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quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Como será o período das férias ​​para os varejistas no Brasil?

 Consumidores discutem planos de compras


Pesquisa da Oracle Retail com 510 compradores brasileiros mostra que quase 43% planejam gastar o mesmo ou mais em presentes este ano

Embora a pandemia tenha causado um aumento nas compras online, uma nova pesquisa da Oracle Retail mostra que muitos clientes estão prontos para se aventurar de volta às lojas nesta temporada de férias. Quatorze por cento dos compradores pesquisados ​​planejam fazer a maior parte de suas compras na loja, com 47% planejando dividir as compras online e físicas. Ainda outros 9% planejam retirar suas compras no estacionamento (drive-thru). Apesar do ano desafiador, 43% dos consumidores esperam gastar o mesmo ou mais nas compras de Natal do que no ano passado.

Os clientes, no entanto, não querem lidar com o incômodo das devoluções. Enquanto no ano passado 87% dos consumidores da América Latina planejavam fazer pelo menos uma volta, neste ano esse número caiu para apenas 45% para o Brasil.

"As férias prometem testar a capacidade do varejista de atender aos clientes como e onde eles desejam comprar", disse Mike Webster, vice-presidente sênior e gerente geral da Oracle Retail. "Com os clientes comprando on-line e na loja fisica, e aproveitando as novas opções de recuperação, como retirada na calçada, os varejistas terão que usar todos as suas armas para atender às expectativas do cliente em um ambiente já difícil. "

A pesquisa entrevistou 510 consumidores no Brasil, junto com milhares de outros nos Estados Unidos, Austrália, China, México, Itália, França, Alemanha e Emirados Árabes Unidos em setembro de 2020 sobre seus hábitos e planos de compras durante a pandemia do COVID-19 para as festas de fim de ano. Abra uma cópia gratuita do relatório aqui .


Lista de presentes de Natal

Com as viagens limitadas e o desejo de evitar devoluções, não foi surpresa ver os vale-presentes como um das três principais opções de Natal neste ano. Aqui está o que os consumidores disseram que planejam gastar mais neste ano:

• 57% - vestuário e necessidades;

• 42% - eletrônicos;

• 24% - cartões-presente;

• 14% - artigos esportivos / hobbies;

• 9% - artigos de luxo (bolsas, moda e joias).

"Com mais consumidores evitando devoluções, o resgate de vale-presentes será a próxima grande oportunidade para os varejistas envolverem os clientes e estenderem as vendas após o feriado", observou Webster.


Sem estoque, sem sorte

A falta de estoque e atrasos inesperados serão as principais maneiras de os varejistas entrarem na lista deste ano.

• 35% dos entrevistados disseram que mercadorias fora de estoque e 56% que funcionários despreparados estavam no topo da lista do que poderia causar uma experiência de compra ruim.

• 75% disseram que não gostariam de esperar que um item voltasse ao estoque antes de tentar outra marca.

"Na pandemia, o estoque de muitos varejistas nas lojas foi totalmente esgotado", acrescentou Webster. "Durante as férias, será fundamental para os varejistas abasteçam as prateleiras e usarem seus locais físicos tanto para atender os clientes quanto como centros de distribuição para lidar com pedidos online e enviar as remessas rapidamente".


Os shoppings funcionam, mas as precauções de segurança e as máscaras são cruciais

Embora tenha havido muita discussão sobre como os shoppings fechados se sairão na pandemia, os clientes não estavam preocupados com a local, desde que as devidas precauções de segurança estivessem em vigor.

• 12% dos compradores se sentem mais seguros em um shopping interno; 27% em estabelecimentos comerciais ao ar livre; e 61% estavam satisfeitos com as precauções de segurança adequadas;

• 92% disseram que era importante ver funcionários e outros clientes usando máscaras;

• 94% disseram que era importante ver os esforços de limpeza visíveis;

• 74% dos compradores observaram que o checkout sem contato era importante;

• 86% apontaram os níveis de ocupação reduzidos nas lojas como chave;

• 35% dos compradores também disseram que a falta de distanciamento social faria com que tivessem uma experiência de compra ruim.


Os consumidores se socializam com novas marcas

Como os consumidores passaram mais tempo comprando online durante o COVID-19, a pesquisa constatou que 34% descobriram novas marcas nas redes sociais. Este é um sinal claro para os varejistas de que o aumento da publicidade social neste período de festas pode impactar as vendas.

• 72% desses compradores descobriram uma nova marca via Instagram;

• 69% via Facebook;

• 60% via YouTube;

• 13% via TikTok.


O pesadelo da entrega antes do Natal

Enquanto os varejistas experimentam opções alternativas de recuperação, a entrega em domicílio ainda é a principal escolha entre os consumidores. Isso pode representar um pesadelo para a entrega, pois o tempo de envio será naturalmente estendido devido ao volume. Para aliviar a ansiedade, 91% dos consumidores disseram que atualizações em tempo real sobre a localização do item durante o processo de entrega são importantes. Veja como os compradores planejam recuperar suas compras online:

• 76% dos entrevistados preferem entrega em domicílio;

• 15% irão comprar online e retirar na loja;

• 9% irão comprar online e retirar por meio do clique e retire pelo sistema drive-thru.

"Todos os pais que aguardam a chegada do presente de Natal de seus filhos vão atestar que a transparência dos varejistas é uma necessidade absoluta", observou Webster. "As marcas precisam ter sistemas para se comunicar com os clientes em cada etapa do processo - do pedido à entrega".


Mudança do navegador para o comprador

Ao fazer compras online ou na loja, os consumidores citaram estes motivos para mudar de um navegador para um comprador:

• 71% um ótimo preço;

• 51% de ofertas ou descontos especiais (como compre um e ganhe outro grátis);

• 35% de disponibilidade imediata e entrega rápida.



Oracle Retail

www.oracle.com/retail

www.oracle.com/br

 

5 armadilhas que levam ao endividamento (e te prendem nele)

Dilson Sá, CEO da Acordo Certo, aponta os principais motivos que levam as pessoas a perderem o controle de sua vida financeira

 

Mais da metade dos brasileiros estão endividados, segundo pesquisa do Ipea. Apesar do peso da palavra, as dívidas não são necessariamente uma coisa ruim. Financiamentos podem ser saudáveis para compra de bens duráveis, viagens, despesas com saúde, entre outros inúmeros motivos. O problema chega quando as coisas saem do controle por falta de planejamento ou imprevistos. É o que mostra um levantamento realizado pela Acordo Certo, maior empresa de renegociação de dívidas online do Brasil, que apontou que 82% dos brasileiros tiveram renda diminuída com a pandemia da Covid-19. Se livrar das dívidas e recuperar o bem-estar financeiro é possível. Porém, é preciso fazer um diagnóstico da forma como cada um lida com o dinheiro para mudar isso. Para ajudar a identificar o problema, Dilson Sá, CEO da Acordo Certo, aponta as armadilhas mais comuns e também dá dicas de como mudar esses hábitos. Confira!


1. Não ter conhecimento sobre a sua situação financeira

Um dos principais fatores que levam as pessoas ao endividamento é a falta de conhecimento sobre a sua situação financeira real.

Poucos sabem dizer quais são exatamente as entradas de dinheiro que terão no mês e quais exatamente serão os gastos no período. As despesas fixas mensais, como os gastos com alimentação, conta de água, de energia, do condomínio, do celular, do aluguel, etc, muitas vezes comprometem boa parte dos nossos ganhos pessoais e por isso precisam ser controlados.

Planejar as despesas ajuda a identificar quanto entra  e o que sobra dos gastos fixos pode ser usado nos gastos não-essenciais como um passeio, uma peça de roupa nova, uma decoração para a casa, ou até um investimento. A falta de planejamento, principalmente na hora de adquirir um bem de maior valor, é uma das principais causas do endividamento. Antes de comprar algo parcelado, é preciso se planejar, listar todos os prós e contras e averiguar se o consumidor realmente terá condições de pagar as prestações.

 

2. Usar o cartão de crédito ou cheque especial como uma extensão da renda

Sem ter a clareza sobre o orçamento, é fácil se iludir em relação ao cartão de crédito ou ao cheque especial, tratando como se fossem uma extensão da sua renda. Existe ainda uma confusão entre o dinheiro que a pessoa tem e o crédito que o sistema financeiro disponibiliza.

O que muitos esquecem é que o dinheiro emprestado pelo banco ou instituição financeira implica em juros e é uma dívida. Ou seja: além de acabar gastando mais ao usá-lo, caso não consiga pagar em dia, o cliente pode ver sua dívida crescer rápido e sua situação se complicar.


3. Comprar por impulso

Outro comportamento que prejudica seu bem-estar financeiro são as compras por impulso. São aquelas comprinhas não-planejadas, como um produto que vemos na vitrine de uma loja ou em um anúncio tentador na internet. Muitas vezes as despesas ultrapassam a receita e a pessoa tem de recorrer a empréstimos a juros altos, o que transforma a dívida em uma bola de neve.

Por isso, na hora de planejar o orçamento, é importante prever um valor para “supérfluos”. Na hora de comprar, pesquise preços e avalie quais objetos de desejo são prioridade. Assim, você evita entrar em uma dívida por conta de um impulso.


4. Entrar no rotativo do cartão de crédito

Uma das grandes armadilhas que levam ao endividamento é o crédito rotativo do cartão. Quando o consumidor não paga o valor integral da fatura, entra em uma bola de neve dos juros e uma compra de valor baixo, depois de pouco tempo se torna em uma cifra alta..

Isso não quer dizer que as pessoas não devem usar cartões de crédito, mas sim que é preciso planejar as compras. Ter um bom limite não significa que o consumidor terá condições de pagar parcelas altas todo mês.

Para não entrar no rotativo, considere outras opções mais econômicas, como o parcelamento da fatura ou mesmo um empréstimo com juros menores.


5. Não considerar uma reserva de emergência

Mesmo com todas as contas em dia, se a pessoa não tiver nenhuma “sobra” que possa ser guardada, ela poderá ficar mais vulnerável a adquirir dívidas. Isso porque, caso aconteça uma emergência, como um problema de saúde ou a necessidade de fazer um reparo na casa ou carro, será preciso recorrer ao cartão de crédito, cheque especial, empréstimo ou parcelamentos para conseguir lidar com o ocorrido. Por isso, é importante se planejar para construir uma reserva de emergência, mesmo que leve tempo para juntar.

 

5 dicas para quem pensa em comprar imóvel agora

Mercado imobiliário está propício para investir no momento


Superando as expectativas de vendas para o período da pandemia, o mercado imobiliário vem se mostrando um investimento seguro no momento. Com a menor taxa de juros no período histórico - apenas 2% ao ano - a compra de um imóvel no momento parece o mais vantajoso. 

Entretanto, por conta do período que estamos vivendo, muitas pessoas ainda se sentem inseguras para comprar algum novo empreendimento. Por isso, Dante Seferian, CEO da Danpris, construtora da região metropolitana de São Paulo dá dicas para quem quer comprar imóvel agora e não ter arrependimentos no futuro:


1 - Fique de olho em promoções 


Por causa da pandemia, é difícil imaginar que possam ter promoções para a compra de apartamentos no momento e que talvez eles estejam até mais caros, mas a realidade é que é possível achar imóveis com descontos e entrada facilitada. A Danpris, por exemplo, está fazendo promoções desde o início da pandemia e colocando em prática a campanha "Documentação Grátis" para a aquisição de empreendimentos Minha Casa Minha Vida, garantindo uma economia para o consumidor de aproximadamente 3%.



2 - Se atente à localização 


Segundo uma pesquisa feita pela Summit Mobilidade Urbana em 2019, o brasileiro gasta mais de duas no trânsito diariamente, acumulados, são quase 32 dias do ano perdidos, mais de um mês inteiro gastos no transporte. Morar em um local com fácil acesso a hospitais, escolas, mercados, shoppings, corredores de ônibus, estações de metrô ou trem pode diminuir essas horas gastas dentro de transportes e trazer mais qualidade de vida. 



3 - Visite o imóvel online 


Outro obstáculo para a compra de imóveis neste momento é a visitação. Com a flexibilização da quarentena alguns estandes de vendas já estão abertos, mas se você ainda não sente-se seguro para sair do isolamento social, é possível visitar os decorados online. Muitas construtora, inclusive a Danpris, promovem um tour virtual de todos os seus lançamentos, no qual é possível visualizar cada canto do empreendimento. "Para a Danpris a tecnologia se tornou um grande aliado e ajudou a manter as vendas estáveis durante a pandemia" - comenta Dante. 



4 - Agora mais que nunca o condomínio vai além do apartamento


Já é fato que o mundo não será o mesmo após o coronavírus, um exemplo é a grande aderência ao home office após a pandemia, de acordo com uma pesquisa realizada pela Cushman Wakefield, aproximadamente 74% das empresas querem manter esse regime de trabalho depois que a quarentena for totalmente encerrada. É importante então observar se o condomínio do seu novo imóvel oferece uma área de coworking, por exemplo. Dante explica que "espaços como esse foram desenvolvidos pela Danpris antes mesmo da pandemia, assim como car wash, espaço kids e pet place, todos pensados para o conforto além do apartamento".


5 - Pense no futuro 


Se você ainda está inseguro, pense que além de um local para morar, comprar um apartamento também é um investimento para o futuro. Depois de desfrutar de todos os benefícios do imóvel, pode acontecer de você precisar se mudar e ter que vender ou alugar seu apartamento para outra pessoa, ao comprar um imóvel espaçoso, com boa localização e espaços funcionais no condomínio, com certeza você não terá problemas para negociar a unidade. 

 



Danpris Construções e Empreendimentos Imobiliários

  

Rematrícula escolar

 Contrato deve prever condições caso o período de pandemia se estenda para o próximo ano letivo 



Todo ano, nesse período, as escolas iniciam o período de renovação ou reserva de matrículas. Está é uma época que sempre causa apreensão aos pais e alunos e, nesse ano mais ainda devido ao agravante da pandemia que deixa muitas dúvidas de como será o próximo ano letivo. Diante dessa situação o Procon-SP dá algumas orientações para ajudar nesse momento.

O diferencial e o ideal para esse ano atípico é que os contratos tenham a previsão sobre como ficarão as aulas caso a pandemia se estenda ou haja alguma outra determinação governamental para o setor -- se presenciais, remotas ou os dois --. "No documento deve estar detalhado como as aulas serão prestadas: se ao vivo, neste caso, por qual plataforma; se gravadas e de que forma e periodicidade serão disponibilizadas; se presenciais com quais protocolos ou se mista (presencial e online). As regras devem estar claras no contrato", afirma o diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez. 



Regras gerais

A escola deve divulgar a proposta de contrato, o valor da anuidade e o número de vagas por sala até 45 dias antes da data final da matrícula. Para aplicar o reajuste, escola poderá acrescentar uma correção percentual que deverá ser proporcional ao aumento de despesas com funcionários, administrativas e pedagógicas. Em caso de dúvidas, solicite apresentação de uma planilha para comprovar tais gastos.

Valores referentes a reformas e ampliação do número de vagas em salas de aula para novos alunos não podem ser repassados aos consumidores.

O valor final da anuidade deverá constar no contrato e terá validade de 12 meses, ou seja, antes desse prazo não pode haver nenhum reajuste. Qualquer cláusula contratual que indique revisão ou reajuste antes de um ano é nula, ou seja, não possui validade ou efeito legal. Isso se aplica também aos cursos organizados por semestre.

Normalmente é cobrada uma taxa para a reserva de vaga, por isso é necessário ficar atento ao prazo estabelecido pela instituição para sua desistência, com devolução de eventuais valores pagos.

É importante lembrar que o valor pago pela reserva de vaga deve ser descontado do total da anuidade ou semestralidade.


Desistência

O aluno ou responsável tem direito à devolução integral do valor pago pela matrícula se desistir do curso antes do início das aulas.

Para mais informações, o Procon-SP disponibiliza em seu site a cartilha "Matriculas Abertas". 




Procon-SP


Entenda como funciona a fila dos precatórios e o pagamento com prioridade

Ter um precatório expedido significa ter um crédito com a Fazenda Pública, seja ela um Ente Federal, Estadual ou Municipal, formado através de ação judicial que não caiba mais recurso. Após toda a tramitação da ação judicial, a constituição do precatório ou ofício requisitório é uma prerrogativa dos Entes Federativos, para pagamentos destes débitos.

Tal prerrogativa decorre do artigo 100 da Constituição Federal, em que se prevê que os débitos fazendários serão inseridos em filas por ordem cronológica de apresentação. O objetivo é de inscrever os valores em lei orçamentária para dispor do dinheiro dessa forma. Logo, se o precatório é expedido até o dia 01º de julho do ano corrente terá que ser pago até o final do ano seguinte. Caso seja expedido após esta data, entrará para ordem de pagamento do próximo ano.

Por exemplo, se o precatório é expedido em 03 de julho deste ano, será pago até 31 de dezembro de 2022. Isto porque tem que ser inscrito na referida Lei Orçamentária. Essa é a regra geral da formação da fila da ordem cronológica.

Todavia, também é permitido pela Constituição Federal, no parágrafo 02º do artigo 100, que credores com características especiais sejam pagos com prioridade. São eles: portadores de doenças graves, idosos com mais de 60 anos de idades e portadores de deficiência física, nessa ordem.


Prioridade no recebimento

As doenças graves referidas no dispositivo não são encontradas de forma expressa na Constituição, o que foi suprido pela Lei de Isenção de Imposto de Renda - nº 11.0522/2004, e consolidado pela Resolução 303/2019 do Conselho Nacional de Justiça. As moléstias são as seguintes: moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida, e fibrose cística (mucoviscidose).

Tais problemas de saúde necessitam ser comprovados por laudo médico, ainda que a doença tenha sido contraída após a ação judicial. O requerimento ocorre no juízo de origem da ação, por meio de petição.

É importante salientar que a fila de prioridade se aplica aos precatórios alimentares – aqueles decorrentes de créditos referentes a salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez. Portanto, os precatórios alimentares têm preferência sobre os precatórios comuns.

Ainda dentre os alimentares, existe as chamadas superpreferências, sendo elas por idade, por doença grave e deficiência física, conforme já citado anteriormente. Não obstante, a Constituição não prevê expressamente o prazo para o pagamento dessa prioridade ao garantir sua quitação antes daqueles da ordem cronológica comum.

O pagamento à título de prioridade não é do valor total do débito, pois corresponde ao valor de cinco Requisições de Pequeno Valor – RPV. São quantias que cada Estado ou Município define o teto máximo, o qual ultrapassado, será pago por precatório. O restante do crédito entrará para a fila da ordem cronológica de apresentação.


Valores x Tempo para recebimento

Os valores são separados pelo Ente Federativo responsável, por meio da fila formada e disponibilizada na Lei Orçamentária de cada ano e após enviada para a Procuradoria, que representa a Fazenda Pública judicialmente. O órgão por sua vez, libera os valores para o juízo que tramitou a ação, por meio de depósito judicial.

Para que haja o levantamento do depósito judicial, é necessário que seja requerida a expedição do mandado de levantamento eletrônico pelo advogado da causa, com informação da conta bancária devida. Não se pode olvidar que o procedimento para efetivação do levantamento após o pedido pelo advogado é de responsabilidade do cartório, para enfim se alcançar a quitação do débito contra a Fazenda Pública com o respectivo encerramento do processo.

Como pode se observar, é notório que a Constituição Federal quer privilegiar aqueles credores de precatórios que se encontram em situações especiais. Aqueles acometidos por doença grave ou deficiente, ou ainda idoso, não podem aguardar por mais tempo para recebimento do crédito. O princípio da dignidade humana é um dos parâmetros levados em consideração para tal cálculo de tempo e ordem de recebimento.

Todavia, ao contemplar as situações especiais por meio da prioridade no pagamento do precatório, a Constituição não esgotou a questão no que se refere ao prazo para pagamento. O tema acaba por não alcançar o objetivo constitucional de proteção aos mais necessitados. Porém, o instituto da prioridade do pagamento dos precatórios é muito importante e deve sempre ser requerido quando cabível na defesa do direito há muito conquistado por aqueles que fazem jus.



Dra. Vivian Tranquilino faz parte da equipe técnica do escritório Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados. É bacharela em Direito pela Universidade Salesiana de São Paulo, em 2006, especialista em Direito do Constitucional e Administrativo pela Escola Paulista de Direito, em 2015, e inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil sob o nº 266.104.

 

Tecnologia, relações de trabalho e lei trabalhista precisam evoluir de mãos dadas

Recentemente, a imprensa noticiou que uma das empresas de entrega por aplicativo iniciará um projeto de entregas utilizando drones. O projeto começará pela cidade de Campinas (SP), funcionando em pequenos trajetos para verificar a funcionalidade do modal. O objetivo claro é utilizar, no futuro, o máximo de rotas substituindo o trabalho dos entregadores. O drone é evidentemente mais barato, rápido e eficiente. O movimento de automação do serviço surge exatamente no momento de luta dos trabalhadores entregadores por melhores remunerações e condições de trabalho.

Jeremy Rifkin, em 1995, escreveu um livro chamado “o fim do trabalho”. Nesse livro, o autor narra, de forma premonitória, como a automação substituiria o trabalho humano, acabando com uma parte considerável das atividades existentes e promovendo o desemprego. Pesquisas mais recentes, como a de Frey e Osbourne, dois pesquisadores da Universidade de Oxford, além de outra da Universidade Nacional de Brasília, mostram que essa substituição pode chegar a cerca de 50% dos postos atuais.

Nessa mesma esteira, o israelense Yuval Noah Harari, na sua fantástica obra, nos traz a perspectiva que esta foi também a realidade em todas as revoluções industriais anteriores à quarta, que estamos vivendo. Ocorre que, diferente das demais, desta vez parece que os novos postos criados pelas novas tecnologias não substituirão aqueles que desaparecerão em decorrência dela. Ao mesmo tempo, querer lutar contra o surgimento de novas tecnologias ou comemorar cada percalço da indústria tecnológica nos transformaria em neo-luditas (os chamados “luditas” eram um movimento organizado que destruíam as máquinas durante a primeira revolução industrial), além de ser uma tarefa que já se mostrou inglória e completamente equivocada. É querer evitar que a sociedade, como um todo, avance em produtividade e qualidade de vida, em diversos aspectos.

Milton Friedman, economista ganhador do Nobel, ainda na década de 60, se reuniu com o governo de uma nação asiática que estava visitando. Levado a uma grande obra, surpreendeu-se ao ver os trabalhadores usando pás em vez de tratores e outros equipamentos pesados de terraplanagem. Ao ser questionado, o encarregado da obra explicou que esta havia sido concebida para ser parte de um “programa de emprego”. Naquele momento, Friedman deu uma resposta mordaz: “então por que não usam colheres em vez de pás?”.

A solução é criar novos profissionais, não lutar pra manter atividades arcaicas. Novas tecnologias, cada vez mais baratas, aumentarão ainda mais a distância entre os países desenvolvidos, com excelentes sistemas educacionais, capazes de formar profissionais capacitados a realizar atividades mais complexas, daqueles nos quais a educação, principalmente a básica, é precária. Os países em desenvolvimento tendem a ser invadidos por novas tecnologias, mais comuns e acessíveis, sem conseguir investir na criação do profissional mais qualificado. O mesmo acontece no Direito. Enquanto a doutrina trabalhista se descabela para entender essas novas relações de trabalho baseadas na tecnologia - e muitos estudiosos não conseguem enxergar além dos antigos modelos trabalhistas criados para uma realidade do início do século XX -, essas mesmas relações somem com a mesma velocidade que surgiram.

A principal plataforma de intermediação de serviço de transporte foi fundada em 2009. De lá até hoje, jamais teve lucro. Muitos entendem que cada vez mais dá indicativos que o seu real "core business" seja, não o transporte de passageiros, mas a captação de informações para utilizar em automóveis autônomos no futuro (lembrando que estes já são uma realidade). Ray Kurzweil escreveu certa vez que a tecnologia se desenvolve de forma exponencial enquanto nós acumulamos conhecimento de forma linear. Assim, nestas novas relações do século XXI, o operador do Direito parece estar sempre correndo atrás daquilo que não conhece.E quando finalmente entendermos, acontece o quê? Tudo já mudou novamente e nosso conhecimento acumulado a muito custo e que pouco gerou frutos já se mostra obsoleto. Enquanto não nos divorciarmos de conceitos ultrapassados criados para uma realidade industrial de chão-de-fábrica, o Direito, principalmente o ramo do Trabalho, como bem disse Orlando Gomes ainda na década de 50, “envelhecerá na própria adolescência”.

 



André Gonçalves Zipperer - advogado, doutor em Direito, pesquisador da USP (Getrab). Autor do livro “A intermediação de trabalho via plataformas digitais: repensando o Direito do trabalho a partir das novas realidades do século XXI”, pela editora LTr. É professor da pós-graduação em Direito do Trabalho da Universidade Positivo.

 

Com alta de quase 20% nos alimentos, “cesta da pandemia” fica mais cara em outubro

Crescimento do mercado interno e alta do dólar favorecem inflação; custo de vida em São Paulo também sobe

 
Em meio ao afrouxamento do isolamento social e à retomada lenta de alguns setores da economia, como o varejo, os preços da “cesta da pandemia” seguem em alta em outubro: segundo levantamento da FecomercioSP com base nos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), do IBGE, eles subiram 9,98% neste mês em comparação ao mesmo período do ano passado. É o maior crescimento para um mês de outubro desde 2016.
 



Em setembro, a cesta registrou alta de 8,52% – e, em agosto, cresceu 8,10%. A prévia da inflação de outubro, vale dizer, é de um aumento de 0,94%, segundo o IPCA-15.


A “cesta da pandemia” é uma elaboração da FecomercioSP para mensurar o desempenho dos preços de três grupos de produtos considerados essenciais para a subsistência em um momento de crise, como o atual: alimentação e bebidas; habitação; e saúde e cuidados pessoais.
 
Entre eles, a alta mais significativa foi do primeiro grupo, de alimentação e bebidas – 19,68% em comparação a outubro de 2019.
 
Só o arroz está 50,81% mais caro agora do que há 12 meses, por exemplo. Depois dele, itens como feijão (44,72%), leite (34,9%) e maçã (34,16%), além de carnes bovinas como músculo (36,33%), contrafilé (33,13%) e alcatra (25,9%), também tiveram aumentos expressivos nos preços em outubro. Por outro lado, produtos como batata-inglesa (-13,32%), cebola (-12,13%) e cerveja (-3,33%) registram queda.
 
Encontrar alimentos básicos com valor mais alto nas gôndolas dos supermercados também pressiona o custo de vida para cima, como aponta pesquisa da FecomercioSP com dados de São Paulo [veja tabela abaixo].
 
Os produtos do grupo de habitação tiveram crescimento de 8,22% – também o maior para um mês de outubro desde 2016 –, com destaque para o aumento de 10,19% no preço do detergente, em comparação com o ano passado.
 
Já os itens de saúde e cuidados pessoais ficaram 2,75% mais caros, abaixo da média – considerando a inflação dos outros dois grupos.
 
A expansão dos preços da “cesta da pandemia”, segundo a Federação, é resultado de fatores como o crescimento da demanda interna em meio à crise, a alta do dólar – que impacta nos custos de produção de alguns produtos – e, especialmente, no caso das carnes, o apetite do mercado exterior sobre partes bovinas e suínas.
 
Ainda de acordo com a FecomercioSP, a previsão é de que os preços dos alimentos continuem crescendo nos próximos meses, tanto pelas baixas dos estoques agora em comparação a 2019 quanto pela atração em exportar em dólar.


 
Custo de vida também sobe em São Paulo
Depois de registrar um tímido avanço em agosto, o Custo de Vida por Classe Social na região metropolitana de São Paulo (CVCS) teve alta de 0,60% em setembro. No ano, a expansão já é de 0,93%, enquanto o acumulado dos últimos 12 meses aponta para um crescimento de 3,04%.
 
É a maior alta do CVCS desde dezembro do ano passado, quando fechou em 1,03%. Além disso, é o crescimento mais significativo desde o início da pandemia.

 


Assim como mostram os números da “cesta da pandemia”, o aumento no custo de vida está ligado, principalmente, à inflação dos alimentos: 11,06% mais caros agora do que em setembro de 2019. Eles também cresceram 1,77% em comparação com agosto deste ano.
 
Artigos do lar também são itens vendidos mais caros agora: 4,07% de aumento em relação ao mesmo mês do ano passado, situação parecida à do grupo de despesas pessoais, com alta de 2,19% em 12 meses.
 
De acordo com a FecomercioSP, os dados gerais só não são mais altos porque os preços do setor de serviços, em retração desde o início da crise sanitária, amortecem a inflação.


 
Notas metodológicas


Cesta da pandemia


A Fecomercio tem feito um acompanhamento, desde o início da pandemia, do comportamento dos preços de acordo com hábitos de consumo que estão sendo alterados diante desta nova realidade, bem como a ponderação destes dispêndios no orçamento familiar. Para tanto, elabora mensalmente a cesta da pandemia, composta por três grupos considerados essenciais para a subsistência: alimentação e bebidas; habitação; e saúde e cuidados pessoais, com base em dados do IBGE.


 
CVCS


O Custo de Vida por Classe Social (CVCS), formado pelo Índice de Preços de Serviços (IPS) e pelo Índice de Preços do Varejo (IPV), utiliza informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE e contempla as cinco faixas de renda familiar (A, B, C, D e E) para avaliar os pesos e os efeitos da alta de preços na região metropolitana de São Paulo em 247 itens de consumo. A estrutura de ponderação é fixa e baseada na participação dos itens de consumo obtida pela POF de 2008/2009 para cada grupo de renda e para a média geral. O IPS avalia 66 itens de serviços e o IPV, 181 produtos de consumo.


Como aumentar as vendas no final de ano nos bares e restaurantes; veja 6 dicas

Especialista do setor food service aponta como aumentar o lucro nos comércios em feriados e final de ano

 

Segundo estimativas do IBGE, o ano de 2019 foi marcado por mudanças nos hábitos de consumo e, com isso, elevou o percentual desses gastos para 32,8% dos recursos destinados à alimentação. Em abril deste ano, a empresa Sodexo Benefícios e Incentivos divulgou um estudo que identificou uma queda de 89% no lucro dos restaurantes de áreas comerciais de São Paulo.

 

Com o retorno das atividades de bares e restaurantes, os comerciantes procuram meios para recuperar o tempo perdido enquanto estiveram fechados. Segundo Ana Paula Coelho, CEO da Monte Carlo Alimentos (https://www.montecarloalimentos.com.br/) - distribuidora com 26 anos de mercado focada em pequenos negócios do setor food service - se deu bem quem conseguiu se adaptar sem perder a qualidade e muito menos a confiança dos clientes. “Um negócio mais inteligente e lucrativo depende de um planejamento e de ações rápidas quando as coisas não dão certo”, explica. 

 

Com a chegada de alguns feriados e o final de ano, muitos comerciantes têm buscado meio para recuperar o prejuízo causado durante o isolamento. Pensando nisso, Ana Paula Coelho separou 6 dicas de como ganhar mais dinheiro com a proximidade do mês últimos meses do ano:

 

1. Use a criatividade


Com a proximidade das datas festivas de fim de ano, cidades turísticas do precisam se preparar para receber turistas. Uma boa alternativa é optar por técnicas como investir em entretenimento para o público infantil, como área de brinquedos ou equipamentos para desenho, além de um espaço pet friendly, ou seja, que receba os animais de estimação. Como nesse período as áreas abertas são mais procuradas pelos clientes, incluir o pet e as crianças no passeio pode ser atrativo. 

 

2. Invista em higiene e segurança


A higiene dos estabelecimentos alimentícios sempre foi determinante para o sucesso do negócio, porém, desde o início da pandemia do coronavírus, esse tópico ganhou ainda mais importância. Seguir as regras impostas para evitar a disseminação do vírus como distanciamento social e redução da capacidade total para evitar aglomerações são essenciais, além de adotar rígidas medidas de higiene como limpeza frequente e uso do álcool gel e máscara por parte de funcionários e clientes.

 

3. Monte um cardápio que atenda todos os públicos


Oferecer diversas opções de produtos, além de atrair novos clientes, fideliza aqueles que já consomem os serviços do estabelecimento, pois oferece a praticidade de adquirir múltiplos produtos que atinjam todos os públicos em apenas um local, como por exemplo, comida saudável, pratos e lanches vegetarianos ou até mesmo com restrição à lactose. Essa estratégia já atinge parte de comércios nichados, como lojas de produtos naturais, que hoje optam por funcionar como mercearias. É importante ressaltar que o momento pós crise pede um enxugamento dos cardápios, mas os comerciantes podem optar por pratos e lanches montados pelo cliente.

 

4. Trabalhe com promoções 


A crise econômica atingiu muitos brasileiros durante a pandemia. Por isso, clientes buscam alternativas de gastar menos em suas compras. Promoções como combos e vouchers de desconto atraem essa parcela do público e também abrangem novos consumidores, que são atraídos pela ação. Pense em formas criativas de chamar atenção do cliente para a causa em si e se organize para realizar esses atendimentos de forma que não impacte a sua estrutura. Além disso, outra atividade que tem chamado bastante a atenção são as ações solidárias com instituições sem fins lucrativos. Muitos clientes têm buscado locais que estão contribuindo com organizações que estão ajudando a população na recuperação da crise. 

 

5. Aposte em redes sociais


A quarentena intensificou a tendência do e-commerce pelas redes sociais. Com a volta flexibilizada, elas ainda podem ser aliadas do comércio na divulgação dos produtos, pois têm potencial de atingir um grande número de pessoas e aumentar a rede de vendas. Além disso, recursos como sorteios de produtos pela plataforma do Instagram podem angariar novos clientes e visibilidade para a marca.

 

6. Informe os componentes dos alimentos


Cada vez mais, os consumidores têm prezado por uma relação transparente com os restaurantes e empresas de alimentos. Informar corretamente os ingredientes utilizados na confecção dos produtos, além de informações como valor energéticos e itens que podem ser alergênicos, cria uma relação de confiança entre o comércio e o comprador. 

 


Monte Carlo Alimentos

https://www.montecarloalimentos.com.br/


VALE A PENA CONTRATAR UM AGENTE DE INTEGRAÇÃO?

Empresas especializadas em estágio facilitam o processo de admissão


Estagiários proporcionam diversas vantagens às empresas. Energia, novas ideias e vontade de aprender são algumas das características dos jovens capazes de fazer a diferença em qualquer equipe. Na hora de realizar um processo seletivo para esse tipo de admissão, muitos me perguntam qual é a melhor maneira e eu indico: conte com o auxílio de um agente de integração. 

Esses parceiros são especializados no ramo. Segundo a Lei 11.788/08, eles são responsáveis por identificar oportunidades de estágio, ajustar suas condições de realização, fazer o acompanhamento administrativo, encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais e cadastrar os estudantes. 

Portanto, os integradores facilitam a vida de todas as partes envolvidas no estágio. Por meio de seus portais especializados e do relacionamento com as instituições de ensino, os alunos têm acesso às vagas gratuitamente. Com esse banco de dados e a divulgação das oportunidades, é realizado o encaminhamento dos alunos no perfil com horário marcado. Dessa maneira, é possível selecionar os talentos de acordo com a necessidade da corporação interessada e dentro das exigências das escolas e faculdades.  

Além disso, ainda realizam a elaboração e administração dos pontos do Termo de Compromisso de Estágio - TCE.  Por serem especialistas no assunto, podem se certificar do adequamento das atividades à lei, supervisão do cumprimento da carga horária limitada e outros detalhes. Com a expertise dos profissionais, os contratos são preparados já com os pré requisitos de cada curso e escola. Essa proximidade com a parte educadora ainda possibilita maior velocidade para validações, relatórios, declarações e emissão de documentos solicitados.  

O controle de aditivos, ou seja, o monitoramento e o envio da prorrogação do contrato por meio de complementos com antecedência, também é realizado pelos agentes. Na hora da firma, a burocracia fica para trás por meio das assinaturas digitais automatizadas, utilizadas por diversos agentes. É um método seguro e rápido para agilizar a vida dos clientes e estagiários.  

De acordo com a legislação, a duração do estágio é de, no máximo, dois anos em uma mesma corporação. Assim, as organizações especializadas auxiliam enviando alertas acerca do encerramento da atividade. Além disso, possuem sistemas gestores inteligentes para facilitar ainda mais a rotina do setor de recursos humanos. São muitas vantagens, logo, uma maneira segura e eficaz de abrir oportunidades para quem está começando no mercado!  

Ofereça vagas de estágio e conte com um agente de integração para realizar os procedimentos de maneira otimizada. A primeira vivência no mundo empresarial é uma forma eficiente para a prática dos conhecimentos absorvidos em aula. Dessa forma, você contribui com a educação e futuro do Brasil!

 


Carlos Henrique Mencaci - presidente da Abres - Associação Brasileira de Estágios


Como mulheres podem conquistar liberdade financeira?

 Especialistas explicam como ter uma relação saudável com o dinheiro


"Mulher não é boa com números", "Não entendo nada de mercado financeiro, acho difícil e complicado", são alguns dos pensamentos que podem afastar as mulheres da tão sonhada liberdade financeira. Envoltas, desde a infância, em modelos de comportamento e estigmas que dificultam seu contato com o dinheiro, elas podem, quando crescem, ter dificuldades em manter uma boa educação financeira. Mas, esse quadro é reversível.

A psicoterapeuta Sabrina Amaral, da Epopéia Desenvolvimento Humano, explica que até as brincadeiras de infância podem influenciar na relação feminina com o dinheiro: "Desde pequenas, não somos estimuladas a aprender a lidar com dinheiro e administrá-lo. O tabu já começa nas brincadeiras, em que as meninas ficam com suas panelinhas, brincando de casinha e esperando, passivamente, o papai voltar. Esse estigma segue durante nosso desenvolvimento e aí não aprendemos sobre investimentos, o porquê de economizar, como funciona a questão dos impostos, como negociar ou a fazer nossa própria declaração de Imposto de Renda. Tudo parece difícil e complicado demais! Então, muitas vezes, recorremos ao gerente de contas do banco, ao nosso pai ou nosso marido”.

Além disso, questões emocionais também influenciam. “Se você tem problemas de autoestima e não se valoriza, certamente, não terá uma boa relação com o dinheiro. Se não tiver um bom nível de autoconfiança para reconhecer sua capacidade de ser livre financeiramente, também não terá a tão sonhada liberdade financeira. Isso, sem mencionar a ‘compensação emocional’, em que muitas pessoas gastam mais do que têm, tentando compensar uma falta interna que nunca é preenchida”, relata a psicoterapeuta.

Como consequência, de acordo com Sabrina Amaral, é comum que surjam problemas psicológicos: "A depressão está muito relacionada aos problemas de autoestima e sentimentos de incapacidade; o burnout pode advir de extensas jornadas de trabalho para sustentar um padrão de vida que não se consegue manter; adicção por compras em que a pessoa compra compulsivamente; e até mesmo a dependência emocional que prende as mulheres a relacionamentos tóxicos e abusivos".


Conquistando a liberdade financeira

Para aprender a lidar melhor com estas situações, a especialista em organização financeira pessoal Simone Sgarbi, do Investir, eu? preparou algumas dicas práticas que podem contribuir com essa jornada de ser livre financeiramente:

Se você está em um relacionamento

Faça um diagnóstico: Saiba qual seria seu custo de vida real caso tivesse que se manter sozinha. Analise entre as contas de sobrevivência, como aluguel, luz, água, gás, alimentação, até itens de comodidade como celular, serviços de streaming, algum hobbie, enfim, sua vida, qual é o volume de dinheiro que sustenta essa casa. Suponha que, por algum motivo, seu relacionamento acabe. Por quanto tempo você consegue, com seus rendimentos, manter seu padrão de vida?

“Incentivamos as mulheres a se imaginarem nessa situação e a buscarem soluções. Por exemplo, no caso do parceiro ou parceira serem os responsáveis pela maior parte das contas da casa, aconselhamos um seguro de vida e, para uma maior tranquilidade familiar, um seguro para doenças graves”, destaca a especialista.

Converse com o parceiro: Nos últimos meses, o casal conversou sobre o que falta para que cada um se sinta mais feliz? Qual é o maior sonho do seu companheiro? Reservam tempo para conversar sobre finanças, ao menos, uma vez no mês? Falar sobre faz com que as questões financeiras sejam mais transparentes, e que cada um consiga ter autonomia mesmo dentro de uma relação com salários muito diferentes. “Você pode ser uma mulher independente, mesmo quando ganha menos que seu parceiro. Independência não é sobre o quanto você ganha, é sobre o quanto você precisa para viver”, completa.

Caso pretenda seguir sozinha

Aja com consciência: Se você está em um relacionamento, mas pretende se divorciar, deve ter em mente que o casamento é um contrato, e como tal tem suas regras de rescisão. No momento de assinatura dele, vocês decidiram como seria a partilha dos bens.

Procure um advogado para orientação e, antes de agir por impulso, pense: Se você trabalha, seu salário é suficiente para cobrir seus custos? Se não trabalha comece a se preparar para voltar ao mercado de trabalho. Se precisar reduzir seu custo de vida, sabe o que cortar? Vai continuar morando na mesma casa? Vão vender e dividir o valor? Vai precisar mudar de bairro? Seus filhos precisarão mudar de escola? Você tem uma reserva financeira para os custos com advogado, mudança e outros imprevistos durante o processo?


Se você não está em um relacionamento, mas vive com alguém

De olho no orçamento: Se você ainda mora com os pais ou divide a casa com amigos, mas quer morar sozinha e ser independente, o raciocínio segue a mesma ordem. Observe seu estilo de vida e descubra quanto precisa receber de valor líquido por mês para conseguir trilhar esse caminho. Lembre-se, quanto menor for seu orçamento mais livre você será, pois dependerá menos dos rendimentos mensais que receber.


Como ser forte para enfrentar essa jornada?

Em paralelo às dicas da Simone Sgarbi, vale a pena investir em autoconhecimento, como afirma a psicoterapeuta Sabrina Amaral: “Você precisa saber o motivo de não ter uma relação saudável com o dinheiro. Trabalhe sua autoestima e, igualmente, lute para mudar sua atitude mental, sentido-se verdadeiramente merecedora. Para mudar quem você é, é preciso desapegar daquilo que você acredita ser. Valores, crenças limitantes, paradigmas e tudo aquilo que você acredita piamente e restringe seu crescimento. Pode ser difícil seguir esse caminho, ainda mais sozinha, por isso, é inteligente se abrir para algum tipo de acompanhamento emocional, como por exemplo, a psicoterapia”.

A especialista em organização financeira pessoal, Simone Sgarbi, ressalta que é um trabalho contínuo e depois de algum tempo, inclusive, pode levar à independência financeira. "Liberdade financeira e independência financeira são conceitos diferentes. Uma pessoa livre financeiramente tem reservas suficientes para poder tomar decisões como mudar de casa, de emprego, de estado civil, com tranquilidade. Uma pessoa independente financeiramente consegue viver dos seus rendimentos sem precisar trabalhar, por exemplo, recebendo dividendos de ações ou fundos imobiliários, royalties por algum livro ou produtos que criou, recebimento de aluguéis, previdência etc. Essa é uma construção passo a passo que começa no controle de suas finanças hoje", conclui.


Simone Sgarbi - O ponto de virada na vida de Simone Sgarbi aconteceu em um momento em que ela estava sufocada em múltiplas dívidas. Então, pensando em estratégias para sair desse ciclo, iniciou no mundo da educação financeira e, não só reverteu a sua situação, passando de devedora a investidora, como criou o Investir, eu?, que ajuda outras pessoas a se planejarem financeiramente e a investir. Especialista em organização financeira pessoal, com formação na FGV (Fundação Getúlio Vargas), no curso Como organizar o orçamento familiar, e Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), nos cursos Mercado financeiro de A a Z e Planejamento de Investimentos, atualmente Simone também promove o Círculo de Educação Financeira que, por meio de pequenos grupos e grade de estudos personalizada, dispõe às pessoas conhecimentos e ferramentas exclusivas para melhorar sua relação com o dinheiro. Instagram investir_eu l Facebook investireu l Blog: investireu.com


Sabrina Amaral - psicoterapeuta Sabrina Amaral acredita na transformação do ser humano e, após uma vivência de duas décadas na gestão de processos de RH, fundou a Epopéia Desenvolvimento Humano que se propõe a levar à tona o que o cliente tem de melhor com o intuito de ajudá-lo no processo de se tornar pleno, inteiro e feliz.Linkedin epopeia-coaching l Facebook/Instagram epopeia.com.br l Site www.epopeia.com.br



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