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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Conheça os novos prazos do eSocial


 Governo resolve dar mais prazo às empresas para o envio de informações do eSocial, veja qual é a sua situação

 

O governo resolveu alterar os prazos das empresas para a entrega do eSocial. A primeira fase para aquelas com faturamento de até R$ 78 milhões, que se encerraria em 31 de agosto, foi estendida até 30 de setembro. A segunda fase terá início em 10 de outubro e a terceira fase se inicia em 1º de novembro e vai até 7 de dezembro. Com isso, os contadores e as próprias empresas ganham tempo para enviar os dados.

 

“É importante ficar atento aos prazos, pois tem havido adequação para que as empresas possam atender às novas exigências”, lembra Murilo Couto, gerente sênior de Certificação Digital da Serasa Experian. Ele adverte também que todas essas empresas devem fazer esses procedimentos por meio de certificado digital válido.

 

A medida foi adotada depois de o governo ouvir as empresas. A cada fase um conjunto específico de informações devem ser prestadas, por exemplo afastamentos, aviso prévio trabalhando, desligamentos etc.. As microempresas (ME), as empresas de pequeno porte (EPP) e os microempreendedores individuais MEIs) que possuem empregados terão prazo até 30 de novembro.

 


Serasa Experian
 

Experian

 

Doenças Neurodegenerativa



A eficiência do corpo humano é eterno alvo de pesquisa e estudo de médicos, demais profissionais da saúde e cientistas. Da mesma forma são alvo de pesquisa ininterrupta os inúmeros comprometimentos que nosso organismo sofre com o passar dos anos

         As doenças neurodegenerativas são aquelas que exigem mais esforços dos estudiosos para serem compreendidas na tentativa de vencê-las em um futuro breve. Boa parte está associada, diretamente, ao envelhecimento. Comumente causam lesão tecidual, de forma gradual e evolutiva, limitando funções principalmente relacionadas aos sistemas motor e cognitivo
 
 
De acordo com o neurologista Marcio Balthazar, coordenador do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), atualmente, as mais prevalentes são Doença de Alzheimer, de Parkinson e a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).

A doença de Alzheimer é uma demência caracterizada pela alteração de funções cognitivas como perda de memória e raciocínio, associada à morte dos neurônios. Com o tempo, pode causar grande impacto na rotina do paciente, que passa a não conseguir realizar algumas tarefas simples do dia a dia.

Já a doença de Parkinson, como explica Balthazar, traz principalmente problemas motores. Provoca tremores, rigidez e alentecimento motor, acarretando problemas de locomoção.

“Em geral, a doença se manifesta de maneira assimétrica, onde um lado é mais afetado do que o outro e assim vai progredindo lentamente.” Ao longo dos anos, a doença de Parkinson também pode provocar comprometimento cognitivo e sintomas comportamentais, como depressão, por exemplo.

A ELA também é considerada uma patologia motora. Afeta os principais neurônios motores, causando a combinação de atrofia dos músculos com lesões, até perda de massa cerebral. Entre os sintomas estão a perda de força, reflexos exagerados e dificuldade de deglutição.

A causa dessas doenças ainda não está plenamente dominada, mas, conforme a neurologista Jerusa Smid, secretária do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da ABN, há evidências de que algumas são causadas pelo depósito de proteínas malformadas nos neurônios, levando-as a morte. Por isso essas doenças estão classificadas no grupo de proteinopatia.

Nenhuma tem cura, já que não existe medicamento que breque o processo degenerativo. O que já temos são tratamentos que podem influenciar os neurotransmissores e retardar a evolução.

“Para a doença de Parkinson, por exemplo, há diversos medicamentos que servem para melhorar o metabolismo da dopamina, pois os portadores apresentam grave diminuição na produção dessa substância”, comenta Balthazar.

Além disso, não existem métodos de prevenção eficazes e de comprovação científica. Segundo o coordenador, estilo de vida mais saudável, com atividade física regular, controle adequado de fatores de risco cardiovasculares como pressão alta, diabetes e dislipidemia podem diminuir o risco de adquirir uma dessas doenças.

“Por meio de uma análise populacional é possível estimar o quanto a alimentação pode influenciar, mas não é uma determinante”, comenta Jerusa.




Dor nos seios. Devo me preocupar?


Entenda as principais causas e motivos do sintoma

Uma das principais questões de saúde feminina é sobre o quanto é normal ou preocupante a dor nos seios. O mais importante é sempre manter a calma, pois a dor na mama é um sintoma que pode afetar 70% das mulheres e o principal motivo é a alteração hormonal relacionada à TPM, menstruação ou menopausa. No entanto, pode haver outras situações que precisam ser avaliadas por um especialista, como: cistos nos seios, mastite da amamentação ou câncer de mama.
“Uma mulher que sempre sente dores na região dos seios, durante uma consulta com o seu ginecologista, pode conversar a respeito e tirar essa dúvida. Em muitos casos, ela chega ao consultório assustada, pensando que é uma doença grave, mas trata-se de uma dor cíclica ligada à uma mudança hormonal”, explica o Dr. Rogério Fenile, mastologista e membro titular da Sociedade Brasileira de Mastologia.
Se essas dores não representam riscos à saúde da mulher, mas são severas e atrapalham a sua qualidade de vida, o médico pode prescrever anti-inflamatórios não hormonais. No entanto, segundo o especialista, há aqueles casos que precisam de atenção. "Cada caso tem que ser avaliado individualmente, pois por trás dessa dor pode haver algo mais grave que não deve ser descartado sem uma conversa”, destaca Fenile.
Entre eles estão:

Cistos Mamários
Os cistos mamários podem ou não apresentar sintomas, tudo vai depender do seu tamanho. A lesão costuma ser benigna e, muitas vezes, ela passa despercebida por anos, sendo diagnosticada apenas em um exame de imagem, como a ultrassonografia. Os cistos podem aparecer em qualquer idade, sendo mais comum entre os 35 e 55 anos. Nessa faixa etária, eles estão presentes em 40% das mulheres.
“Um cisto mamário não é câncer e não tem o risco de se tornar um. O que pode acontecer é de um cisto grande atrapalhar a visualização de alguma outra lesão maligna, em um exame de imagem”, diz o mastologista.
Os cistos assintomáticos não requerem nenhum tipo de tratamento. Mas, se ele for palpável, com cerca de 0,5 cm, e trouxer insegurança ou incômodo para a paciente ele pode ser aspirado por uma agulha fina. 

Mastite
No caso da mastite, estamos falando de uma inflamação da mama acompanhada ou não de infecção. Muito comum na amamentação, ela pode ser causada por leite represado nos ductos mamários, o famoso leite empedrado, ou por lesões no mamilo. Este último está associado à ferimentos causados durante a amamentação. “A mãe pode ter dor, inchaço, febre e os seios avermelhados. Fazer massagens, compressas e esvaziar a mama pode ajudar. Se a situação persistir, é preciso procurar um médico para que ele avalie o que pode ser feito”, destaca Fenile.

E o câncer?
De acordo com o especialista, raramente a dor nos seios é um sinal de câncer. Os tumores malignos nessa região não costumam causar dores. No caso de câncer haverá sintomas, como: liberação de secreção pelos mamilos, até mesmo sangue; nódulos que estão sempre presentes e não diminuem; coceira frequente na mama ou no mamilo; alteração no tamanho dos seios e inchaço frequente nas ínguas e axilas.
“A melhor forma de identificar é fazendo o autoexame com frequência e procurando um mastologista”, orienta o médico. As mulheres com maiores riscos de ter câncer de mama são as que possuem mães ou avós com câncer de mama, com mais de 45 anos de idade, e as que já tiveram algum tipo de câncer. As mulheres jovens, que amamentaram e que tiveram apenas lesões benignas ou até mesmo cisto benigno na mama, não têm risco mais elevado de câncer de mama.
“Em todo caso, é importante ir ao ginecologista, pelo menos, uma vez por ano, fazer os exames de rotina e realizar a mamografia a partir dos 40 anos de idade”, finaliza o mastologista.




Dr. Rogério Fenile - Mestre e Doutor em Ciências Médicas pela Disciplina de Mastologia do Departamento de Ginecologia da UNIFESP e membro titular da Sociedade Brasileira de Mastologia. É especialista em cirurgia de reconstrução mamária, com mais de 20 anos de experiência médica. Para saber mais sobre o seu trabalho, acessewww.drrogeriofenile.com.br ou @drrogeriofenile nas redes sociais.
  

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