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quarta-feira, 18 de maio de 2016

11 Mitos e verdades da amamentação




Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade orienta a população sobre a conscientização da importância do alimento para a saúde dos bebês

Em 19 de maio é datado o Dia Internacional de Doação de Leite Humano. A Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) orienta e tira as principais dúvidas sobre o aleitamento materno, que além de nutrir, fortalece a relação entre mãe e bebê. Para o diretor de comunicação da entidade, Rodrigo Lima, o leite materno é essencial para o desenvolvimento saudável do bebê e deve ser o alimento exclusivo até os seis meses de idade. 

Conheça os mitos e verdades sobre a amamentação: 

1. A criança pode ser amamentada até três anos de idade ou mais. VERDADE. Embora seja necessário introduzir outros alimentos após o sexto mês de vida, não há duração máxima para o aleitamento, sendo esta uma decisão da mãe.

2. É necessária a higienização das mamas antes e depois do aleitamento com água e gaze. MITO. Não há necessidade de qualquer preparo da mama antes de oferecer o leite materno ao bebê.
3. A química do cigarro e álcool podem ser transmitidas para o bebê pelo leite. VERDADE. Além do álcool e de substâncias presentes no cigarro, até mesmo medicamentos podem passar para o leite materno, e o uso de substâncias deve ser discutido com o médico de confiança.
4. Terapias alternativas, como floral, podem influenciar na qualidade do leite. MITO. Não existem evidências científicas confiáveis sobre isso.

5. Canjica e cerveja preta estimulam a produção de leite. MITO. Idem.

6. O colostro, o primeiro leite após o nascimento da criança, é rico em anticorpos e importante para o bebê. VERDADE. O colostro tem papel importante na saúde do bebê, pois transfere anticorpos da mãe para o bebê que podem protegê-lo de infecções enquanto seu sistema imunológico ainda está em formação.

7. Cada mãe produz um tipo de leite diferente. VERDADE. O leite de cada mãe é produzido de acordo com suas características corporais e hábitos de vida.

8. A alimentação e quantidade de água diárias influenciam na qualidade e quantidade de leite. VERDADE. O leite é elaborado a partir dos nutrientes ingeridos pela mãe.

9. A produção de leite é hereditária, se a mãe não conseguiu amamentar, a filha também terá dificuldade. MITO. A produção de leite depende do estado de saúde da mãe e da estimulação do bebê.

10. A amamentação reforça o vínculo entre mãe e bebê. VERDADE. O ato de amamentar aproxima a mãe do bebê, e é importante na formação do vínculo entre eles.

11. Amamentar dói. MITO. Embora em alguns casos a amamentação possa produzir algum incômodo inicialmente, essa queixa costuma desaparecer à medida que a mãe se acostuma. A persistência de dor pode significar algum problema e deve ser comunicada ao médico de confiança. 



Quem é o médico de família e comunidade (MFC)?
A medicina de família e comunidade é uma especialidade médica, assim como a cardiologia, neurologia e ginecologia. O MFC é o especialista em cuidar das pessoas, da família e da comunidade no contexto da atenção primária à saúde. Ele acompanha as pessoas ao longo da vida, independentemente do gênero, idade ou possível doença, integrando ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde. Esse profissional atua próximo aos pacientes antes mesmo do surgimento de uma doença, realizando diagnósticos precoces e os poupando de intervenções excessivas ou desnecessárias.
É um clínico e comunicador habilidoso, pois utiliza abordagem centrada na pessoa e é capaz de resolver pelo menos 90% dos problemas de saúde, manejar sintomas inespecíficos e realizar ações preventivas. É um coordenador do cuidado, trabalha em equipe e em rede, advoga em prol da saúde dos seus pacientes e da comunidade. Atualmente há no Brasil mais de 3.200 médicos com título de especialista em medicina de família e comunidade

Risco de propagação do vírus da zika para Europa pode ser em breve uma realidade, avalia especialista




Para cientista, faltou até o momento uma atitude mais contundente e uma política mais forte de prevenção por parte dos governos para conscientização da população..

   O cientista, que há mais de 10 anos coordena uma equipe de pesquisadores focada no controle e diagnóstico de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, Fernando Kreutz faz novo alerta para os cuidados de prevenção ao mosquito, especialmente depois do aviso da Organização Mundial da Saúde de que o vírus zika pode se espalhar pela Europa, à medida que o clima no continente começa a esquentar nos próximos meses.
 
   "Faltou até o momento uma atitude mais contundente e uma política mais forte de prevenção por parte dos governos para conscientização da população", critica Kreutz. Vários países no mundo estão investindo no controle, diagnóstico e pesquisas associadas à epidemia de Zika e outras doenças transmitidas pelo mosquito. "Até países como o Canada estão incentivando pesquisas nestas áreas".
 
   Médico e Doutor em Biotecnologia, Kreutz defende ainda a necessidade de parcerias entre universidades, iniciativa privada e poder público, para abertura de novas frentes de pesquisa no país. "Para isso também é preciso investimento e vontade para reverter essa situação de risco que o país vive".       Na avaliação de Kreutz, as pessoas ainda não perceberam a gravidade do assunto. "Hoje, o impacto mais perverso são os casos de microcefalia que acometem milhares de famílias. E estas alterações são ainda a ponta de um iceberg, pois já há grande preocupação que outras alterações, ainda não são perceptíveis, possam atingir toda uma geração de brasileiros".
 
   E o outono e inverno não podem ser desculpa para relaxar. Isso porque os ovos do mosquito podem resistir a longos períodos de seca e mesmo temperaturas baixas– até 450 dias, segundo estudos. Esta resistência é uma grande vantagem para o mosquito, pois permite que os ovos sobrevivam por muitos meses em ambientes secos e frios, até que o próximo período chuvoso e quente propicie a eclosão, em 10 dias os ovos se transformam em mosquitos adultos.
 
    Para evitar a propagação do vírus, no Brasil e no exterior, é preciso adotar medidas permanentes para o controle do vetor, durante todo o ano, a partir de ações preventivas de eliminação de focos. Fernando Kreutz aconselha que as mesmas ações de prevenção, como eliminar os focos de água parada, usar repelente, tela, roupas compridas, e, agora a aplicação do larvicida biológico para uso doméstico em conjunto com as ações mecânicas, devem continuar fazendo parte da rotina das famílias.

Academia de Ciências dos EUA afirma que alimentos transgênicos são seguros




Estudo não encontrou qualquer evidência de riscos relacionados ao cultivo ou ao consumo de alimentos geneticamente modificados
Transgênicos são seguros para a alimentação humana, animal e para o meio ambiente. Essa é a conclusão de um novo estudo publicado nesta terça-feira (17) pela Academia Nacional de Ciências, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos. A instituição reúne cientistas prestigiados e, desde 1863, serve de conselheira para as decisões do governo norte-americano. Para compor o relatório, o comitê de pesquisadores examinou mais de mil publicações acadêmicas sobre organismos geneticamente modificados (OGM), ouviu mais de 80 manifestações em audiências públicas e seminários e analisou mais de 700 comentários enviados pela população. O texto afirma que os especialistas não encontraram diferenças que apontem para um maior risco dos alimentos transgênicos quando comparados com variedades convencionais.
De acordo com a diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB) e Ph.D em Ciências Biológicas, Adriana Brondani, o levantamento confirma o que décadas de análises e experiência no campo já demonstravam. “Ao longo de 20 anos de adoção de transgênicos no mundo, período em que esses produtos foram rigorosamente testados, a biotecnologia agrícola trouxe benefícios agronômicos e demonstrou potencial para resultar em outros ganhos para a sociedade”. 
Além da segurança para a alimentação humana e animal, o relatório analisa as implicações do consumo de OGM para a saúde. O trabalho afirma que não há evidências de que os transgênicos provoquem obesidade, diabetes, doenças renais, doença celíaca, alergias, autismo ou câncer. No que diz respeito ao meio ambiente, o levantamento também revela que não foram encontradas quaisquer relações entre problemas ambientais e as culturas geneticamente modificadas (GM).
Essa é a mais recente publicação da Academia Nacional de Ciências, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos, entidade que reúne diversos pesquisadores independentes. Estudo anterior, conduzido pela mesma instituição e divulgado em 2010, concluiu que a engenharia genética trouxe benefícios para o meio ambiente e para os agricultores americanos.



Sobre o CIB
O Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), criado no Brasil em 2001, é uma organização não governamental, cuja missão é atuar na difusão de informações técnico-científicas sobre biotecnologia e suas aplicações. Na Internet, você pode nos conhecer melhor por meio do site www.cib.org.br e de nossos perfis no Facebook, no Twitter e no Youtube.

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