Pesquisar no Blog

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

"Tudo que faz mal para o seu coração, faz mal para o seu pênis"; urologista alerta sobre causas da disfunção erétil

Condição mais temida pelos homens atinge cerca de 10 milhões de brasileiros e pode ser tratada com medicamentos ou com o implante de prótese


Hipertensão, colesterol, obesidade e hábitos como consumo de tabaco e álcool, além do estresse, são fatores de risco que atingem não somente o coração, mas a vida sexual dos homens, podendo causar a tão temida disfunção erétil, popularmente conhecida como impotência. Segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), a condição é o segundo problema de saúde mais temido pelos homens, depois das doenças cardiovasculares e o infarto.

A disfunção erétil afeta a qualidade de vida do homem, em relação à autoestima, e consequentemente, atinge a qualidade de vida da família, que se relaciona com o paciente. Estudos indicam que cerca de 10 milhões de homens apresentam problemas de ereção no país e muitos vão se defrontar com a condição ainda este ano.

Segundo o professor de Urologia da UNIFESP e urologista do Hospital Sírio Libanês, Fernando Almeida, a dificuldade de ter ou manter uma ereção pode estar associada a problemas vasculares, estresse ou maus hábitos alimentares e consumo de álcool e tabaco. "Durante a ereção, a artéria peniana se abre, para a passagem de um fluxo intenso de sangue, que mantém o pênis ereto. Quando há um acúmulo de gordura nos vasos do corpo, causando a obstrução das artérias, a passagem do sangue será limitada e, portanto, a ereção também".
O especialista esclarece que existem opções de tratamento para a disfunção erétil com medicações via oral, injeções intracavernosas e tratamentos definitivos como a colocação de um implante.


Prótese peniana

Existem dois tipos de próteses, a maleável e a inflável. A prótese peniana maleável é composta de dois cilindros flexíveis colocados dentro do pênis. Ela cria uma ereção permanente e é posicionada para permitir a penetração e a relação sexual. São mais acessíveis, por terem cobertura dos convênios, e mais fáceis de manusear, mas podem causar constrangimentos sociais, por manter o pênis sempre ereto.

Já a prótese peniana inflável simula o mecanismo natural de funcionamento do pênis, permitindo uma ereção totalmente rígida durante a relação sexual e depois a flacidez completa. Ela é composta por dois cilindros, um reservatório de soro contido no corpo e uma bombinha localizada dentro do saco escrotal. Para obter uma ereção, o homem aperta a bombinha e o soro do reservatório é transferido para o pênis, causando a ereção. Após a relação sexual, o homem aciona a bombinha e o pênis volta para o estado de flacidez.



Cirurgias minimamente invasivas são eficazes para tratar doenças que mais afetam os idosos


 Especialista garante que os problemas recorrentes estão relacionados às fraturas patológicas da coluna e aponta os tratamentos mais adequados  

 
O envelhecimento da população brasileira acontece em ritmo acelerado, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2025 mais de 34 milhões de pessoas terão mais de 60 anos. É um número que já se aproxima da média dos países europeus onde os habitantes mais velhos correspondem a 21% da população. Com isso, o país precisa estar preparado para lidar não com o impacto desse envelhecimento na previdência, mas também na qualidade de vida dessas pessoas. Os problemas de saúde mais comuns entre os mais velhos estão relacionados às quedas, provocadas, principalmente, pela instabilidade postural ou pelo enfraquecimento das estruturas musculares e ósseas.  

Segundo o ortopedista e diretor da Clínica Pró-Movimento, Dr. Maurício Marteleto, é preciso estar atento também as fraturas patológicas de coluna que decorrem de diferentes fatores um deles é a osteoporose. A expressão “tsunami de fraturas” foi criada pela Fundação Internacional de Osteoporose (IOF) para alertar a população do perigo da doença, que, após os 50 anos, atinge uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens. "A osteoporose é uma condição de perda de massa óssea e alteração da microarquitetura do osso, favorecendo as fraturas em mínimos traumas. A fratura mais frequente é a do fêmur, ocasionando uma qualidade ruim de vida, com dependência física e dores", explica o especialista. 

Outro problema recorrente nos idosos é a hérnia de disco duras e as estenoses do canal lombar. Existem várias causas para o problema, que pode ser evolutivo e envolver fatores genético, mecânico, degenerativo, nervoso, vascular, imunológico, infeccioso e biológico. 

As fraturas patológicas são tratadas com cirurgias minimamente invasivas como a vertebroplastia ou cifoplastia, caracterizadas por apresentarem cortes menores e por causarem menor dano interno ao paciente. "Durante esse tipo de cirurgia (minimamente invasiva), os danos aos músculos e aos tecidos adjacentes à incisão são menores, por isso o sangramento é menor, o que gera cicatrizes menores e reduz o tempo de recuperação do paciente", analisa o ortopedista. Além disso, segundo o Dr. Maurício, há uma menor incidência de complicações pós-operatórias. Para esses tratamentos, o Dr. Maurício Marteleto ressalta a importância de um bom exame clínico e também da liberação cardiológica, além de orientação quanto ao processo de reabilitação. "Nos exames clínicos é realizada uma avaliação física e neurológica, para determinar se a fratura está causando compressões dos nervos. Podem ser feitas ainda uma radiografia, tomografia ou ressonância magnética, para entender qual a progressão da fratura", finaliza o médico.  
 






Dr. Maurício Marteleto Filho - médico ortopedista formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT. Há mais de 10 anos atua na área de cirurgia da coluna vertebral, sendo membro efetivo da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), Sociedade Brasileira de Patologia da Coluna Vertebral (SBPCV) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna Vertebral.  

Ginecologista Erica Mantelli fala sobre as causas da incontinência urinária, além de alertar sobre os cuidados com as roupas íntimas


A incontinência urinária afeta 5% dos brasileiros e pode atingir pessoas de todas as idades e gêneros. O problema pode ser causado por maus hábitos constantes como, por exemplo, segurar a urina por muito tempo ou até por problemas como obesidade, doenças pulmonares crônicas e menopausa. 

Segundo a ginecologista e obstetra Dr. Erica Mantelli, com o passar do tempo, os músculos e nervos da bexiga sofrem danos e, com os maus costumes, o órgão começa a ter dificuldades para armazenar ou esvaziar os líquidos. “Normalmente, as pessoas perdem a capacidade de decidir a hora que vão ao banheiro. Mas, apesar de se tratar de um problema sério, há tratamentos como fisioterapia, medicamentos, implantes de neuromoduladores, toxina botulínica e até cirurgia”, alertou a ginecologista. 

Além da incontinência urinária, o cuidado com o uso das roupas íntimas também pode desencadear problemas nas regiões pubianas. Lavar a calcinha e pendurá-la no box do banheiro, por exemplo, é uma mania muito praticada pelas mulheres, mas que pode resultar na proliferação de fungos e levar à candidíase ou a males ainda mais graves. “O ideal é colocar as roupas íntimas em lugares arejados e com boa ventilação. Evitar usar biquínis úmidos depois de sair da piscina ou da praia e, é claro, higienizar sempre as partes pubianas de maneira correta, usando água corrente e sabonetes neutros”, conclui a médica.







Dra. Erica Mantelli - Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Dra Erica Mantelli tem pós-graduação em Medicina Legal e Perícias Médicas e Sexologia/Sexualidade Humana pela Universidade de São Paulo (USP). É formada também em Programação Neurolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute).


Posts mais acessados