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terça-feira, 27 de outubro de 2020

Como a tecnologia pode auxiliar na desburocratização dos serviços de trânsito

 A pandemia impactou toda a sociedade. Empresas, escolas, centros de compras, serviços de banco e os públicos. Todos tiveram suas rotinas afetadas. Muitas das tarefas que, antes do Covid-19, já eram complicadas de serem resolvidas com agilidade, acabaram se tornando mais burocráticas, fazendo com que o consumidor perca ainda mais tempo para conseguir resolver suas pendências. Os pagamentos e parcelamentos de débitos de trânsito é um destes exemplos chatos e que sempre deu alguma dor de cabeça para os motoristas. A boa notícia é que a tecnologia pode ajudar na desburocratização e resolução de serviços públicos, fazendo com que o consumidor ganhe tempo.

Para contextualizar a importância da tecnologia no apoio a desburocratização, vou citar um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) de 2018. Esse material mostra que as ferramentas digitais são grandes aliadas para fazer com que os serviços públicos sejam concluídos com mais rapidez, segurança e eficiência, evitando a grande perda de tempo, dinheiro e produtividade por conta da burocracia.

O Brasil está entre os países que estão acima da média do tempo necessário para a realização do trâmite burocrático. O tempo no país é de 5,5 horas, de acordo com a pesquisa. Uma realidade bem diferente, da Estônia, país com pouco mais de 1 milhão de habitantes, localizado no Norte da Europa, com um dos governos mais modernos do mundo, referência em administração pública digital. Para se ter uma idéia, hoje, apenas três serviços públicos exigem a presença do cidadão estoniano: transferência de imóvel, casamento e divórcio. Os outros serviços públicos, incluindo as eleições, são feitas por vias digitais.

Claro, o estudo foi feito em um cenário diferente do que estamos agora, em dois anos, houve um salto tecnológico, com o surgimento de diversas startups com soluções que aceleram os processos de resolução das demandas do serviço público. Principalmente os serviços ligados ao DETRAN, que acumulam reclamações em todo o país e têm uma demanda crescente.

Com as unidades físicas do DETRAN em todo o Brasil ainda fechadas por conta da pandemia, os motoristas têm enfrentado dificuldades para conseguir utilizar o serviço oferecido pelo órgão na internet. São mais de 60 serviços disponíveis no site, mas, boa parte deles é alvo de reclamações. Com a alta demanda, o site pode enfrentar problemas técnicos e instabilidade. É aí que empresas conveniadas ao DETRAN auxiliam o consumidor.

A pandemia começou em um momento onde a população iniciava o seu planejamento financeiro de 2020 e se preparava para quitar, entre outras coisas, os débitos de veículos junto aos órgãos de trânsito. Com o isolamento social e a perda de renda de muitos, esses débitos se tornaram secundários. Agora, com a retomada da economia, as pessoas estão em busca de parcelamentos.

Graças à tecnologia, encontramos empresas conveniadas aos DETRANs que são focadas no parcelamento de débitos de veículos e que têm como objetivo facilitar a vida do cliente e desburocratizar os processos para regularização dos veículos no Brasil. Pela internet ou em postos físicos, o consumidor consegue de maneira fácil e rápida ter acesso a todos os seus débitos e pagar as dívidas do seu carro como IPVA, multas, DPVAT e licenciamento em um só lugar. Muitas vezes podendo parcelar esses débitos.

É interessante ressaltar que a tecnologia auxilia para que as pessoas consigam fazer suas coisas de forma rápida e eficaz, evitando que percam tempo no deslocamento, nas filas, ou cumprindo protocolos exagerados, que muitas vezes encontramos nas unidade físicas dos órgãos públicos. A digitalização dos processos públicos veio para dinamizar e facilitar a vida do consumidor.

 


Callebe Mendes - CEO da Zapay


Crescimento do comércio consolida a retomada da confiança dos empresários

 FecomercioSP aponta expansão em indicadores, após quedas do primeiro semestre; apesar disso, patamares seguem abaixo do cenário pré-pandemia

 

 
Dados divulgados pela FecomercioSP consolidam o cenário de retomada da economia paulista, iniciada no segundo semestre do ano: tanto a confiança dos empresários do comércio no Estado, quanto o crescimento do setor e a adaptação dos estoques à demanda se mantiveram em alta depois das quedas consecutivas desde abril.
 
O Índice de Confiança do Empresário (ICEC), por exemplo, passou de 85,9 pontos em setembro para 96 pontos em outubro – avanço de 11,8%, representando o maior patamar em seis meses.
 


 
O Índice de Expansão do Comércio (IEC), por sua vez, registrou crescimento semelhante: 16,6%, saindo de 75,8 pontos em setembro para 88,4 pontos agora. É o terceiro mês consecutivo de subida e o melhor resultado desde abril, quando o indicador marcava 107 pontos.
 


 
Por fim, o Índice de Estoques (IE) teve sua segunda alta seguida em outubro: de 93,9 para 104,3 pontos. Neste caso, é a melhor pontuação desde maio, quando estava em 109,6 pontos.
 


 
Segundo a Federação, os números positivos se explicam, principalmente, pela retomada das vendas no varejo, beneficiadas tanto pelo auxílio emergencial – medida que se materializou em abril e permanecerá em vigor até o fim do ano –, quanto pelos bons resultados do e-commerce, em meio à pandemia.
 
O avanço consecutivo dos indicadores nos últimos meses e, como consequência, a melhora recente constatada dos fluxos de caixas empresariais e das expectativas em relação as vendas também deixam os empresários mais confiantes para o contexto econômico futuro, diz a Entidade. Esta percepção é ainda maior considerando que novembro e dezembro marcam as duas principais datas do setor varejista: a Black Friday, em novembro, e o Natal, no mês seguinte.
 
Apesar das altas nos três índices, eles seguem distantes dos patamares registrados em 2019, isto é, antes da crise causada pelo covid-19: o IE de outubro de 2020 ficou 14,2% menor do que o do mesmo mês do ano passado. O ICEC, por sua vez, caiu 18,9% se comparado a outubro de 2019, e, no caso do IEC, a queda foi ainda mais alta: -20,8%.
 
Como manter a retomada?
Para a FecomercioSP, os empresários terão mais condições de sustentar a retomada do ritmo pré-pandemia caso se adaptarem à nova realidade do mercado.
 
Essa adequação passa, por exemplo, pela implementação de mudanças estruturais com foco na produtividade, seja na gestão das receitas, seja na gestão dos custos. É momento, sobretudo, de assumir postura mais conservadora: evitar altos endividamentos, organizar os setores mais produtivos do negócio e ajustar os gastos e os investimentos em relação ao quanto entra no caixa.
 
No caso dos estoques, a orientação é a mesma – especialmente para pequenas e médias empresas: controlar com ainda mais rigor a entrada e a saída de mercadorias se torna uma maneira eficaz de atender à demanda sem que isso signifique contabilizar prejuízos. No limite, uma gestão estratégica dos estoques oferece até uma vantagem competitiva, já que pode garantir a oferta de produtos mais escassos no mercado.

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PRINCIPAIS NÚMEROS DOS INDICADORES EM OUTUBRO
 
Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC)


 Índice de Expansão do Comércio (IEC)



Índice de Estoques (IE)



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Notas metodológicas


ICEC


O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla as percepções do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que, por sua vez, pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, contudo sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.


 
IEC

O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. Apesar desta pesquisa também se referir ao município de São Paulo, sua base amostral abarca a região metropolitana.
 


IE


O Índice de Estoque (IE) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011 com dados de cerca de 600 empresários do comércio no município de São Paulo. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar a percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques: “acima” (quando há a sensação de excesso de mercadorias) e “abaixo” (em casos de os empresários avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo). Como nos dois índices anteriores, a pesquisa se concentra no município de São Paulo, entretanto sua base amostral considera a região metropolitana.


Reino Unido e Brasil na luta contra a Covid-19 através da cooperação nos setores de Saúde e Ciências da Vida

  • Empresa britânica-sueca baseada em Cambridge: AstraZeneca esta presente no Brasil durante a pandemia da Covid-19 desenvolvendo cooperações bilaterais nos setores de saúde e ciências da vida.
  • Ministério do Comércio Internacional (DIT) possibilitou negociações entre autoridades brasileiras e empresas britânicas para o desenvolvimento de iniciativas entre os dois países.

 

A crise causada pela Covid-19 continua e governos ao redor do mundo estão constantemente buscando soluções para essa emergência. Além disso, empresas britânicas do setor privado juntaram-se à essa iniciativa com o objetivo de oferecer apoio.

As alianças estratégicas entre Brasil e Reino Unido estão focadas em reduzir os níveis de contágio, na segurança e no fortalecimento de hospitais e dos sistemas de saúde no Brasil.

Como já muito discutido, a AstraZeneca, empresa britânica com sede global em Cambridge (Inglaterra) e amplamente reconhecida no setor farmacêutico e biofarmacêutico, está contribuindo com o esforço humanitário global ao trabalhar em conjunto com a Universidade de Oxford no desenvolvimento e produção de uma vacina contra a Covid-19. O Brasil está sediando parte da terceira fase dos testes clínicos e o laboratório local da Fiocruz será um dos receptores do processo de transferência da tecnologia para a produção local da vacina.

Joanna Crellin, Comissária do Comércio do Governo Britânico para América Latina e Caribe, afirma: “A cooperação bilateral entre o Reino Unido e a América Latina e Caribe é essencial na luta contra a pandemia causada pela Covid-19. No Brasil, alcançamos resultados muito positivos ao trabalharmos juntos na identificação de áreas de colaboração no sistema de saúde, bem como em outros setores. ”

Liz Davidson, Encarregada de Negócios do Reino Unido no Brasil, diz: “O Brasil e o Reino Unido são parceiros há muitos anos e em diferentes setores. Atualmente, nós temos o compromisso de continuar apoiando o Brasil durante a pandemia causada pela Covid-19. Acreditamos que a solução para essa situação é a cooperação global e o livre comércio. ”

O Ministério do Comércio Internacional (DIT) do Reino Unido no Brasil também apoiou empresas britânicas a apresentarem webinars sobre o ambiente da Infraestrutura da Saúde, Diagnósticos e Ciências da Vida na área acadêmica, na indústria e no NHS.

O Reino Unido está comprometido com a saúde da população brasileira e essas contribuições fortalecem a relação que o país mantêm com o Brasil, com o objetivo de apoiar aqueles que mais precisam durante a pandemia. Valores britânicos como transparência, sustentabilidade e cultura da colaboração, tecnologia e inovação possibilitam o desenvolvimento de um pensamento resiliente para o futuro, enquanto enfrenta desafios imediatos como a Covid-19.

Para saber mais sobre a oferta de soluções britânicas na luta contra a Covid-19 na América Latina e Caribe, clique aqui.

 


Ministério do Comércio Internacional (DIT)

http://www.great.gov.uk

 

5 ações que toda empresa deve adotar para melhorar sua marca empregadora

 Ronaldo Bahia, CEO e fundador da JobConvo, lista quais medidas de employer branding ajudam empresas a serem mais atrativas profissionalmente;


As empresas passaram a investir em ações de employer branding a fim de fortalecer sua marca empregadora e atrair bons talentos e pessoas mais engajadas. Estas ações, que vão desde plano de carreira e remunerações vantajosas à atividades que visam o bem-estar físico e mental dos colaboradores, consistem em criar uma imagem mais confiável e sólida da companhia no mercado de trabalho.

De acordo com Ronaldo Bahia, CEO e fundador da JobConvo (www.jobconvo.com) – startup de recrutamento, seleção e admissão digital por meio de inteligência artificial, as ações de employer branding ajudam a desenvolver e criar equipes de alta performance e mais e mais engajadas. “Nos últimos meses, diversas empresas passaram a investir ainda mais em employer branding e adotaram medidas positivas à rotina das equipes que surtiram efeito na saúde da empresa. Com a pandemia, a digitalização também obrigou as companhias a tomarem decisões inéditas, revendo planos de carreiras, criando novos benefícios - como o auxílio home-office - e até mesmo revendo a forma de contratar e treinar seus colaboradores”, comenta Ronaldo.

O tema está em evidência e será um dos destaques no HR Impact, evento em inovação para RH que acontecerá em novembro, promovido pela startup. Para inspirar empresas, o especialista traz algumas ações que empresas devem adotar para fortalecer sua marca empregadora no mercado. 


1 – Objetivo

É fundamental ter estabelecido quais sãos os valores e princípios da empresa e o propósito que a mesma tem no mundo e assim traçar uma estratégia que esteja alinhada aos objetivos definidos pela empresa. Conhecer e entender bem o propósito da companhia, em médio e longo prazo, abre mais possibilidades aos gestores de encontrarem os profissionais que vão agregar à marca.


2 – Comunicação

Para que todas as ações  atinjam os objetivos almejados é importante prezar pela boa comunicação com a equipe. De forma eficaz e clara é importante que a companhia comunique-se com os seus colaboradores, a fim de ouvi-los e trocar experiências e ideias que causem impacto positivo no desenvolvimento da empresa. 


3 – Perfil

Identificar as necessidades da empresa e o tipo de funcionário que atenda estas características, são ações que contribuem com o aumento da produtividade e entrega do time.


4 – Valorização

Entender as pretensões que a equipe tem com a empresa e identificar o que a companhia pode fazer para agregar valor e satisfazê-los é importante, dessa forma o colaborador vai entender que seus esforços tem um sentido e este terá mais vontade de permanecer na companhia.


5 – Ambiente

Mesmo que à distância, é possível proporcionar aos colaboradores um ambiente de trabalho mais leve e acolhedor, indicando que a companhia  entende suas dificuldades e está à disposição para ajudá-los. Dessa forma a equipe sentirá mais prazer em fazer parte do time e entregar os desafios e metas estabelecidos.


 

JobConvo

www.jobconvo.com

 

Trabalho com drones: tudo o que você precisa saber

Pixabay

Quem assistiu ao programa “Mais Você” no dia 6 de outubro, percebeu que as imagens da abertura e do encerramento foram capturadas a partir de um drone, que voou em linha vertical diretamente do jardim da casa da apresentadora Ana Maria Braga, em São Paulo.

Com as devidas autorizações, controlado por um piloto remoto, o drone oferece opções que não seriam possíveis naturalmente a um cinegrafista e nem se as imagens fossem capturadas de um helicóptero, que não poderia realizar a mesma manobra por causa das normas de segurança para voos em áreas residenciais.

Os equipamentos tornaram-se diferenciais no mercado. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Brasil tem 30.428 aparelhos cadastrados com finalidade profissional até setembro de 2020. O uso para trabalho ainda não é a maioria: dos 78.304 cadastrados, 47.876 são para atividades recreativas. Apenas 4.943 dos drones estão vinculados a pessoas jurídicas; 59.225 dos 64.168 proprietários são pessoas físicas.

Ou seja, há espaço e várias áreas de atuação: segurança, inspeções técnicas, agronegócio, mapeamento de canteiros de obras, lavoura, levantamento topográfico, fotografia, uso militar, filmagens jornalísticas ou de eventos e delivery.

No entanto, não basta ter o equipamento para voar. O cadastramento do drone junto à Anac requer estudo e cumprimento da legislação, estar cadastrado como piloto de drone no Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), entender o mercado e planejar o atendimento que pretende oferecer.


Legislação

Para a operação civil de aeronaves não tripuladas, os drones, devem ser cumpridas normas da Anac, do Decea e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Todas acompanham as diretrizes da Organização Internacional da Aviação Civil (Oaci).

Os dois tipos – aeromodelos ou aeronaves remotamente pilotadas – só podem ser utilizados em áreas com no mínimo 30 metros horizontais de distância de outras pessoas. Cada piloto remoto deve controlar um equipamento por vez.

Considerando bateria e eventual carga, equipamentos com peso máximo de decolagem de até 250 gramas não precisam ser cadastrados junto à Anac. Já os operados até 400 pés acima do nível do solo devem ser cadastrados. Pilotos remotos drones classe 1 (mais de 25kg, de maior porte) e classe 2 (menos de 25 kg), que pretendam voar além de 400 pés acima do nível do solo, devem possuir licença e habilitação válida emitida pela Anac.

Para controlar drones que voam acima dos 400 pés, a idade mínima é de 18 anos e o piloto remoto deve ser aprovado no teste de conhecimento e de demonstração de como usar o aparelho para obter licença, habilitação e o Certificado de Aeronavegabilidade Especial de RPA (Caer). É responsabilidade do operador tomar as providências necessárias para a voo seguro da aeronave, assim como conhecer e cumprir os regulamentos das autoridades competentes.

Se o objetivo é uma atuação profissional, o drone deve estar homologado na Anatel, registrado na Anac e o piloto inscrito no Decea, onde deve solicitar autorização toda vez que for trabalhar.


Modelos e equipamentos

Primeiro, o interessado em comprar um drone já deve ter definida a área onde pretende atuar. Isso é importante para filtrar entre as possibilidades existentes aquelas que trazem as funcionalidades necessárias e estão dentro no orçamento.

Em segundo lugar, pesquisar. Há uma grande variação de preços, com aparelhos custando de menos de R$ 1 mil até R$ 100 mil. Cada um possui especificações de tempo e estabilidade de voo, altitude e velocidade alcançadas, qualidade da captura e opções de ângulos da imagem, peso e tamanho, GPS, tempo de duração da bateria, espaço para cartão de memória, possibilidades de manobras variadas, qualidade de sinal e se é de fácil transporte.

Na etapa de levantamento e de comparação de informações sobre os modelos, a pessoa pode buscar avaliações de outros proprietários sobre as experiências que tiveram, vantagens e desvantagens que perceberam no uso.

Além do próprio drone, o comprador deverá adquirir itens complementares, como baterias adicionais, tablets e um computador para processar a imagem e demais itens fundamentais para a execução do trabalho.


Cursos e especializações necessárias 

Para ter a capacitação adequada e desenvolver as habilidades para se destacar no mercado, a opção é fazer um curso de drone. Além de aprender as normas para a pilotagem em segurança para si e para os outros, o aluno também é instruído sobre o funcionamento e a manutenção do equipamento.

Dependendo da área em que for trabalhar, a pessoa pode buscar um aprimoramento mais específico, por exemplo, sobre filmagens ou captura de imagens para georreferenciamento ou topografia. Ou, então, cursos sobre softwares de processamento e tratamento das imagens ou de iluminação para os sets.

Neste processo, muitas horas de treino vão garantir que o profissional adquira experiências com diferentes demandas, cenários e necessidades do serviço. E mesmo quando possuir um portfólio sólido e estiver no mercado, deve permanecer atento a novidades que exijam reciclagem ou novo potencial a ser explorado. 


Como entrar e atuar na área

É um nicho que abarca tanto estreantes quanto profissionais que querem incluir o trabalho com drones em sua cartela de serviços. Nos dois casos, é necessário planejamento e organização. Como se deve investir em equipamentos, acessórios e cursos, todos esses custos precisam ser previstas e avaliados.

Conhecer e entender a área em que se pretende atuar ajuda a elencar o que é mais solicitado pelos clientes. Procurar atender com qualidade, valorizando o próprio serviço perante é um diferencial frente à concorrência.

Outro ponto importante: assim como há ramo para o piloto de drone, há oportunidades para nas áreas da assistência técnica e formação de profissionais, como cursos de formação de pilotos. Além disso, diante da demanda de alguns setores específicos, pode-se optar em ser um operador de aeronave remotamente controlada vinculado a uma empresa em vez de atuar de forma autônoma.


Contratação de trabalhadores temporários deve crescer no final do ano: saiba os direitos

As contratações para vagas temporárias no final do ano devem crescer em relação a 2019, apesar da expectativa de desaquecimento da economia por conta da pandemia do Covid-19. Segundo estimativa da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (ASSERTTEM), foram gerados 1 milhão de postos nesta modalidade no 1º semestre de 2020, o que representou uma alta de 47,3% em relação ao mesmo período do ano passado. A projeção para o 2º semestre é de abertura de 900 mil vagas, com alta de 12% em relação ao ano anterior. Já a previsão para o último trimestre, relacionada à demanda do comércio por conta das festas de fim de ano, é de que sejam criadas ao menos 406 mil vagas. 

De acordo com especialistas, a contratação para vagas temporárias tem se apresentado como uma opção para as empresas durante a crise sanitária. A orientação é que os trabalhadores e as empresas se atentem às regras da modalidade para evitar o descumprimento de direitos trabalhistas e disputas judiciais. Dhulielly Santos Costa, advogada especialista em Direito do Trabalho do escritório Baraldi Mélega Advogados, explica que o trabalhador temporário tem direito à remuneração equivalente à recebida pelos funcionários da empresa que atuam de modo regular.

É necessário que seja respeitado o limite diário da jornada de trabalho de 8h, o direito a horas extras não excedentes a 2h, férias proporcionais, repouso semanal remunerado, adicional noturno, indenização por dispensa sem justa causa ou término normal do contrato, férias proporcionais, 13º salário proporcional, proteção previdenciária e seguro contra acidente do trabalho correspondente a 1/12 do salário. “Além disso, a tomadora poderá estender ao trabalhador da empresa de prestação de serviços o mesmo atendimento médico, ambulatorial e de refeição e deve zelar pelo ambiente com condições seguras, saudáveis e higiênicas”, afirma a especialista.

Os contratos de trabalho temporário possuem um limite de 180 dias, com a possibilidade de ser prorrogado uma única vez por até 90 dias corridos, independentemente de a prestação de serviço ocorrer em dias consecutivos ou não, e o serviço pode ser prestado tanto por pessoas físicas, quanto jurídicas. Ruslan Stuchi, advogado trabalhista e sócio do escritório Stuchi Advogados, lembra que a contratação deve ser formalizada por escrito para ser considerada válida. “É imprescindível a descrição dos motivos que justificam a necessidade do serviço temporário. Devem estar especificados o valor da remuneração da prestação de serviço e a descrição do serviço que será prestado”, acrescenta.

A modalidade contratual costuma ser uma opção das empresas para suprir a alta da demanda em períodos sazonais, como a Páscoa e o final de ano. Após o período, é possível que a força de trabalho adicional seja dispensada conforme o acordo que foi celebrado. “Para as empresas, o contrato é vantajoso porque não é necessário pagar (após o desligamento) a multa de 40% sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O trabalho temporário não dá direito à estabilidade ao trabalhador caso ele tenha que se afastar por causa de problemas de saúde ou porque sofreu algum acidente enquanto desenvolvia a sua atividade laboral. Outra vantagem é enxugar a folha de pagamento”, afirma Stuchi. 

O trabalho temporário também permite que as empresas conheçam novos trabalhadores, sem o compromisso de contratação permanente, o que confere oportunidades a trabalhadores que estão fora do mercado. Embora haja risco de conflitos judiciais, por conta de descumprimento de direitos, ao menos ele é reduzido quando comparado ao vínculo permanente. “O relacionamento trabalhista com a empresa é provisório, não dando margem a grandes conflitos. Além disso, o trabalhador deseja ficar bem visto, podendo ser chamado novamente para trabalhar, e evita entrar em conflito com o patrão”, avalia o especialista.

Entretanto, para Bianca Canzi, advogada especialista em Direito do Trabalho do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados, as empresas deixam de acumular mão de obra qualificada ao optar pela contratação temporária. “No meu ponto de vista, a única desvantagem é o treinamento, pois cada vez que um funcionário novo chegar, será necessário fazer um treinamento para mostrar como ele deve realizar o seu trabalho”, pondera.

 

Dividendos: a falsa sensação de se estar ganhando um dinheiro que já é seu

Relatório da Capital Research analisa as projeções para investidores que priorizam empresas que pagam dividendos, e aponta opções para garantir a sustentabilidade da carteira.

 

Dividendos são quase unanimidade entre os investidores brasileiros. Quando há dúvidas sobre qual ativo escolher, os dividendos sempre aparecem nos critérios de desempate. E a estratégia até certo ponto faz sentido, afinal, só pagam dividendos empresas que sejam minimamente lucrativas. Mas o que existe por trás deste cenário que cria uma fonte de retorno adicional?

Para o analista Felipe Silveira, da Capital Research, a primeira ressalva sobre dividendos deve ser feita exatamente sobre isso: “O dividendo não é uma fonte de retorno adicional. Ele é simplesmente a distribuição dos resultados da companhia que já pertencem aos acionistas e, dessa forma, devem ser refletidos pelo valor de mercado das empresas. É um dinheiro que já é seu e que você pode acessar vendendo alguns papéis da empresa, por exemplo”.  

 

Mental accouting


Em um relatório publicado recentemente, Silveira analisou os riscos e vantagens de se priorizar investimentos em empresas que pagam dividendos, principalmente para aqueles que optam por alocar toda a carteira neste tipo de ativo. A modalidade cresceu consideravelmente no Brasil, muito por conta do chamado mental accouting, a contabilidade mental, que nada mais é do que a ilusão de se estar levando vantagem ou ganhando algo – neste caso, o bônus são os dividendos.

De acordo com esta teoria, investidores tendem a avaliar de forma diferente as empresas que pagam dividendo, justamente por acreditar que elas são mais vantajosas que as demais: o que, em muitos casos, é uma inverdade. “O preço das ações de empresas boas pagadoras de dividendos são negociadas a um prêmio em relação àquelas que não pagam, especialmente em períodos em que a taxa livre de risco está em um patamar muito baixo, como o atual, o que resultaria em um retorno esperado menor e um risco maior”, explica o analista.

Para Silveira, o foco do investidor deve estar no retorno total da carteira, independentemente da fonte. E, neste ponto, os dividendos ascendem mais um sinal de alerta, caso o plano de tributá-los, apresentado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, seja de fato implementado: “os acionistas terão mais um motivo para preferir vender as ações de uma empresa ao invés de receber dividendos dela, considerando que a isenção para vendas de até R$ 20 mil dentro do mês continue”.

A título de análise e comparação, Silveira apresentou no relatório alguns possíveis cenários com dados sobre o ROE (return on equity) de empresas.  Quanto menor o ROE marginal - quanto de lucro é gerado para cada real investido pelos acionistas, mais interessante é o pagamento de dividendos. E quanto menor o múltiplo conhecido como price to book (preço da ação dividido por seu “valor de livro”), também melhor para quem aposta em ações que pagam bons dividendos. As análises completas estão disponíveis aqui.

Com base nos números, Felipe Silveira é enfático ao afirmar que “é muito difícil encontrar alguma empresa que esteja entregando bons resultados, com perspectivas positivas e que seja negociada abaixo do valor do seu PL, como é importante para essa estratégia de dividendos dar certo”.

Os motivos para essa ponderação são diversos: a redução das taxas de juros, uma forte valorização dos ativos e, consequentemente, uma penalização para quem busca aumentar o retorno reinvestindo em dividendos.

Outro fator relevante para as empresas que pagam bons dividendos diz respeito às barreiras de entradas dos setores de atuação que, segundo Silveira, foram destroçadas nos últimos anos. Com o avanço da tecnologia e a queda do custo de capital, muitas novas empresas puderam se inserir no mercado, alterando-os irreversivelmente.

O aspecto regulatório foi um dos que impactou fortemente o panorama competitivo, como no caso da queda de acordos de exclusividades de maquininhas e bandeiras de cartões: “O resultado é que hoje você pode receber pagamento de qualquer bandeira em praticamente todas as maquininhas disponíveis. E são várias. A Cielo é uma ótima pagadora de dividendos. Mas, o mercado tem penalizado as suas ações por conta da perspectiva negativa para o resultado da companhia e para os dividendos no futuro”, aponta o analista.

 

Dividend yield x dividend yield projetado


 Para Silveira, no caso dos dividendos, é importante analisar as perspectivas e projeções das empresas, a fim de evitar que a carteira de investimentos fique vulnerável a médio e longo prazo: “Não importa o dividend yield atual da companhia, mas sim o dividend yield projetado. E não há nenhuma garantia de que uma boa pagadora de dividendos hoje continuará sendo no longo prazo. Os riscos para que não sejam nunca foram tão grande”.

Diante do cenário, ao analisar os riscos de se alocar um grande volume de investimentos em dividendos, o analisa considera que existem outras opções com mais potencial e retorno no momento, como as ações de crescimento, as growth stocks: “Atualmente, elas devem ter um peso maior na carteira em relação às ações que pagam altos dividend yields. Esse não é um panorama que deve continuar para sempre. O que pode acontecer ao termos um peso maior em empresas de crescimento é que a gente se antecipe e compre as empresas maduras e boas pagadoras de dividendos do futuro”.

  

Pesquisa da Salesforce revela que 94% no Brasil esperam que empresas acelerem iniciativas digitais

Clientes brasileiros estimam que 71% de suas interações com empresas ocorram de modo online este ano, em comparação com 46% em 2019


A Salesforce, líder global em CRM, divulgou hoje a quarta edição de seu relatório " State of the Connected Customer ", que revela que, embora uma série de crises afetou todas as facetas da vida, incluindo um aspecto fundamental para a mudança na forma como os clientes se conectam com as marcas, fatores como empatia, personalização, conveniência e transformação digital são as chaves para o relacionamento com o cliente. À medida que esses mesmos clientes reavaliam o papel das empresas na sociedade, a noção de capitalismo de stakeholder é cada vez mais considerada nas decisões de compra.

"A demanda por conveniência digital em primeiro lugar está forçando as marcas a inovar em hipervelocidade", comenta Fabio Costa, general manager da Salesforce Brasil. "Em meio a crises e incertezas, tão importante quanto a necessidade de se transformar digitalmente, há a expectativa de os negócios gerarem um impacto mais positivo. Movidos por objetivos e liderando com valores, cuidando de todos os stakeholders, as empresas podem ser a maior plataforma de mudança", finaliza Fabio.

O relatório global captura insights de mais de 15 mil consumidores e compradores comerciais em 27 países, incluindo 650 entrevistados do Brasil, para ajudar as empresas a transformar a forma como impulsionam o sucesso do cliente. A pesquisa examina os resultados de entrevistas com quatro gerações de clientes: baby boomers, geração X, millennials e geração Z.

Novidade deste ano, dados interativos por país e geração estão disponíveis no Tableau , destacando as principais descobertas dos impactos da COVID-19, de consumidores e de compradores comerciais.

As principais tendências reveladas no relatório "State of the Connected Customer" deste ano são:

• As conexões com o cliente são essenciais em meio a crises

Os acontecimentos deste ano alteraram as relações entre clientes e marcas. Durante uma época em que a incerteza e a desordem reinam, as marcas têm a oportunidade de reforçar e reconstruir a confiança de clientes novos e leais de modo idêntico. No Brasil, 96% dos clientes afirmam que a maneira como uma empresa atua durante uma crise demonstra sua confiabilidade.

• Compreensão e diferenciação impulsionam a conveniência

À medida que cada indivíduo navega pelas mudanças e incertezas, a empatia e o apoio às necessidades, expectativas e desafios exclusivos dos clientes são tão críticos, quanto fornecer uma experiência conveniente e conectada que elimina fardos desnecessários em um momento estressante. Cerca de 58% dos clientes brasileiros dizem que geralmente têm a percepção que vendas, serviços e marketing não compartilham informações entre si.

• O imperativo digital chega ao seu momento da verdade

O comportamento digital em primeiro lugar veio para ficar, à medida que os clientes desenvolvem novos hábitos que durarão por muito tempo. Enquanto o engajamento digital cresce, os clientes esperam que as empresas digitalizem suas operações para interações multicanais de muitos pontos de contato. Isso depende em grande parte do uso de informações pessoais e os clientes estão exigindo mais transparência e administração. No Brasil, 81% dos clientes afirmam que a COVID-19 elevou suas expectativas de recursos digitais e 92% dos consumidores afirmam que a experiência é tão importante quanto os produtos e serviços.

• Os clientes exigem que as marcas demonstrem seus valores

Cálculos há muito atrasados com os males sociais, econômicos e ecológicos vieram à tona, e a sociedade está pedindo às empresas que façam sua parte para corrigir os erros. A falha em atender às responsabilidades para além dos acionistas ameaça os resultados financeiros. Cerca de 95% dos clientes brasileiros dizem que o papel social das empresas está mudando.

"O Banco Inter passou a priorizar os canais digitais, como mídia sociais e chat, durante o isolamento social", explica Priscila Salles, diretora de CRM do Banco Inter . "Em comparação ao telefone, conseguimos ser 2 a 3 vezes mais eficientes desta forma, mais em linha com o comportamento do próprio cliente."

Olhando para o futuro: lições de todos os setores e indústrias

Os clientes navegam por produtos, serviços e experiências de uma variedade de indústrias ao longo de seu dia a dia, cruzando entre o pessoal e o profissional, o digital e o físico, o essencial e o complementar. À medida que fazem isso, seus padrões são constantemente influenciados, com distinções entre setores muitas vezes confusos em suas mentes.

As empresas que buscam se diferenciar são sábias em olhar além de sua concorrência imediata e avaliar como suas capacidades se comparam a outras indústrias. Globalmente, 62% dos consumidores dizem que suas experiências com uma indústria influenciam as expectativas com as demais.

Metodologia

Os dados do relatório State of the Connected Customer são de um estudo em dupla ocultação de 12 mil consumidores e 3.600 compradores comerciais na América do Norte, América do Sul, Europa, África e Ásia-Pacífico. Os dados foram coletados entre 16 de julho e 18 de agosto de 2020. Todos os entrevistados são relatores terceirizados. Os países pesquisados incluem Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Índia, Irlanda, Itália, Japão, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Filipinas, Polônia, Cingapura, África do Sul, Coreia do Sul, Espanha, Suécia, Suíça, Tailândia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos. A tendência cultural afeta os resultados da pesquisa. Os dados foram ponderados para representar com precisão a população geral.

 



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Apoio emergencial do BNDES a empresas na pandemia passa de R$ 100 bilhões

  • Medidas já alcançaram cerca de 260 mil empresas, 96% delas micro, pequenas e médias
  • Empresas apoiadas empregam 8,5 milhões de pessoas
  • Programa Emergencial de Acesso a Crédito (PEAC) passa de R$ 70 bilhões em créditos garantidos

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já movimentou R$ 105 bilhões na economia para auxiliar as empresas brasileiras a superar os efeitos da pandemia de Covid-19. Ao longo de sete meses, desde o anúncio das primeiras medidas no fim de março, esse valor foi destinado prioritariamente a micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), que perfazem 96% das 258 mil apoiadas. Todas elas empregam mais de 8,5 milhões de pessoas.

O principal destaque dessas ações é o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (PEAC), que proporcionou a 89 mil empresas R$ 71,1 bilhões em créditos garantidos desde seu lançamento, em 30 de junho. Ao todo, 46 agentes financeiros estão habilitados a contratar empréstimos com a garantia do Tesouro Nacional via Fundo Garantidor de Investimentos, modelo do PEAC. As instituições financeiras parceiras são as responsáveis pela decisão final de utilizar a garantia do programa e avaliar o pedido de crédito, no momento em que estruturam cada uma de suas operações.

Além desses R$ 105 bilhões destinados às empresas brasileiras, outros R$ 20 bilhões foram repassados do Fundo PIS-PASEP, administrado pelo BNDES, para o FGTS, permitindo que pessoas físicas fizessem saques emergenciais e destinassem parte desses recursos ao consumo. O repasse  também ajudou a economia a se reerguer e deu fôlego aos pequenos negócios. Computado esse valor, o total das medidas emergenciais operacionalizadas pelo BNDES chega à marca de R$ 125 bilhões.

Desempenho das linhas emergenciais do BNDES - As iniciativas estão sendo anunciadas desde 22 de março e buscam preservar empregos e as atividades econômicas das companhias durante esse período, além de viabilizar investimentos no setor de saúde. Abaixo, segue uma síntese das medidas que já estão disponíveis:

- O BNDES e o Ministério da Economia ofereceram garantias a 89 mil empresas por meio do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC), totalizando R$ 71,1 bilhões em créditos contratados. Desse valor, R$ 66,0 bilhões foram destinados a pequenas e médias empresas.

- A linha PEAC Maquininhas, voltada para empréstimos oferecidos por agentes financeiros com base no movimento das maquininhas de cartão, chegou a R$ 105 milhões aprovados para 3.300 clientes.

- A linha Crédito Pequenas Empresas, que oferece crédito para capital de giro, já aprovou R$ 8 bilhões, apoiando 24.600 empresas.

- Em duas etapas, o Programa Emergencial de Suporte ao Emprego (PESE) aprovou R$ 7,3 bilhões em crédito.

- A suspensão de pagamentos de financiamentos (standstill) ao setor privado totalizou R$ 12,6 bilhões, beneficiando mais de 28.600 MPMEs e 499 grandes empresas.

- As ações emergenciais voltadas ao setor público somaram R$ 3,9 bilhões em suspensões de pagamentos de estados e municípios. Além disso, o BNDES acelerou liberações de financiamentos contratados por estados no total de R$ 225 milhões.

- O consórcio formado pelo BNDES e mais 15 instituições financeiras contratou R$ 15,3 bilhões na Conta Covid, para financiamento ao setor elétrico, de forma a evitar um aumento imediato maior das tarifas. Deste valor, a parcela do BNDES é de R$ 2,7 bilhões.

- O Matchfunding Salvando Vidas, ação de financiamento coletivo destinado à compra de materiais, insumos e equipamentos para Santas Casas e hospitais filantrópicos, arrecadou R$ 74 milhões (metade desse valor aportado pelo BNDES).

- As aprovações do Programa de Apoio Emergencial ao Combate da Pandemia do Coronavírus totalizaram R$ 293 milhões para o setor de saúde, que estão contribuindo para a abertura de até 2.900 leitos de UTI e enfermaria, a aquisição de 1.700 equipamentos médicos, como monitores e ventiladores pulmonares e 4 milhões de kits de diagnósticos contra a Covid-19. 

 

VACINA CHINESA, NÃO!

Discute-se se o Brasil deve, efetivamente, comprar milhões de doses da vacina chinesa. Sem a menor intenção de magoar a sensibilidade do governador João Doria, que tem revelado particular afeição pelos interesses chineses no Brasil, quero proclamar minha completa aversão a esse negócio. Aplica-se a ele a regra segundo a qual jamais compre mercadoria que venha empacotado por algum partido comunista.


Ao que se sabe, há duas hipóteses para a origem do coronavírus. Ou ele – em suposta teoria da conspiração – é produto de algum laboratório chinês, ou ele surgiu daqueles hábitos alimentares em que seres humanos acabam metabolizando insetos e animais silvestres com constante risco de trazer à humanidade doenças para as quais não temos imunidade.

A origem desses péssimos costumes é conhecida. Eles foram adquiridos nos tétricos episódios de fome impostos pelo Partido Comunista da China ao povo chinês. Ainda que seja motivo de pesar, é imperdoável que, sabido o alto risco que eles representam, nada tenha sido feito para extingui-los. Num mundo globalizado, não há limites para a expansão de novas pandemias. Portanto, a responsabilidade do PCC é indiscutível, como indiscutível é sua condição de soberano senhor do povo de seu país. Pode-se discutir a maior ou menor responsabilidade moral do Partido numa e noutra hipótese. Mas não se pode pôr em dúvida a responsabilidade.

As suspeitas se foram tornando mais incisivas quando a revista Exame, em matéria do dia 1de setembro (1), constatou que dezenas de economias nacionais estavam acusando quedas drásticas do PIB. Entre elas, Índia, Brasil, Estados Unidos, Japão e praticamente toda a Zona do Euro. Enquanto isso acontecia no mundo das vítimas, a China, “por haver controlado rapidamente a epidemia”, logo voltou a crescer. Em abril, o jornal El País (2), sobre cuja posição política não pairam incertezas, publicou matéria listando reações de governos europeus, notadamente França e Reino Unido, cobrando responsabilidades do governo chinês:

“Esperamos que a China nos respeite, como ela deseja ser respeitada”, declarou na segunda-feira o ministro francês de Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian. “Nada pode voltar a ser como antes” enquanto a China não esclarecer de forma cabal tudo o que está relacionado com o vírus, observou na semana passada seu homólogo britânico, Dominic Raab.

A interessante matéria destaca, ainda, uma guerra de narrativas, com a qual, propagandisticamente, a China exibe suas remessas de material médico e de enfermagem ao Ocidente, enquanto silencia o fato de haver o Ocidente feito o mesmo quando o problema se manifestou em Wuhan. A BBC, em 28 de julho, divulgou matéria em que médico chinês afirma haver, em 12 de janeiro, informado as autoridades chinesas sobre a transmissão humana do vírus. O alerta, contudo, só foi levado ao público em 19 de janeiro (3).

Por isso, penso que o PCC, soberano senhor do povo chinês, repito, deveria oferecer sua vacina de graça à humanidade. E a humanidade deveria devolver a mercadoria. Alias, gostaria que o presidente da República enviasse uma dose dela para os jornalistas que o recriminam por sua atitude de resistência. Quantos realmente iriam usá-la?

  Enfim, a China deveria indenizar a humanidade pelo estrago que fez, deveria usar seu aparelho tecnológico para extinguir os riscos que provenientes dos maus hábitos alimentares de alguns de seus cidadãos, ou dos ensaios empreendidos por eventuais “doutores Nirvana” de seus laboratórios. Jamais, jamais, ganhar dinheiro vendendo vacina às vítimas do vírus que veio de lá.

 



Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.




(1) https://exame.com/economia/pandemia-provoca-recessao-recorde-e-derruba-pib-de-ao-menos-28-paises/
(2) https://brasil.elpais.com/internacional/2020-04-21/franca-e-reino-unido-lideram-endurecimento-do-tom-europeu-com-a-china.html
(3) https://www.bbc.com/portuguese/internacional-53569400

 

O segredo para começar a economizar é se pagar primeiro

Essa é uma frase que eu sempre digo ao falar sobre planejamento financeiro. Afinal, a organização e a disciplina são mais importantes para um bom controle das finanças do que o quanto se ganha. Exemplos não faltam de pessoas que ganharam muito dinheiro, por exemplo, ganhadores da loteria que perderam tudo por não fazerem uma boa administração do patrimônio.

Para começar a guardar dinheiro, é preciso criar uma meta consigo mesmo e se pagar, como uma dívida que você paga todos os meses e que no futuro você agradecerá por ter começado. Digo isso, porque se você esperar para guardar apenas o dinheiro que sobra no final do mês, você dificilmente conseguirá montar uma boa reserva ou atingir outros objetivos financeiros.

Geralmente, falamos que 20% é o ideal para ser poupado por mês, porém esse valor deve ser adaptado a partir da realidade de cada pessoa. Se não for possível 20%, tente 15%, 10%, 5%, ou mesmo 1%. O importante é criar o hábito, priorizar esse objetivo e buscar formas de cortar gastos e aumentar renda para conquistar a reserva financeira em um menor tempo.

Ter uma reserva de emergência não é importante apenas para ter dinheiro no caso de um imprevisto, mas também para estar prevenido em situações de oportunidade. Por exemplo, se você tem uma reserva de emergência e surge uma oportunidade de viagem ou curso com uma boa promoção que você almejava, mas não estava planejando com antecedência, o dinheiro pode sim ser utilizado. Basta ter inteligência emocional e financeira para utilizar com sabedoria.

Para quem está começando a economizar e não sabe onde guardar dinheiro minha dica é começar montando uma reserva de emergência em fundos de liquidez diária e de baixo risco, como o Tesouro Selic e CDBs de curto prazo. Para os mais leigos, a NuConta do Nubank é uma boa opção, pois lá o seu dinheiro rende 100% do CDI em dias úteis e ainda possui liquidez imediata.

 



Carlos Terceiro - CEO e fundador da Mobills, startup de gestão de finanças pessoais. Formado em desenvolvimento de softwares e análise de sistemas pela Universidade Estácio de Sá, ele sempre teve uma paixão por finanças pessoais e o sonho de empreender. Quando ainda era estagiário, já guardava dinheiro e pesquisava sobre como poupar e investir. Foi em 2014, após comprar seu primeiro smartphone e não encontrar o aplicativo ideal, que Carlos desenvolveu a ideia da Mobills.

 

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