Pesquisar no Blog

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Como lidar com a chamada geração millennials


A geração millennials (jovens de 18 a 34 anos), está ávida por se expressar e participar das decisões tanto no ambiente acadêmico quanto no mundo corporativo. São pessoas com opinião própria, bem informadas devido ao grande volume de informações que a internet traz no momento em que eles começam a nascer até o tempo atual.
 
Que a geração mencionada existe e faz barulho, isso muitos de nós já sabemos, entretanto, para as empresas, diretores e os executivos de RH, essa é uma surpresa um tanto quanto incômoda, e uma nova realidade que não pode ser ignorada.

O desconhecimento dos valores e motivações dessa nova geração que tem como característica a liberdade e o sonho de empreender, pode se transformar em uma espécie de choque cultural, mas que é rapidamente dissolvido quando há interesse por parte dos gestores e dos departamentos de gerenciamento de pessoas em entender o que está acontecendo e a partir disso, tentar se readequar.

Tudo muda o tempo todo no mundo, como diz a canção. Estar atento aos sinais que as gerações nos dão, ao chamado Zeitgeist, ou espírito do tempo, é imprescindível.

A geração millennials, tem como características a gana, a contestação, vasto repertório para se expressar, e o ímpeto de questionar. Essas facetas podem ser canalizadas para o bem de uma empresa. Quem souber ouvi-las nas reuniões, dar asas à imaginação dessa geração, e entender melhor a função de cada cargo no mercado atual, tem grandes chances de construir uma equipe forte, criativa e destemida.





Henrique Calandra - fundador do WallJobs – plataforma de integração 100% Digital que conta com mais de 1,5 milhões de membros.


Geração Y conectada com planejamento financeiro


 A Geração Y é formada por jovens nascidos nas décadas de 1980 e 1990 que cresceram com a revolução digital. Muito se fala sobre as ambições dessa geração, contemporânea da globalização que diminuiu distâncias e ampliou as possibilidades de comunicação, interação e conhecimento. Com tantas oportunidades é difícil imaginar que essa geração, que desconhece fronteiras, também procure um lugar para chamar de seu: a casa própria. 

Acostumada com a instantaneidade, a Geração Y parece estar cada vez mais preocupada com o planejamento a longo prazo. Para se ter uma ideia, em 2017, 44% do total de cotas comercializadas pela Ademilar Consórcio de investimento Imobiliário foram fechadas por pessoas com idade entre 16 e 35 anos. Em 2007, esse número não ultrapassava 11% do total. 

Esse dado expressivo ajuda a indicar que jovens dessa geração estão se organizando para garantir tranquilidade e segurança financeira. E diferentemente dos seus pais, que na juventude contavam apenas com o financiamento, opção de compra parcelada quase que exclusiva até o fim da década de 1980, a Geração Y tem à disposição opções mais flexíveis e justas como o consórcio imobiliário.

Com inúmeras vantagens, a modalidade atrai jovens que buscam soluções para, no futuro, não dependerem apenas da renda repassada por meio da previdência. Optando por uma aposentadoria imobiliária, o consorciado compra um imóvel e se beneficia do rendimento extra gerado pelo aluguel, podendo até mesmo formar uma carteira de imóveis. 

Seja para sair da casa dos pais ou para garantir a segurança financeira na aposentadoria, o consórcio imobiliário parece ter caído no gosto da Geração Y. 






Tatiana Schuchovsky Reichmann - diretora-superintendente da Ademilar Consórcio de Investimento Imobiliário


Humanidade e alteridade: para onde caminhamos?


 Andar pelas calçadas e ser abordado por alguém que pede ajuda, esmola, comida, é um fato que tem sido cada vez mais recorrente no dia a dia de pequenas e grandes cidades do Brasil e do mundo.  A migração interna e externa por conta de guerras e regimes políticos expõe, igualmente, a situação de descaso com a humanidade reproduzida mundialmente. A busca por melhores condições de vida e por dignidade leva grandes contingentes populacionais a se arriscarem por caminhos perigosos que podem jamais ter volta. Por outro lado, nota-se a preocupação individual e de nações na proteção de suas fronteiras para dificultar e mesmo proibir a entrada de imigrantes.

Assim, perto e longe de nós ocorrem fatos que expressam total desprezo e indiferença para com o ser humano. Ao mesmo tempo que chocam, também podem levar à banalização do absurdo, do insano, do desrespeito pelo outro e pela humanidade compartilhada entre os semelhantes. A excessiva concentração de renda, o individualismo, a egolatria (culto a si mesmo), a extrema desigualdade, elementos caraterísticos do nosso tempo, podem ser citados para buscar uma explicação do avanço da indiferença e do desprezo pelo ser humano, sobretudo, o mais marginalizado, aquele que não se encaixa nos padrões considerados “normais” em determinado contexto.

Nesse sentido, tende-se a responsabilizar apenas o indivíduo pelo seu sucesso ou fracasso total, como se o contexto e as condições históricas dependessem unicamente do sujeito. Nos discursos e nas atitudes mais comuns do nosso cotidiano impõem-se modos de pensar e agir que são considerados “normais” e “naturais”, os quais consideram o sujeito como um ser de performance, que precisa constantemente de upgrades, para que não se torne descartável. Crescer como indivíduo, aprender, formar-se numa perspectiva integral é sem dúvida uma questão fundamental para o ser humano. Mas qual o sentido e a própria possibilidade dessa formação, se ela for pensada e realizada exclusivamente no plano individual?

Nessa perspectiva, o filósofo franco-lituano Emmanuel Lévinas afirma que o desenvolvimento do mundo humano só é viável se encontrarmos, a todo momento, alguém que possa ser responsável pelo seu semelhante. Assim, o outro deixa de ser considerado um adversário que compete, atrapalha ou impede o desenvolvimento da liberdade individual, e se torna condição para o reconhecimento e a valorização da existência do ser humano. Ou seja, somos humanos, na medida em que manifestamos o nosso cuidado pelos outros seres humanos.

Quando vivenciamos catástrofes, calamidades, guerra, terror, horror, podemos ter como decorrência tanto o despertar de ações solidárias, como de recrudescimento e medo. No segundo caso, os mais necessitados, os “sem rosto”, os não reconhecidos acabam esquecidos e deixados à margem. O que fazer diante do avanço da intolerância, da arrogância, do desprezo ao outro? O fato de negar hoje a responsabilidade pelo outro pode ter como consequência ser o “outro” esquecido de amanhã.






Prof. Dr. Luís Fernando Lopes - filósofo, teólogo e coordenador do curso de licenciatura em Filosofia do Centro Universitário Internacional Uninter.


Posts mais acessados