA) e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza.
  6. Mogno: também conhecido como Aguano, Araputanga e Acapú. Natural da Amazônia, a espécie tem sua cor como uma característica predominante – varia do marrom avermelhado ao vermelho. Com crescimento rápido, a árvore pode atingir 4 metros com apenas dois anos de idade.
  7. Jequitibá-rosa: chega até 50 metros de altura e é nativa da Mata Atlântica. O exemplar de jequitibá-rosa de Santa Rita do Passa Quatro é considerado a árvore mais antiga do Brasil, com idade estimada de 3.000 anos.




Sobre a Rede de Especialistas
A Rede de Especialistas em Conservação da Natureza é uma reunião de profissionais, de referência nacional e internacional, que atuam em áreas relacionadas à proteção da biodiversidade e assuntos correlatos, com o objetivo de estimular a divulgação de posicionamentos em defesa da conservação da natureza brasileira. A Rede foi constituída em 2014, por iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza

Vamos falar sobre o futuro das pessoas!


Como formar as pessoas para o futuro? Como as mudanças no mundo afetam esse processo? Saiba de uma coisa, as mudanças que acompanhamos nos últimos anos foram apenas a ponta do iceberg. Ainda não vimos nada, seremos impactados ainda mais pela tecnologia, com uma velocidade jamais vista. E como nos preparar para tudo isso? Qual será o papel das escolas nessa transformação? Nós seremos engolidos pelas máquinas? 

A revolução industrial trouxe a necessidade de formação em massa, como em uma linha de produção. O modelo de ensino ainda visto na maioria das escolas, independente de faixa etária, infelizmente segue esse modelo fabril. Professor na frente da sala de aula como detentor do conhecimento e dezenas de alunos enfileirados em um papel passivo receptivo. Um formato com baixíssima atividade neural. E aí se inicia o processo produtivo, entram alunos e saem o quê?

Não estou falando de formar robôs. Estou falando de formar seres humanos, cada qual com seus objetivos, necessidades e habilidades diferentes. Hoje, boa parte dos pais matriculam seus filhos na educação infantil já preocupados com o vestibular. Ou seja, colocam crianças no processo fabril de longos anos para garantir que seja atingido um score. Será que uma criança que hoje tem 3 anos vai passar por um processo seletivo de vestibular daqui mais de uma década? Não sei exatamente qual será o formato, mas acredito que teremos grandes mudanças.

Na sequência, o aluno cursa uma faculdade de 4 ou 5 anos para se tornar um profissional. Infelizmente, na maioria das situações, esse aluno é formado tecnicamente em um modelo engessado e que em pouco tempo está desatualizado. Pior ainda é esse aluno não saber como aplicar a teoria aprendida, pois o mercado de trabalho exige a prática e, mais do que isso, desenvoltura comportamental. E como mudar esse cenário? Como olhar para o futuro incerto e formar pessoas que tenham maiores oportunidades de sucesso?

A resposta parece complexa, mas não é. Temos que passar por um processo trabalhoso que muitas escolas não sabem como começar. Ao invés de formar apenas no aspecto técnico e cognitivo, medido com uma nota objetiva, é preciso capacitar para uma vida mutante em questões totalmente subjetivas. A escola tem que se preocupar em preparar seus alunos com uma visão global, possibilitando experiências transformadoras. Para falar de formação do futuro é inconcebível que qualquer plano de aula deixe de considerar o desenvolvimento de novas habilidades e competências indispensáveis para o século XXI. Independente do objetivo profissional, tudo que é proposto em uma sala precisa considerar uma formação mais ampla, que envolva colaboração, resolução de problemas, criatividade, comunicação, visão empreendedora, relacionamento interpessoal, pensamento crítico entre muitas outras habilidades indispensáveis para a vida.
Aliás, a vida passa a ser um recurso indispensável para qualquer aula produtiva. É necessário levar a realidade para dentro da sala de aula. Os alunos precisam vivenciar e encontrar aplicação prática em tudo que fazem. Vivemos em um mundo cada vez mais conectado e a pluralidade de conhecimentos se faz necessária. 

Hoje, todos têm acesso à informação, mas precisam desenvolver melhor sua curiosidade investigativa e construir um ponto de vista mais sólido. Com isso, temos uma mudança no papel da escola e, também, do professor. A presença pedagógica se faz necessária em um modelo diferente, não como ditador, mas sim como orientador e mediador, direcionando cada aluno para o caminho mais adequado. Culturalmente, é um desafio, pois a responsabilidade do aluno aumenta. Ele passa a ser o grande protagonista do processo de aprendizagem.

Sinceramente, não sei o que vai acontecer com essa ou com aquela profissão, mas posso dizer, com bastante convicção, que quem tiver habilidades comportamentais afloradas terá o mundo nas mãos. A educação transformadora precisa focar nas pessoas, independente do cenário tecnológico e do seu impacto. Só assim os alunos serão preparados para se encaixar em uma nova realidade.





Ronaldo Cavalheri - engenheiro, especialista em educação e CEO do Centro Europeu – primeira escola de Economia Criativa do Brasil


Meu primeiro salário: saiba que você pode investir agora em quatro passos!


Ganhou o seu primeiro salário? Parabéns! Você acabou de entrar no mercado de trabalho e está começando a conquistar independência dos seus pais. Comemorações à parte, passada a empolgação inicial, chega o momento de colocar os pés no chão e definir o que vale mais a pena: gastar ou investir (ainda que seja pouco) o que recebeu?

A gente sempre acha que o primeiro salário, seja do primeiro estágio remunerado, seja do primeiro emprego é pouco. Acabamos até usando o termo "é uma mixaria". Mas será mesmo? Lembre-se que, em geral, nesta fase da vida, você ainda pode estar morando na casa de seus pais, ou pode morar junto com amigos, tendo a possibilidade de gastar pouco em despesas fixas ou dividi-las entre membros da família ou amigos . Tá certo, que muitas vezes temos que se ajudar nossos pais. Ajudá-los nas despesas da casa, comida etc. mas, ao mesmo tempo, é período em que sempre existe a maior possibilidade de juntar dinheiro.


1 – Seja disciplinado

A vontade de sair gastando é comum aos jovens que entram no mercado de trabalho. Só no ano passado, de acordo com dados divulgados pelo governo brasileiro, 369 mil brasileiros com idades entre 14 e 17 anos iniciaram a vida profissional no programa Jovem Aprendiz, que oferece cargas horárias reduzidas para quem ainda não trabalha. Os que têm entre 18 e 24 anos, faixa etária que não é contemplada pelo programa, já equivalem a mais de 11 milhões da população que trabalha no Brasil. É um grupo de jovens trabalhadores que tende a gastar mais do que o seria recomendado, se não tiver orientação e objetivos claros.

Em um primeiro momento, é claro que bate a vontade de se dar um presente e/ou sair para se divertir com o dinheiro que acabou de entrar na conta. No entanto, é importante não se deixar levar apenas por prazeres momentâneos e ter em mente que o hábito de investir deve ser praticado desde o primeiro salário para, assim, pensar em uma meta a longo prazo.


2 – Estabeleça uma META

Uma dica que gosto de passar é que investimento depende muito mais dos nossos hábitos do que a quantia de dinheiro que você recebe. E para que se torne algo habitual, a primeira coisa que você tem que fazer é estabelecer uma meta para este investimento. O que você tem vontade de fazer a longo prazo? Uma pós-graduação? Um intercâmbio? Pensa em empreender? Independente da sua escolha: estabeleça um objetivo.


3 – Complemente a sua RENDA

Estabeleceu uma meta? Agora é a hora de pensar em formas de complementar essa renda. Parece algo distante? Calma! Não estou falando para você em seu primeiro estágio procurar freelas para complementar o seu salário. Pense em algo simples! Eu, por exemplo, colecionava e fazia troca de moedas e ganhava dinheiro com isso. Também me juntei com um amigo e fiz silk screen em moletons e peças para dormir – vendia tudo! Se você é bom em alguma língua ou matemática ou física, que tal começar a dar aulas particulares? Reflita sobre isso!


4 – INVISTA!

Agora chegou a hora de procurar de investir. Vamos supor que você tenha um rendimento mensal de R$ 1 mil, incluindo a renda extra. Onde e como aplicar o excedente? Especialistas financeiros recomendam que você invista 10% deste valor. Mas eu vou ainda mais longe. Lembra quando eu falei lá em cima que você, neste período, ainda mora com seus pais ou pode dividir despesas de moradia com amigos? Então, não dá para juntar mais? Tente economizar 20% deste valor – você vai ter R$ 200,00 para investir. Colocando em tipos de aplicação de risco praticamente zero, como tesouro direto ou caderneta de poupança, que são garantidos pelo governo federal, lembrando que estas aplicações têm rendimento de juros compostos, ao final de cinco anos você vai ter R$ 15 mil. E se você conseguir poupar o dobro e ter R$ 400,00 para investir? Já pensou? Ao final de 5 anos, você pode terá mais de R$ 30 mil!!!

Já parou para pensar sobre isso e as infinitas portas que este montante pode te abrir? Então, não perca tempo, pense em ter uma meta, complementar a renda e invista! Se você for disciplinado, em um curto período de tempo, pode realizar um grande sonho que proporcionará você aumentar ainda mais a sua renda!






Uranio Bonoldi - consultor, palestrante e oferece aconselhamento personalizado para empresários e executivos. www.uraniobonoldi.com.br

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