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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Que dor é essa? O próximo suicídio pode ocorrer na sua casa!



Estatísticas revelam que mais de 800 mil pessoas morrem por suicídio todo ano, os principais são adolescentes e jovens

Na nova geração de adolescentes e jovens o suicídio, como tema, tomou conta do cotidiano desde filmes, séries e o pior, a vida dos adolescentes. Como caso recente, no ultimo final de semana fomos tomados de dor pelo conhecimento de mais um menino de 17 anos que tirou a própria a vida. De acordo com pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada 40 segundos uma morte é registrada por suicídio. Com isso, após a trágica notícia e estatística, diversos questionamentos são levantados, como:
  • O que leva um adolescente com inúmeras possibilidades fazer isso com sua vida?
  • Que dor é essa que nem pais, nem psicólogos ou psiquiatras estão dando conta de resolver?
  • O que fazer para ajudar?
  • Estamos fazendo algo errado para esta geração?
  • A culpa é da tecnologia?
  • Seria dos pais?
  • Seriam essas relações líquidas?
  • Seria a falta de pertencimento?
  • É a pressão do vestibular?
  • Será que só conseguimos perceber essa dor quando esse jovem atenta contra a própria vida?
Segundo a terapeuta e coach familiar e criadora da Filhosofia, Valéria Ribeiro, “são muitas as perguntas e nenhuma resposta. Os adolescentes e jovens se veem perdidos em meio há um mundo de mudanças muito rápidas, onde não se pode perder nenhuma novidade e acompanhá-las em tempo real é algo que tem exigido muito desses seres que ainda estão em formação física, emocional e neuronal”, isto é, em meio a um cenário tecnológico, obrigam os jovens a serem diferentes do que eles realmente querem.

De acordo com a terapeuta, “os adolescentes tem muitas opções na vida, mas nessa geração o suicídio passou a ser uma opção também. É a opção para se curar de uma dor que, nós, adultos não estamos conseguindo acessar e nem ajudá-los”, a opção do suicídio é uma realidade na sociedade, com isso, as conversas entre pais e filhos, é reduzida ao nada.

Para a coach familiar, o problema não é somente dos responsáveis pelo adolescente, mas de toda a sociedade, “isso se torna uma dor na sociedade, pois está se tornando um problema social, onde a solução não passará somente pelos consultórios de psicólogos e psiquiatras, mas pelo pátio da escola, nas salas de aulas, nas mesas de refeição em casa, no almoço na casa da avó”.

Para ajudar no diálogo entre os pais e adolescente, a criadora da Filhosofia, apresenta dicas de como é possível realizar uma conversa franca e sensata.
  • Eles precisam ser ouvidos. Ser ouvidos significa deixarmos nossos preconceitos, crenças e mesmo aquilo que vivemos, pois os tempos mudaram.
  • Precisamos dar voz a esses que sofrem, sem dizer: que isso é errado, ou frescura, ou que você é fraco ou “no meu tempo...”. A dor é real e eles estão usando um mecanismo definitivo para se livrar de uma dor temporária.
  • Não invalidem, nem desqualifiquem a dor de seu filho, ele pode estar pedindo socorro.
Com isso, a terapeuta alerta para os pais estarem atentos, pois, “alguns apesar de estarem sofrendo se revestem de uma couraça, na qual não transpomos e não acessamos, isso piora mais ainda, pois o tratamento pode não chegar para esse adolescente”, isto é, o jovem não revela o sofrimento, nem a causa dele, por isso, a atenção e o carinho sem preconceito é fundamental para ajudar na fase em que esta passando.

Além de estar atento, segundo a terapeuta, outros fatores devem estar em alerta, “Reconheça a dor, a angustia, a ansiedade, os medos, as inseguranças que o filho possa ter e, principalmente, se coloque como uma pessoa que ele possa confiar e contar, que você o ama, independente de quem ele seja ou será e que ele pertence ao principal grupo da sociedade, a família”, não somente ser o pai ou a mãe, mas ser o melhor amigo.






Valeria Ribeiro - Palestrante, Terapeuta e Coach Familiar, especializada em Terapia Familiar Sistêmica e Fundadora do Filhosofia


Cuidados essenciais para pacientes diabéticos


O nível de açúcar no sangue afeta vários aspectos na vida de um diabético
 
A cada dia recebemos mais notícias sobre novas doenças causadas pela alimentação, com a falta de tempo para se alimentar bem muitas pessoas acabam comendo mais alimentos industrializados sem se preocupar com a saúde e com as consequências de não cuidar de seu próprio corpo. Fazer um exame geral com um médico não devia sair da nossa lista de compromissos importantes todo ano, para se prevenir de doenças eminentes e conseguir tratamento precoce, muitas doenças identificadas no começo tem mais chances de cura.  Pacientes diabéticos precisam de exames de rotina em mais de um médico, como o nutrólogo, endocrinologista, oftalmologista e se necessário dermatologista, sempre de maneira interdisciplinar e em caso de falta desses profissionais um clínico geral pode ser consultado. A médica Márcia Simões da Eden Clínic, em Curitiba indica a frequência dessas consultas:
  • Dentista: de 6 em 6 meses.
  • Nutricionista: depende do momento que o paciente está do tratamento, inicialmente mensalmente.
  • Nutrólogo: depende do momento que o paciente se encontra do tratamento, inicialmente mensalmente, depois trimestral.
  • Endocrinologista: inicialmente mensalmente, depois pode espaçar mais as consultas quando a doença já estiver controlada de 3 em 3 meses.
  • Oftalmologista: no primeiro ano semestral, depois anual.
  • Dermatologista: quando necessário.
A doutora ressalta a importância desses cuidados “O tratamento adequado é muito importante para controle da doença, diminuição da hiperglicemia (açúcar no sangue) e prevenção de complicações”, e alerta que o paciente deve estar observando o seu nível de glicemia e tomando a medicação de rotina, se não houver melhora deve procurar atendimento médico. É recomendado também que os pacientes iniciem uma atividade física, regulem o metabolismo e sigam uma dieta com baixa quantidade de carboidratos, evitar açúcares, doces e alimentos industrializados no geral.

Mas não é só os diabéticos que precisam cuidar com a glicemia elevada, se você sente muita vontade de fazer xixi, muita sede, cansaço, visão embaçada, mal-estar, dor de cabeça e em estados mais tardios hálito com mau cheiro de fruta, náuseas, vômitos, respiração curta, boca seca e confusão mental é recomendado procurar um médico. 




Eden Clinic
Dr. Marcia Simões - CRM 33207 - Médica e Diretora Técnica da Eden Clinic
Rua Padre Anchieta, 2050, Bigorrilho, Curitiba -Pr

Fumo: o mal começa pela boca


No Dia Nacional de Combate ao Fumo (29), cirurgiã dentista especialista em patologia bucal alerta para os sinais e riscos do câncer de boca, consequência mais grave do uso prolongado do cigarro


O mal de fumar pode ter suas primeiras consequências em um órgão do corpo humano que é bastante visível a todos: a boca! É a boca a porta de entrada para as toxinas e nela também manifestam-se sintomas, dos mais simples aos mais complexos, que podem indicar doenças graves como o câncer de boca. Tanto em um caso como no outro, a orientação dos cirurgiões dentistas é para que o paciente abandone o vício o quanto antes.

“Os principais prejuízos do cigarro começam, principalmente, porque ele resseca a boca”, explica a Dra. Milene Alves, dentista cooperada da Uniodonto Goiânia, especialista em patologia bucal. Segundo ela, a diminuição da quantidade de saliva propicia o aumento de micro-organismos - como bactérias e fungos - que desencadeiam gengivites, por exemplo. “O paciente que fuma por um longo período tem uma tendência a ter problemas gengivais. Além disso, o uso constante do cigarro prejudica o paladar e a nicotina gruda nos dentes deixando-os manchados, o que exige uma limpeza constante”, completa.

Outro agravante é que as gengivites e periodontites podem provocar a perda dos dentes, antes mesmo do desenvolvimento de uma doença mais séria, como o câncer de boca, por exemplo. "Se uma pessoa fuma durante 20 anos, as gengivites e periodontites que ela adquiriu durante todo esse tempo podem ser irreversíveis."


Prevenção

"A recomendação é procurar o dentista o quanto antes sempre que houver alguma lesão de boca”, alerta Dra. Milene. Uma análise atenta e diária pode ajudar a identificar manchas brancas ou avermelhadas (parecidas com uma afta) ou dor no dente ao mastigar, que podem ser sinais do câncer de boca. "Uma característica muito marcante do câncer de boca, e de outros tumores também, é a ausência de sintomas. Ou seja, ele não dói."

E ela ainda completa: "A boca é uma região de fácil observação. Em frente ao espelho, procure olhar os lábios, a língua e o assoalho da boca (embaixo da língua), que são as regiões que mais são acometidas pelo câncer de boca".
Algumas atitudes podem ajudar a prevenir o câncer de boca:
  • Diminuir o cigarro e a bebida, que são fatores de risco;
  • Evitar o sol, no caso do câncer de lábio;
  • Procurar fazer limpeza bucal pelo menos uma vez ao ano no dentista, pois é ele que vai identificar primeiro e fazer o diagnóstico precoce das lesões que podem levar ao câncer

Tratamento

Os homens são mais acometidos pelo câncer de boca que as mulheres. “A cada cinco pacientes com câncer de boca, quatro são homens e um é mulher. Isso porque o homem ainda fuma e bebe mais que a mulher, o que o leva a uma tendência maior a ter o câncer de boca", afirma a Dra. Milene.

Além disso, recentemente é identificado outro perfil de público bastante acometido por esta doença. “Temos visto muitos casos de pacientes jovens, que não fumam e não bebem. Este é um perfil bem diferente do que era comum há algum tempo, mas que desenvolvem a doença causada pelo vírus HPV, que pode ser combatido por meio da vacinação”, comenta.

O tratamento para o câncer de boca é cirúrgico associado a radioterapia e/ou quimioterapia, realizados pelo médico especialista. "O grande problema do câncer de boca é que ele é muito agressivo. Então, quando uma lesão pequena começa a aumentar de tamanho muito rápido é importante que se busque o profissional para que seja feito o prognóstico o quanto antes", finaliza a dentista.


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