Pesquisar no Blog

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Infraestrutura natural reduz efeitos das mudanças climáticas nas cidades

Soluções baseadas na Natureza, como parques urbanos, jardins de infiltração e telhados verdes biodiversos, reduzem impactos de chuvas intensas, elevação das temperaturas e eventos climáticos extremos

 

O crescimento e adensamento populacional tem se mostrado um fenômeno irreversível no mundo todo. O último relatório das Organizações das Nações Unidas (ONU) sobre a população global projetou que, em 2100, a quantidade de pessoas no planeta pode chegar a 10,9 bilhões, levantando preocupações quanto à pressão sobre as cidades, em especial em áreas sensíveis como o acesso à água.

Uma das alternativas que têm avançado nos últimos anos para ajudar a enfrentar o problema é a chamada infraestrutura natural, que consiste na incorporação de Soluções baseadas na Natureza (SBN) para resolver questões relacionadas à segurança hídrica e à resiliência. Por meio da implantação de áreas verdes em pontos estratégicos das cidades, cria-se um sistema natural capaz de absorver a água da chuva, filtrar sedimentos do solo e reduzir custos com saneamento e saúde pública.

“Muitas cidades estão pensando em seus sistemas de drenagem porque as tubulações que existem hoje, feitas décadas atrás, não dão conta de escoar o volume atual de água durante grandes tempestades, que acaba provocando enchentes e invadindo edificações. Isso é especialmente importante num cenário de crise climática, em que as chuvas estão cada vez mais intensas e concentradas em curtos períodos, criando uma sobrecarga sobre esses sistemas. Adotar estratégias que usam a proteção da natureza como solução eleva os municípios ao que chamamos de Cidades baseadas na Natureza”, explica o gerente de Economia da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, André Ferretti.

A aplicação prática da infraestrutura natural acontece por meio de soluções como jardins de infiltração, parques e telhados verdes, que juntos podem reduzir a quantidade de água que chega aos sistemas de drenagem, gerando ao mesmo tempo benefícios socioeconômicos. “Ao absorverem a água da chuva e diminuírem sua velocidade de escoamento até chegarem às tubulações, essas áreas verdes, com solo altamente permeável, ajudam a prevenir a ocorrência de enchentes e alagamentos, o que evita muitos prejuízos. Esses espaços também servem como áreas de lazer e bem-estar para a população.”

Um estudo do World Resources Institute (WRI Brasil), publicado em 2018 em parceria com diversas entidades, mostrou que o aumento da cobertura florestal em 8% no Sistema Cantareira, na capital paulista, poderia reduzir em 36% a sedimentação. “Ao impedir que mais sedimentos cheguem aos rios e, consequentemente, às estações de tratamento, a infraestrutura verde também alivia os cofres públicos, reduzindo o custo de tratamento da água que abastece as cidades.”

Para se ter uma ideia do impacto que isso pode gerar, a Estação de Tratamento de Água do Guandu, a maior do mundo, que fica no Rio de Janeiro, gasta 140 toneladas de sulfato de alumínio, 30 toneladas de cloreto férrico e mais 25 toneladas de cal diariamente para retirar impurezas da água que abastece a Região Metropolitana do Rio. Ferretti cita ainda o exemplo do movimento Viva Água, que reúne diversos atores para proteger e recuperar ecossistemas naturais e incentivar o empreendedorismo com impacto socioambiental positivo na Bacia do Rio Miringuava, em São José dos Pinhais (PR), minimizando a sedimentação do rio e contribuindo com a segurança hídrica da região.


Design urbano sustentável

Entre as principais ações de urbanismo que as grandes cidades estão colocando em prática estão os jardins de infiltração. Também conhecidos como jardins de chuva, são espaços ao longo do território urbano que servem como esponjas, ajudando na absorção da água. Além do aspecto funcional, contribuem para a valorização do espaço público e das propriedades em seu entorno. O ideal é que sejam instalados em partes mais baixas do terreno, que tendem a ser mais impactados por fortes chuvas.

Opção já bastante conhecida, mas com aplicação ainda pouco disseminada, é o telhado verde. Esse tipo de recurso auxilia na regulação microclimática das edificações e ajuda a acumular a água da chuva, sobretudo quando usado em conjunto com cisternas. “Essa água pode ser usada para a limpeza das áreas comuns, reduzindo o consumo de água potável. Isso é ainda mais importante nos períodos de seca”, diz Ferretti.

Outra aplicação da infraestrutura natural acontece por meio dos parques e áreas verdes em geral, que além dos benefícios similares de filtragem de sedimentos e retenção de água, geram impacto positivo sobre a saúde e o bem-estar das pessoas, à medida que se tornam espaços de lazer e relaxamento para a população e atuam na redução da poluição sonora e atmosférica. Além disso, as árvores também reduzem a velocidade de escoamento da água, impedindo que o sistema de drenagem se sobrecarregue rapidamente.

“O poder público precisa perceber que isso tem valor. E agora, nas eleições municipais, o eleitor pode avaliar e cobrar dos candidatos esse tipo de compromisso. Evitar alagamentos é igual reduzir grandes despesas, desde o tratamento da água até o sistema de saúde. Em um cenário de mudanças climáticas, com chuvas intensas seguidas por longos períodos de estiagem, ter controle sobre a disponibilidade da água é uma questão de sobrevivência”, afirma o gerente da Fundação Grupo Boticário.

De acordo com o DataSUS, em 2018, foram registradas mais de 230 mil internações por doença de veiculação hídrica, provocadas principalmente por falta de saneamento básico ou pelo contato com água suja em enchentes. Entre as doenças estão diarreia, leptospirose e hepatite A. Os gastos com internações com estas enfermidades no Sistema Único de Saúde (SUS) chegou a R$ 90 milhões no mesmo ano, segundo o Painel Saneamento Brasil, do Instituto Trata Brasil.

Foto: Parque Guairacá, em Curitiba. Área verde em meio à cidade traz diversos benefícios sociais e econômicos. Crédito: Cesar Brustolin/SMCS/Fotos Públicas. (mar. 2014)

 


Fundação Grupo Boticário

 

Atraso e cancelamento de voos

 

Atraso e cancelamento de voos

Equipes do Procon-SP estarão de plantão no aeroporto de Congonhas para orientar os consumidores sobre seus direitos

A partir das 8h desta sexta-feira (30/10) equipes da Fundação Procon-SP estarão no Aeroporto de Congonhas. A ação é para orientar os passageiros sobre seus direitos em casos de atraso, cancelamento e garantir o embarque dos consumidores em caso de problemas.

Devido à "nova onda" da Covid-19 muitos países e cidades que já haviam liberado suas fronteiras voltaram a tomar medidas para conter a infecção, dentre elas o fechamento de seus aeroportos. Esse fechamento nem sempre é feito com aviso prévio, já que depende de acontecimentos instáveis relacionados ao vírus.

Desta forma, apesar de ser obrigação legal da empresa avisar sobre cancelamento de voos com 72 hora de antecedência, o Procon-SP recomenda ao consumidor que antes de se dirigir para o aeroporto, entre em contato com a mesma para verificar a situação de sua viagem.

"Por conta da pandemia tudo ainda está muito instável, não há como afirmar se o local de destino estará aberto daqui a 20, 30 dias. As empresas aéreas têm obrigação de ficarem atentas com esse tipo de problema e informar o consumidor com antecedência que o local para onde comprou a passagem está fechado e dar opções a ele", afirma o diretor executivo do Procon-SP Fernando Capez.

Desde que foi decretada a pandemia o Procon-SP registrou 6.024 reclamações relacionadas a problemas com agências de viagens e companhias aéreas.

Em casos de atraso ou cancelamento os passageiros têm seus direitos resguardados pelo Código de Defesa do Consumidor e pela Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC.

Direitos transporte aéreo:

Se o seu voo foi cancelado ou atrasou, mesmo que por problemas de condições climáticas, as companhias aéreas devem prestar assistência aos consumidores, a saber:

- para atraso de uma hora o consumidor tem direito à utilização de canais de comunicação, como internet e telefone. Em atraso de duas horas a empresa deve oferecer alimentação adequada. No atraso superior a quatro horas, o consumidor tem direito a serviço de hospedagem, em caso de pernoite e traslado;

- Informação prévia quanto ao cancelamento do voo nos canais de atendimento disponíveis das companhias aéreas;

- viajar, tendo prioridade no próximo embarque da companhia aérea com o mesmo destino;

- ser direcionado para outra companhia (sem custo);

- receber de volta a quantia paga ou, ainda, hospedar-se em hotel por conta da empresa. Se o consumidor estiver no local de seu domicílio, a empresa poderá oferecer apenas o transporte para a sua residência e desta para o aeroporto.

- ressarcimento ou abatimento proporcional no caso de ocorrer algum dano material devido ao atraso como, por exemplo, perda de diárias, passeios e conexões;

O consumidor deve guardar o comprovante de eventuais gastos que teve em decorrência do atraso e/ou cancelamento, como chamadas telefônicas, refeições, hospedagem, entre outras.

A reclamação pode ser feita de imediato no momento estiver ocorrendo o problema pelo aplicativo do Procon-SP que funciona 24 horas.

Fundação Procon-SP

 

Pix vai transformar as relações com o dinheiro, aponta professor FGV

 Professor de Economia e Finanças da IBE Conveniada FGV aborda dados no novo sistema de pagamentos do Banco Central


Pix, o novo método de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central, que permite transferência de valores em poucos segundos, entrará em funcionamento no dia 16 de novembro. O Banco Central (BC) já contabiliza mais de 50 milhões de chaves de acesso cadastradas, e 762 instituições financeiras habilitadas para oferecer o serviço. O professor de Economia e Finanças, Victor Corazza Modena, da IBE Conveniada FGV, resume a operação. “O BC lançou no mercado a possibilidade que o sistema financeiro merece”.

Ele explica que em uma economia extremamente ativa, com um PIB de R$7,3 trilhões em 2019, já era mais do que necessário um meio mais simples e eficiente de pagamento. “Estamos entre as 10 maiores economias do mundo. Essa eficiência e facilidade era o que precisávamos no comércio e no dia a dia do cidadão comum”, ressalta.


Revolução bancária

Modena ainda explana que o Pix pode significar uma mudança na forma como o brasileiro se relaciona com dinheiro. “Em um cenário em que as instituições financeiras alcançam margens tão grandes, já era hora de vermos uma redução dos custos de transação para o consumidor, ainda mais para quem vive aumentando sua capacidade de consumo", analisa.

Com a facilidade de uso do sistema, as transações rapidamente devem migrar para essa nova forma de operação. “Já existe uma corrente apostando no sumiço dos pagamentos em dinheiro por todos os usuários do sistema bancário, além dos 45 milhões de pessoas que não possuem contas em bancos”, comenta.

Para o professor uma das principais implementações é o pagamento por QR Code, algo que já é realidade que China, Holanda e Suécia. “Na China, até passagens de ônibus e avião são pagas por QR Code. É muito fácil e muito seguro, porque protege bastante os dados”, explica o professor.

Modena aproveita e compara a aderência com o cartão de crédito que, desde sua implantação, demorou até cair no uso do brasileiro. “Antes, as novidades demoravam de 10 a 20 anos para serem recebidas. Hoje, esse ciclo foi encurtado e novos comportamentos acontecem em espaços de tempo menores. Isso pode acelerar a adesão do Pix”.

Entretanto, segundo ele, um novo desafio já está surgindo para os grandes bancos: novas fintechs e startups devem aparecer aos montes nessa onda de modernidade e eficiência. “Isso significa mais concorrência em meios de pagamento”. E o professor ainda vai além. “Nessa guerra quem ganha é o consumidor”.

Para ele, o fato de o Nubank estar em primeiro colocado no registro de chaves do Pix, se deve a mentalidade de startup, fato que permite a adaptação rápida e pensamento em curto prazo, buscando um contato próximo com clientes mais jovens, acostumados com tecnologia e ligados nos smartphones.

“Tudo conta muito a favor do Pix, principalmente nas gerações mais jovens”, define o professor, explicando que tudo que é necessário para uma transação pelo novo sistema é um celular com acesso a internet que rode a versão mais recente dos aplicativos de banco.


Mas, o que é o pagamento Pix?

O novo meio de pagamento foi criado para ser uma alternativa ao TED, ou DOC, modelos que já existem e são utilizados por diversos bancos, fintechs e instituições financeiras. Com o Pix, as pessoas ou empresas poderão transferir dinheiro para estabelecimentos, ou outras pessoas, em menos de 10 segundos, pelo aplicativo no próprio celular.

“Se pensarmos que uma TED é cobrada em muitas instituições - e nem sempre é pouco -, que um DOC pode demorar dias para compensar, e que um boleto pode gerar custos pelo simples fato de ser gerado, fica clara a nossa dor ao utilizar esses meios de pagamento: ou são caros ou são extremamente ineficientes”, completa Modena.

O Pix possibilita que pagamentos ou transferências sejam concluídos em alguns segundos, e podem ser realizados em qualquer dia e horário, mesmo finais de semana. “Será economia de tempo e dinheiro para todos nós. Inclusive para as instituições financeiras. Estima-se que o custo do Pix para os bancos é extremamente reduzido, na casa de R$ 0,01 a cada 10 transações”, explica o professor, que também é contador.

Segundo o Banco Central, as principais vantagens do Pix são:

  • O serviço estará disponível 24 horas do dia, todos os dias, inclusive finais de semana.
  • As transações serão concluídas em menos de 10 segundos
  • O Pix será gratuito para pessoas físicas, inclusive MEIs (microempreendedores individuais)


As chaves do Pix

Para utilizar o serviço, é necessário cadastrar chaves, que serão utilizadas para fazer a transação. O especialista explica que ao invés de pedir agência, conta, nome e CPF, você registra apenas uma informação como chave, o próprio CPF ou número de celular, por exemplo. Assim, facilita o processo, que também pode ser realizado gerando um QR Code.

Para enviar ou receber uma transação Pix, não é necessário fazer nenhum cadastro avulso ou baixar qualquer novo aplicativo – ele pode ser usado diretamente no aplicativo de sua instituição; é necessário somente que ela ofereça esse meio de pagamento. O professor ainda alerta para as fraudes que estão acontecendo, e avalia que os consumidores devem apenas confiar em informações dentro das plataformas seguras de seus bancos.

 

Marcas devem valorizar a particularidade emocional de cada consumidor na Black Friday

 Segundo análise da Kantar, entender como os consumidores se relacionam com suas decisões de compra ajudam as marcas a terem sucesso nas vendas 

 

 

A pandemia causada pela Covid-19 gerou uma mudança no comportamento de compra por parte dos consumidores, o que tornou ainda mais desafiador fazer campanhas assertivas e estratégicas. Por isso, a Kantar acaba de realizar uma análise qualitativa, seguindo a metodologia NeedScope, com o objetivo de ajudar as marcas a entenderem os diferentes perfis dos shoppers durante a Black Friday, que esse ano, no Brasil, será no dia 27 de novembro.  

 

“O NeedScope traz como principal ponto o fato de que cada consumidor tem uma particularidade ao se relacionar emocionalmente com as compras na Black Friday. De acordo com cada necessidade emocional percebida, dentre as 6 existentes no modelo, é possível entender que shoppers buscam canais, promoções e mensagens que melhor se conectam com a necessidade emocional daquele momento”, afirma Karina Collenghi, gerente de contas da Kantar e especialista em NeedScope. 

 

A executiva explica que, por exemplo, um shopper de necessidade emocional vermelha para a Black Friday tende a aproveitar e interagir com todas as ações possíveis, já que ele precisa de energia e dinamismo para encontrar boas oportunidades. Diferente do shopper de necessidade marrom. Esse, por sua vez, prefere ficar mais tranquilo e tenta encontrar apenas o que lhe convém de verdade nesse período de compras frenéticas.  

 

Por isso, pela análise da metodologia NeedScope, que usa modelos de arquétipos da psicologia analítica, a Kantar descobriu também que o maior desafio das marcas na Black Friday é manter o seu posicionamento. Com um movimento que tende a ser mais ousado, enérgico e dinâmico, muitas marcas podem tentar fazer algo seguindo essa linha e, assim, perder a clareza da sua ação versus o seu posicionamento do dia a dia.  

 

“É importante saber ativar as promoções utilizando das simbologias que estão dentro do posicionamento da marca, evitando confundir os consumidores e até mesmo se apagar dentre tantas marcas que acabam falando no mesmo tom e não se destacam entre si”, afirma Karina. 

 

Deste modo, na Black Friday as marcas precisam explorar o arquétipo que se conecta com o próprio posicionamento dela. Se a marca tem uma personalidade mais amigável, feliz, tranquila, que transmite informações genuínas, ela já atrai consumidores com essa mesma personalidade. Ao acionar os movimentos da Black Friday, a marca precisa se manter fiel ao seu posicionamento de forma clara para não confundir os seus consumidores.  

  

O NeedScope traçou os 6 perfis dos consumidores, com base em conexões emocionais, de forma agrupada, considerando as características dos arquétipos que se dividem em cores - o que vale para o tipo de posicionamento que as marcas devem ter durante a Black Friday de acordo com seu público: 

  • VERMELHO - tipo de shopper/comprador que se joga na Black Friday e gosta de ser estimulado por todo o evento, sendo capaz de agarrar ótimas oportunidades; 
  • ROXO - existe um sentimento de superioridade nesse território. É um perfil que busca os negócios de forma competitiva, para tentar tirar a melhor negociação possível do vendedor; 
  • AZUL - compradores/consumidores que, de maneira calma, fazem suas estratégias de compra. O intuito deles é buscar uma experiência que tenha muitos benefícios. Existe um planejamento do que ele pretende comprar e o que ele realmente vai conseguir um bom negócio; 
  • MARROM - existe uma passividade nesse território. Essas pessoas acabam sendo ‘levadas’ pela Black Friday e acompanham de forma passiva até acharem algo que possa atender as necessidades deles; 
  • LARANJA - é o consumidor que adora fazer parte de um evento grande. Para eles a Black Friday tem a ver com dividir a experiência e as boas compras com outras pessoas; 
  • AMARELO - é o de pessoas que entendem a experiência da Black Friday como uma super diversão, sendo um evento espontâneo e surpreendente. O que será que a Black Friday pode trazer?  

 



Kantar

  

O que o novo mundo espera dos líderes do futuro?

Não é difícil encontrar na internet artigos sobre as 5, 7 ou 10 características dos líderes do futuro. Este é um assunto muito explorado, pois o “futuro” está sempre mudando. Haverá sempre algo novo acontecendo, que exigirá mais reflexões sobre o tema e, claro, novas listas sobre as características mais importantes para quem vai liderar empresas e pessoas no novo mundo.

E qual é a lista do momento? Se pudéssemos pensar nas principais habilidades de um líder nesse mundo pós-Covid-19, quais seriam? É claro que não há uma resposta única para essas perguntas, mas as transformações que vivemos com as experiências de isolamento social, corrida digital, crises sanitárias e econômica nos apontam caminhos.

Um deles é, sem sombra de dúvidas, a construção de uma comunicação mais empática. Se não estávamos acostumados a um olhar empático até agora, o coronavírus nos obrigou a fazer isso num contexto em que solidariedade e senso de coletividade ganharam novos sentidos. Nunca foi tão importante escutar o outro! Aquela velha mania de pensar numa resposta sem nem ouvir direito o que o outro tem a dizer, não tem mais lugar. 

Líderes do futuro entendem que quando, de fato, escutam quem está à sua frente, ganham “super-poderes” de fazer melhores perguntas, enxergar sutilezas por trás das opiniões e, assim, evoluir no diálogo e nas tomadas de decisões.

Coragem e resiliência também serão algumas das palavras-chave para os líderes no mundo pós-pandemia. Este é um momento histórico e as organizações ainda estão descobrindo como se posicionar. É por isso que a liderança terá que se vestir de coragem para lidar com as incertezas, mas também para defender suas escolhas. 

Não dá para ter medo da cultura do cancelamento, nem se iludir com o lugar do neutro. Será necessário se posicionar, dar a opinião, zelar pela integridade. É claro que ainda haverá muitos ajustes a serem feitos, mas a resiliência ajudará o líder a vivenciar este momento - e não passar por ele - coletando os aprendizados para começar de novo, caso seja necessário.  

Também é por causa desse cenário de volatilidade, que o mundo pós-pandemia exigirá dos líderes mais flexibilidade. É muito comum que empresas de alta performance sejam baseadas em processos e controles, mas se quisermos controlar tudo vamos nos tornar lentos. 

Será necessário um equilíbrio entre velocidade e controle. Além disso, a flexibilidade também é essencial para uma cultura de experimentação e erro. É o tal “fail fast”, que nos desafia a fazer, errar e corrigir rapidamente para avançar na inovação. 

O mundo super-conectado e com uma produção absurda de conhecimento também vai exigir da liderança um pensamento crítico. Mais que identificar “fake news”, os executivos terão que reconhecer as contradições nas tomadas de decisão e fazer uma boa leitura de  prós e contras. Só assim eles evitarão “comprar qualquer coisa” na hora de avaliar um novo negócio, projeto ou processo.

Esse líder também precisará ser autônomo. Embora a cultura autocrática ainda impere no Brasil, no novo mundo não há mais lugar para o “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, nem para quem gosta de “delegar para cima”. As empresas de destaque terão lideranças que empreendem internamente, que trazem a responsabilidade para si e que agem de forma autêntica, sem precisar “ser mandado”.

Essa seria, a princípio, uma boa “lista” de características essenciais a quem estará à frente de negócios nesse cenário pós-pandemia. Mas, a verdade é que, embora as listas ajudem, elas são apenas um recorte do que se produziu de conhecimento a respeito das transformações do mundo até o atual momento. 

Entenda: nada impede que amanhã novos acontecimentos mudem boa parte do que entendemos sobre o mercado e as organizações. E aí o que posso sugerir é que adicione à sua lista duas características que nunca sairão da moda: autoconhecimento e busca pelo aprendizado. Estou convencida de que um executivo que procura entender seus próprios vieses e que “desconfia de si mesmo”, buscando sempre novos conhecimentos e perspectivas estará bem equipado para o futuro, seja lá qual for.

 



Claudia Elisa Soares - tem mais de 30 anos de experiência profissional e, atualmente, é Conselheira de Administração em companhias como IBGC, Even, Gouvêa Ecosystem e em Comitê da TUPY S.A. Já teve assento no Conselho da Totvs e Arezzo& Co. Ocupou cargos C-Level em Finanças, Gente & Gestäo, Inovação e Transformação Digital e Cultural em empresas como GPA, Viavarejo, FNAC, AmBev entre outras.

 

A importância de ter controle emocional na hora de investir

Laura Bartelle, especialista em investimentos e sócia da 051 Capital, é fonte para falar sobre o assunto

Pesquisadores do Insead, na França, descobriram que 77% das pessoas que gastam 15 minutos meditando antes de tomar uma decisão relacionada a algum tipo de investimento têm resultados positivos. E quando se fala em bolsa de valores, por exemplo, é essencial ter controle emocional. Qualquer decisão tomada no calor do momento pode impactar em perdas e causar traumas no investidor.

De acordo com Laura Bartelle, especialista em investimentos e sócia da 051 Capital, escritório especializado em gestão financeira e planejamento patrimonial de forma personalizada, as pessoas perdem dinheiro no mercado por dois motivos principais: impaciência e medo.

"Você pode escolher o melhor produto do mundo para investir, mas se vier uma crise como uma pandemia e fizer o resgate no pior momento, irá perder dinheiro. Já se o investidor mantiver a paciência, a crise vai passar e o retorno vai se concretizar. Se a pessoa tiver conhecimento e neutralidade, irá transformar a crise em oportunidade de comprar bons produtos por preços mais atrativos", comenta.

O estudo também é importante para o investidor se sentir seguro ao tomar decisões, mas só isso também não é suficiente para se tornar um bom investidor.

"Estudar irá dar mais segurança a quem está investindo, o que é muito importante, mas em épocas de crise se não houver alguma válvula de escape para a ansiedade, más decisões serão tomadas. É como aquele aluno que estudou muito para o vestibular, mas quando chega a hora da prova, tem um branco. É fundamental cuidar das nossas emoções e isso vai além do conhecimento técnico", diz Laura.

Ao se tornar um investidor, é preciso não só estudar o mercado, mas principalmente se conhecer e fazer uma autoanálise em relação a si mesmo e seu perfil.

"A melhor estratégia é aquela que você é capaz de seguir. Antes de aprender sobre o mercado, você também precisa se conhecer e encontrar o que combina com o seu perfil. Utilizar as características do mercado a seu favor ao invés de ir contra elas também é importante. No longo prazo, o mercado é ascendente, mas o caminho é extremamente volátil e, por isso, eu reitero a importância de investir sempre, sem pressa e sem pausa. Assim, você consegue se beneficiar do sobe e desce e ter melhores retornos", explica.

Como manter seus dados bancários em segurança na Black Friday

Com a data chegando no próximo mês, se proteger contra golpes digitais é essencial

 

Os serviços bancários online e seus aplicativos não param de crescer. Em média, 62% das transações realizadas pelos latino-americanos no comércio eletrônico são em meios digitais, principalmente por meio de cartões de débito e crédito. De acordo com o estudo mais recente da Global Findex, 54% da população da América Latina é bancarizada, o que tem sido fundamental para o e-commerce na região. 

No Brasil, de acordo com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o número de transações bancárias realizadas pelo celular em 2018 aumentou 24% em relação ao ano anterior. Ao mesmo tempo, os aplicativos para smartphones já são realizados por 40% do total das operações bancárias no Brasil.

No México, o valor total da transação no segmento de pagamentos digitais está projetado para atingir 38.457 milhões de dólares em 2020, um aumento de 18,7% em relação ao ano passado e chegará a 50,7 milhões de usuários, segundo o Statista.

Além disso, em meio aos atuais padrões de distanciamento social, muitos bancos estão pedindo aos clientes que aproveitem os serviços bancários online. Com a proximidade da Black Friday, que acontece no Brasil no dia 27 de novembro, os usuários devem estar atentos a todas as vulnerabilidades. O maior uso de serviços online também aumenta o risco de crimes cibernéticos. Se você deseja manter seus dados bancários seguros, aqui estão algumas dicas:


Evite usar WiFi público

Tente não usar WiFi público para operações bancárias, assim você evita ataques como man-in-the-middle ou lurkers, que costumam fazer uma varredura em redes sem fio. Você também pode desativar o recurso de conexão automática e, se estiver em um laptop, certifique-se de que o compartilhamento de arquivos esteja desativado.


Verifique a criptografia TLS / SSL dos sites que você visita

Os bancos geralmente usam a forma mais elevada de garantia TLS / SSL para autenticar seus sites. Mesmo assim, sempre olhe a URL do site que vai acessar. Se começar com “https” em vez de “http”, significa que o site está protegido por um certificado TLS (o S significa seguro). Os certificados SSL protegem todos os seus dados à medida que são passados ​​do seu navegador para o servidor do site. Para obter um certificado SSL, a empresa é submetida a um processo de validação. Além disso, verifique a autenticidade do site do seu banco clicando no cadeado e depois em “informações do certificado” para revisar os dados do banco.

No entanto, existem alguns níveis diferentes de validação. O nível mais baixo, Validação de Domínio (DV), simplesmente valida a propriedade do domínio e não a legitimidade da organização que solicita o certificado. Em outras palavras, se você comprou o domínio “amaz0n.com” e solicitou um certificado para ele, você obteria o certificado porque é o proprietário do domínio.

O nível mais alto, Validação Estendida (EV), é o mais seguro e extenso. Com ela, a empresa que solicita o certificado deve provar sua identidade e também sua legitimidade como negócio.


Use VPN sempre que possível

Se você tiver que usar WiFi público, considere o uso de uma VPN, que pode adicionar uma camada de segurança e privacidade ao proteger dos ataques man-in-the-middle. No entanto, nem toda VPN é segura. Antes de implementar a solução, verifique as classificações das publicações de segurança e considere investir em serviços pagos e confiáveis, em vez de uma VPN gratuita.


Mantenha senhas fortes

É aconselhável ter sempre uma senha forte, mesmo que passe maior parte do seu tempo online em casa. Você pode considerar o uso de um gerenciador de senhas para centraliza-las. Além disso, habilitar o logout automático após um certo período de tempo pode proteger suas contas.


Use autenticação multifator

A maioria dos bancos usa uma forma de autenticação multifator. Certifique-se de aceitar pelo menos um fornecido por sua instituição bancária.


Baixe o aplicativo do seu banco

Os aplicativos de banco podem ser tão seguros, se não mais seguros, do que o banco online. Alguns aplicativos também oferecem autenticação multifatorial ou biometria, como impressões digitais, reconhecimento de rosto ou varreduras oculares. Além disso, muitas vezes no celular, eles não armazenam dados. Portanto, eles podem ser uma escolha melhor quando precisar usar um WiFi público. Seu uso também evita a apresentação de links desconhecidos, que caracterizam ataques de phishing.


Verifique suas configurações de privacidade

Aplicativos financeiros de última geração, como o Venmo, podem representar um problema crítico para suas informações privadas. Certifique-se de que você tenha as configurações corretas para sua conta e evite divulgar informações privadas, como transações, por meio desses dispositivos.


Cuidado com quem você autoriza

Antes de conceder a aplicativos ou outros usuários acesso às suas contas, considere como o acesso compartilhado afetará a sua conta. Verifique as camadas de segurança que um aplicativo financeiro oferece antes de baixá-lo e permitir interação às suas contas. E só dê a outras pessoas acesso às suas contas se for totalmente necessário e se você confiar nelas.


Inscreva-se para receber alertas bancários

Seu banco pode enviar notificações por e-mail ou texto para certas atividades em sua conta. Se ela tiver alguma atividade incomum, esses alertas permitem que você as proteja o mais rápido possível.

Exemplos de alertas bancários incluem transações acima de um determinado valor, tentativas de login malsucedidas, alterações de senha ou informações e transações estrangeiras.

Os hackers geralmente realizam uma ou duas transações pequenas para ver se são notados antes de fazer compras cada vez maiores, portanto, esses alertas podem evitar o aumento da fraude em suas contas.


Monitore extratos bancários

Além dos alertas, você também pode monitorar seu extrato bancário regularmente. Algumas transações podem parecer ser suas e seu banco não irá alertá-lo, portanto, é sua responsabilidade monitorar seus gastos.


Cuidado com os golpes de phishing

Ao receber um e-mail de um banco ou instituição financeira, leia com atenção para ter certeza de que é o negócio real. À primeira vista, pode parecer que seu banco está pedindo para você fazer login, mas se você conhece os sinais comuns de phishing, é mais provável que identifique e evite golpes.

Os golpistas também podem ligar para você e alegar ser um representante do banco. Se você não tiver certeza, desligue e ligue diretamente para o banco.

 



Dean Coclin - diretor sênior de Desenvolvimento de Negócios da Digicert


Em clima de Halloween, Mr. Cheney ensina a preparar picolé cremoso de cookie assustador de gostoso


Ingredientes para base do sorvete:

1 cookie Mr. Cheney no sabor de sua preferência
1 copo de creme de leite fresco
½ lata de leite condensado
1 copo de leite
1 colher de café de essência de baunilha
1 pitada de sal

Ingredientes para a casquinha crocante de chocolate:

300g de chocolate picado
3 colheres de sopa de óleo de coco
Lascas de amêndoas


Modo de preparo:

Prepare copinhos descartáveis ou moldes de picolé, coloque o cookie picado dentro e reserve. Em uma jarra misture o creme de leite fresco, leite, leite condensado, baunilha e o sal; despeje essa mistura por cima dos cookies. Cubra com papel alumínio e insira os palitos de sorvete no centro.

Leve à geladeira e deixe de um dia o outro ou até congelar completamente. Retire do molde e volte ao congelador.

Junto o óleo de coco e o chocolate, leve ao microondas em intervalos de 30 segundos misturando entre as pausas, misturando até derreter sem deixar queimar. Depois de completamente homogêneo deixe esfriar até ficar em temperatura ambiente.

Pegue cada picolé individualmente no freezer, mergulhe no chocolate e decore com as lascas de amêndoas. Volte imediatamente ao freezer. Repita com todos os picolés e sirva.

Boa diversão!


quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Prodesp amplia oferta de serviços digitais no Poupatempo

Mudança ou adição de categoria, primeira habilitação e liberação de veículos já podem ser feitos de forma remota, pelo portal, totens ou app 

 

O Poupatempo, por meio da Prodesp, empresa de tecnologia do Estado de São Paulo, ampliou a oferta de serviços digitais. Agora, o cidadão já consegue ter acesso a mais de 90 opções disponíveis no portal (www.poupatempo.sp.gov.br), nos totens de autoatendimento e aplicativo Poupatempo Digital. Entre as novidades estão mudança ou adição de categoria, CNH (primeira habilitação) e liberação de veículos. 


Com uma navegação intuitiva e poucos cliques, é possível solicitar os serviços com agilidade e comodidade. Além de facilitar a vida do cidadão, desburocratizando e oferecendo cada vez mais praticidade, a digitalização possibilita que os processos sejam resolvidos sem a necessidade de sair de casa, especialmente durante o período de pandemia.  


“Diante do cenário atual, em que é necessário evitar aglomerações, o Governo não tem medido esforços para ampliar a quantidade de serviços digitais à população. Hoje, o portal e aplicativo do Poupatempo oferecem atendimento online, com a mesma qualidade e eficiência do presencial, ainda com capacidade reduzida devido a pandemia do coronavírus”, explica Murilo Macedo, diretor de Serviços ao Cidadão do Poupatempo.  


Importante destacar que os demais serviços atendidos pelo Poupatempo de forma remota não são realizados nas unidades físicas, como segunda via e renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), licenciamento, transferência, e venda e registro de veículos.  Além disso, o Programa também disponibiliza em seus canais digitais as opções para IPVA, Atestado de Antecedentes Criminais, Seguro Desemprego, Carteira de Trabalho, Nota Fiscal Paulista, entre outros. Tudo 100% online. A medida garante as vagas no atendimento presencial para os serviços que são obrigatórios a confirmação biométrica, como RG e primeira CNH no caso de RG emitido com mais de oito anos. 

 

Saiba como solicitar os novos serviços disponibilizados pelas plataformas digitais do Poupatempo: 


Mudança ou adição de categoria – O serviço de mudança de categoria é destinado ao motorista habilitado na categoria B (ou C ou D) que deseja conduzir veículos que exijam habilitação específica (categorias C, D ou E). Após a mudança, a CNH exibirá a nova categoria de veículo que o motorista pode dirigir.  

Já adição de categoria é para o motorista habilitado na categoria A que deseja conduzir automóvel (categoria B); ou motorista habilitado nas categorias B, C, D ou E que deseja conduzir moto (categoria A). Após a adição, a CNH exibirá as duas categorias de veículo que o motorista pode dirigir. 

Canais digitais do Poupatempo: Serviços > CNH - Carteira Nacional de Habilitação > Adição e/ou mudança de categoria. 

 

CNH (Primeira Habilitação) – documento que o órgão estadual de trânsito dá aos candidatos aprovados nas categorias A (motocicleta e veículos similares), B (automóvel e veículos semelhantes), ou A e B, pelo período de um ano. 

Canais digitais do Poupatempo: Serviços > CNH - Carteira Nacional de Habilitação > Primeira Habilitação. 

 

Liberação de veículos – Serviço para a liberação do veículo apreendido pelo cometimento de infração de trânsito durante ações de fiscalização que já pode ser realizado remotamente.  

Canais digitais do Poupatempo: Serviços > Veículos > Demais serviços de Veículos > Liberação de veículo apreendido. 

 

Posts mais acessados