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domingo, 30 de agosto de 2020

No interior de São Paulo, casa de 1.800 m² traz projeto contemporâneo assinado pela arquiteta Patricia Penna

 A profissional investiu em elementos sofisticados que garantiram a sensação de fluidez e amplitude, ao mesmo tempo que primou pelo cuidado de compor o décor com peças proporcionais, evitando o exagero de móveis


Pé-direito duplo no estar projetado pelo escritório Patricia Penna Arquitetura & Design | Foto: Sergio Israel


Para tanto, o primeiro passo foi trabalhar com um layout que considerasse móveis de dimensões proporcionais aos ambientes. “
Focamos na seleção de peças com escala proporcional e com uma estética sofisticada para a residência que, por sua vez, já chama a atenção por conta de sua arquitetura”, destaca a arquiteta.
A arquiteta Patricia Penna, à frente do escritório Patricia Penna Arquitetura & Design, assina o projeto de arquitetura de interiores de uma casa com 1800m² localizada no interior de São Paulo. Com ambientes bastante amplos, o pedido dos moradores foi por um décor que mantivesse a sensação de fluidez e sem excesso de mobiliários.

Um dos desafios encontrados pelo escritório foi a existência de portas convencionais em uma área bastante importante do setor social, que criavam um ruído visual indesejado. A mimetização delas, na parede, foi a solução. Grandes portas de vidro (Cinex) foram instaladas no home office e home theater, bem como na passagem da área gourmet e cozinha. A porta do lavabo ficou quase imperceptível no grande painel de madeira – o mesmo aplicado no pavimento superior e que “esconde” o acesso ao setor íntimo, assim como um indesejado vão da copa íntima.


A escada em mármore Calacata, com o guarda-corpo em vidro| Foto: Sergio Israel

O projeto tem alguns pontos de destaque, como a escada de acesso ao pavimento superior, que foi reposicionada e completamente remodelada pela equipe do escritório de Patricia Penna. Revestida em mármore Calacata e com guarda-corpos em vidro, ela fica em evidência no grande living. Na equação da escolha dos acabamentos, a madeira é o contraponto quente e acolhedor aos demais revestimentos de toque frios e tonalidades claras. O resultado é moderno, atemporal e elegante.

Sofisticação sob medida define a sala de estar, que recebeu espaçosos sofás, poltronas e uma combinação de quatro grandes mesas de centro, tudo da Artefacto. Nos estofados, tecidos como seda dupion, algodão e linho, possuem um design que dialoga com a arquitetura contemporânea da casa.


Na sala de jantar, duas mesas unidas com um aparador central (Artefacto), recebe 14 cadeiras. Tudo concebido para ser palco de memoráveis encontros. Ao fundo, a obra de arte é o ponto de cor| Foto: Sergio Israel


Ainda no setor social, a sala de jantar é minimalista. O tom claro das portas Cinex e dos revestimentos do piso fazem um contraste com a paleta escura dos painéis de madeira Ornare. A mesa em lâmina natural de madeira é composta por 14 cadeiras de cor oliva.


Tons claros com a madeira escura da estante marcam o home theater da residência |Foto: Sergio Israel


A sala íntima, no segundo andar (family room) é puro conforto! O sofá, com profundidade maior, ainda conta com duas chaises nas extremidades. Ao fundo, a grande estante com acabamento em gofrato café cria uma pequena área de escritório, perfeita para atividades mais informais e em conjunto!


Lavabo marca a elegância do projeto desde o início/Foto: Sergio Israel


No lavabo, os destaques são a divisória em Silestone, recortada com jato d’água, e o marcante mármore “Tiger Wood”, escolhido para a bancada e a cuba, além do piso e rodapé.



 

Integração marca a área externa com varanda gourmet e living | Foto: Sergio Israel


Na área de lazer, o espaço gourmet é perfeito para reunir familiares e convidados. Na generosa e bem equipada cozinha, o destaque está na bancada em quartzito. Na região dos sofás, os coloridos acabamentos são um charme a parte.



 

Sala e antessala revelam uma suíte primorosa, concebida para um descanso pleno | Foto: Sergio Israel


Na suíte máster, a primorosa saleta acolhe os moradores em um universo particular. Seja em momentos de leitura ou em descontraídas conversas entre o casal, o sofá e as poltronas da Artefacto são uma ode à descompressão.


O banheiro máster é composta por jacuzzi, box e duas cabines sanitária, além da generosa bancada| Foto: Sergio Israel


O banheiro máster é digno de apreciação. O mármore Calacata Gold reveste o piso e as paredes da completa sala de banhos, reforçando a sensação de estar em um refinado hotel.


Na suíte júnior, áudio e vídeo foram incorporadas à marcenaria do rack e painel | Foto Sergio Israel


Seguindo as preferências do jovem morador, a suíte júnior revela-se mais que um ambiente para dormir. De frente à cama com inspiração oriental, uma completa infraestrutura de home theater. Nos acabamentos, as lâminas naturais de madeira nos painéis e peças do mobiliário, ficam lado a lado com as pinturas gofrato. A iluminação, ora difusa ora pontual, servem às diversas funções do ambiente.

 



Patrícia Penna - arquiteta , é destaque de mostra de decoração no Brasil e no exterior. Com a equipe multidisciplinar que faz parte do escritório Patrícia Penna Arquitetura & Design, assina projetos de arquitetura e design de interiores nas áreas residenciais, corporativos e institucionais.

 

Patrícia Penna Arquitetura & Design

Rua Armando D’Oliveira Cobra, 50 – São José dos Campos
(12) 3209-9785
www.patriciapenna.arq.br
@patricia_penna_arquitetura


A importância dos móveis sustentáveis para o meio ambiente

A importância da sustentabilidade para a preservação do meio ambiente é amplamente divulgada e vista como necessária. Dentre as várias atitudes que contribuem para a proteção da natureza, uma delas é adotar móveis considerados sustentáveis, isto é, fabricados de acordo com o conceito de ecodesign.

Para isso, devem ser produzidos seguindo normas feitas para evitar que haja agressão ao meio ambiente, desde a extração da matéria-prima, o transporte e até a fabricação propriamente dita. Também não deve ter sido utilizado trabalho infantil nem análogo à escravidão na sua confecção e, ainda, não afetar a qualidade do ar e a saúde.

A madeira pode ser empregada na fabricação de um móvel ecológico, desde que ela seja sustentável. Isso significa que foi retirada da natureza dentro da lei e obedecendo a critérios ambientais. Deve ser certificada por órgãos de proteção ambiental. Pode, então, ser adotada na fabricação de mesas, cadeiras, cômodas, estruturas para sofás e poltronas.

Com o refugo de madeira também é possível criar, além de móveis, objetos decorativos. A cortiça é outro produto ecologicamente correto, que pode ser aproveitado para essa finalidade. É um vegetal retirado de cascas tanto de árvores já cortadas como daquelas com vida, sem necessidade de arrancá-las.

“Sustentabilidade também significa reaproveitar tudo o que for possível. Inclusive móveis. Antes de comprar um novo, vale pensar de que maneira dá para aproveitar o que já se tem. A mesa da sala, por exemplo, pode ficar novinha com uma mão de tinta – neste caso, o indicado é usar tinta ecológica”, comenta Clóvis Souza, fundador da Giuliana Flores.

Em vez de se desfazer do sofá, pode ser interessante reformá-lo utilizando têxteis orgânicos. Outra possibilidade é dar vida nova a guarda-roupas e cômodas, apenas trocando os puxadores, passando verniz ou uma nova mão de tinta ecológica.

São pequenas mudanças que dão cara nova para o mobiliário e ajudam a preservar o meio ambiente.


Receber Bem em tempos de "Novo Normal"

 E com a COVID-19 e a volta, gradativa do ato de receber, essa dinâmica não vai mudar e sim se incrementar com alguns cuidados especiais como: a atenção de oferecer pantufas as pessoas quando elas chegarem na sua casa.

 

O “Receber bem” sempre  foi um tema cercado de  uma série de cuidados e carinho, que visam sempre deixar seus convidados à vontade e se sentindo especiais. 

Para mim, o receber bem se define na totalidade pela frase de Carl W. Buehner que diz : "As pessoas esquecerão o que você disser, as pessoas esquecerão o que você fizer, mas elas nunca esquecerão como você as fez sentir".  

Aí, fica claro que não importa se o talher é de ouro, prata ou lata, mas sim a forma que a recepção no total será conduzida. O carinho e cuidado, do início ao fim, é o que vai fazer com que o seu convidado se senta de fato querido e esperado. 

E com a COVID-19 e a volta, gradativa do ato de  receber, essa dinâmica não vai mudar e sim se incrementar com alguns cuidados especiais como: a atenção de oferecer pantufas as pessoas quando elas chegarem na sua casa.  

Com a indicação de tirar o sapato ao entrar em casa, prática muito comum em alguns países mas não muito presente na nossa cultura brasileira, o carinho de se preocupar que seu convidado mantenha o pé quentinho é um mimo querido e esperado. 

Ao mesmo tempo, na entrada da casa deve ter álcool gel  e um cantinho para bolsas e casacos. Tudo o que veio da rua deve, por indicação de especialistas em saúde, ficar separado dos demais.  

O cuidado com o lavabo vai ser de suma importância na sua recepção. Providenciar toalhas individuais ou descartáveis (papel toalha)  para que as pessoas possam secar suas mãos de forma segura e prática é super importante. Vale deixar também neste cômodo  um álcool em  gel, afinal, nunca é demais!

A questão da máscara é um pouco mais delicada, mas nada que o bom senso não vá resolver. Se você está chamando um grupo de amigo, que deve ser pequeno, você pode optar por deixar seus convidados à vontade para não usarem máscaras e ao mesmo tempo perguntar se para eles está tudo bem se você não usar máscara. Se algum deles preferir ficar de máscara, não insista para que ele tire, apenas respeite a sua escolha e caso alguém peça para que todos fiquem de máscara, vamos respeitar também essa pessoa. 

Temos que lembrar que o objetivo é que todos se sintam bem e passem umas horinhas de descontração, em um ambiente agradável e seguro! Na hora da mesa posta, também vale a lembrança de dar aquela  “alargadinha" entre os lugares à mesa, garantindo um maior espaço entre as pessoas. No mais, é colocar o papo dia e deixar o amor fluir, afinal de contas, estamos precisando bastante desses momentos depois dessa dura quarentena! 

 


Fabi Calvo - Máster em Etiqueta e Table Décor


Cinco maneiras de utilizar o Espelho Adnet na decoração

 Além da funcionalidade da peça, o modelo dos anos 50 é atemporal, versátil e pode ser empregado em diferentes ambientes contemporâneos, românticos e até industriais


O espelho redondo, envolvido com alça de couro, pode ser utilizado em diferentes cômodos, como nesta sala reformada pela Liv’n Arquitetura | Foto: Guilherme Pucci

 

Na arquitetura de interiores, alguns elementos caem nas graças de arquitetos e designers de interiores que estão de olho nas tendências. O espelho Adnet é uma dessas peças que conquistaram espaço dentro dos projetos, fazendo bonito em banheiros, lavabos, halls de entrada e até mesmo como elemento de destaque em salas. O modelo Adnet é um espelho com design redondo, envolvido por uma alça de couro, que pode ser pendurada em diferentes cômodos, garantindo uma atmosfera mais atual e refinada.

A história deste ícone do design é datada em 1950 e foi idealizado pelo arquiteto e designer francês Jacques Adnet, que teve seu trabalho consolidado mundialmente devido as combinações incomuns para a época, que misturavam metal, vidro e couro. A parceria do profissional com a grife Hermès rendeu ao Espelho Adnet, um item com desenho inovador e sofisticado, a possibilidade de ser replicado em projetos de diferentes estilos, desde o contemporâneo até o industrial.

Os profissionais Júlia Guadix, à frente do Liv’n Arquitetura, Roberta Iervolino Giglio, da Figa Arquitetura, Carina Dal Fabbro, do escritório que leva seu nome, Bruno Moraes, do escritório Bruno Moraes Arquitetura, e Cristiane Schiavoni, do Cristiane Schiavoni Arquitetura, revelam a admiração pelo Adnet e inspiram com os projetos assinados por eles.

 

1) Sala de estar

Espelho na sala de estar com projeto da Liv’n Arquitetura | Foto: Guilherme Pucci


Na sala de estar com décor industrial, o ambiente realça o tijolinho aparente, o concreto do teto, os conduletes da elétrica e a presença marcante do azul. Fã do espelho Adnet, a arquiteta Júlia Guadix, do escritório Liv’n Arquitetura, o posicionou no cantinho de leitura, em uma composição com a mesa lateral de madeira com pés de metal, transformando a parede que separa os amplos janelões do apartamento. “Escolhi o estilo por acompanhar a mesma referência do industrial presente no décor. Sua estrutura metálica preta se repete na mesa lateral, nos vasinhos abaixo dele e em diversos outros elementos do projeto. A tira de couro também conversa com o couro da poltrona da entrada e reforça a conexão entre os elementos”, revela Júlia.

 

2) Lavabo


Lavabo ganha um elemento orgânico no projeto da Figa Arquitetura | Foto: Thiago Travesso

 

Neste lavabo, a arquiteta Roberta Iervolino Giglio, da Figa Arquitetura, optou pelo espelho Adnet que, além de garantir o reflexo, também serve como item decorativo. “É uma forma charmosa e prática de aplicar o espelho, pois é preso como um quadro e enfeita como tal também. Indico sempre usar em ambientes pequenos, como lavabos, que criam um charme mega especial”, diz a arquiteta Roberta.

 

3) Penteadeira

 

Penteadeira com o espelho Adnet no projeto de Carina Dal Fabbro | Foto: Thiago Drummond


Com sua veia versátil, o item marcou presença na penteadeira projetada no dormitório do casal e assinada pela arquiteta Carina Dal Fabbro, do escritório Carina Dal Fabbro Arquitetura. Em um projeto com tons claros e design reto dos móveis e objetos decorativos, ele promoveu um contraponto com o formato arredondado do Adnet. “Sem dúvidas, o espelho propiciou um visual mais leve e charmoso para acompanhar o cantinho que executamos especialmente para a moradora”, diz Carina.

 

4) Quarto romântico 

 

Detalhe especial no quarto assinado por Cristiane Schiavoni | Foto: Carlos Piratininga


Com uma atmosfera romântica e moderna, a arquiteta Cristiane Schiavoni, do escritório Cristiane Schiavoni Arquitetura, apostou numa decoração composta por elementos como o painel de madeira claro, bem como a marcenaria, e o papel de parede com estampa em verde claro. Na área do skincare e maquiagem da cliente, o espelho Adnet seguiu a proposta de leveza para o ambiente.

 

5) Banheiro

Banheiro com toque masculino reformado por Bruno Moraes | Foto: Luis Gomes


Na pequena bancada do banheiro, Bruno Moraes, do escritório Bruno Moraes Arquitetura, realizou um mix entre o formato redondo do espelho Adnet e a cuba. O tampo foi executado em granito cinza absoluto e o gabinete recebeu acabamento em madeira freijó, resultando em mais aconchego. As paredes foram pintadas de cinza claro e os acessórios seguem a mesma paleta, em sintonia com toda a decoração. 

Indicado para lavabos, closets e penteadeiras, a espelho estilo Adnet, da Yamamura, é uma peça versátil e funcional, pois acompanha LED integrado. Com potência de 72W, fluxo luminoso equivalente a 7200lm, o espelho Jules vem com uma novidade na temperatura de cor, podendo ser ajustada de acordo com seu gosto e necessidade: branco quente, de 2700K, ou o neutro, com 4000K. Ambas as possibilidades estão mesma peça, além de um designer supermoderno produzido em alumínio e cinta de couro preto.   


Cerbras lista 5 dicas de reformas no seu ambiente de home office

 A experiência do home office parece que veio para ficar. Pesquisa da consultoria Cushman & Wakefield aponta que mais de 70% das empresas multinacionais no Brasil pretendem manter o home office permanentemente na rotina de trabalho. Com isso, o cantinho de trabalho em casa passa a receber mais atenção para que o dia-a-dia de expediente seja confortável, funcional e produtivo. Para ajudar nisso, alguns ajustes e reformas podem ajudar a melhorar seu espaço de home office. Confira as dicas da arquiteta Mariana Mota, diretora industrial e de marketing da Cerbras, empresa de referência nacional em porcelanatos.

 

1 - Cores

Vale a pena adaptar as cores do seu ambiente de acordo com sua preferência. Os tons de cinza e cores mais neutras trazem uma linha mais clean e leve, enquanto cores mais modernas costumam proporcionar descontração e criatividade. Ambientes com tons mais claros e neutros ajudam a dar a sensação de amplitude, além de aumentar a impressão de ventilação, ajudam a estimular a criatividade. 

 

2 - Tamanho do porcelanato

Os porcelanatos com tamanhos maiores tendem a ajudar na impressão de amplitude dos ambientes. É importante consultar um arquiteto para fazer as melhores adequações do ambiente com os móveis projetados e as reformas pontuais necessárias. Novidade na Cerbras é o porcelanato de tamanho maior 70 x 70 cm, que permite criar ambientes versáteis e cheio de criatividade. 

 

3 - Outros elementos

Uma dica bacana para deixar seu ambiente sua cara - afinal, você está em casa - é apostar em revestimentos inspirados nos elementos como madeiras, pedras naturais ou mármores. 

 

4 - Tecnologia

Uma das grandes novidades do mercado que alia economia e tecnologia para seu ambiente em casa é o Super Prime, material que traz a tecnologia do porcelanato para cerâmica. Tendo como destaque o polimento com a nanotecnologia, o produto tem a junta de assentamento de 2 mm e corte retificado, proporcionando homogeneidade na finalização e enquadramento perfeito. O  revestimento tem máxima proteção anti-manchas e um brilho espelhado devido à superfície polida.

 

5 - Revestimentos de fácil limpeza

A pandemia nos fez refletir sobre a importância da higienização dos ambientes; e especialmente no ambiente de trabalho, a limpeza precisa ser ainda mais prática. Revestimentos como cerâmicas e os porcelanatos são grandes destaques pela facilidade de limpeza. Prestar atenção na desinfecção dos revestimentos utilizados nos projetos dos imóveis é, agora, além de praticidade, questão de saúde.

 

sábado, 29 de agosto de 2020

As recompensas emocionais do trabalho voluntário

Ação de voluntários no HMUE. (Imagem captada antes da pandemia). Foto: Ascom Pró-Saúde

 

Os efeitos psicológicos no exercício da solidariedade e as vantagens de atuar para o bem-estar do outro

 

Antes da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), 6,9 milhões de pessoas realizaram trabalhos voluntários no ano passado em todo o país. Desse total, 90,7% exerceram esse trabalho por meio de empresas, organizações ou instituições. Os dados são Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelando, ainda, que 79,6% estavam vinculadas a alguma convenção religiosa, partido político, escola, asilo ou hospital.

No dicionário Houaiss, a palavra “voluntário” representa aquele que se dedica a um trabalho sem remuneração, prestando ajuda quando necessário. No entanto, especialistas ressaltam os benefícios da solidariedade também para aqueles que a praticam.

Para Mariana Paiva, psicóloga pela Pró-Saúde no Hospital Estadual de Urgência e Emergência, em Vitória (ES), os impactos psicológicos estão relacionados com as diferentes trocas atribuídas nesse tipo de ação. “O trabalho voluntário, querendo ou não, é uma troca com o outro. Nós temos o desenvolvimento de uma empatia, criando um impacto psicológico de reconhecimento. Ou seja, a percepção que o outro tem sobre mim e criação de um vínculo e valorização”, diz. 

Roberta Cardins, que atua como Coordenadora de Projetos Sociais do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua (PA), destaca que compreender o outro se torna uma lição importante no trabalho voluntário. “Somos levados a aprender que existe o outro, a necessidade do outro e que a vida não são só nossas vontades, nossos problemas. Esse foi o meu maior aprendizado, a importância de olhar para o lado e ajudar a quem precisa”, comenta.


O trabalho voluntário durante a pandemia

Comemorado em 28 de agosto, o Dia Nacional do Voluntariado foi instituído pela Lei 7.352, em 1985. A data busca reconhecer e destacar o trabalho das pessoas que doam tempo e talento voluntariamente para causas de interesse social.

Durante a pandemia, muitas pessoas se sentiram estimuladas a participar de projetos ou ações de solidariedade, no entanto, atividades em hospitais, por exemplo, precisaram ser adaptadas devido à Covid-19.

“Garantir a continuidade do trabalho voluntário nos hospitais foi um importante passo para a própria assistência, reforçando e valorizando o papel do profissional de saúde, além de promover conforto emocional e espiritual aos pacientes”, destaca Regina Victorino, gerente de Filantropia da Pró-Saúde.

A Pró-Saúde, instituição filantrópica presente em diversos estados do Brasil na área de gestão hospitalar, conta cerca de 350 voluntários. Antes da pandemia, atuavam como contadores de histórias, ofereciam cursos e oficinas, interações musicais, assistência religiosa, entre outras atividades.

Com a pandemia, esses agentes voluntários agora escrevem mensagens de apoio ou enviam vídeos de incentivo aos pacientes e profissionais, doação de sangue, mensagens religiosas, além da confecção de itens aos hospitais, entre eles os polvos de crochê que complementam o tratamento terapêutico em bebês.

Voluntário há 13 anos no Hospital Regional do Sudeste do Pará Dr. Geraldo Veloso, em Marabá (PA), Luiz Hamilton Santana explica que “receber o carinho e a gratidão das pessoas é algo que impacta muito”. Por meio de apresentações musicais religiosas, comenta que ao contribuir com o próximo, ele também se sente ajudado. “Esse é um ato de amor que me trouxe muitos benefícios em minha vida, como conhecer novas pessoas, compartilhar novas experiências, além de contribuir para ser uma pessoa melhor e mais feliz”.

Mariana Paiva ressalta que os benefícios do trabalho voluntário é algo pode variar entre as pessoas. Efeitos físicos e psicológicos existem, como diminuição do estresse, melhora do sono e até redução das chances de depressão. “É ideal que a pessoa reconheça dentro de sua história e dos seus próprios limites qual o melhor trabalho voluntário que ela pode exercer. Isso também é importante para que a pessoa se sinta beneficiada", conclui.

 

Os detalhes sobre o Programa de Voluntariado da Pró-Saúde e acesso ao formulário de inscrição, estão disponíveis no site: https://www.prosaude.org.br/filantropia/programa-de-voluntariado/

 

Setembro Amarelo: com o isolamento social é preciso falar ainda mais sobre o suicídio

 Dra Ana Paula Carvalho, médica psiquiatra e palestrante TEDx, alerta para a necessidade em trazer o assunto à tona

 

Setembro é o mês dedicado a falar sobre a prevenção do suicídio, um assunto que precisa ser abordado, dado o número de pessoas que atentam contra a própria vida: segundo a OMS (dado de 2019), a cada 40 segundos uma pessoa morre por suicídio no mundo. Isso significa que a cada dia 2160 pessoas tiram a própria vida. Ao longo de um ano são 788.400 pessoas mortas. E a tendência para 2020 é que esses números sejam ainda maiores, devido à pandemia e ao isolamento social. 

Dra Ana Paula Carvalho, médica psiquiatra e palestrante TEDx, alerta para o desenvolvimento ou agravamento de quadros de depressão devido à solidão causada pelo isolamento social. “Uma das formas mais eficazes no controle de uma pandemia é o isolamento social, evitando a propagação do vírus. No entanto, isolar-se dos outros é extremamente nocivo à saúde mental. A solidão é uma das causas e dos sintomas da depressão e, como se sabe, casos graves da depressão podem caminhar para o suicídio. É preciso estar ainda mais atento a isso esse ano”, diz a médica. 

Nada supera o contato físico, o “olho no olho”, mas é possível amenizar a sensação de se estar sozinho graças à tecnologia: “A internet e os smartphones podem aproximar as pessoas estejam elas separadas por quilômetros de distância. Essa é a hora de fazer o bom uso da tecnologia e estar presente - ainda que virtualmente”, diz Ana Paula. “Combinar um happy hour com amigos, um jantar com a família e até uma noite de jogos por meio da tecnologia é uma forma de sentir-se mais próximo às pessoas, mesmo estando sozinho em casa”, continua a médica. Criatividade, aliás, é palavra-chave para afastar a solidão e tristeza do momento: festa à fantasia com turmas de amigos online, jogos por meio de plataformas com conhecidos (e até desconhecidos), lives de shows dos mais variados tipos musicais... tudo pode ajudar uma pessoa a sentir-se conectada, mesmo isolada. No entanto, é preciso estar alerta se notar que a tristeza está tomando cada vez mais conta da pessoa e, sim, buscar ajuda. 

“Ainda em 2020 muitas pessoas consideram ‘vergonhoso’ ou ‘fraqueza’ pedir ajuda a amigos ou profissionais da área da saúde mental quando se está sentindo uma tristeza além do normal. Esse pensamento precisa mudar. Os índices de suicídio no mundo podem baixar se as pessoas mudarem o pensamento e buscarem atendimento profissional ao primeiro sinal de depressão”, diz a doutora. “É uma pena que poucas pessoas são despidas desse pré-conceito. Minha luta como médica é contribuir para mudar esse cenário. Que a pandemia permita que as pessoas prestem mais atenção a si e cuidem-se melhor”, finaliza a médica.



 


Ana Paula Carvalho - formada em Medicina pela Universidade Federal Fluminense e mestre em psiquiatria pela Universidade Federal de São Paulo. Foi coordenadora da Liga da Depressão da USP, é palestrante TEDx e defende a causa de que saúde mental é assunto que deve deixar de ser um tabu para ser abordado em rodas de conversa entre familiares e amigos. Além de seu trabalho em consultório particular, Dra Ana Paula é presença constantes em eventos de grandes empresas (NuBank, HCor são algumas delas) para falar sobre psiquiatria, saúde mental e a importância de mantermos relacionamentos reais em tempos de hiperconectividade.
Instagram: @dra.anapaulacarvalho

 

A Síndrome de Burnout e a necessidade dos limites!

Há alguns anos atrás, participei de uma grande convenção internacional e ouvi um dos palestrantes dizer que gente nas organizações é a grande solução, mas também é o grande problema. 


Nunca me esqueci dessa frase que foi motivo para muitas reflexões em várias direções.

Nesse texto, vou utilizá-la para provocar um assunto delicado que é a Síndrome de Burnout. Caracterizada principalmente pelo estresse crônico causado, muitas vezes, por condição desgastante de trabalho, pode-se dizer que o grupo de risco é formado justamente por profissionais que trabalham com pessoas.

Professores, médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, líderes religiosos, dentre outros profissionais que trabalham diretamente com pessoas estão mais expostos às tensões que o trabalho com "gente" provoca. É claro que o fator desencadeante não é o contato direto com pessoas, mas esse somado às pressões, às cobranças e aos critérios de uma boa performance, cada vez mais exigentes, faz, principalmente, àqueles com predisposições a transtornos de humor, desenvolverem a Síndrome de Burnout. Presente na Cid-10 (Classificação Internacional de Doenças) dentro do quadro de manejo da vida, ou seja, é uma doença que exige a consideração de como está o ambiente de trabalho e os impactos desse lugar para a vida do trabalhador. Interessante que o trabalho com pessoas pode ser extremamente gratificante, pois é baseado em interatividade o tempo todo.

Solução? 


Mas, como tudo tem limite, a interação também. Não é toa que muitas vezes depois de uma semana desgastante, o trabalhador quer ficar em casa sem correr o risco de precisar conversar com outras pessoas que não os membros da família. Mesmo assim, olhe lá.

Tudo tem limite até para aquelas pessoas que parecem não serem humanas e parecem ser capazes de servir infinitamente, como por exemplo os líderes religiosos. 


Eles merecem e precisam descansar, sair com amigos e conversar banalidades numa atmosfera onde não precisam ser os "pastores" cuidando das ovelhas. Precisam descansar.

O mesmo com o Professor, o Psicólogo ou o Médico. Antes de cuidarem de pessoas, eles são pessoas. São profissionais que ajudam no encontro de saúde física e mental, mas também podem adoecer se não cuidarem da própria saúde física e mental. 


Os sintomas da Síndrome de Burnout são muitos e fazem parte do grupo das depressões. O excesso de trabalho pode causar palpitação, insônia, alteração no apetite, no humor, na atenção e concentração, sentimentos de fracasso e insegurança, sentimento de incompetência. Imaginem tudo isso sentido por um profissional exemplar, que sempre "deu conta" de tudo com maestria?

Mais pressão por todos lados. A pessoa não se reconhece e ouve com frequência: 


"Você está diferente!" 


"Você está triste?" 


"Você não era assim!"

Gente pode ser a solução, mas também o problema. Nada acontece por acaso e não é por acaso que a semana tem 2 dias para descanso, que é importante fechar os olhos e apagar para acordar no outro dia e dar continuidade a vida. Que é preciso esquecer um pouco da profissão para ter prazeres que a vida pode proporcionar.

Sair com amigos, conversar, gargalhar, assistir filmes, beber vinho, dormir, podem funcionar como remédios para essa doença da alma que, se cuidada, vai embora deixando o recado de que tudo tem limite e o trabalho também precisa compreender o seu lugar na vida de alguém. Mas, esse alguém também precisa entender que o trabalho exige limite para ser solução e para fazer das pessoas, solução.


 

Elisa Leão - professora doutora de Psicologia da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília, psicóloga clínica e palestrante.


Como ter um dia mais leve e criativo?

Pergunte ao universo e ele irá disponibilizar inúmeras possibilidades!

 

A ferramenta das Perguntas, que faz parte do treinamento das Barras de Access, permite a expansão e crescimento! Permite que criemos um um dia leve, descontraído e totalmente produtivo mesmo durante esse momento ao qual o isolamento social ainda se faz necessário. 

Para tudo que possa trazer desconforto, para objetivos à serem realizados, para medos e memórias desagradáveis, é possível expandir além da mente, acessar a Consciência, e mudar o olhar sobre a situação, por meio das PERGUNTAS! 

Lançar perguntas ao Universo amplia a percepção sobre o assunto em foco.  Perguntando inúmeras vezes, como um mantra, é possível acessar uma nova visão sobre a questão. “Conforme você começa a fazer perguntas, outras questões se abrem em sua frente, e novas possibilidades nunca antes imaginadas surgem”, explica Bianca Drabovski, terapeuta e facilitadora do curso de Barras de Access.

Como ter um dia mais tranquilo, leve, criativo, produtivo e sem estresse, são algumas perguntas que estão sendo feitas por todos neste momento, e para que as novas oportunidades sejam alcançadas, é necessário perceber o que o Universo apresenta. São sinais surgindo o tempo inteiro! 

A intensão não é encontrar respostas ou soluções, mas sim, perceber seu alto potencial de “criar” um dia leve e produtivo. 

“Muitos dos meus alunos, quando realizam o curso de Barras, comentam que PERGUNTAR é uma das melhores técnicas para se expandir a Consciência e obter resultados certeiros”, comenta Bianca. 

A terapeuta Bianca finaliza com uma pergunta para você pensar, “O que eu posso CRIAR hoje com total facilidade que tornaria meu dia e minha vida leves, alegres e produtivos?”




Bianca Drabovski Chemin - Facilitadora de Consciência, Terapeuta, Saúde integrativa.

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https://www.instagram.com/bianca.bioterapeuta/

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Whatsapp: 41.98896.1704

bianca.bioterapeuta@gmail.com

 

10 passos para a superação de problemas

Como encontrar a força necessária para se recuperar de adversidades? Especialista em psicologia positiva ensina dicas para desenvolver a resiliência

 

Todas as pessoas enfrentam situações difíceis em diversos momentos da existência. E agora não poderia ser diferente. De uma hora para outra, o surgimento do novo coronavírus (covid-19) mudou drasticamente a vida da maior parte da população mundial em 2020.

O desemprego em massa, por exemplo, cresce vertiginosamente em meio à pandemia. Para se ter uma ideia, 3,5 milhões de brasileiros entraram com pedidos de seguro-desemprego entre os meses de março e julho.

Esses números nada animadores deixam claro: hoje, mais do que nunca, é fundamental aprender maneiras saudáveis de superar os obstáculos. “Desenvolver uma coleção de habilidades positivas é o que nos ajuda a lidar melhor com os desafios, nos recuperar mais rapidamente deles ou, pelo menos, começar a seguir em uma direção certa”, explica Flora Victoria, mestre em psicologia positiva aplicada pela Universidade da Pensilvânia.

A união de várias dessas competências é o que podemos chamar de resiliência. Mas quem é considerado resiliente, afinal? Todo indivíduo que, quando sofre algum abalo, rapidamente volta ao seu bem-estar original.

Segundo a especialista, de uma maneira bastante simples, a resiliência é a nossa capacidade de retornar ao estado anterior depois da exposição a alguma situação de estresse. “E é claro que isso ocorre em diversas situações do dia a dia. No trabalho, nos estudos e nos relacionamentos com amigos, familiares e parceiros, as pessoas que cultivam a resiliência se recuperam mais rápido de circunstâncias adversas, como a que estamos passando atualmente”, conta Flora.

 

A estrada para cultivar a resiliência

De acordo com a American Psychological Association (APA), existem 10 passos que você pode seguir e encontrar a resiliência psicológica necessária para se recuperar. “São comportamentos simples de serem colocados em prática. Porém, unidos, eles podem surtir um grande efeito para a mudança”, pontua Flora, que também é Embaixadora da Felicidade no Brasil pela World Happiness Summit.

Ela lista cada um deles:

1) Aprenda a se divertir e a relaxar: quando o corpo está são, a mente também fica sã. Fazer atividades que você gosta e cuidar de si ajuda a manter a mente e o corpo prontos para situações que exigem resiliência.

2) Prepare-se para o melhor cenário: vale mais a pena se alimentar de esperança do que de medo. Tente visualizar o que você quer em vez de se preocupar com o que teme.

3) Compreenda que tudo é uma questão de perspectiva: tempestades não cabem em um copo d’água, não é mesmo? Tente ver a situação estressante em um contexto mais amplo e mantenha uma perspectiva de longo prazo.

4) Veja a si mesmo de forma positiva: só você tem o poder de resolver todos os seus problemas. Desenvolver confiança em suas capacidades e seguir os seus instintos ajuda a criar resiliência.

5) Procure meios de autodesenvolvimento: pessoas mais fortes são aquelas que realmente treinam para vencer. Mesmo em contratempos, procure aprender algo a cada dia para continuar crescendo de alguma forma.

6) Tome decisões em vez de fugir: deixar para depois só aumenta o estresse. Então, realizar medidas é melhor do que ignorar problemas ou simplesmente desejar que eles desapareçam.

7) Lute por seus objetivos: meta realista é a que pode ser cultivada a partir de agora. Crie objetivos realizáveis e faça algo todos os dias para que você chegue mais perto deles, mesmo que a conquista pareça pequena.

8) Aceite que a mudança faz parte da vida: dê menos murros em ponta de faca. Deixe de lado as circunstâncias que você não pode mudar e concentre-se naquilo que você sabe que consegue alterar.

9) Evite o pensamento catastrófico: lembre-se que as crises são passageiras. Procure olhar além do presente e pense que, no futuro, as coisas vão melhorar.

10) Conecte-se com outras pessoas: o apoio e a gratidão compensam. Por isso, é importante construir bons relacionamentos com familiares, amigos e outras pessoas importantes em sua vida.

 

Como encontrar propósitos em meio à crise?

 Especialista em psicologia positiva ensina 5 dicas para você criar o seu propósito de vida e alcançar realizações

 

O mercado de trabalho sofreu um grande impacto com a pandemia do novo coronavírus (covid-19). Para se ter uma ideia, estima-se que o número de horas de trabalho perdidas no segundo semestre de 2020 seja equivalente a 400 milhões de empregos em período integral.

Os dados do relatório da Organização Internacional do Trabalho das Nações Unidas são mesmo impactantes. Sobretudo para os milhares de profissionais que perderam sua principal fonte de renda de uma hora para outra.

Apesar de dificuldades, após o impacto da notícia negativa, o que se viu por aí foi muita gente enfrentando a situação - algumas vezes, usando a criatividade a seu favor. Teve quem abriu um novo negócio, aprendeu uma habilidade diferente e, até mesmo, migrou para outra área de atuação. Para todas essas pessoas, a palavra de ordem, portanto, foi “reinventar-se”.

Mas como isso é possível, afinal? De acordo com Flora Victoria, por meio da criação de propósitos de vida. “Procurar maneiras de fazer a diferença de uma forma diferente é uma resposta humana natural quando enfrentamos adversidades. Eventos imprevisíveis como o que estamos vivendo podem realmente inspirar as pessoas a mudar e crescer, colocando-as no caminho do propósito”, explica a mestre em psicologia positiva aplicada pela Universidade da Pensilvânia.

 

Você tem um senso de propósito?

Segundo a especialista, nós não precisamos nos preocupar em encontrar um único propósito. “É possível ter propósitos em diferentes áreas da vida. Basta cultivá-los, por meio de ação e reflexão. Como a felicidade, o propósito não é um fim, mas uma jornada e uma prática. Isso significa que é possível você pensar que tipo de pessoa e profissional deseja ser nesse momento. No entanto, claro, é necessário agir para chegar até lá”, pontua Flora, que ainda lista 5 maneiras de descobrir um propósito:

  • Seja curioso

Tudo começa com a leitura. O hábito de ler nos conecta a pessoas, ideias e informações que não conhecíamos. Então, passe a apreciar desde livros até reportagens de revistas especializadas e sites de notícias. Encontrar conteúdos que são importantes para você pode ajudá-lo a ver o que importa em sua própria vida.

Mas descobrir um propósito não é apenas uma busca intelectual. Você também precisa sentir e estar atento ao que acontece no seu bairro, na sua cidade, no seu país e no mundo. Às vezes, a necessidade de outra pessoa pode nos levar a chegar a um propósito. Isso fica evidente quando você vê alguém que passou a oferecer um produto ou serviço que fazia falta em determinada região. Sabe o que eles fizeram? Observaram uma necessidade e partiram para a ação.

  • Crie laços de parceria

Muitas vezes, também podemos encontrar um plano de vida nas pessoas ao nosso redor. É possível criar em um projeto comum em família, como montar um novo negócio, por exemplo.

Dê uma olhada nas pessoas que lhe cercam. O que você tem em comum com elas? O que eles estão tentando ser? Que impacto você observa que elas têm no mundo? Esse impacto é positivo? Se as respostas para essas perguntas não o inspirarem, talvez seja necessário criar mais conexões - e, com isso, um novo propósito pode chegar.

  • Cultive emoções como admiração, gratidão e altruísmo

A admiração, por si só, não lhe dará um propósito na vida. Porém, ela ajuda a você se sentir motivado. Quando vemos como os outros tornam o mundo um lugar melhor, ficamos mais animados a retribuir com algo. É aí que a gratidão e o altruísmo entram em jogo. Curiosamente, essas emoções parecem trabalhar juntas para gerar significado, pois estão neurologicamente ligadas, ativando os mesmos circuitos de recompensa no cérebro.

Em um experimento, pesquisadores designaram aleatoriamente alguns participantes para escrever cartas de gratidão. Mais tarde, essas pessoas relataram um senso de propósito maior.

4)   Ouça o que as outras pessoas apreciam em você

Agradecer pode ajudá-lo a encontrar seu propósito. Mas isso também ocorre ao ouvir o que as pessoas dizem sobre você. Muitos artistas, escritores e músicos contam como a apreciação de outras pessoas alimenta o trabalho e produz energia para criar.

Como você poderia ajudar a vida de outras pessoas?  O que você faz de especial? Quais são os elogios mais recorrentes que você recebe? Para trilhar esse caminho, pense quais habilidades você domina e gostaria de aperfeiçoar. Quem só cozinhou por hobby até agora pode começar uma carreira na gastronomia. E o melhor: trabalhando com algo que dá prazer!

5)   Relembre sua história

O propósito geralmente surge da curiosidade sobre sua própria vida. Quais obstáculos você encontrou? Quais pontos fortes ajudaram você a superá-los? De que forma suas competências permitiram melhorar a vida dos outros?

Ao fazer uma narrativa de sua própria vida, você entende melhor as suas experiências. Um estudo publicado no Journal of Happiness Studies descobriu: aqueles que veem significado e propósito na vida são capazes de contar uma história de mudança e crescimento no qual conseguiram superar os obstáculos que encontraram.  Em outras palavras, criar uma narrativa ajuda a ver suas forças e como a aplicação delas pode fazer a diferença, o que aumenta o senso de autoeficácia.

Finalmente, é hora de partir para a ação!

Flora Victoria, que também é Embaixadora da Felicidade no Brasil pela World Happiness Summit, explica como colocar esse aprendizado em prática. “Primeiro, pense em cada um dos pontos mencionados. Depois, anote quais propósitos surgiram a partir das reflexões propostas. Por fim, escolha um deles por vez e trace um plano de ação com metas realizáveis. É importante detalhar a data de início e a previsão de término de cada uma delas”, finaliza.

 

Aprofunde-se ainda mais nesse assunto

Para contribuir com o aprendizado das pessoas nesse momento de dificuldades, Flora Victoria decidiu presenteá-las com o seu mais novo livro: “O Tempo da Felicidade”. Lançado em março pela HarperCollins, uma das maiores editoras do mundo, a obra é um sabático para repensar a vida, priorizar os seus objetivos e se renovar. Quem estiver interessado em temas como felicidade, bem-estar e florescimento, pode receber o livro gratuitamente em casa pagando apenas a taxa de envio. Basta acessar a página e reservar o exemplar enquanto durarem os estoques.

 

Depressão: 5 atitudes que você deve observar nas crianças durante o isolamento

Especialista fala sobre o tema e alerta para alguns sinais do distúrbio nos pequenos

 

Depressão infantil existe e precisa ser diagnosticada e tratada. O grande problema está justamente aí, já que as crianças não entendem muito bem o que está acontecendo e não conseguem nomear o que estão sentindo. De acordo com o psicólogo do Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE), Edson Felício (CRP08/25741), esses sintomas costumam se manifestar de várias maneiras e é muito importante que os pais ou responsáveis estejam atentos. 

De acordo com o especialista, os sintomas mais comuns da depressão infantil são: transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, baixa autoestima, tristeza, medo, distúrbios do sono e baixo rendimento escolar. Mas existem também os sintomas orgânicos, como: cefaleia, dores abdominais, diarreia, falta de apetite ou apetite exagerado, insônia, irritabilidade, agressividade ou passividade exagerada, choro sem razão aparente, dificuldades cognitivas, comportamento antissocial, indisciplina além de ideias ou comportamentos suicidas. 

Ainda segundo Felício, a criança depressiva tende a se envolver, com frequência, em situações que oferecem perigo à sua integridade física, numa tentativa de chamar a atenção do responsável para o seu sofrimento. Outros aspectos podem contribuir para a manifestação da doença em crianças. Entre eles, destacam-se a hereditariedade (geralmente filhos de pais depressivos tendem a apresentar este mal, bem como transtornos de ordem mental e distúrbios de conduta), as condições sociais, a configuração familiar e a função materna. 

Vale lembrar que o distúrbio não aparece apenas na criança “quieta”, “tímida” e “desanimada”, como a grande maioria costuma pensa, mas também pode estar na criança agressiva e hiperativa. Se você perceber que algo está errado, procure a ajuda de um especialista para o tratamento. “Os pais devem estar sempre alerta, de olho no comportamento da criança. Os sintomas podem ser silenciosos. Se eles aparecerem, procure a ajuda de um psicólogo para auxiliar no tratamento”, finaliza.

 



Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE)

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