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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Retração gengival: como evitar e tratar




Problema que pode acometer até mesmo bocas saudáveis, atinge mais da metade da população adulta e pode ser evitada através de dicas simples

pessoas sentem uma súbita dor aguda e curta ao ingerir algo gelado ou quente. Essa dor pode ser o indício de retração gengival, problema que chega a afetar metade da população brasileira adulta. Conhecida por causar a hipersensibilidade nos dentes, sangramento na escovação, mau hálito e até a sensação de que os dentes estão “moles”, a recessão gengival é causada por fatores diversos. Entretanto, de acordo com o especialista em implantodontia e odontologia estética, Dr. Paulo Coelho Andrade, há como prevenir o problema e até trata-lo.  

A retração gengival acontece quando o tecido da gengiva retrai expondo a raiz do dente, chamada dentina e ocasionando hipersensibilidade ao quente, frio, ácido e doce – um dos principais sintomas do problema.  Uma das causas mais comuns é a escovação incorreta. Aplicar uma força excessiva e/ou utilizar uma escova com cerdas duras, traumatizam o tecido, fazendo-o retrair. “Apesar da escovação estar atrelada à maioria dos casos, doenças periodontais e o avanço da idade também são responsáveis por causar a recessão gengival”, explica o profissional. Outro grande causador de retração gengival é o bruxismo, que é o ato de se apertar ou ranger os dentes à noite e/ou durante o dia.
Segundo Dr. Paulo, deve-se manter a máxima atenção a este mal, pois ele pode desencadear problemas mais sérios. “Em uma analogia simples, é como se a retração abrisse uma janela para outros possíveis problemas. Além de infecções como a gengivite ou doença periodontal, em casos mais graves, podem surgir complicações sistêmicas, pois a corrente sanguínea pode ficar exposta a bactérias nocivas”. Ele ainda conta que, em muitos casos, se o problema não é tratado, o paciente pode sofrer de perda óssea e, consequentemente, perda de dentes.

Em ocorrências mais simples, uma limpeza especial (raspagem e alisamento radicular) associada a bons hábitos orais resolvem o problema. Já para os casos mais graves, o paciente é submetido a uma cirurgia para enxerto de gengiva. Este procedimento é realizado com o objetivo de não permitir o avanço da retração. Além disso, o preenchimento de tecido auxilia a regeneração da cobertura da raiz do dente. O tratamento com facetas também pode ser indicado.

De acordo com Dr. Paulo, por ser um problema gradativo e desencadeado por causas distintas e fáceis de lidar, o melhor tratamento é a prevenção. “Optar por escovas de cerdas macias, aplicar uma força moderada durante a escovação, realizar uma higiene bucal eficiente, ir periodicamente ao dentista, além do uso de placas de bruxismo, são ações simples e eficazes na prevenção de futuras dores de cabeça em relação à gengiva”, finaliza.



Andrade Paulo Coelho - Mestre em Implantodontia pelo Centro de Pesquisas Odontológicas de Campinas e especialista em Implantodontia pela Associação Brasileira de Odontologia, ambos os títulos reconhecidos pelos Conselhos Estadual e Federal de Odontologia, já realizou mais de 50.000 implantes e 20 anos em implantodontia. Autor de vários artigos científicos, publicados dentro e fora do país, também é pós-graduado em Fixação Zigomática, Periodontia, Cirurgias Avançadas, Sedação e Odontologia Estética.


Clínica Dr. Paulo Coelho Andrade
Especializada em Implantodontia e Odontologia Estética
Av. Bandeirantes, 466 - Mangabeiras          -Belo Horizonte – MG
www.implantodontia-mg.com.br

Morte por tabagismo: você pode evitar





Dia Mundial Sem Tabaco (31) "é uma oportunidade de reflexão sobre a importância de evitar a morte pelo vício de fumar”, afirma o presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo. Segundo o presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), Dr. Ibraim Masciarelli Pinto, embora a sociedade e a indústria contribuam para a existência do tabagismo, de um modo geral, a responsabilidade de abandonar o vício é do fumante, que além ser prejudicial para saúde, principalmente do coração, prejudica também os cofres públicos.
“É imensa a responsabilidade dos fumantes, quanto ao esforço para abandonar um vício letal e muito prejudicial às suas famílias, à sociedade e ao nosso país, que gasta cerca de R$ 20 bilhões por ano para tratar doenças provocadas pelo tabagismo”, afirma o especialista. 
Em todo o Planeta, há cerca de dois bilhões de fumantes. “Se não forem tomadas providências, que dependem principalmente da consciência das pessoas, a epidemia será crescente e causará a morte de oito milhões de pessoas a cada ano até 2030”, alerta o cardiologista. “As preocupantes estatísticas da OMS", ressalta o médico, “têm congruência com a realidade do Brasil, onde 10,8% dos habitantes, ou aproximadamente 22 milhões de indivíduos, são viciados em tabaco”.
O Dia Mundial Sem Tabaco, lembrado anualmente no dia 31 de maio, foi criado em 1987 pela OMS como marco na luta contra o grave problema, considerado uma epidemia global. “O fumo mata seis milhões de seres humanos por ano, 600 mil deles fumantes passivos, ou seja, atingidos involuntariamente pela fumaça expelida pelos viciados”, observa o presidente da Socesp, acrescentando: “O mais grave é que 31% das mortes atribuídas ao fumo passivo ocorrem em crianças, vítimas inocentes de um hábito insensato dos adulto.
O cardiologista ainda lembra que desde 2011, está em vigor a Lei Antifumo (nº 12.546/11), que proíbe a prática em locais públicos fechados, como ambientes de trabalho, transportes coletivos, shopping centers, restaurantes etc. “No entanto, muito mais eficaz do que a legislação é o despertar da consciência. Um exemplo da importância da mudança de comportamento é o fato de 40% das crianças, em todo o mundo, estarem expostas ao fumo passivo em suas próprias casas, nas quais as pessoas são soberanas para tomar decisões”, pondera o médico. 
Sabendo da sua responsabilidade, para a diminuição e o impacto das doenças cardiovasculares no país e principalmente no Estado de São Paulo, a SOCESP promoverá nos dias 26 a 28 de maio, no Transamerica Expo Center, em São Paulo, o 37º Congresso de Cardiologia. Com o tema central A Cardiologia Atual e Futura, o tradicional evento contará com diversas novidades e inovações e manterá algumas iniciativas de sucesso promovidas na última edição.
Por que o tabaco mata
O presidente da Socesp, Dr. Ibraim Masciarelli Pinto, explica que a fumaça dos cigarros contém 4,7 mil substâncias tóxicas. Somente no alcatrão há 40 compostos cancerígenos. A nicotina, a droga psicoativa do tabaco, causadora da dependência, aumenta a liberação das chamadas catecolaminas, como a adrenalina, noradrenalina e dopamina. Essas substâncias químicas contraem os vasos sanguíneos aceleram a frequência cardíaca e, assim, são causadoras de hipertensão arterial. O monóxido de carbono (CO), ao entrar em contato com a hemoglobina do sangue, reduz a oxigenação, podendo provocar doenças como a aterosclerose, que obstrui os vasos sanguíneos, causando infarto e outros problemas cardiovasculares. Isto ocorre porque o CO e outros componentes do cigarro facilitam a instalação de um quadro inflamatório geral no organismo, uma condição que está por trás do desenvolvimento de muitas doenças, dentre elas a própria aterosclerose.
“Não é sem razão que o tabagismo tenha relação com mais de 50 doenças”, frisa o cardiologista, citando dados da OMS: o vício é responsável por 30% das mortes por câncer de boca, 90% por câncer de pulmão, 25% por doença do coração, 85% por bronquite e enfisema e 25% por derrame cerebral. “São inúteis medidas paliativas, como trocar o cigarro por charutos ou cachimbo. Os males de inalar a fumaça e as substâncias tóxicas são os mesmos. Por isso, é fundamental o esforço de cada um para largar de fumar, pois evitar a morte é um dever filosófico e ético de todos os que desfrutam o milagre da vida”, conclui o presidente da Socesp.

Ressonância magnética das mamas pode identificar tumores adicionais mais agressivos depois da mamografia





Estudo publicado na versão online do jornal Radiology, da Sociedade Norte-americana de Radiologia, demonstra que tumores mamários adicionais encontrados nas imagens de ressonância magnética (RM) são, às vezes, maiores e potencialmente mais agressivos do que aqueles diagnosticados através da mamografia. De acordo com pesquisadores de Carrara, na Itália, a descoberta de novos focos de câncer de mama com o uso da RM é importante para eventuais mudanças no tratamento.

Chiara Iacconi, coordenadora dos estudos, diz que pacientes que estavam tratando tumores não-palpáveis de forma conservadora puderam receber um tratamento mais eficaz, compatível com a característica invasiva do câncer de mama, ao fazer ressonância magnética e se deparar com novos achados. Depois de analisar a mamografia de mais de duas mil pacientes e submetê-las à RM, em 14% dos casos a ressonância evidenciou tumores que não eram visíveis na mamografia. “Acreditamos que um câncer invasivo com mais de um centímetro é clinicamente relevante, já que não pode ser tratado apenas com radiação”.

Na opinião de Vivian Schivartche, radiologista do CDB Medicina Diagnóstica , a ressonância magnética das mamas é uma das técnicas com maior sensibilidade na detecção desse tipo de câncer. Também por isso, esse exame costuma ser realizado em pacientes de alto risco e inclusive faz parte de um planejamento cirúrgico. Em mulheres que têm mamas densas é especialmente indicado, já que pode haver mais de um tumor em mais de um quadrante da mama – o que muda o planejamento do tratamento.

De acordo com a especialista, outro exame muito indicado é a tomossíntese, ou mamografia 3D – que também permite detectar 30% mais tumores. “Esse exame ajuda a enxergar melhor dentro do tecido mamário denso. Outro ponto positivo é a redução da repetição de imagens. Algumas vezes, a mamografia convencional tem imagens que geram dúvida, por causa da sobreposição de todos os componentes da mama. Sendo assim, entre 5% e 15% das pacientes costumam receber uma chamada para imagens adicionais”.

Estudos apontam que pacientes entre 40 e 49 anos têm 30% de chance de ter um resultado falso-positivo num período de dez anos – ou seja, serem chamadas para fazer imagens adicionais sem ter câncer. “Com as imagens 3D, eliminamos a sobreposição e conseguimos esclarecer as dúvidas sem precisar chamar as pacientes de volta. Os tumores aparecem melhor na tomossíntese. Porém, em situações especiais, realizamos a ultrassonografia e a ressonância magnética das mamas como complemento da mamografia”.



Dra. Vivian Schivartche - médica radiologista, especialista no diagnóstico de câncer de mama do CDB Premium (CDB Medicina Diagnóstica), em São Paulo – www.cdb.com.br 

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