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sexta-feira, 30 de julho de 2021

Cinza: o novo tom da neutralidade

Cor se torna o novo tom neutro favorito dos decoradores, por causa de sua capacidade de compor ambientes sofisticados e harmônicos


Cor queridinha por grandes nomes da decoração de interiores de alto padrão, o cinza é aplicado em diversas tonalidades para criar ambientes marcados pela sofisticação. A associação do cinza como sinônimo de monotonia e tédio caiu definitivamente por terra, e a cor está substituindo o bege como tom neutro preferido dos decoradores. Em 2021, o cinza dá as caras na conceituada paleta de cores Pantone, que é referência mundial em especificação de cores e influencia o universo do marketing, o mundo da moda e, claro, as tendências de decoração.

A presença de diferentes tons acinzentados em quartos, salas e cozinhas é uma opção segura para conferir mais sutileza, requinte e versatilidade à casa, resultando em uma decoração despojada e moderna. Uma das vantagens do cinza é a possibilidade de aplicação da cor nos mais diferentes tipos, como a estética minimalista, que prioriza a organização e reduz os excessos, a decoração escandinava, caracterizada por explorar a luz natural e a claridade dos ambientes, ou ainda o estilo industrial, marcado pela simplicidade e funcionalidade. O resultado, no entanto, é sempre uma composição de um ambiente altamente sofisticado e de bom-gosto. O conceito marca presença no trabalho da conceituada arquiteta e designer paulista Patricia Anastassiadis, sumidade internacional na decoração de interiores de hotéis de luxo, há alguns anos.

Detalhes em cinza estão presentes em todos os ambientes do decorado do Legacy City Home
Luana Castro


Um exemplo dessa refinada composição pode ser conferida em Goiânia no apartamento decorado de 370 metros quadrados do Legacy City Home, no Setor Marista. A proposta de decoração do novo empreendimento da City Soluções Urbanas e a O.M. Incorporadora é assinada pela conceituada arquiteta e designer Patricia Anastassiadis e chama a atenção pelo resultado sóbrio e elegante obtido por meio do uso intensivo do cinza. "Usei o cinza como base para dar destaque às texturas e à riqueza de materiais como o limestone persiano e o mármore grigio armani", explica.

Os tons cinzentos começam a chamar a atenção já na entrada do decorado, quando o visitante se depara com o living integrado combinando variações mais escuras com contrastes mais claros, intensificando a sensação de versatilidade dos móveis e ressaltando elementos como tapetes, cortinas, poltronas e almofadas. O piso limestone persiano é marcante, com sua tonalidade acinzentada que percorre todo a sala e a varanda, intensificando o efeito de integração. O toque feminino e moderno de Patricia concede uma atmosfera de aconchego e calor ao ambiente, que se destaca ainda pelo acabamento primoroso de revestimentos, estantes e bancadas.

A composição continua na cozinha, onde o cinza está presente nas paredes e em bancadas, cadeiras e armários. A geladeira cromada e demais eletrodomésticos também seguem o domínio cinzento. Na suíte master e nos quartos dos filhos, o cinza aparece em painéis, na cama, nos móveis de cabeceira e armários. A combinação com móveis e elementos de outras cores neutras, como branco e bege, garante o máximo nível de sofisticação pretendido por Patricia.

O cinza pode ser aplicado em todos os ambientes do apartamento
Luana Castro

Outra vantagem dos tons cinzentos é a grande compatibilidade com móveis e objetos de tons metalizados, como ouro, prata ou bronze. Além disso, a cor se encaixa perfeitamente com outra forte tendência da decoração atual: o ouro rosé, caracterizado pela tonalidade rosa muito próxima do cobre. No decorado do Legacy, alguns armários em tons de cinza fazem o contraste com detalhes como puxadores e cabideiros em ouro rosé, criando uma estética de absoluta harmonia e pura sofisticação.

 


Legacy City Home

www.legacyhome.com.br


Dicas para deixar a casa aquecida no inverno

Reprodução/Instagram SI Advisors

Tapetes, almofadas, uma boa iluminação e até mesmo lareira externa são ótimas opções para tornar a residência mais aconchegante nesta época do ano


Manter sua casa aquecida durante o inverno, além de deixá-la confortável e muito mais aconchegante no dia a dia também ajuda a prevenir doenças respiratórias e alergias, algo muito comum nessa época do ano. Sem contar que alguns imóveis tendem a ser originalmente mais gelados por vários motivos, como o local em que foi construído, paredes um pouco mais finas, pouca iluminação do sol sem contar que nem todas as residências têm um sistema de aquecimento, principalmente porque moramos em um país tropical.

Aquecer o lar pode exigir até mesmo uma boa reforma, mas há outros truques mais simples, práticos e acessíveis para mantê-lo na temperatura ideal. Por isso, a arquiteta da SI Advisors, Tatiana Pugliese separou algumas dicas que podem ser utilizadas para esquentar a sua moradia no inverno:



1 - Faça uma adaptação de sua casa ao clima
Segundo a arquiteta, não há uma decoração específica para uma determinada época do ano, a não ser que seja algo muito peculiar para residências de campo ou montanha que a pessoa opte por passar a temporada de inverno. Os complementos da decoração podem ser adequados ao clima. Uma boa opção é a utilização de velas de diversos tamanhos, podendo ser monocromáticas ou coloridas fazendo parte da composição do projeto de interiores, podem ser, também mantas, almofadas de tecidos como veludo, colchas e complementos de lã e materiais naturalmente mais quentes.



2 - Tapetes, carpetes e cortinas podem ser um ótimo coringa
Os tapetes ajudam muito a compor esse clima, mas a especialista explica que o ideal é encontrar um produto atemporal. O melhor é utilizá-lo complementando com um sobre-tapete (algo como um tapete sobre o outro) com algo mais aconchegante, de fios mais altos, mais densos ou até mesmo os de pelos sintéticos. As cortinas no inverno ou verão também precisam ser bem escolhidas e enquadradas corretamente, completando os vãos. Para a arquiteta, a cortina e o tapete são a roupa íntima da casa, pois é por meio deles que se inicia o "vestir" de todo restante.



3 - Iluminação em tons quentes
Investir em tons quentes é uma opção perfeita para dar a sensação de bem-estar e tranquilidade. A iluminação em tons quentes cria um aconchego visual e os detalhes de iluminação indireta trazem um elemento diferenciado. Em todos os ambientes as cores escolhidas já traduzem um pouco da sensação visual e térmica, por isso criar uma base neutra de escolhas abre possibilidade para usar tons mais terrosos, quentes e profundos do inverno



4 - Salas de estar
Para esse ambiente, Tatiana indica alguns truques como utilizar elementos fáceis e soltos como capas de almofadas, mantas e cestarias. Esses objetos possuem um preço mais acessível e podem ser trocados a cada estação. Uma boa opção é manter as mantas enroladas próximas a poltronas e sofás, além de ficarem super charmosas.



5 - Quartos
Uma boa pedida para os quartos são os pisos de madeira, que por si só já deixam o local mais aquecido e aconchegante, lógico que isso também deve ser avaliado em cidades de praia ou em locais muito quentes. Para cada tipo de piso podemos complementar com passadeiras e tapetes maiores em baixo de toda cama, deixando o ambiente ainda confortável e tornar a hora de dormir e acordar em um momento de relaxamento.



6 - Lareiras a álcool
A profissional explica que elas têm um charme único e dão a possibilidade de instalação tanto interna, quanto externa. Além da lareira, é possível utilizar uma mesa de apoio, buffet ou centro e colocar velas em castiçais, trazendo o elemento fogo para dentro de casa. Não é recomendado velas sem redomas, próximas à madeira ou materiais inflamáveis. Vale lembrar que lareiras externas com poltronas e mantas são o tom do inverno.

 



SI Advisors


As lições olímpicas valem para o mundo corporativo?

Do brasileiro que surfou na onda da mudança à ginasta que desistiu da competição


Os últimos dias têm agitado o mundo e colocado milhões de telespectadores de olho nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Após tanto tempo de isolamento social, é chegada a hora de acompanhar o desempenho dos atletas e torcer pelas estrelas do esporte.

Chegar ao Japão exigiu – para esportistas e equipes – muito preparo e equilíbrio para superar não apenas os concorrentes, mas principalmente a ansiedade e a angústia da espera forçada pela pandemia. Mas o que temos a aprender com o desempenho, a performance e os comportamentos dos competidores no que se refere ao universo corporativo?

Baseado em minha experiência de mais de dez anos em treinar líderes e diretores empresariais, considero que aprender com a experiência do outro - em situações tão reais e emocionantes quanto as acompanhadas nas telas - nos dá a oportunidade da reflexão por meio do lúdico, da dor e da superação; expostas e revisitadas em várias reprises pelos meios de comunicação. 

Todo mundo deseja vencer, mas é interessante pensar que uma competição não se faz apenas de vitoriosos. Nem sempre ganha quem tem mais técnica ou assertividade, mas aquele que tem maturidade e habilidades comportamentais para lidar com o estresse da competição em si.

 

Ponderação

Neste sentido, destaco quatro atletas e posturas que considero importantes. Ítalo Ferreira: o surfista brasileiro ganhou a primeira medalha de ouro do Brasil nestes jogos. Em seu depoimento à imprensa, falou que era a concretização de um sonho, fez o que ama e sabe fazer e que entrou na água sem pressão psicológica.

Rayssa Leal: a brasileirinha de 13 anos - que precisou viajar acompanhada da mãe - conquistou a prata na modalidade do skate street e se tornou a medalhista mais jovem do Brasil. Foi leve, dançou como adolescente antes de entrar na pista, não absorveu a pressão e fez o seu melhor.

Rebeca Andrade: de quase anônima à medalha de prata, a brasileira conquista o mundo ao ser vice-campeã olímpica de ginástica com carisma, funk, segura de si e sem ter que carregar o peso do favoritismo.

Já a americana Simone Biles, a tão esperada rainha da ginástica olímpica dos últimos anos, trouxe uma lição ao mundo ao revelar que o seu maior desafio, no momento, é a saúde mental. Ela disse: “Temos que proteger nossas mentes e nossos corpos e não apenas sair e fazer o que o mundo quer que façamos. Não somos apenas atletas, somos pessoas e às vezes é preciso dar um passo atrás”.

A justificativa para a desistência da favorita ao título olímpico individual da ginástica feminina fala por si só e nos mostra que Simone é vencedora mesmo quando assume sua fragilidade e pensa em si.


Das quadras para os escritórios

A seguir, relato um conjunto de situações, posturas e circunstâncias esportivas que trazem boas reflexões nos desafios da área corporativa.

O surfe - diante da maré de incertezas que estamos vivendo e a importância de sair da zona de conforto – exige foco, adaptação aos diferentes cenários e mudanças constantes. O skate mostra que sempre podemos encontrar oportunidades para ousar, aprender algo novo, se superar e acima de tudo, se divertir. A ginástica - que revela a importância da flexibilidade e do autoconhecimento – testa ainda mais nossos limites. E para todos esses desafios, surge a necessidade da coragem e da inteligência emocional.

Peço licença para usar uma frase da professora americana Brené Brown, pesquisadora da Universidade de Houston e que estuda há duas décadas a coragem, a vulnerabilidade, a vergonha e a empatia: “Às vezes, vencer não é chegar primeiro. Às vezes, vencer é fazer algo realmente corajoso. E talvez, para você, vencer seja sair de casa na chuva e se molhar”.

Por isso, saliento que o resultado dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020 que vemos nas telas é só a ponta do iceberg. Considere anos de dedicação, foco, treino e suor nos bastidores. E sabe o que nem sempre é mostrado ao grande público?


Exige muito trabalho

Preparo: é necessário para superar desafios e alcançar objetivos. Não há como esperar ótimos resultados sem o compromisso de melhoria e atualização constante.

Autoconhecimento: conhecer seu limite e não depender da aprovação do outro para tomar decisões e saber “dizer não” e superar o “medo de errar” são alguns dos maiores desafios que enfrentamos na vida e na carreira.

Resiliência: ter a capacidade de olhar para o copo e não levar tudo “a ferro e fogo”. Implica na capacidade de extrair lições de experiências, ter orgulho da sua história, das suas conquistas e tudo o que trilhou, de virar a página e seguir em frente.

Empatia e apoio: compreender o que o outro está sentindo e ter sensibilidade para observar quando a produtividade cai, quando se está no limite e ter condições de oferecer apoio e liberdade para o outro se expressar com autenticidade; mesmo que ele opte em desistir momentaneamente.

Cuidados com a saúde física, mental e emocional: sem saúde e equilíbrio não há performance que se sustente. Momentos de pausa, meditação, diversão, interação e atividade física nos ajudam a ter mais foco e prazer no que realizamos. A disputa acontece todos os dias e o mais importante é se manter em movimento, na velocidade que for possível – não a qualquer custo.

 


Luciane Botto - mestre em Organizações e Complexidade, desenvolve presidentes e diretores corporativos há mais de dez anos. É coautora do livro “Liderança Integral – A Evolução do Ser Humano e das Organizações” (ed. Vozes, 344 págs.).


Terceiro lote da restituição do IR - veja o que fazer com esse dinheiro extra

A Receita Federal paga nesta sexta-feira (30) o terceiro lote de restituição do imposto de renda pessoa física para 5.068.200 contribuintes que receberão 5,8 bilhões de reais.


Esse dinheiro virá em boa hora para a maioria das pessoas, principalmente em função da crise que o país atravessa. Mas, é preciso muito cuidado na hora de usar este dinheiro, conforme explica o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN), Reinaldo Domingos.

"A realidade está muito diferente, sempre preguei poupar esses valores para realizações futuras e que utilizar esse dinheiro demonstrava falta de educação financeira, mas vivemos tempos de guerra contra o Covid-19 e seus impactos financeiros, assim, esse dinheiro se mostra uma ótima alternativa para quem está com redução ou sem renda. Mas, lembrando que paralelamente é preciso pensar nos hábitos financeiros e buscar economia imediatamente", alerta Domingos.

Um alerta do especialista é que, por ser um ganho extra e as pessoas estarem em um alto nível de estresse, é muito comum que as pessoas o utilizem de forma desordenada o dinheiro, apenas saciando os impulsos consumistas que estavam guardados, assim é importante ficar atento para não desperdiçar essa chance de ajustar a vida financeira.

"A primeira preocupação das pessoas deve ser com as dívidas. Quem estiver com financiamentos ou dívidas no cheque especial ou no cartão de crédito, deve estabelecer uma estratégia para eliminar o problema. Mas nada de sair pagando essas, é preciso estratégia na hora de procurar os bancos e se não encontrar uma boa negociação, não fechar o acordo", explica Reinaldo Domingos.

Outro ponto importante é que, antes de pagar é preciso ter em mente que é hora de combater as causas das dívidas e não o efeito, e isso só se faz com educação financeira.

Para os contribuintes que não têm dívidas, segundo Domingos, o ideal é investir o dinheiro, mas é importante que o investimento esteja atrelado aos objetivos das famílias, caso contrário, o retorno poderá não ser tão interessante, causando até prejuízos.

Veja orientações de Reinaldo Domingos sobre onde investir:

• Por mais que os números mostrem um tipo de investimento como vantajoso, vários fatores devem ser avaliados antes dessa decisão, dentre os quais estão o comportamento do mercado, que pode mudar de rumo com o passar dos anos e, principalmente, os sonhos e objetivos que se quer atingir com o dinheiro investido;

• Investir apenas na linha que, aparentemente, tem a maior rentabilidade pode ser uma armadilha, levando até mesmo a prejuízos. E, já que o investimento deve ser atrelado a um sonho, é importante saber que devem ser, no mínimo, três: curto, médio e longo prazos. Os de curto são aqueles que se pretende realizar em até um ano. Para esses, é interessante aplicar em caderneta de poupança, pois, quando necessitar, terá a disponibilidade de retirar sem pagar taxas, imposto de renda ou perder rendimentos;

• É importante manter a calma e não tomar decisões por impulso. Também recomendo que se tenha uma reserva financeira extra para os imprevistos (para este, a poupança também é recomendada), pois geralmente, problemas acabam desviando o dinheiro dos sonhos de médio e longo prazo.

• Por fim, por mais que as informações direcionem para mudanças de aplicações, uma das premissas da educação financeira é manter a calma e ter objetivos, o que fará com que a realização de seus sonhos se torne mais simples.


90% dos profissionais entrevistados aceitariam oportunidade com salário inferior para voltar ao mercado segundo estudo inédito

 Pesquisa foi conduzida pela Luandre, uma das maiores consultorias de RH do país

 

O alto índice de desemprego no Brasil em decorrência da pandemia do covid-19 tem levado profissionais a buscar alternativas para se manter ou retornar ao mercado de trabalho.

Estudo sobre recolocação profissional na pandemia, realizado pela Luandre, uma das maiores consultorias de RH do país, confirmou que 90% dos candidatos entrevistados aceitariam uma oportunidade com salário inferior ao que pretendiam.

A pesquisa realizada em julho de 2021, com profissionais com idade entre 18 e 60 anos, reuniu uma amostra de 935 profissionais desempregados, sendo 52% deles com ensino médio e 30% com ensino superior.

O estudo concluiu que, mesmo entre os profissionais que estão no máximo há três meses desempregados, a maioria aceitaria uma redução salarial. Além disso, 85% dos profissionais também relataram que aceitariam um cargo inferior para se recolocar no mercado, um índice que pouco varia de acordo com idade e formação. No caso de profissionais que não aceitariam a redução de cargo, 68% deles considerariam flexibilizar o salário.

“Percebemos que as pessoas estão mais dispostas a reduzir o salário do que o cargo, pois isso permite uma recuperação menos drástica. Mantendo o cargo é mais fácil para o profissional buscar novas oportunidades que ofereçam maiores salários”, diz Francine Silva, superintendente de seleção da Luandre.

Ainda sobre a questão “cargo”, a especialista ressalta que reduções muito drásticas, como ir de um cargo de gerência para assistente, pode trazer ainda mais dificuldade na recolocação, até mesmo por uma resistência das próprias empresas – “mesmo com a necessidade e a urgência de recolocação, é importante que os profissionais planejem essa redução, principalmente de cargo. As empresas costumam recusar esses candidatos, pois sabem que eles deixarão a empresa na próxima oportunidade. Por isso, o ideal é que seja para um nível abaixo apenas, como ir de analista para assistente, gerente para coordenação/supervisão, para que a retomada da carreira não seja tão difícil e as empresas confiem que o profissional se dedicará efetivamente”.

A pesquisa exclusiva da Luandre também observou que mais da metade dos entrevistados, 76%, consideram a mudança de carreira como alternativa para driblar a situação do desemprego e apenas 15% permanecem resistentes em manter a área de atuação.

Para Fernando Medina, CEO da Luandre, este movimento apontado na pesquisa é consequência do alto desemprego: “são muitas pessoas concorrendo para uma mesma vaga, o que faz com que seja mais difícil e demorado se recolocar. Diante disso, as pessoas acabam aceitando vagas com salários e cargos mais baixos do que tinham anteriormente. Isso gera ainda mais dificuldade para quem quer vagas dentro do seu cargo/salário atuais porque concorrem com pessoas com maior experiência”. “A boa notícia é que, com a retomada do emprego, tudo tende a melhorar” ressalta.

 

Luandre Soluções em Recursos Humanos


Os melhores setores para inovar no pós-pandemia

O avanço da vacinação está trazendo perspectivas muito positivas para a retomada do comércio internacional. Após enormes impactos econômicos sentidos por todos os países durante a pandemia, alguns setores já começam a recuperar o fôlego. A volta à normalidade pode ainda estar distante, mas devemos estar atentos às oportunidades de inovar em diversos segmentos.

Muitos economistas já abordam a relação de causa e consequência entre a vacinação e a melhora do desempenho econômico. Inclusive, com tradução implícita na Bolsa de Valores, que obteve uma valorização de 8% entre maio e junho. Após mais de 1,3 milhão de brasileiros terem desistido de procurar emprego durante a crise, segundo o IBGE, o empreendedorismo se tornou a salvação e o novo foco de muitos.

Dentre os setores mais prósperos nesse momento, o agro é definitivamente um dos que mais se destaca. Responsável por mais de um quarto do PIB nacional, o setor cresceu 24,3% em 2020, uma expansão recorde segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Mesmo diante de tantas dificuldades, o agronegócio continuou produzindo, colhendo e principalmente inovando. A transformação digital chegou com força e o uso de mais sofisticadas tecnologias, como os drones para mapeamento de lavouras, estão se tornando cada vez mais comuns. Todas as áreas ligadas ao agro e à alimentação saudável – também intensificada durante o isolamento social – são excelentes pedidas para inovar agora e nos próximos anos.

Os setores automotivo e aeroespacial também devem ficar no radar, principalmente devido ao forte investimento no grafeno. O material promete revolucionar o setor de aço, com propriedade ultraleve e mais resistente. Fique de olho nesses avanços, pois podem abrir boas oportunidades, além do turismo espacial, que parece já ter caído no gosto dos bilionários.

Ainda seguindo o rumo da inovação, as energias sustentáveis também vêm ganhando espaço e destaque dentre os investimentos mundiais – graças ao aumento da preocupação em práticas ambientais, sociais e de governança (ESG). Nos últimos dez anos, um relatório divulgado pelo Centro de Finanças Climáticas da Imperial College Business School, mostrou que a energia renovável gerou retornos totais significativamente maiores. Foram 422,7% contra 59% para os combustíveis fósseis.

Somente no Brasil, cerca de 83% da nossa eletricidade é gerada por essa fonte. Contudo, em menos de 20 anos, a energia eólica aumentou sua participação na matriz energética de algo praticamente insignificante (0,05%), para 10%, com picos de até 15%, dependendo da estação do ano. Portanto, mantenha seu radar alerta para este setor, pois a tendência é que cresça ainda mais em diversos países. Afinal, o mundo parece ter percebido que a sobrevivência da espécie humana depende da preservação do meio ambiente.

Os investimentos em educação também podem ser positivos, mas é preciso tomar cuidado. Desde o início da pandemia, muitos modelos foram desenvolvidos e criados para se adaptar ao novo cenário, mas sem muito sucesso. Sistemas de ensino híbridos e cursos intensivos foram alguns dos mais utilizados, mas sem o retorno desejado. Sabemos que o setor irá se transformar, mas a incógnita ainda prevalece.

Estamos vivendo um momento difícil para a economia mundial, mas o grande diferencial dos inovadores é justamente ver oportunidades onde todos só enxergam dificuldades. Aqueles que souberem transformar riscos em lucros, certamente serão os beneficiados no médio e longo prazo.  

 


Alexandre Pierro - engenheiro mecânico, físico nuclear e fundador da PALAS, consultoria pioneira na implementação da ISO 56002, de gestão da inovação.

www.gestaopalas.com.br 


Multas da LGPD começam a ser aplicadas a partir do dia 1° de agosto

Artigos da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais entram em vigor dia 1° de agosto. Empresas que descumprirem as normas podem sofrer consequências por parte da autoridade responsável.


No próximo mês entrarão em vigor as sanções previstas na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). As empresas que não cumprirem as regras estabelecidas pela legislação podem sofrer advertências, multas de até R$ 50 milhões e, no pior dos casos, bloqueio de dados por parte da ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados), órgão responsável pelas fiscalizações e autuações.

De acordo com João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade “Vale ressaltar que a LGPD leva em conta todas as pessoas, físicas ou jurídicas, que trabalham com coleta ou tratamento de dados no território nacional. Seja uma empresa grande, média ou pequena, os cuidados na coleta de dados pessoais são necessários”.

A última edição sofrida pela LGPD foi realizada em agosto de 2018. No entanto, somente agora os artigos que tratam sobre as sanções administrativas (52, 53 e 54) passarão a vigorar.

“Após a aplicação das sanções, as empresas poderão recorrer a defesa. As advertências são aplicadas dependendo das circunstâncias de cada caso, levando em consideração as políticas de boas práticas das organizações”, explica Esposito.

 


Express CTB

www.expressctb.com.br


Volta às aulas presenciais em agosto no Estado de São Paulo

Educadora Andrea Deis, fala sobre a insegurança dos pais no ensino presencial

 

O governo de São Paulo anunciou a volta às aulas presenciais nas escolas públicas e privadas para o dia 02 de agosto. 

Escolas públicas e particulares da cidade de SP podem retomar aulas com 100% da capacidade em agosto, desde que haja distanciamento de 1 metro entre alunos em sala. Antes, distância era de 1,5 metro. Rede municipal da capital vai receber 100% dos alunos, mas por meio de rodízio, e creches terão até 60% da capacidade. 

De acordo com a educadora, Andrea Deis, a volta às aulas em agosto, causa ansiedade e insegurança dos pais em levar seus filhos à escola até que todos sejam vacinados, mesmo agora com a maioria das pessoas sendo vacinadas. As crianças não têm maturidade emocional e comportamental para manterem o isolamento quando estão nos seus meios sociais, principalmente na educação infantil, fundamental e ensino médio. 

A carga horária mínima anual obrigatória será de 800 horas para o ensino fundamental e médio, sendo no mínimo 1/3 dessas horas realizadas de forma presencial. As demais horas podem ser cumpridas remotamente, mediadas ou não por tecnologia. 

Para que os pais fiquem seguros, a escola deverá garantir que nenhuma criança resfriada entre na escola além das crianças com febre. A não utilização de bebedouros, a não aglomeração nos intervalos e recreio, as janelas sempre abertas, ar-condicionado central desligado pelo alto índice provável de bactérias. O não compartilhamento de materiais individuais, famílias das crianças que não tenham casos de Covi19. A utilização das máscaras nas condições adequadas, A higienização dos sapatos, dos banheiros, das maçanetas, das mesas e cadeiras. 

Para a Andrea Deis, o mais importante que a volta e assegurar que não ocorra evasão escolar, e para isto são importantes as negociações e recursos disponíveis como: Acolhimento as dificuldades, aproximação, as crianças estão recebendo conteúdos, mas não estão retendo na mesma ordem, rever a quantidade de informação. "E monitorar a aprendizagem continuamente é muito importante mais do que cumprir ementas. Ao retornar, cada professor teria que fazer uma checagem desta retenção e resgatar antes de seguir para não gerar lacunas nesta jornada" afirma Andrea. 

Neste momento as famílias desejam sentir que podem seguir com o mínimo e não com o máximo pois o maior propósito e a garantia a vida é a sobrevivência básica. Garantir a vida escolar dos filhos, negociações, escuta empática, acolhimento, entendimento, monitoramento e respeito.

São fatores imprescindíveis para esta jornada e para a formação de relações de segurança entre escola e família. As escolas deveriam perguntar, ouvir, se colocar no lugar das famílias para tomarem decisões e não tomar decisões unilaterais, se as partes estão envolvidas devem ser consultadas, inclusive formar um comitê de risco com a participação dos pais.  

"Os papéis devem ser respeitados e preservados e o propósito maior deve ser assegurado: Garantia a Vida e retenção dos alunos na escola, este é o presente. Readequação de caminho, ementas e conteúdo será o futuro. Para chegar no amanhã precisamos passar pelo hoje", diz Deis.

 


Andrea Deis - Mestra em Administração do Desenvolvimento de Negócios pela Universidade Presbiteriana Mackenzie com "Distinção e Louvor", Gestora Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Especialista em Neurociências pela UNIFESP, Master Coach com mais de 18 mil horas de atendimento. Possui certificação na área pelo Behavioral Coaching Institute (BCI) e International Coaching Council (ICC), é especialista em Assessment Training DISC, NeuroCoaching e PNL (Programação NeuroLinquística); Pedagoga com foco em Orientação Educacional e Vocacional, palestrante e escritora. Atualmente, dedica-se ao desenvolvimento de empresas e pessoas, no que diz respeito ao planejamento e acompanhamento estratégico, tático e operacional para o desenvolvimento de organizações, times e indivíduos. Premiada em 2019 no Congresso SemeAd: 1o lugar na Categoria. Semead2019, Renovação na gestão, artigo aplicado -FEAUSP.

www.andreadeis.com.br


Espaços abertos são tendência também para o pós pandemia

Bares híbridos com ambientes internos e externos já ganhavam destaque antes da Covid, e continuarão em alta

 

Com o avanço da vacinação e a reabertura de diversas atividades pela cidade, começa-se a pensar no que continua e o que muda na rotina das pessoas. O funcionamento de estabelecimentos é um desses pontos de interesse. Os bares, geralmente mais descontraídos do que restaurantes, acabaram por funcionar de maneira mais restrita. Uma tendência que vinha se desenvolvendo e acabou se estabelecendo de vez foi o conceito de espaços abertos.

Bares híbridos (com uma área interna e outra externa) e os street markets que agregam diversas operações em ambientes amplos tiveram maior atenção. Pela facilidade de seguir protocolos de distanciamento, ganharam destaque como opção viável nos momentos mais brandos da pandemia. “Ambientes pequenos e fechados, antes vistos como acolhedores, passaram a ser encarados como lugares de risco”, opina José Araújo Netto, sócio-fundador de bares como o Quermesse e Bar do Açougueiro, e as redes Porks – Porco & Chope e Mr. Hoppy.

No Quermesse, por exemplo, além da parte interna da casa existe uma área externa. Mesas afastadas entre si e cobertas com ombrelones proporcionam mais conforto enquanto seguem os protocolos. Mesmo em dias mais frios, os lugares da parte aberta do bar recebem bastante luz solar e são um grande atrativo. A tendência é que, no verão, com maior número de vacinados e menores riscos, a área seja ainda mais disputada.

Os street markets são outra opção que se destacou no período. O Tropicool, localizado próximo à Praça do Japão, é voltado de frente para a Av. Sete de Setembro, em ambiente bem ventilado, e ao mesmo tempo protegido pela marquise que faz cobertura da calçada. Um corredor com mesas também é boa pedida do local – com dispenser de álcool em gel logo na entrada. Mesas altas na área externa, sem bancos, servem de apoio para bebidas e lanches.

O foco das seis operações do Tropicool são as comidas de rua mais práticas e variadas, como sanduíches, cafés, sucos naturais e pastéis, entre outros. O público aproveita, de maneira descontraída, o GoGo Sushi, Pacs Burger, Go Coffee, Papaya, Pastel de Feira e Gus Sanduíches & Banoffees. “O sucesso do formato levou à inauguração do Tropicool em São Paulo, nesta semana”, comenta Fabio Cardoso, CEO do Tropicool.

O serviço híbrido já vinha sendo visto como grande pedida para o futuro dos bares, como a pesquisa da consultoria francesa Food Service Vision apontou em 2016. Intensificada com a pandemia, esta tendência se estrutura e se firma de vez no mercado brasileiro. “As pessoas estão optando por bares que ofereçam atendimento em área externa, seja um garden ou na própria calçada em frente ao estabelecimento. Essa é uma tendência que veio para ficar e os empreendimentos precisam estar preparados”, completa Netto.


Sanções previstas na LGPD entram em vigor em agosto

Empresas que usarem indevidamente os dados de clientes podem ser punidas com advertências, bloqueios ou multas diárias


Seu negócio armazena contatos, CPF, endereço ou e-mail de clientes, parceiros e funcionários? Se a resposta a essa pergunta for ‘sim’, sua empresa precisa considerar a finalidade de cada um desses dados e pedir consentimento para seu uso. É o que consta na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), legislação que, desde setembro de 2020, estabelece regras para o tratamento de dados pessoais de clientes e usuários por parte de empresas públicas e privadas. A partir deste domingo, 1º de agosto, passam a valer as sanções para empresas e instituições de todos os portes que descumprirem essas regras. As sanções incluem advertências, bloqueios e multas que variam conforme o faturamento dos negócios.

Na prática, o que precisar mudar com a LGPD é o protocolo com a proteção dos dados pessoais, utilizando medidas de segurança proporcionais ao risco e uma maior preocupação com o uso indevido destes dados. “As empresas, não importando o tamanho, precisam se preocupar se estão utilizando os dados sem invadir a privacidade de seus clientes e funcionários”, explica Larissa Costa, gerente adjunta da área jurídica do Sebrae. A especialista destaca benefícios: “Demonstrar que o negócio se preocupa com a privacidade das pessoas torna sua marca mais atraente e confiável. Além de se atualizarem digitalmente, ele ganha competitividade”.

De forma geral, as micro e pequenas empresas utilizam dados de contato de clientes para o envio de promoções e informações transacionais sobre serviços prestados. Também costumam usar dados de funcionários para prestação de contas trabalhistas. Segundo Larissa Costa, os pequenos negócios que não possuem volumes de dados consideráveis devem apenas avaliar se precisam de todos os dados aos quais têm acesso ou se podem realizar a mesma atividade com uma quantidade menor de informação, para adotar as medidas de segurança com menor custo.

Já as empresas com volumes de dados maiores ou que tratam dados pessoais sensíveis, devem se preocupar com medidas de segurança mais robustas e elaborar um programa de privacidade a fim de realizar as adequações de forma contínua, durante toda a existência de um negócio. Nesse sentido, fica o alerta da especialista: “é fundamental envolver todas as áreas da empresa”.

De acordo com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais (ANPD), responsável pela regulação e fiscalização da Lei, as multas podem chegar a 2% do faturamento líquido da empresa no ano anterior, sendo limitadas a R$ 50 milhões, caso seja decidido esse tipo de sanção. A empresa também pode ter o próprio banco de dados bloqueado por até seis meses, inviabilizando a operação.

Confira abaixo algumas perguntas frequentes:


Quais empresas serão mais afetadas?
Principalmente empresas que tratam grande volume de dados, bem como os negócios relacionadas as áreas de saúde, telecomunicação e marketing digital.


Quais são os principais impactos?
O principal impacto nas empresas é a necessidade de nomear um profissional responsável por analisar a conformidade das atividades prestadas com a legislação, assim como realizar o mapeamento dos dados existentes para descarte do que não for necessário. E, para isso, é necessário entender o processo como um todo para poder aproveitar o momento e entregar mais valor aos seus clientes, como a utilização adequada dos dados em consonância com a legislação.


Quais serão os ganhos para a sociedade?
Espera-se que as pessoas passem a ter maior consciência sobre a utilização de seus dados pelas empresas. O objetivo é um uso correto dos dados, de forma transparente, aumento da prestação de serviço com outros países por conta da maior segurança jurídica e - por fim - um empoderamento digital das pessoas perante suas escolhas, evitando assim possíveis fraudes.


Quais serão os ganhos para as empresas?
As empresas agora têm a oportunidade de organizar e otimizar todas as informações e processos existentes para oferecer produtos e serviços melhores ou mais rentáveis. Também têm em suas mãos a capacidade de aproximar seus clientes ou conquistar novos consumidores por meio da segurança cibernética.


Como é possível obter dados respeitando a LGPD?
Isso vai depender de cada tipo de empresa e modelo de negócios. Mas se as empresas respeitarem os direitos dos titulares e também os princípios norteadores da Lei, estarão por consequência respeitando toda a LGPD.


Como o Sebrae se preparou para esse momento?
Para se adaptar, o Sebrae já promoveu internamente uma série de avanços em seus sistemas, além de atualização de políticas, normas e contratos. A UCSebrae desenvolveu a Trilha LGPD Essentials, por meio da qual os colaboradores podem se informar sobre as novas regras e suas sanções. Considera desde os conceitos mais básicos da Lei até os mais complexos.


Como a LGPD afeta o comportamento dos comerciantes

Muito se tem ouvido falar sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Com a chegada da pandemia em 2020, o comportamento dos consumidores mudou e agora a preferência é realizar compras pela internet. Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa realizada pela Mastercard e Americas Market Intelligence (AMI) revela que 46% dos brasileiros aumentaram o volume das compras online durante a pandemia.

Com essa tendência, os consumidores precisam ficar por dentro dos seus direitos garantidos pela LGPD, que traz a obrigação das empresas de criar um sistema de proteção das informações pessoais dos consumidores, que geram a possibilidade de identificação das pessoas. Isso é um direito à privacidade. Quando falamos das relações de compra e venda existe um detalhe que o consumidor tem o direito de saber: qual a finalidade do uso dos seus dados pessoais, como vai ser usado, quais os mecanismos de proteção que a empresa oferece - é um dever da organização criar esse sistema de proteção e avisar de alguma forma o seu cliente.

Exemplificando na prática o que eu quis dizer acima, alguma vez você foi ao shopping trocar uma mercadoria que ganhou de presente e o vendedor exigiu que você fizesse um cadastro só para realizar aquela troca? Quando isso acontecer, é preciso ter em mente que a loja deve dizer para que eles precisam dos seus dados - nem que seja para enviar novidades sobre os produtos ou descontos por email (o famoso e-mail marketing), mas você precisa saber qual a finalidade daquilo.

Essa atenção deve ser redobrada no final do ano, onde o consumo de mercadorias tende a aumentar. As empresas precisam se preparar para a data, e informar seus consumidores sobre a finalidade da coleta de dados pessoais e o mesmo precisa se atentar e decidir se quer ou não informar os seus dados. Caso contrário, isso pode gerar um problema judicial.



Como o consumidor pode se proteger?

Antes de efetuar uma compra online, o consumidor deverá verificar se o site oferece informações sobre a empresa, se tem certificado de segurança, se possui telefone para contato caso dê algum problema com a compra, que são direitos clássicos. Em casos de problemas com os dados em compras online, a LGPD é aplicada da mesma forma do que em situações de compras presenciais: a empresa vai exigir somente os dados necessários para a realização da venda e demonstrar qual é a finalidade de uso desses dados. Tudo isso tem que ser mostrado na hora do preenchimento do cadastro.



A Lei entra em vigor em 2021

Apesar das penalidades da lei entrar em vigor apenas no dia 01 de agosto de 2021, já existem casos em que o direito do consumidor permite a aplicação de uma multa, no momento em que há uma denúncia de uma empresa que utilizou os dados de alguma forma sem avisar, com fundamento no direito do consumidor.

Podemos citar como um exemplo recente o caso da construtora Cyrela, em que uma consumidora recebeu uma ligação indesejada de uma empresa oferecendo serviços de decoração. A moça havia acabado de comprar um imóvel da construtora e esse contato estava vinculado a empresa, ou seja, a Cyrela compartilhou os dados pessoais da consumidora com a empresa de decoração, sem pedir permissão. O caso finalizou na justiça com uma indenização de 10 mil reais.

Portanto, a LGPD tem um papel muito importante na proteção de dados pessoais. Sabemos que hoje em dia, com a tecnologia, está cada vez mais fácil o uso de dados para aplicação de golpes. A Black Friday é um momento de consumir com prazer, sem preocupações, mas para isso requer uma atenção dobrada de quem está comprando e, por outro lado, um reforço maior de proteção da parte das empresas com os seus consumidores, a fim de estar em conformidade com a lei.




Rubens Leite - advogado e sócio-gestor da RGL Advogados.

Brasileiros gastam mais de 5 horas por dia em aplicativos em 2021


Entretenimento, finanças, trabalho, estudo e muito mais: quantos aplicativos é possível existir para que sua vida seja facilitada na palma da mão? Sabendo que os apps são o futuro da tecnologia, o CUPONATION, plataforma de descontos online, compilou informações sobre quanto os brasileiros vêm utilizando essas ferramentas.

 

De acordo com o APP Annie, um sistema de análise de dados móveis, o Brasil não só está no ranking dos países que mais passam tempo em aplicativos, como também alcançou a primeira posição.

 

Divulgado recentemente, o levantamento aponta que do segundo semestre de 2019 ao início do segundo semestre de 2021, os brasileiros passaram cerca de 5.4 horas por dia em apps variados - o que representa um aumento de 30% de tempo gasto em aplicativos nos últimos 2 anos. 

 

Nem é preciso ressaltar de forma extensiva que esse novo comportamento digital está associado à pandemia, que fez o mundo parar e deixar de lado um sistema quase analógico para se aprofundar e se entreter ainda mais com a internet, de forma prática, divertida e com apenas um clique. 

 

De volta à lista das 16 nações presentes no estudo, o outro único país que aparece com mais de 5 horas diárias gastas em aplicativos é a Indonésia, totalizando um salto de 35% durante o mesmo período de análise. 

 

Referente aos maiores crescimentos de tempo gasto, quem se sobressai é a Rússia e a Turquia: os russos aumentaram em 45% o acesso a apps, enquanto os turcos somam 40%. Veja a pesquisa completa no infográfico interativo do CUPONATION.

 

Vale lembrar que o CUPONATION fez uma pesquisa independente em 2019, onde registrou que apenas os jovens brasileiros de classe média já gastavam cerca de 1h32 diárias nas redes sociais enquanto conciliavam essa atividade com uma vida de estudos, trabalho e socialização ativa.



Riscos da realização dos Jogos Olímpicos com a circulação do novo coronavírus


Os Jogos Olímpicos de Tóquio começaram com mais de 11 mil atletas depois de um atraso de um ano, a maior interrupção desde que a Olimpíada de Londres de 1944 foi cancelada durante a Segunda Guerra Mundial. Agora, os jogos estão acontecendo em meio a uma controvérsia global sobre a decisão de seguir em frente, devido aos perigos que a pandemia de covid-19 traz para os japoneses, atletas, delegações e jornalistas, inclusive para as populações de todos os países no retorno das equipes ao seus lares.

O Japão desenvolveu rígidos protocolos para tentar minimizar os riscos de infecção pelo vírus, que se iniciam antes da ida ao Japão, quando todos devem fazer testes para covid-19 e ter resultados negativos. Na entrada no Japão, todos ficam cinco dias em isolamento, mesmo com testes de PCR negativos. Uma medida correta, pois uma pessoa pode ter um teste falso negativo no período de incubação do vírus.

As Olimpíadas não estão com público presente na grande maioria dos eventos. Apenas alguns jogos determinados, disputados fora de Tóquio, podem ter a presença de torcedores. Os vencedores colocarão suas próprias medalhas no pescoço. É a primeira vez na história que isso acontece.

Há muitos outros protocolos para os atletas, que estão sendo testados diariamente por meio de uma amostra de saliva coletada pela manhã em seus quartos. Quem testar positivo ficará em quarentena por 14 dias e, portanto, não competirá. Isso já aconteceu com vários atletas, entre eles um do remo holandês que já competia e não poderá mais seguir em frente na competição. Além dos testes diários, há inúmeros protocolos de distanciamento, aferição de temperatura, uso de máscaras e barreiras físicas para desestimular o contato físico. Tudo é registrado em um aplicativo, em especial o estado de saúde de cada pessoa.

Por outro lado, o campeonato em si abre chance para uma contaminação, visto que diversas modalidades têm o contato pessoal, ocorrem em ambientes fechados e não há distanciamento entre os participantes. Em situações como essas, não é possível cumprir as normas de prevenção, tais como evitar aglomerações e locais fechados.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que a medida de sucesso nos jogos não é ter zero casos, mas sim identificar, isolar, rastrear e tratar os contaminados. De fato, mal os jogos começaram e já foram confirmados mais de 160 casos; certamente muitos mais acontecerão. E existem inúmeras limitações, por mais que as autoridades japonesas estejam tentando fazer seu melhor. A que está mais impactando é o risco de funcionários terceirizados se infectarem e infectarem outros, pois voltam para suas casas todos os dias e não são testados com a mesma frequência que os atletas. Profissionais da imprensa já não são testados com a mesma periodicidade.

Considerando que as Olimpíadas são um evento que reúne pessoas de diversos países, uma preocupação que já existia e que agora foi acentuada com a chegada da covid-19 foi o risco de contaminação por doenças que não existem em determinados países e que são endêmicas ou até epidêmicas em outros. Um exemplo disso, foi a propagação do sarampo na Copa do Mundo da Rússia, em 2018. À medida em que não reforçamos a importância de manter a população imune, dando destaque à cobertura vacinal, corremos o risco de ter o retorno de doenças mesmo em países que já a erradicaram.

Além disso, vale pontuar que, quando pensamos em eventos internacionais, temos que considerar os riscos de importação de doenças. O controle de fronteiras é de suma importância. É o que deveria ter acontecido em 2018 e é o que estamos vendo hoje, na tentativa de controlar a propagação do novo coronavírus.

Quanto tempo depois que a amostra de saliva é obtida, a pessoa recebe o resultado do teste e se isola? Com quantas pessoas ela entrou em contato neste período? E no dia anterior de positivar o exame, quantos contatos esta pessoa teve? Como todos os envolvidos poderão fazer o deslocamento de uma sede para outra sem ter contato com a população? E na hora de retornar aos seus países, no final da Olimpíada, todos permanecerão em seus respectivos países isolados por mais cinco dias após o último teste negativo, como fizeram na entrada no Japão? Ou alguns carregarão o vírus por aeroportos e aviões mundo a fora? Os integrantes da Delegação Brasileira estarão imunes a trazer para cá as variantes Alfa (inglesa), Beta (África do Sul) ou Delta (indiana)? Essas são apenas algumas das dúvidas.

A decisão de não tornar a vacinação obrigatória para quem vai aos jogos poderia ser repensada. Assim como na Copa América, as comissões dormem juntas, se alimentam juntas, compartilham o vestiário, é fundamental que, tendo uma vacina, a gente assegurasse que todos que estão ali tivessem tomado a vacina, mas agora é torcer para que as demais medidas que estejam tomando sejam suficientes.

A Olimpíada é um evento maravilhoso, cujo principal papel é aproximar representantes de todos os países do mundo, porém, Tóquio bate recorde diários de casos de covid. Infelizmente, ainda não chegou a hora do mundo se aproximar.




Salmo Raskin - professor do curso de Medicina da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR).

Camila Sacchelli
- professora adjunta da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), nos cursos de Ciências Biológicas, Fisioterapia e Nutrição.


Início das sanções da LGPD: saiba se sua empresa já está adequada

A Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD (Lei nº 13.709/2018) foi aprovada em agosto de 2018 e passou a valer a partir de 2020, sendo que só agora, em agosto de 2021, passará a punir quem ainda não tiver se adaptado. Ela afeta diferentes setores e serviços, seja como pessoa física, jurídica e governo e resume-se no conjunto de normas e práticas que tem por objetivo a proteção e o tratamento igualitário dos dados pessoais de qualquer cidadão no Brasil.

Embora as sanções entrem em vigor em 1º de agosto, “o que temos visto são os próprios titulares de dados pessoais ajuizando ações contra as empresas que de alguma forma fizeram mau uso das informações de seus clientes”, é o que diz Caterina Formigoni Carvalho, head da área de direito digital da Scharlack Advogados. “Os tribunais, por sua vez, têm entendido pela procedência dessas ações, muitas vezes condenando as empresas ao pagamento de indenizações e obrigando-as a tomarem medidas corretivas”.

A especialista explica ainda que o PROCON e o Ministério Público têm feito, também, o papel da Autoridade Nacional ao aplicar multas e advertências às empresas que não estão em conformidade com a lei. “Desde 2018, as empresas já vêm sofrendo as consequências do não cumprimento da LGPD. Basta que elas possuam atividades que envolvam o tratamento de dados pessoais para estarem sujeitas às determinações da lei, sejam dados de consumidor final ou de funcionários”.

Empresas que não estão em conformidade com a LGPD estão sujeitas, como apontado por Caterina, a reclamações por parte dos titulares dos dados pessoais. “Ainda que a empresa não chame atenção da Autoridade Nacional de Proteção de Dados – ANPD, que é o órgão responsável pela fiscalização e cumprimento da LGPD, nada impede que os titulares de dados pessoais busquem individualmente seus direitos perante o Poder Judiciário, e os que têm feito isso tem obtido sucesso. Além disso, como o PROCON tem estado alerta em relação ao tratamento de dados pessoais dos consumidores, podemos pensar que esse órgão teria legitimidade para ajuizar uma ação coletiva em nome dos consumidores contra determinada empresa. O dano causado, nesse caso, seria muito maior do que 3 ou 5 ações judiciais individuais”.

A especialista explica que sem prejuízo das ações judiciais, a empresa pode ser obrigada a informar a seus clientes sobre eventuais infrações, causando um significativo impacto negativo à sua marca e reputação. A ANPD pode, ainda, suspender as atividades da empresa que envolvam o tratamento de dados pessoais e aplicar multa pecuniária que vai de 2% do faturamento anual a R$ 50 milhões.

Vale dizer que as empresas, de modo geral, precisam se atentar às formas como estão coletando dados pessoais não só de seus clientes, como de seus funcionários. É preciso avaliar se todas essas informações armazenadas de fato são necessárias para o cumprimento da finalidade do tratamento de dados. Além disso, outros dois pilares importantes da implementação da LGPD são: as medidas adotadas para garantir a segurança e a integridade dos dados; e a nomeação do Encarregado de Proteção de Dados ou Data Protection Officer - DPO, que será o representante das empresas perante a autoridade fiscalizadora e os titulares de dados e, como tal, precisará ter conhecimento de todas as atividades que envolvam o tratamento de dados pessoais.

A implementação da LGPD, por não ser um trabalho pontual, precisa de acompanhamento constante. Sempre que algum fluxo de dados mudar ou surgir é preciso traçar novas estratégias ou até mesmo alterar os métodos anteriormente aplicados.

Importante ressaltar que as empresas que estão inseridas no mundo digital têm maiores preocupações justamente em razão do meio em que atuam. No entanto, a LGPD se aplica a todos os portes de empresas, de todos os setores. “Até mesmo porque a lei não se aplica somente ao meio digital. Empresas que têm arquivos físicos também estão sujeitas às determinações da LGPD, bem como à fiscalização da autoridade e à aplicação das sanções”.

A especialista da Scharlack Advogados alerta para possíveis erros no processo, que são comuns, mas podem ser evitados. “Os gargalos são identificados através do mapeamento, que é a primeira fase de implementação da LGPD nas empresas. É feito um estudo para entender a realidade da empresa, quais são as atividades que envolvem o tratamento de dados pessoais e quais são as medidas de segurança adotadas. Traçados esses pontos, é possível identificar onde a empresa pode ou precisa melhorar para evitar qualquer tipo de problema”.

Muito embora a implementação da LGPD não seja um processo instantâneo, é importante que todas as empresas se adequem à legislação. “O compliance à LGPD, além de evitar multas, outras sanções administrativas e até processos judiciais, gera boa reputação no mercado e aumenta as chances de celebração de bons negócios, já que as empresas externarão sua preocupação com o tema e terão meios para lidar com eventuais incidentes”, conclui.

 

VOLTA ÀS AULAS: Além dos cuidados contra a Covid-19, pais devem atentar-se à problemas na coluna

SBOT-RS dá dicas aos pais sobre a escolha da mochila escolar, para evitar dores articulares

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, as secretarias da Educação autorizaram a retomada das aulas presenciais neste semestre. As autoridades sanitárias já alertaram sobre as medidas preventivas e os cuidados necessários para essa volta e outra questão importante para a saúde e bem-estar está relacionada à postura da criança e como prevenir problemas na coluna. Diante disso, campanha conjunta realizada pela SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia), SBC (Sociedade Brasileira de Coluna) e SBOP (Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica) reforça as orientações nesse sentido.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o excesso de peso nas mochilas escolares e o esforço repetitivo na infância e adolescência ocasionam 70% dos problemas de coluna na fase adulta. A mochila não pode pesar mais que 1kg e, com os materiais, não pode ultrapassar 10% do peso do aluno. “Se a criança, por exemplo, pesa 30 quilos, ela só pode levar até 3 quilos”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Regional Rio Grande do Sul (SBOT-RS), Fábio Krebs.

Caso haja necessidade de a criança carregar uma grande quantidade de peso, a melhor opção de mochila é a modelo de carrinho.  Nessa escolha, o puxador precisa estar na altura do quadril, para que a criança fique com a postura correta ao carregá-la.  

Carregar peso de forma incorreta gera problema no esqueleto, principalmente na coluna. “É importante que os pais se atentem à escolha da mochila e ao tanto de peso que a criança irá carregar, pois o uso inadequado acarreta sérios problemas na coluna”, ressalta o presidente do Comitê de Coluna, da SBOT-RS, Alexandre Borba.

 

Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Regional Rio Grande do Sul (SBOT-RS)


Como o RCS irá revolucionar a comunicação no varejo?

O RCS (Rich Communication Service) é um meio de comunicação muito mais adequado aos novos tempos, onde muitos consumidores demonstram claramente uma maior preferência pela troca de mensagens em texto em vez de chamadas de voz com as empresas. No varejo, este novo protocolo é ainda mais importante no aperfeiçoamento do comércio conversacional – uma tendência em crescimento no setor e fundamental para um melhor relacionamento com os clientes.

Nesta nova era digital, os usuários esperam uma experiência única, personalizada e adequada às suas necessidades. Com a pandemia, a procura por essas plataformas cresceu ainda mais, tanto nos próprios sites das companhias quanto em seus aplicativos de conversação. Segundo o estudo State of Commerce Experience, da Bloomreach, 50% dos clientes começaram a usar esses canais para comprar produtos que antes, nunca haviam adquirido de forma online.

Se manter atualizado frente a esse novo padrão de comportamento é uma estratégia indispensável, que pode ser ainda mais beneficiada com o RCS. Ele representa um aperfeiçoamento do SMS, com a proposta de proporcionar uma melhor experiência do que os usuários possuem atualmente em outros aplicativos de mensageria.

Sua principal vantagem é trazer mais credibilidade e proteção para a comunicação. Protocolado pelo Google, o sistema é inteiramente criptografado com a concessão de um selo de autenticidade à empresa. Ao enviar uma mensagem, o usuário não terá mais uma limitação de 150 caracteres, assim como ocorria com o SMS. Nele, a experiência de comunicação é altamente rica, com o uso de features especialmente adequadas a esse mercado.

Dentre as ferramentas disponíveis, o carrossel é um dos mais valiosos para o varejo. O envio de texto, imagens e vídeos em um mesmo local, junto com a confirmação de leitura, torna a experiência muito mais completa, dinâmica e fluida. Ainda, ele disponibilizará todas as informações sobre o produto sem que seja necessário navegar pelo site.

Por fim, a possibilidade de o consumidor realizar a compra de um produto diretamente pelo RCS sem que tenha que migrar para outra página, torna o processo mais rápido, ágil e seguro.

Sem falar que contribui ainda mais para um maior lucro da companhia, uma vez que muitos clientes acabam desistindo da compra justamente por navegarem por muitas páginas até a finalização do pagamento. Esse procedimento é uma das principais frentes combatidas pelo RCS, disponível para todos os aparelhos Android.

Sua implantação irá depender da complexidade de cada projeto. É importante que toda organização conte com a ajuda de uma empresa especializada no serviço, principalmente devido à necessidade do desenvolvimento conjunto de um chatbot para o atendimento. Sem ele, a participação humana será eternamente dependente, impedindo uma comunicação massiva, tão importante para o varejo.

Além disso, somente uma empresa especializada será capaz de entender a fundo as necessidades de cada companhia e como adaptá-las ao RCS. Todas essas informações ainda devem ser submetidas e aprovadas pelo Google para que possam, em seguida, ser admitidas por cada operadora envolvida.

O lançamento do RCS está revolucionando o mercado de mensageria como um todo. No varejo, ele é um forte aliado no aperfeiçoamento e no aumento da proximidade no atendimento ao cliente – estratégias essenciais para a perpetuação do negócio no meio digital. Com o auxílio de organizações especializadas em comunicação digital aliadas à inovação, as conquistas com esse serviço serão certeiras.

 


Bernardo Borzone - diretor de receitas responsável pelas áreas de Customer Success, Comercial e Marketing na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/


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