Pesquisar no Blog

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Aedes coloca visão em risco


Risco está relacionado ao mau uso de repelentes, inflamação intraocular e queda de plaquetas. Entenda



Dados do Ministério da saúde mostram que de janeiro a agosto deste ano foram contabilizados no Brasil 190 mil casos de dengue, 6 mil de zika e 68 mil de chikungunya. Em relação ao mesmo período de 2017 tiveram quedas de 5%, 57% e 60%, respectivamente. 

O problema segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier é que a chegada de dias mais quentes e chuvosos aumenta a proliferação do mosquito Aedes aegypti que transmite as três doenças.

Para evitar a contaminação as duas principais recomendações são evitar o acúmulo de água parada nas áreas externas e usar repelente.


Risco dos repelentes

Queiroz Neto adverte que a aplicação incorreta de repelente pode causar conjuntivite tóxica, alergia e úlcera na córnea. É por isso, comenta, que todos os fabricantes indicam evitar o contato com os olhos, independente do princípio ativo do produto.

As principais orientações do especialista para prevenir complicações oculares são:

·         Proteja os olhos com óculos quando usar aerossol.

·         Lave sempre as mãos após o uso, inclusive de produtos em spray.

·         Nunca utilize no rosto ou mãos.

·         Evite coçar ou levar a mão aos olhos.

·         Alérgicos devem testar a sensibilidade à composição, aplicando uma pequena quantidade no antebraço.

·         Irritação da pele ou alterações nas vias respiratórias exigem troca do produto para evitar reação em cadeia nos olhos.

Em caso de contato acidental com a mucosa ocular a dica do oftalmologista é lavar o olho abundantemente com água filtrada e consultar um oftalmologista se o desconforto não desaparecer em dois dias.


Sintomas e tratamentos

“Tanto a conjuntivite tóxica como a alergia ocular causam os mesmos sintomas – coceira, vermelhidão, sensibilidade à luz, lacrimejamento e pálpebras inchadas – mas os tratamentos são diferentes” afirma. Na conjuntivite tóxica, observa, só o afastamento do produto e uso de colírio lubrificante pode ser suficiente para eliminar o desconforto. “Já a alergia requer tratamento com colírio anti-histamínico. Também é muito importante não coçar os olhos porque isso aumenta a produção de histamina na região dos olhos e leva à piora da coceira”, explica.  Caso o repelente cause dor ocular intensa, vermelhidão, queda visual, lacrimejamento e secreção amarelada indica úlcera na córnea que deve ser tratada com colírio antibiótico e corticóide sempre sob supervisão médica. Dependendo da gravidade, ressalta, pode levar a uma diminuição permanente da visão.


Zika

Queiroz Neto destaca que estudos mostram que o vírus Zika transmitido pelo Aedes pode causar em adultos uveíte, uma inflamação intraocular que pode desencadear glaucoma. O tratamento padrão com colírio corticóide também elimina a doença causada por zika.  Já a transmissão do vírus ao feto através da placenta durante a gestação gera lesões na retina e nervo óptico que provocam a perda da visão nos bebês.


Dengue

Queiroz Neto afirma que os maiores risco da dengue para a visão são é a queda de plaquetas que aumenta a chance de uma hemorragia intraocular e a trombose em vasos da retina decorrente do depósito de anticorpos nas paredes das artérias do olho. Por isso, após o diagnóstico de dengue a  a recomendação é passar por um exame oftalmológico mesmo que não perceba qualquer alteração nos olhos. Para quem já teve dengue e é contaminado novamente o médico indica tomar a vacina para prevenir maiores complicações.



COMO O ENVELHECIMENTO MUDOU NOS ÚLTIMOS 20 ANOS


Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2017, o País superou a marca de 30 milhões de idosos. A previsão é de que, em 2042, a população brasileira atinja 232,5 milhões de habitantes, sendo 57 milhões de idosos (24,5%).

No início do século XX, a expectativa de vida era de cerca de 40 anos. Hoje, gira em torno dos 75-85 anos, principalmente nos Países desenvolvidos. Os avanços da Medicina, ao longo do século XX, e agora no século XXI, contribuíram de modo muito claro para essa longevidade: descoberta das causas de várias doenças e respectivos tratamentos; criação de vacinas; novas tecnologias; mudança de foco de várias áreas da Medicina para a prevenção das doenças; entre outros.

O próprio conceito de idoso já mudou, uma vez que uma pessoa de 60, há cerca de 20 anos, era considerada “velha”. Atualmente, quem tem 60-70 anos pode estar física e mentalmente saudável, com plena disposição para trabalhar, viajar, praticar esportes e namorar. Trata-se de uma população que quer continuar ativa, e está longe de “se aposentar da vida”. Pelo contrário. A maioria das pessoas dessa faixa etária enxerga essa fase como uma oportunidade para, enfim, se divertir! 


Terceira idade com qualidade de vida

O desafio é “fazer do limão uma limonada”, uma vez que envelhecer implica em se ajustar continuamente a um lento processo de perdas físicas, psicológicas e cognitivas, e muito da velhice saudável depende da aceitação dessa condição.

Infelizmente, no Brasil, chegar aos 70 ou 80 anos com tranquilidade financeira é para poucos. Ao chegar na aposentadoria, a maioria dos brasileiros passa a receber um valor muito abaixo da receita que tinha quando trabalhava. Quem não guardou dinheiro ou fez uma previdência privada, e passa a contar apenas com a aposentadoria, provavelmente terá que continuar trabalhando por conta própria para garantir um extra todo mês, ou precisará reduzir bastante seu padrão de vida.

Daí a importância de, desde cedo, se planejar financeiramente e cuidar da saúde mental (ler, frequentar eventos sociais e culturais, etc) e da saúde física (realizar check-up periodicamente, praticar atividade física e adotar uma alimentação saudável). Chegar à terceira idade com dinheiro, boa saúde e oportunidade de fazer o que quiser é uma realidade possível nos dias de hoje. Bem diferente de 20 anos atrás, quando “uma senhora de 60 anos” passava sua velhice fazendo tricô em uma cadeira de balanço.  







Por Prof. Dr. Mario Louzã - médico psiquiatra, doutor em Medicina pela Universidade de Würzburg, Alemanha. Membro Filiado do Instituto de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (CRMSP 34330)


Parque Villa-Lobos receberá atendimento vascular gratuito


12º edição do Dia Vascular de São Paulo será realizada no dia 16 de setembro e oferecerá orientação e triagem das principais doenças vasculares na população




O atendimento, feito por cirurgiões vasculares, residentes da especialidade, acadêmicos e alunos ligados à SBACV-SP, será em tendas de apoio. Os médicos realizarão uma triagem das principais doenças venosas e arteriais periféricas, bem como exame Doppler de onda contínua nos pacientes que apresentarem alguma alteração.

Os participantes também receberão orientações dos profissionais quanto aos sinais e sintomas dessas doenças, para ficarem alertas aos perigos de alguns comportamentos de risco e às devidas precauções a serem tomadas. Ainda poderão conferir apresentação de vídeo sobre doença venosa e exposição de banners explicativos sobre trombose venosa, doença arterial periférica, aneurisma de aorta e obstrução de artérias carótidas.

Para quem estiver passeando pelo parque no dia da ação, serão distribuídas cartilhas com orientações e haverá convite para participar de uma aula de aeróbica.

"O objetivo do Circulando Saúde é aproximar a nossa especialidade da população, possibilitar que os cidadãos conheçam os fatores que mais contribuem para o desenvolvimento de doenças vasculares e oferecer atendimento com Angiologistas e Cirurgiões Vasculares a uma parcela da população que tem difícil acesso ao especialista. Esta é a terceira edição do projeto, que já passou por São Luís, Recife e até o fim do ano ainda vai contemplar mais duas cidades", afirma o presidente da SBACV, Dr. Roberto Sacilotto.


Causas e sintomas das principais doenças vasculares

Sedentarismo, má alimentação, cigarro, pressão alta e estresse do dia a dia são algumas das causas mais recorrentes das doenças vasculares.

As varizes são as mais comuns e estima-se que 30% da população mundial têm varizes (conforme região do mundo), afetando mais as mulheres (70%) do que os homens (30%). Os sintomas mais frequentes são: dor, cansaço e sensação de peso nas pernas, ardência, edema (inchaço), câimbras, dormência e áreas de pele inflamada com prurido (coceira).

Antes de qualquer cirurgia, em alguns casos, tenta-se o tratamento das varizes com o uso de meias elásticas, principalmente durante a gestação, e a utilização de medicamentos flebotônicos que melhoram o fluxo venoso, exercícios e emagrecimento.

Além do tratamento clínico das varizes, alguns procedimentos podem ser necessários para minimizar o problema. Escleroterapia, a famosa secagem dos vasos, procedimento este que deve ser sempre realizado por médico especialista vascular, trata-se da injeção de substâncias na forma líquida ou com mistura gasosa (mais conhecida como espuma) para desaparecimento das telangiectasias ou aranhas vasculares (vasinhos). Outra técnica para este tipo de doença é a utilização do laser que também pode ser realizado nos pequenos vasos. Em alguns casos pode ser realizada a aplicação de espuma ou também utilizada a técnica de ablação (queimar para secar a veia), como no uso do laser ou de fibras de radiofrequência.

“Para as varizes de médio e grosso calibre nas pessoas com sintomas de peso, cansaço e queimação a técnica cirúrgica para retirada destas veias ainda é a mais utilizada em nosso meio. A escolha da alternativa mais adequada pode variar dependendo do caso, mas sempre sob realização do médico especialista Vascular”, destaca o presidente da SBACV-SP, Dr. Marcelo Calil Burihan.

Outra doença que está se tornando mais frequente é a Arterial Periférica, conhecida como má circulação. A prevalência é atingir de 3 a 5% da população depois dos 50 anos e de 500 a 1.000 indivíduos por ano por milhão de habitante. Tudo isso aponta para um alerta: a isquemia de membros (amputação). Em torno de 120 a 500 casos por milhão de habitantes, dependendo da região – Consenso Mundial.

O Dr. Marcelo explica que tratamento clínico é a primeira abordagem. Já o cirúrgico, com a realização de pontes utilizando-se a safena ou materiais sintéticos; e as angioplastias, desentupimento da circulação com cateteres ou com stents; devem ser reservadas para os casos mais graves. “A cessação do tabagismo, o controle rigoroso do diabetes e da dislipidemia (aumento do colesterol), a mudança do hábito alimentar e a realização de exercícios físicos regulares são essenciais para que não haja a progressão da doença”, salienta. 





Serviço

12º Dia Vascular de São Paulo
Data: 16 de setembro de 2018
Horário: Das 9 às 14 horas
Local: Parque Villa-Lobos
Endereço: Av. Professor Fonseca Rodrigues, 1025 – Pinheiros, São Paulo (SP)
Informações: (11) 5087-4888 |secretaria@sbacvsp.org.br


Sobre a SBACV-SP

A Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo – SBACV-SP, entidade sem fins lucrativos é a Regional oficial da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) no Estado de São Paulo, e também representativa dos médicos que atuam nas especialidades de Angiologia e de Cirurgia Vascular, nas áreas de atuação de Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular, Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia, Ecografia Vascular e outras áreas afins às especialidades. www.sbacvsp.org.br.


Sobre a FQM FARMA

A FQM Farma é uma indústria farmacêutica especializada em medicamentos vendidos sob prescrição médica. Sua linha de produtos está presente em farmácias de todos os Estados do Brasil. A fábrica está localizada no Rio de Janeiro e possui a certificação de boas práticas, emitida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A sua missão é promover a saúde e o bem-estar, colocando à disposição da classe médica e profissionais de saúde, soluções terapêuticas modernas que contribuam para a melhoria da qualidade de vida.


Posts mais acessados