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segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Alimentação no domicílio tem alta de 11,11% em agosto

Recorte exclusivo da FecomercioSP mostra elevação de preços nos produtos mais utilizados na pandemia

 

Apesar de o IPCA 15 do IBGE, para a região metropolitana de São Paulo, ter apresentado baixa inflação (0,23%) em agosto, recorte da FecomercioSP com os itens mais consumidos durante a pandemia de covid-19 aponta alta média de 8,10%.
 
A Federação, ao levar em consideração itens essenciais, montou a “cesta pandemia” com as cinco categorias mais vendidas, das quais todas registraram alta na inflação, na comparação com o mesmo período do ano passado: Alimentação no domicílio (11,11%); Alimentação e bebidas (7,96%); Habitação – artigos de limpeza (4,16%); Serviços de saúde (6,09%) e Cuidados pessoais (4,72%).
 

Em Alimentação e bebidas, os itens que obtiveram índices mais elevados foram os mais procurados para as refeições diárias, como feijão-carioca (46,77%), músculo (27,97%), laranja-pera (26,74%), leite longa vida (24,73%) e arroz (22,72%).
 
Por outro lado, na mesma categoria, seis dos 29 itens analisados registraram queda nos preços: cenoura (-29,21%), batata-inglesa (-10,66%), massa semipreparada (-3,65%), palmito em conserva (-2,54%), cerveja (-1,60%) e refrigerante e água mineral (-0,55%).
 
O grupo de Habitação engloba produtos de limpeza, muito utilizados para conter a proliferação do coronavírus. Por consequência, detergente e sabão em pó ficaram, respectivamente, 7,27% e 2,70% mais caros em relação a agosto do ano passado.
 
Já em Saúde, houve alta nos custos dos planos de saúde (7,28%) e das internações e cirurgias (2,42%).
 
O levantamento da FecomercioSP mostra que os domicílios estão priorizando as compras de itens básicos (alimentos, produtos de higiene, produtos de limpeza e dispêndios com saúde), por cautela ou porque houve restrição orçamentária no período, assim, os hábitos de consumo foram alterados.
 
A Federação recomenda que as famílias priorizem a aquisição de alimentos em época de safra em agosto e que terão preços mais acessíveis, como  cará, batata-doce, mandioca, inhame, cenoura, abóbora, abobrinha, berinjela, morango, maracujá, mamão e melão.
 
Os empresários também devem ficar atentos às mercadorias que têm sido mais consumidas, assim como às safras de alimentos, e atualizar o mix de produtos oferecido.
 

Poupatempo retoma atendimento em mais 15 postos no Estado

Agendamento para unidades que reabrem esta semana no interior e Grande São Paulo será disponibilizado a partir desta terça-feira (1º) 

 

A partir de quarta-feira (2), o Poupatempo retoma os atendimentos presenciais em 15 cidades da Grande São Paulo e do interior do Estado. Assim como já ocorre nos outros 20 postos reabertos, todos os serviços serão realizados somente com agendamento prévio de data e horário, que pode ser feito pelo portal www.poupatempo.sp.gov.br ou no aplicativo Poupatempo Digital.  

Esta semana, serão reabertas as unidades de Caieiras, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Osasco, Santo André e Taboão da Serra, na Região Metropolitana de São Paulo, além de Barretos, Catanduva, Fernandópolis, Indaiatuba, Marília, Presidente Prudente, Rio Claro e São José do Rio Preto, no interior. 

Com a adoção de medidas de prevenção e protocolos sanitários, a capacidade de atendimento será de 30%, priorizando serviços que necessitam da presença do cidadão para serem concluídos, como primeira habilitação e expedição de RG, por exemplo. A reabertura gradual das unidades do Poupatempo em todo o Estado começou em 19 de agosto e segue as diretrizes do Plano São Paulo.   

Com o objetivo de minimizar os riscos de transmissão e garantir a segurança da população e colaboradores, haverá controle de acesso às unidades. Só será permitida a presença de acompanhantes em casos de crianças, idosos ou pessoas com deficiência. O uso de máscaras de proteção é obrigatório, assim como a medição de temperatura e higienização das mãos com álcool em gel na entrada das unidades. A manutenção do distanciamento entre as pessoas foi reforçada com sinalização nos bancos de espera, marcações no chão e orientação.  

Todas as informações, endereços e horários de funcionamento dos postos podem ser consultadas no site www.poupatempo.sp.gov.br

 

Mutirão do RG 

Dando início à semana de reabertura de mais 15 unidades do programa, o Poupatempo realiza nesta segunda e terça-feira (31/08 e 01/09) um mutirão exclusivo para atendimentos de RG.   

Mais de 2,8 mil vagas foram disponibilizadas para os dois dias nos postos participantes, também mediante agendamento prévio. Para consultar os horários disponíveis, basta acessar o portal www.poupatempo.sp.gov.br ou o app Poupatempo Digital.    


Consumo de fumo no Brasil cai nos últimos cinco anos

Nesse cenário triste e turbulento de pandemia, ao menos uma boa notícia neste ano de 2020. Dados do IPC Maps, especializado em potencial de consumo, apontam para uma queda de 5,2% na média de gastos relacionados ao fumo nos últimos anos no País.

De acordo com o estudo, em 2015, enquanto as despesas na categoria chegaram a R$ 19,1 bilhões (0,6% do orçamento da população), a previsão para 2020 é de cerca de R$ 18,1 bilhões, representando 0,4% do orçamento.

A redução para este ano é ainda mais significativa quando comparada a 2019, quando os gastos com cigarro, charutos, etc foram de R$ 19,1 bilhões — o que equivale a uma diferença de 5,4% no setor.        

Essa retenção no consumo de fumo vem ocorrendo sobretudo nas classes sociais mais baixas. Segundo Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps, ainda em relação a 2019, “se agruparmos os números em duas classes sociais A+B e C+D+E, nota-se que o potencial de consumo terá crescimento expressivo nas classes A e B (com R$ 155,3 milhões a mais em 2020), em detrimento das classes C+D+E, que gastará R$ 864,2 milhões a menos no período.”

Esse é apenas um recorte da pesquisa IPC Maps, finalizada em maio último, que leva em consideração todo o cenário de pandemia, destacando que o consumo nacional nos diversos setores econômicos se igualará a índices de 2012, com a maior retração desde 1995. Caso interesse, podemos disponibilizar a íntegra do estudo com dados nacionais e/ou regionais, divididos por setores econômicos e classes sociais, tanto de 2020 quanto de anos anteriores.


E SE TUDO FOSSE DE TODOS?

        Não sei como andam as invasões de terra em tempos de covid-19. Suponho, porém, que tenham sido desativadas. Em dezembro de 2019, o presidente da República, num relato de fim de ano, fez um comparativo entre o número de invasões nos primeiros anos de sucessivas presidências. Os números apresentados foram estes: FHC/1995 - 145;  FHC/1999 - 502; Lula/2003 - 222; Lula/2007 - 298; Dilma/2011 - 200; Dilma/2015 - 182;  Bolsonaro/2019 - 5. 

Os que invadem terras costumam recitar em prosa, verso, e não raro em atos litúrgicos, condenações à propriedade privada. De modo especial repudiam as cercas, vistas como cicatrizes lançadas pela ganância alheia no jardim das delícias proporcionado por Deus à humanidade. Essa condenação de base ideológica persiste até o assentamento. A partir de então é cada um no seu quadrado. Certa feita fui conhecer quatro assentamentos na região sul do estado e só em um deles consegui que me deixassem entrar. Estavam certos: em propriedade privada o dono faz as regras de acesso. 

        Parece conveniente, portanto, explicitar algumas ideias sobre o direito à propriedade privada, que é um direito natural reconhecido pelas modernas constituições democráticas. Já a posse coletiva dos bens é uma noção tribal, retomada no socialismo do século XIX por doutrinadores inconformados com a superação do tribalismo pelo regime de propriedade privada. O fracasso do coletivismo, mesmo quando dispôs dos modernos instrumentos técnicos e do poder político, dá prova recente e cabal disso. Se tudo fosse de todos, "quem passaria a noite com a vaquinha doente?" indagava com sensatez, São Boaventura. Com efeito, na propriedade coletiva dos bens, tudo resulta muito mais descuidado porque ninguém zela por tais coisas tanto quanto zelaria pelas próprias. Ademais, suprimida a perspectiva de benefícios ao possuidor, regridem a laboriosidade e o progresso. 

        Não são poucos os que, face ao quadro das desigualdades sociais, se interrogam sobre a legitimidade dos bens alheios, numa atitude semelhante à do enfermo que se contristasse com a saúde dos demais. O nome disso é inveja e a inveja não produz justiça nem solidariedade. A sociedade prospera e se ordena de modo positivo quando os bens particulares produzem todos os frutos possíveis. 

        Notícias que me chegam de contatos cubanos informam que o país vive tempo de fome, semelhante ao que sucedeu à retirada dos russos com o fim da União Soviética. A falência da madrinha Venezuela e as derrotas do PT no Brasil acentuaram a escassez, dando origem a apelos por auxílio humanitário internacional. Desde maio, porém, toneladas de alimentos arrecadados nos Estados Unidos por cubanos no exílio para famílias cubanas na ilha permanecem em litígio aduaneiro sem serem distribuídos à população! A esse ponto chega o dogmatismo. 

        Ser sensível perante as carências alheias, colocar os bens, talentos e saúde à serviço dos demais, produzindo todos os frutos possíveis, gerar riqueza sem avareza, ser justo e combater as injustiças, eis algumas das formas pelas quais se pode responder de modo construtivo às necessidades sociais. Nicodemos era rico e justo; o epulão que desprezava o pobre Lázaro, rico e injusto. O mal não está em possuir bens, mas em ser possuído por eles. Fazê-los produzir resulta muito mais útil do que repudiá-los.




Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Integrante do grupo Pensar+.


domingo, 30 de agosto de 2020

Na vibe de redecorar? Especialista dá dicas de como pintar as paredes da casa sem precisar de ajuda profissional

 Limpeza, proteção dos objetos e movimentos em "N" na hora de pintar são dicas pra quem quer dar mais cor para a casa nesse momento

 

Durante a quarentena muita gente decidiu dar uma cara nova no ambiente, mudar os móveis de lugar ou fazer pequenas reformas. Mas, pintar as paredes de casa é uma excelente maneira de renovar e trazer vida aos cômodos sem precisar trocar os móveis ou objetos de decoração.

Colorir as paredes é uma tarefa que pode ser realizada pela família toda, sem a necessidade de contratar um especialista, e ainda pode ser um momento divertido e de descontração.

É fácil, mas com algumas dicas fica ainda mais e o resultado do trabalho é mais satisfatório. Por isso, a Isabela Caserta, designer de produto da MadeiraMadeira, separou algumas dicas para quem quer deixar casa cheia de cor. 



Não existe certo ou errado! 


A casa precisa ser um espaço de acolhimento para aproveitar cada momento de um descanso merecido. Ela também reflete a personalidade e gostos de cada um. Por isso, ao pensar nas cores que quer dar a cada ambiente, pense sobre os próprios gostos. Alguns passos que podem ajudar no momento da escolha como refletir sobre as cores preferidas, as que associa à memórias boas e felizes. Depois de escolher algumas opções de cores, analise os móveis e objetos que já tem no ambiente, pensando com qual delas mais combinaria para criar o match perfeito. 


Outra dica importante são as referências. Seja nas redes sociais em buscadores de imagem, procure por cômodos que tenham a cor que imaginou e se inspire! 



Atenção aos tipos de tinta 


Existem diferentes tipos de tinta disponíveis no mercado, cada um é mais adequado para um tipo de ambiente, ou possui características específicas para dar um efeito diferente na pintura. Saiba quais são, e principalmente, qual se adequa melhor à realidade do ambiente que deseja pintar: 


• Tinta látex: possui acabamento fosco e é indicada para áreas internas e secas. Não possui muita resistência ao sol, à água ou ao grande fluxo de pessoas. A limpeza da área pintada com a tinta látex deve ser realizada com um pano úmido;


• Tinta acrílica: possui acabamento fosco, semibrilho ou acetinado e é indicada para externas ou internas que necessitam de uma tinta mais resistente. Ela é impermeável, o que possibilita seu uso em cozinhas ou lavabos. A área pintada com a tinta acrílica pode ser lavada sem comprometer sua aparência. 


• Esmalte sintético: possui acabamento fosco, mas é mais utilizado na versão acetinada. Sua aplicação forma uma película sobre a área e é recomendada para a pintura de madeira ou ferro. Se for usada em paredes, pode formar bolhas indesejadas; 


• Tinta a óleo: possui acabamento fosco ou brilhante e sua base oleosa contribui para impermeabilizar a superfície onde é aplicada. É extremamente durável e aplicável em paredes, madeira ou ferro. 



Hora de pintar! 


Com a tinta escolhida é hora de colocar a mão na massa, ou melhor, na tinta e pra isso alguns materiais como pincel para acertar até nos pequenos detalhes; rolo para pintar uma área maior, dedicando menos tempo; bandeja para pegar a quantidade certa de tinta e evitar desperdícios; fita para proteger os rodapés e o teto, são essenciais. Separe tudo antes de começar a pintura.
Pra não errar nada!

Antes de começar a pintura é necessário checar algumas condições. Essas dicas são valiosas para obter o melhor resultado. 


1. O estado da parede: Verifique se a parede está uniforme e sem buraquinhos. Caso não esteja, a massa corrida é indispensável para deixá-la uniforme antes de aplicar a tinta escolhida. 


2. Temperatura e umidade do ar: Fique atento à previsão do tempo e evite pintar em dias muito úmidos, pois a secagem vai demorar muito mais. Dias quentes demais também podem dificultar a pintura e causar manchas na parede. Use a umidade do ar como parâmetro: se ela estiver entre 10% e 14%, o dia está perfeito para a pintura! 


3. Limpeza: Para garantir o melhor resultado, a parede precisa estar limpa para receber a tinta. Por isso, use um pano seco para tirar o pó, água e sabão caso estejam sujas e, em caso de mofo, aplique a água sanitária.

4. Proteção do piso e móveis: Lembre-se que a pintura é apenas na parede. Por isso proteger o piso com papelão ou jornal, retirar a proteção das tomadas e interruptores, e usar um lençol que para cobrir os móveis que estejam por perto, é uma boa dica para que a pintura não danifique outros objetos. 


5. Dicas de movimentos para pintura: Essa é a dica de ouro, segundo a especialista. Comece pintando os cantos com o pincel e depois use o rolo em movimentos de "N" para pintar todo o resto da parede. Geralmente duas camadas de tinta são o suficiente para garantir uma parede linda.





MadeiraMadeira
 


Cinco maneiras de utilizar o Espelho Adnet na decoração

O espelho redondo, envolvido com alça de couro, pode ser utilizado em diferentes cômodos, como nesta sala reformada pela Liv’n Arquitetura | Foto: Guilherme Pucci

 Além da funcionalidade da peça, o modelo dos anos 50 é atemporal, versátil e pode ser empregado em diferentes ambientes contemporâneos, românticos e até industriai


Na arquitetura de interiores, alguns elementos caem nas graças de arquitetos e designers de interiores que estão de olho nas tendências. O espelho Adnet é uma dessas peças que conquistaram espaço dentro dos projetos, fazendo bonito em banheiros, lavabos, halls de entrada e até mesmo como elemento de destaque em salas. O modelo Adnet é um espelho com design redondo, envolvido por uma alça de couro, que pode ser pendurada em diferentes cômodos, garantindo uma atmosfera mais atual e refinada.

A história deste ícone do design é datada em 1950 e foi idealizado pelo arquiteto e designer francês Jacques Adnet, que teve seu trabalho consolidado mundialmente devido as combinações incomuns para a época, que misturavam metal, vidro e couro. A parceria do profissional com a grife Hermès rendeu ao Espelho Adnet, um item com desenho inovador e sofisticado, a possibilidade de ser replicado em projetos de diferentes estilos, desde o contemporâneo até o industrial.

Os profissionais Júlia Guadix, à frente do Liv’n Arquitetura, Roberta Iervolino Giglio, da Figa Arquitetura, Carina Dal Fabbro, do escritório que leva seu nome, Bruno Moraes, do escritório Bruno Moraes Arquitetura, e Cristiane Schiavoni, do Cristiane Schiavoni Arquitetura, revelam a admiração pelo Adnet e inspiram com os projetos assinados por eles.

 

1) Sala de estar

Espelho na sala de estar com projeto da Liv’n Arquitetura | Foto: Guilherme Pucci

 

Na sala de estar com décor industrial, o ambiente realça o tijolinho aparente, o concreto do teto, os conduletes da elétrica e a presença marcante do azul. Fã do espelho Adnet, a arquiteta Júlia Guadix, do escritório Liv’n Arquitetura, o posicionou no cantinho de leitura, em uma composição com a mesa lateral de madeira com pés de metal, transformando a parede que separa os amplos janelões do apartamento. “Escolhi o estilo por acompanhar a mesma referência do industrial presente no décor. Sua estrutura metálica preta se repete na mesa lateral, nos vasinhos abaixo dele e em diversos outros elementos do projeto. A tira de couro também conversa com o couro da poltrona da entrada e reforça a conexão entre os elementos”, revela Júlia.

 

2) Lavabo

Lavabo ganha um elemento orgânico no projeto da Figa Arquitetura | Foto: Thiago Travesso

 

Neste lavabo, a arquiteta Roberta Iervolino Giglio, da Figa Arquitetura, optou pelo espelho Adnet que, além de garantir o reflexo, também serve como item decorativo. “É uma forma charmosa e prática de aplicar o espelho, pois é preso como um quadro e enfeita como tal também. Indico sempre usar em ambientes pequenos, como lavabos, que criam um charme mega especial”, diz a arquiteta Roberta.

 

3) Penteadeira

 

Penteadeira com o espelho Adnet no projeto de Carina Dal Fabbro | Foto: Thiago Drummond

 

Com sua veia versátil, o item marcou presença na penteadeira projetada no dormitório do casal e assinada pela arquiteta Carina Dal Fabbro, do escritório Carina Dal Fabbro Arquitetura. Em um projeto com tons claros e design reto dos móveis e objetos decorativos, ele promoveu um contraponto com o formato arredondado do Adnet. “Sem dúvidas, o espelho propiciou um visual mais leve e charmoso para acompanhar o cantinho que executamos especialmente para a moradora”, diz Carina.

 

4) Quarto romântico 

 

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Detalhe especial no quarto assinado por Cristiane Schiavoni | Foto: Carlos Piratininga

 

Com uma atmosfera romântica e moderna, a arquiteta Cristiane Schiavoni, do escritório Cristiane Schiavoni Arquitetura, apostou numa decoração composta por elementos como o painel de madeira claro, bem como a marcenaria, e o papel de parede com estampa em verde claro. Na área do skincare e maquiagem da cliente, o espelho Adnet seguiu a proposta de leveza para o ambiente.

 

5) Banheiro

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Banheiro com toque masculino reformado por Bruno Moraes | Foto: Luis Gomes

Na pequena bancada do banheiro, Bruno Moraes, do escritório Bruno Moraes Arquitetura, realizou um mix entre o formato redondo do espelho Adnet e a cuba. O tampo foi executado em granito cinza absoluto e o gabinete recebeu acabamento em madeira freijó, resultando em mais aconchego. As paredes foram pintadas de cinza claro e os acessórios seguem a mesma paleta, em sintonia com toda a decoração.

 

Indicado para lavabos, closets e penteadeiras, a espelho estilo Adnet, da Yamamura, é uma peça versátil e funcional, pois acompanha LED integrado. Com potência de 72W, fluxo luminoso equivalente a 7200lm, o espelho Jules vem com uma novidade na temperatura de cor, podendo ser ajustada de acordo com seu gosto e necessidade: branco quente, de 2700K, ou o neutro, com 4000K. Ambas as possibilidades estão mesma peça, além de um designer supermoderno produzido em alumínio e cinta de couro preto.   




Sem stress: tarefa doméstica é um dever de todos

 Rafaela Oliveira, famosa especialista em organização, fala sobre como dividir a limpeza e organização da casa, além de quebrar o paradigma de que a mulher é responsável por tudo

 

Rafaela Oliveira, especialista em organização e criadora do canal Organize Sem Frescuras, quebra os paradigmas e coloca todo mundo para organizar a casa!

Estamos em um momento um pouco mais difícil da pandemia, são mais de seis meses cheios de dúvidas, medos, incerteza, isolados e cansados de ficar em casa. Obviamente que a bagunça aumenta, mais gente o dia inteiro enfurnada, com todas as suas ansiedades e questões emocionais a flor da pele. E o que acontece diante de tudo isso? A casa fica em segundo plano.

Segundo a Rafa, deixar as coisas da casa sempre para depois, não viver em um ambiente organizado e não criar rotina no meio deste isolamento, pode ser mais prejudicial mentalmente do que a própria pandemia. E, diante disso, a especialista fala um pouco sobre a importância e como dividir as tarefas domésticas entre todos, e sem stress. 


  1. Mulher não é a responsável pela organização e limpeza da casa, todos são. Se tem fome ou se suja, é dever limpar e cozinhar. 
  1. Se uma pessoa fica responsável por tudo, provavelmente o seu nível de stress será tão grande que poderá desequilibrar a energia da casa inteira. 
  1. Consciência: converse com as pessoas da casa sobre o benéfico da organização e limpeza. Como esse processo otimiza tempo, estimula o bem-estar, a saúde e o equilíbrio mental. 
  1. Para começar a organizar a limpeza e as tarefas, quebre tudo que tem que ser feito em pequenas atividades e faça uma lista, como exemplo: uma lava a louça, ou outro limpa o fogão, o outro limpa a geladeira e por aí vai. 
  1. Tente ao máximo separar as tarefas em aptidão. Veja o que é mais fácil e prazeroso para cada um fazer e delegue de acordo com isso. Tudo ficará mais leve. 
  1. Faça um cronograma semanal com as tarefas e descreva cada um que irá fazê-las. Pode ser realizado um rodízio a cada semana que entra para que fique confortável para todos. Inclusive, pode entrar no âmbito lúdico e fazer sorteio de tarefas. 
  1. Importante: ensine as pessoas da casa a fazer as tarefas. A partir do momento que você toma a frente de tudo e não deixa o outro fazer, ele acaba deixando de lado suas obrigações. Incentive, ensine e deixe que a pessoa aprenda.

 


Rafaela Oliveira - personal Organizer, formada em Design de Produto e pós-graduada em Design de Interiores. Apaixonada pela profissão, criou o blog (2012) e o canal Organize Sem Frescuras para contar um pouco de suas experiências com a organização e ajudar a todos que queiram deixar a casa linda, organizada e o principal: a vida mais prática! Para compartilhar mais dicas sobre o assunto, escreveu o Livro Organize sem Frescuras - Com menos tempo e menos dinheiro (Editora Astral Cultural, 2017), a venda em todas as livrarias do Brasil.

 

Suculentas: quais são os maiores cuidados?

 

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Versáteis, as espécies exigem baixa manutenção e deixam a casa cheia de charme

 

As suculentas são o tipo de planta que todos querem ter em casa. Fáceis de cuidar, demandam menos tempo em comparação a outras espécies, e possuem uma grande variedade de tipos, formas e cores. Outra vantagem é que elas se adaptam bem em qualquer tipo de ambiente, tanto externos quanto internos, e também conseguem sobreviver em espaços fechados, desde que recebam uma boa iluminação ainda que indireta.

Elas preferem e adoram sol pleno e luz direta, por isso o melhor lugar para elas é perto da janela, na varanda ou no jardim, e jamais na sombra - esqueça os cantinhos escondidos e as prateleiras do banheiro. Carol Costa, jardineira parceira da Flores Online, dá quatro dicas essenciais para os cuidados com as suculentas e como fazer novas mudas para encher a casa de verde. Confira:

• Plantas que ficam muito tempo no sol necessitam de cálcio. Por isso, adubá-las com a substância sempre será uma boa ideia. Um alimento onde se encontra muito cálcio é na casca do ovo, que pode ser triturada no liquidificador e colocada em volta da suculenta ou enterrada no vaso.

• Muita atenção com as regas. Antes de regar, toque a terra com a ponta do dedo, se estiver úmida, não molhe. A própria folha da espécie possui muita água!

• Falando em regar, muitas pessoas utilizam o pulverizador, mas ele está longe de ser o instrumento perfeito para as suculentas. Pelo contrário! Jogar água em cima de suas folhas pode causar fungos e consequentemente, o apodrecimento da planta. Por isso, a melhor forma de regá-las é usando uma seringa ou regador de bico fino.

• Se você deseja fazer novas mudas da suculenta, o processo é bem simples. Basta retirar as folhas de uma espécie e colocá-la superficialmente sob uma bandeja ou pote com areia umedecida. Nesse estágio de vida da planta ela pode ser pulverizada. Em algumas semanas nascerão as primeiras raízes e então é só repetir o processo, mas em um vaso com substrato. Transporte-a para ele, não enterrando, mas apoiando-a na terra e em breve a nova suculenta irá se desenvolver naturalmente. Essa técnica funciona para muitas espécies, não pra todas. Algumas se reproduzem por batatinhas, por caules ou por divisão de touceira.



Flores Online

Pintura em casa: tinta spray facilita a prática do faça você mesmo

Muitas pessoas estão aproveitando o período em isolamento para fazer pequenos reparos em casa, principalmente quando se trata da pintura. É o que mostra o levantamento realizado pela rede de materiais de construção Telhanorte Tumelero. De acordo com a rede, as vendas dos itens de pequenos reparos tiveram um crescimento de dois dígitos desde o início da pandemia, incluindo tintas ou itens para pintura.

A cultura do DIY – faça você mesmo, ganhou ainda mais força durante esse período e, por isso, itens que ajudam nessa prática também se destacam. Para a pintura, algo que pode ser mais difícil para alguns realizarem sozinhos em casa, tem se destacado o uso da tinta spray. Com dinâmica aerossol, o item contribui para transformar qualquer item em casa, desde parede e azulejos, até geladeiras e objetos de decoração.

“A versatilidade desse produto tem chamado muito a atenção. Há tintas sprays para todos os tipos de objetos e não apenas para a parede. É possível transformar itens de plástico, metal, madeira e até superfícies de alta temperatura utilizando a tinta spray. Além disso, o valor é muito acessível e, por isso, o custo-benefício tem sido muito positivo”, destaca Talita Kawahara, coordenadora de mercado da Telhanorte.

Como usar a tinta spray?

A linha de tinta spray agrega vários tipos de materiais, por isso, é bom ter em mente o que vai pintar e qual tipo de resultado deseja.  Por exemplo, no final da pintura quer algo mais fosco, metálico, fosforescente ou brilhante? Alguns detalhes são primordiais para a escolha do spray ideal.

“As tintas de uso geral são as mais genéricas. São indicadas para madeira, papel, gesso, cerâmica, ferro e alumínio. É possível encontrar com acabamento metálico, brilhante e fosco e até com cores mais específicas para geladeiras e bicicletas”, descreve a coordenadora.

Alguns itens acreditamos que somente podem ser substituídos, mas não. É possível transformar uma churrasqueira, fogão, escapamentos e caldeiras, por exemplo. Para isso, a dica é optar pelas tintas spray para altas temperaturas. A maioria possui acabamento fosco e metálico.

Talita também comenta sobre os sprays antiderrapantes. “Uma outra opção, talvez pouco conhecida, é a possibilidade de aplicar o spray antiderrapante no banheiro ou em outras superfícies mais lisas e escorregadias. Dessa forma, garante-se mais segurança aos moradores, principalmente quando tem crianças ou idosos em casa. O spray é incolor, ou seja, não vai alterar o tom da superfície. É um produto feito especialmente para aumentar a segurança em casa”.

Para brincar com o quarto das crianças ou alguns objetos de decoração, Talita diz que vale apostar na tinta spray fosforescente. “Esse tipo de tinta tem pigmentos especiais e foi desenvolvida para brilhar no escuro. É um produto que não altera a cor do objeto, o efeito acontece no escuro”, explica Talita. As ideias para usar a tinta spray fosforescente vão desde suporte para livro, luminárias, imãs, ou itens de gesso, madeira, metal, tecidos e alvenaria.

Sobre a aplicação do spray, a especialista também dá dicas sobre o uso. “O primeiro passo para a aplicação é limpar a superfície ou objeto. Depois, é necessário agitar o spray em movimentos circulares para que a tinta fique homogênea. Por fim, aplique o spray com movimentos precisos e um pouco longe do objeto, para que a tinta não escorra. Deixe secar de três a cinco minutos e aplique outra demão caso necessário”, conclui.




Telhanorte

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Quais as mudanças definitivas que a pandemia trouxe para dentro das casas?


 O home office, para muitos, já virou 

definitivo e requer um espaço preparado

Algumas soluções e adaptações, que eram temporárias para o período de isolamento, já estão se tornando definitivas e até exigindo reformas dentro dos lares                                              


A pandemia já mudou a vida e a casa de muitas pessoas. A sala de estar virou escritório improvisado, o hall de entrada está constantemente cheio de calçados e a mesinha lateral, agora é o lugar do álcool em gel. Algumas das adaptações feitas em casa para esse período inédito, serão permanentes, mas como transformar o temporário em definitivo? A arquiteta Ana Johns, à frente do escritório Ana Johns Arquitetura, fala sobre as principais mudanças que estão se tornando definitivas e dá algumas dicas para deixar os ambientes mais funcionais.

Uma das partes da casa que, sem dúvidas, já mudou, é o hall de entrada. As sapateiras agora têm a função importante de evitar que a sujeira passe para os outros cômodos e a possibilidade de ter cabides para deixar casacos e bolsas também é uma ótima opção. Segundo Ana, as alterações nesta parte da casa são as mais solicitadas no momento. "A ideia é realmente deixar a sujeira no hall e não levar calçados e casacos para dentro de casa. Um apoio perto da porta, com álcool em gel, ou até mesmo um local para lavar as mãos, como um pequeno lavabo mais perto da entrada, já são solicitados nos projetos", afirma a arquiteta.

O home office, para muitos, virou uma realidade que, inclusive, se estenderá após a pandemia. Entretanto, a questão do conforto para trabalhar por longas horas em um ambiente deve ser levada mais à sério. "O mais importante é ter cuidado na escolha da mesa e, principalmente, da cadeira, para que seja possível manter a postura durante todo o horário de trabalho", diz a arquiteta. Além dos itens principais, um detalhe que deve ser levado em consideração é a altura dos elementos. "O uso de apoios, para o monitor e para os pés, pode ser de grande ajuda. E nem sempre é necessário comprar acessórios para isso, pode-se usar, por exemplo, alguns livros como suporte para a tela", conta Ana.



O hall de entrada é um dos ambientes que já foi modificado em muitas casas / Foto: Francis Larsen

Outra questão que teve já mudanças significativas durante a pandemia foi a da limpeza. Para evitar a contaminação, muitas pessoas abriram mão do serviço de empregadas domésticas e estão limpando suas próprias casas. Neste sentido, Ana conta que a preferência será por ambientes mais práticos, com revestimentos mais fáceis de limpar e móveis mais tranquilos de mover.



Temporário ou definitivo?

Uma solução temporária, que pode não funcionar a longo prazo, são os ambientes multiuso. "Quando pensamos em ter mais de um uso para um ambiente, ou isso é muito bem pensado e planejado, ou atrapalha a rotina. Quem está trabalhando na mesa de jantar, precisa sempre montar e desmontar seu home office; quem faz exercício na sala, precisa mexer os móveis toda vez que vai fazer um alongamento; entre outras situações. Tudo isso é estressante e não deve ser mantido por longos períodos", alerta a arquiteta. O conselho é entender que pequenas mudanças podem ser feitas de forma definitiva e estas facilitarão o uso dos ambientes da casa.

A mobilidade neste período também já mudou. O uso de bicicletas para evitar o transporte coletivo e até mesmo para levar uma vida mais saudável, aumentou consideravelmente, trazendo à tona a dificuldade de armazená-la dentro de casa, principalmente em imóveis pequenos. Ana indica o uso de suportes ou elementos na parede, de forma que a bicicleta não fique atrapalhando a circulação. "Se a ideia for investir um pouco mais, é possível pensar em lugares junto com o mobiliário, que fica algo bonito e funcional. O segredo é ver a bicicleta como parte da decoração e não como algo que está atrapalhando", completa.

Mesmo com as academias abertas, muitos ainda buscam evitar esses ambientes e já até se acostumaram com a prática de exercícios dentro de casa. Entretanto, poucos têm um espaço realmente preparado para essa finalidade, e improvisam arrastando uma mesa ou sofá. Os itens, como colchonetes e halteres, também não têm um lugar específico para armazenamento. Ana diz que, às vezes, só remanejando o layout já é possível ter um espaço livre para os exercícios. "Temos que ter em mente que, se virar algo muito trabalhoso, nossa mente vai acabar sabotando a rotina de exercícios. Para guardar os equipamentos, se não houver um local específico, é possível usar uma caixa ou um baú. Não precisa ser complicado", afirma a arquiteta.

A nova realidade traz novas demandas dentro de casa e já há uma procura por essas soluções que fazem a diferença no dia a dia. "Os ambientes devem ter a possibilidade de atender às diferentes necessidades. Acredito que a maleabilidade nos projetos pode ser algo muito importante, para que os moradores sintam que podem realmente aproveitar ao máximo suas casas", finaliza Ana.

 




Ana Johns é arquiteta e urbanista formada pela Universidade Positivo e mestre em Sustentabilidade e Arquitetura Nórdica pela Universidade de Aalborg, na Dinamarca. Com experiência no ramo desde 2008, a profissional já desenvolveu trabalhos internacionais - no escritório Carvalho Araújo, em Portugal - além de atuar em diversos escritórios renomados em Curitiba, como o Maganhoto e Casagrande onde exerceu a função de gerente de projetos na área de arquitetura de interiores. Com essa visão diferenciada e ampliada da arquitetura, no início de 2016 fundou o escritório Ana Johns Arquitetura, com o objetivo de desenvolver de forma consciente projetos em todas as escalas.


Tapetes, carpetes e capachos não são vilões. Com a manutenção correta, se tornam grandes aliados para o conforto térmico e acústico.

 

Câmara Técnica de Revestimentos de Pisos Corporativos e Residenciais, criada pela ABRITAC, nasce com o objetivo de levar ao consumidor informações importantes sobre o uso, limpeza e higienização de revestimentos têxteis para combater ácaros, bactérias, fungos e outros micro-organismos, além de resíduos e poeira


Manter a casa limpa no inverno, especialmente num período em que famílias estão ficando muito tempo no mesmo ambiente, é uma necessidade básica de saúde. Mas muitas pessoas se esquecem de cuidar dos tapetes e carpetes com o mesmo cuidado com que higienizam a cozinha, ou o banheiro. Embora sejam recomendados por arquitetos e decoradores, para maior conforto térmico e acústico nas residências e escritórios, muitos têm a ideia errada de que esses revestimentos têxteis são os vilões na propagação de poluentes e micro-organismos, prejudiciais à saúde. Pior, disseminam essa falsa notícia, sem checar aonde, de fato, reside o problema. 

Para desmistificar essa imagem equivocada perante o consumidor e unir a cadeia produtiva em torno das melhores práticas de higiene e manutenção de tapetes, carpetes e capachos, a ABRITAC - Associação Brasileira das Indústrias de Tapetes e Carpetes está lançando a Câmara Técnica de Revestimentos de Pisos Corporativos e Residenciais, com a missão de consolidar dados e experiências do setor. O objetivo é normatizar procedimentos e produzir um Guia Técnico de Manutenção e Limpeza de tapetes, carpetes e capachos.

Para facilitar a troca de informações entre os representantes de uma indústria que gera mais de 4 mil empregos diretos e contabiliza faturamento acima de R$ 1 bilhão por ano, a câmara propõe debater e compartilhar conhecimentos entre profissionais de diversos pilares que sustentam o setor: fabricantes de revestimentos têxteis, arquitetos, empresas de manutenção e limpeza, de ar condicionado, representantes do segmento de facilities, e especialistas em controle da qualidade ambiental interna. 


Medicina e análise do ar

Com a intenção de ganhar a confiança do consumidor e fortalecer a imagem dos produtos – carpete, tapete e capachos – a ABRITAC criou um grupo multidisciplinar, que inclui profissionais de medicina e análise ambiental. Eles serão responsáveis por recomendar a forma correta de cuidar dos revestimentos, comprovando que são saudáveis e amigáveis para ambientes comerciais e residenciais, desde que bem especificados e com manutenção profissional de qualidade.

Guilherme Dionizio Gomes Filho, presidente da ABRITAC, conta que a pandemia do novo Coronavírus estimulou a disseminação de informações falsas, com ataques intensos aos revestimentos têxteis, causando uma visão distorcida dos produtos. “Por esse motivo, decidimos compartilhar estudos e pesquisas com parceiros, clientes e usuários, bem como criar um benchmark a partir das experiências relatadas pelos integrantes da Câmara

O objetivo final é trazer informação clara e transparente ao usuário sobre as características e benefícios de tapetes, carpetes e capachos, desde que corretamente mantidos, com dados cientificamente comprovados. A Câmara ainda produzirá um guia de melhores práticas para a correta manutenção dos revestimentos de pisos corporativos e residenciais. 

“Vamos consolidar o conhecimento, trazido por membros de todos os pilares do setor. Este conteúdo vai balizar práticas, processos e treinamentos específicos. Serão contemplados inclusive vendedores e especificadores, com estratégias de apoio aos ciclos de pré e pós-venda”, explica Gomes. A ação deverá implementar, em médio prazo, uma nova cultura no setor, com claros critérios práticos, teóricos e analíticos.

Para completar o grupo, foi convidada a ABRAFAC - Associação Brasileira de Facilities, para atuar como facilitadora com a comunidade de facilities, disseminando a informação para o segmento diretamente ligado a manutenção de têxteis no âmbito corporativo.


Principais benefícios dos tapetes, carpetes e capachos

Além da função estética, de proteção e térmica, tapetes, carpetes e capachos são fundamentais para o conforto acústico, principalmente nos ambientes corporativos, por onde circulam centenas e até milhares de pessoas, diariamente. É o que explica Camila Nagay, arquiteta e Green Building Specialist da Athie Wohnrath, uma das participantes da Câmara.

De acordo com Camila, arquitetos estão entre os principais especificadores de revestimentos de pisos e levam em conta, desde materiais e formas de instalação e manutenção, até a flexibilidade necessária para recortes de tomadas e passagem de fiação. Ela conta que a interface com o consumidor final ajuda a entender demandas nos quesitos manutenção e cuidados com tapetes, carpetes e capachos.

Para Camila, a contribuição da Athie Wohnrath, na Câmara, terá viés técnico, auxiliando a identificar o que pode vir a ser melhorado e aprimorado, do ponto de vista arquitetônico e sob a ótica dos clientes.


Manutenção e higienização

Ainda de acordo com a arquiteta, um dos gargalos no uso de tapetes, carpetes e capachos é o binômio manutenção e limpeza, pois revestimentos de piso malcuidados podem provocar a proliferação de microrganismos que contaminam o ambiente e prejudicam a qualidade do ar interno. Pensando nisso, a presidência da ABRITAC convidou um dos laboratórios referência em análise ambiental – Conforlab - para trazer informações relevantes e validar com análises os métodos de higienização de tapetes, carpetes e capachos que serão propostos no Guia que será produzido pela Câmara.

Engenheiro civil e diretor da Conforlab, Leonardo Cozac, alerta para a importância da qualidade do ar na segurança do trabalho e relata que, embora a análise da qualidade do ar de ambientes seja lei federal e fiscalizada pela Vigilância Sanitária, o Brasil não tem uma norma definida para verificação da eficiência na manutenção de tapetes, carpetes e capachos. Na falta de uma padronização nacional, a Conforlab irá utilizar diretrizes de entidades internacionais relacionadas ao tema.

Cozac será o "braço técnico" na composição da Câmara. "A Conforlab vai ajudar a escrever normas técnicas e estabelecer padrões para verificar a eficiência nos processos de higienização e manutenção", diz. A Conforlab é pioneira na CGCRE - Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro para NBR ISO/ IEC 17.025 para análise do ar climatizado, conforme regulamentação da ANVISA.

A Câmara Técnica de Revestimentos de Pisos Corporativos e Residenciais da ABRITAC já está formalizada e os trabalhos já foram iniciados. A previsão é que os primeiros resultados práticos já comecem a ser divulgados a partir dos próximos 30 dias


Dados do setor - A ABRITAC, através de seus associados fabricantes, atende a mais de 10.000 lojistas no Brasil, representando um mercado que comercializa anualmente:

  • 3,2 milhões de m2 de carpetes,
  • 12 milhões de m2 de tapetes e capachos;
  • 8,8 milhões de m2 forrações multiuso;
  • 8,1 milhões de m2 de Pisos Vinílicos

 



ABRITAC - Associação Brasileira das Indústrias de Tapetes e Carpetes

www.abritac.org.br

 

Projeto técnico x Projeto arquitetônico e uso dos sistemas contra incêndio

Toda construção é baseada em dois fatores para levantar um prédio: projeto arquitetônico e técnico. Mas, você sabe a diferença entre eles?

No projeto arquitetônico, é decidido se a edificação é vai ser moradia ou não, o estilo, os materiais e questões de estrutura e estética. Já no projeto técnico, se definem as questões legais, como a ocupação do prédio e a carga de incêndio. Aqui, é incluso a instalação do sprinkler - chuveiros automáticos que podem apagar ou conter as chamas em caso de um incêndio. Mas, além de ser um eficiente mecanismo de contra chamas, evitando perdas materiais ou de vidas, pode ser usado também como componente de um design de interiores. 

Tanto o projeto de arquitetura quanto o projeto técnico, juntos, vão nos dar todos os parâmetros necessários para os demais projetos que vêm com uma construção de uma edificação com um sistema de combate a incêndio.

 

Sistema de combate a incêndio em projetos:

Nos projetos elaborados é possível estabelecer sistemas eficazes de prevenção e combate a incêndios, como o uso chuveiros automáticos, saídas de emergências devidamente sinalizadas, extintores portáteis e hidrantes bem dimensionados, sistema de Porta Corta Fogo (PCF), isolantes térmicos e materiais que não propagam chamas. Todos, em conjunto, têm o intuito de reduzir prejuízos ao patrimônio, preservar vidas e reduzir as chamadas de emergência do Corpo de Bombeiros.

A prevenção de incêndio deve ser um aliado nas construções. Afinal, a instalação desses sistemas apresenta um investimento, cujo valor é baixo se comparado com a proteção eficaz que oferece. Porém antes de tudo isso, é preciso parar a discussão sobre o que é mais importante preservar, se a vida ou patrimônio? Porque, obviamente, preservar a vida é fundamental, porém, na medida em que preservamos o patrimônio com sistemas eficazes como o uso de sprinklers, por exemplo, vamos diminuir a geração da fumaça tóxica que, de forma geral, é responsável por causar a morte das pessoas.

 

Usando o sistema de combate a incêndio como parte do design:

Diferente do que muita gente pensa, os chuveiros automáticos não precisam ser um agressor quando pensamos no layout de um ambiente. Aqui, podemos conciliar a necessária eficácia e importância do sistema, com estilos diferentes. Os canos podem ser pintados de diferentes cores podendo, assim, se tornarem quase que imperceptíveis, quando usado a mesma cor do teto. Mas, no entanto, é observada também a tendência do estilo industrial, que usa o sistema como parte da decoração, já que tem em seu DNA o uso de tijolos aparentes e muito metal.


Home office: cresce número de reformas durante a pandemia

A procura por arquitetos subiu 112% entre março  e maio de 2020,  em comparação ao mesmo período de 2019. Créditos: Envato Imagens


Adaptação e nova rotina motivam aumento de 112% na procura por arquitetos, de acordo com pesquisa de aplicativo de serviços


A chegada da pandemia da Covid-19 e a recomendação de isolamento social trouxeram mudanças expressivas para a rotina da população. Uma delas foi o tempo gasto em casa e, consequentemente, a necessidade de adaptar espaços para novas atividades, como o home office, por exemplo. De acordo com o aplicativo de serviços GetNinjas, a procura por arquitetos subiu 112% entre março e maio de 2020, em comparação ao mesmo período de 2019. Em maio, a empresa contabilizou 60 mil solicitações por profissionais do setor de reforma e reparos, como pedreiro, vidraceiro, montador de móveis e eletricista.

Para o empresário Ricardo Zonta, a reforma foi uma opção para trazer conforto e ainda receber melhor os novos integrantes da família. “Nós resolvemos adotar quatro cachorros e dois gatos com o início da pandemia, então a reforma foi para adaptar o espaço e também melhorar a casa, já que estamos passando tanto tempo ali”, conta. Zonta também destaca a importância da organização durante esse período. “Na obra, passamos por momentos de cortes de pedra, troca de gesso e isso tudo gera muito pó. Por isso, optamos por deixar alguns objetos em um self storage para evitar o desgaste”, explica. 

De acordo com a gerente de operações da Self Storage Espaço A+, Rousy Rojas, a busca pela empresa com a finalidade de armazenar materiais durante reformas é comum. “O processo de construção e reforma é desgastante e pode gerar danos ou estragos aos móveis ou utensílios, então nós sempre recebemos clientes que buscam mais segurança, praticidade e menos burocracia na hora de armazenar seus objetos”, conta.

Com a possibilidade de aluguel pelo tempo necessário, dentro desses espaços, é possível armazenar móveis e decorações que não serão mais utilizadas após a reforma ou também guardar objetos que precisam de proteção durante a obra, garantindo a segurança das peças. 

 

Espaço A+

www.espacoamaisself.com.br


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