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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Quatro passos para encerrar hábitos ruins


É possível transformar manias que atrapalham os planos de cuidar da saúde


Maus hábitos são difíceis de quebrar. Por quê? Além das manias e rituais que fazem sentir seguros, até mesmo as rotinas insalubres são mais fáceis de manter do que de mudar.
O Vigilantes do Peso faz parte da “cultura do agora”. Quando se pensa em mudança, tende-se a querer isso para ontem, imediatamente. Mas a natureza humana nem sempre funciona assim e, quando se está estressado, é mais fácil retornar aos velhos comportamentos e desistir da transformação por completo.
É preciso ter em mente que para alterar hábitos é preciso paciência e perseverança. Se já está na metade do caminho, basta seguir as quatro etapas abaixo para terminar essa jornada:
Passo 1: Mantenha um diário. Seja qual for o comportamento que está tentando mudar, anote o plano e acompanhe o progresso todos os dias.
Passo 2: Ao tomar uma decisão, é preciso montar um plano de ataque. "Eu nunca vou comer demais" não é um plano, é um desejo. Transformar esse desejo em planejamento é o desafio.
Etapa 3: Ser flexível. Quando se depara com um obstáculo, não deve se resignar ao fracasso. Se não conseguir ultrapassá-lo de primeira, não pare.  A diferença entre aqueles que conseguem e aqueles que não o fazem é a persistência.
Passo 4: Reconheça o sucesso. É fácil perder sua motivação quando não vê resultados tão rápido quanto gostaria, então se dê parabéns a cada pequena vitória.

Plano de Ataque:
O truque para quebrar maus hábitos é decidir o que você vai fazer em vez ceder. Imagine-se no meio do seu mau hábito. Como você se sente quando o faz? Há algo que você pode fazer em vez disso que lhe dará esse mesmo sentimento? Planejar a ação "em vez disso" é o seu plano de ataque.

Confira a lista de exemplos e use-a como inspiração:
  1. Mau hábito: “Beliscar” após o jantar.
    Como quebrá-lo: Ocupe-se com um projeto de artesanato, uma caminhada, um filme, um livro.
     
  2. Mau hábito: Comer porções exageradas.
    Como quebrá-lo: Ao invés de esperar ter muita fome, alivie essa sensação comendo pequenas quantidades ao longo do dia.
     
  3. Mau hábito: Radicalizar com exercícios – pensar que é ou tudo, ou nada.
    Como quebrá-lo: Defina objetivos lentamente. Se você iniciar um programa de exercícios com objetivos olímpicos, estará se preparando para o fracasso.
     
  4. Mau hábito: Dieta ioiô
    Como quebrá-lo: Não pense na dieta como uma restrição. Dedique-se à boa saúde e faça escolhas inteligentes.
     
  5. Mau hábito: Ignorar compromissos médicos.
    Como quebrá-lo: Encontre um médico que você realmente gosta e que fique no meio de um trajeto diário. Assim as visitas ao consultório não serão tão penosas.
     
  6. Mau hábito: Não comer frutas e legumes.
    Como quebrá-lo: Tente dois ou três novos pratos por semana até encontrar seus favoritos. Isso ajuda também a não cair na mesmice.
     
  7. Mau hábito: Não dormir o suficiente.
    Como quebrá-lo: Vá para a cama cedo, mesmo se você não estiver cansado. E não vale ficar com a TV ligada ou o celular na mão. Apague as luzes e relaxe.

Nutricionista dá dicas de como não engordar ao parar de fumar


Solução pode estar em uma dieta ajustada e com a mandioca como grande protagonista


No dia 29 de agosto é comemorado o Dia Nacional do Combate ao Fumo. A data tem como principal objetivo, conscientizar a população sobre os males do cigarro e de seus componentes, por isso o objetivo é incentivar o abandono do hábito de fumar para quem já aderiu esse costume na rotina.

Apesar da campanha, o Brasil é um dos países que mais reduziu o número de fumantes diários. Segundo uma pesquisa publicada no ano passado, pela revista britânica The Lancet, o País teve uma queda de 29% para 12% entre homens e de 19% para 8% entre mulheres. A pesquisa foi feita entre o ano de 1990 e 2015. 

Mas o que muita gente não sabe, é que ao parar de fumar, os ex-fumantes têm uma melhora no paladar e no olfato. Junto a isso, existe também uma necessidade de ter algo para fazer com a boca e com as mãos, a única saída: comer.


Dicas da Nutri!

“Ao parar de fumar, os ex-fumantes utilizam os alimentos da mesma forma que eles utilizavam o cigarro, seja para lidar com o estresse, escapar do tédio, da tensão ou como uma ajuda na integração social”, explica Fernanda Alferes, nutricionista e responsável pelo controle de qualidade da Uni Alimentos.

Segundo uma pesquisa feita pelo Hospital Universitário da USP, as pessoas que param de fumar, ganham na maioria das vezes entre 3 e 4 kg e aproximadamente, porém 10% das pessoas que param de fumar ganham uma quantidade avantajada de peso. Além dos novos hábitos, a mudança de metabolismo e a ansiedade são os principais fatores para as pessoas engordarem nesse período.

A nutricionista explica que a alimentação balanceada é o primeiro passo para evitar o ganho de peso durante o período de abstinência. “Para uma alimentação saudável, é preciso consumir alimentos que possuam substancias importantes para o bom funcionamento do organismo, desta forma, o metabolismo do ex-fumante voltará a ter uma normalidade e a dieta não será mais um sacrifício”.

Os principais alimentos na hora de iniciar a dieta são os ricos em vitaminas, nutrientes e carboidratos.  “O cigarro geralmente deixa os fumantes sem apetite, por isso eles não possuem uma rotina alimentar. Uma dica legal é ter horários fixos para as refeições e também alimentos saudáveis entre elas. Um alimento que eu gosto bastante é a mandioca, além de ser rica em fibras - substância que transforma o carboidrato em energia, a mandioca também aumenta os níveis de seretonina – o neurotransmissor que age nas regiões do cérebro responsáveis pela sensação do bem-estar”.

A mandioca também pode ser encontrada em diversos alimentos para dar uma quebra na disciplina alimentar. Seja nas tapiocas, em chips ou em receitas, a raiz é a campeã na hora de beneficiar o nosso corpo.

“Este ingrediente tão rico no Brasil, ainda conta com fonte de fibras e é isenta de glúten. Auxilia ainda a regular o funcionamento do intestino e traz saciedade entre as refeições. Além disso, a tapioca pode substituir o pão no café da manhã e os chips de mandioca podem ser o lanche perfeito durante a rotina do dia-a-dia”, conclui a nutricionista.

 

BIPOLARIDADE É GRAVE, SIM. CONHEÇA OS TIPOS DE TRANSTORNOS


 
De acordo com dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), o transtorno bipolar, ou bipolaridade, atinge cerca de 4,2 milhões de brasileiros. Muitas vezes, a doença é confundida com alterações normais de humor, característica comum a qualquer pessoa. Daí a banalização com a bipolaridade, transtorno cujo risco de apresentar comportamento suicida chega a ser 28 vezes maior do que no resto da população.

Segundo o psiquiatra Dr. Mario Louzã, Membro Filiado do Instituto de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo; há, basicamente, dois tipos de transtorno bipolar: o tipo I, que apresenta quadros de mania e depressão; e o tipo II, com episódios de hipomania e depressão.

No episódio de mania, o portador apresenta euforia intensa, alegria fora do normal, ideias de grandiosidade, elevada autoestima e autoconfiança com perda do bom senso, que pode atingir um grau fora da realidade (delírio). Ao mesmo tempo, a pessoa pode ter irritabilidade, impulsividade e um alto nível de distração.

O pensamento fica acelerado, muitas ideias fluem simultaneamente ou numa sequência rápida, a ponto de a pessoa não conseguir expressar verbalmente. Tem diminuição da necessidade de sono, comportamento sexual excessivo, descontrole nos gastos e atitudes sem a percepção de sua inadequação.

O episódio de hipomania, segundo Louzã, tem características similares ao episódio de mania, porém, os sintomas são mais brandos.

Já o episódio de depressão se caracteriza por tristeza profunda, apatia, ansiedade, fadiga excessiva, falta de energia, pensamentos negativos (culpa, baixa autoestima) que podem ser intensos a ponto de configurar um delírio. Algumas pessoas apresentam insônia, enquanto outras têm hipersonia (dormem mais do que o habitual).

Há mudanças no apetite, na maior parte das vezes, com diminuição da fome e desinteresse pela comida, mesmo em se tratando de alimentos dos quais ela costuma gostar. A pessoa perde a libido e o interesse nas atividades em geral. Nos casos graves de depressão, há ideias de suicídio, muitas vezes, chegando a planejar e tentar o suicídio.

De acordo com o psiquiatra Mario Louzã, o tratamento depende da fase da doença. Os quadros maníacos/hipomaníacos são tratados com estabilizadores do humor, associados ou não aos antipsicóticos. Os quadros depressivos (depressão bipolar) também podem ser tratados com antipsicóticos ou anticonvulsivantes. Os antidepressivos podem ser indicados, porém, tendem a desencadear um quadro maníaco/hipomaníaco.

Os medicamentos estabilizadores do humor, como o lítio, são usados continuamente para evitar ou reduzir as chances de um episódio agudo (mania ou depressão). Os portadores de transtorno bipolar devem também evitar mudanças significativas de horário de sono (manter um horário de dormir e de acordar relativamente constante) e uso de drogas (podem desencadear quadros crônicos).

“Na dúvida quanto à possibilidade de ser portador de transtorno bipolar, o ideal é consultar um médico psiquiatra, que poderá fazer a avaliação dos sintomas, fazer o diagnóstico e indicar os tratamentos adequados”, aconselha Mario Louzã.


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