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sábado, 29 de agosto de 2020

O perigo de reagir a assaltos

 Especialista explica o que fazer nessas situações 

 

Quem sofre um assalto experimenta um turbilhão de emoções. Sentimentos de medo, raiva, indignação, sensação de vulnerabilidade e desespero são intensos. No entanto, reagir nunca é uma boa opção. Isso porque quem está disposto a roubar, muitas vezes, também pode cumprir as ameaças, ferindo ou até mesmo matando as vítimas. De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do DF, de janeiro até julho deste ano, foram contabilizadas menos 82 tentativas de latrocínio no Distrito Federal. 

 

Na avaliação do especialista em segurança pública e privada Leonardo Sant’Anna, é fundamental manter a calma nesses momentos. “Infelizmente, o cidadão está muito vulnerável nessas situações. Reagir nunca é uma boa alternativa, já que a vítima pode colocar a própria vida em risco. É preciso ser racional e ir até a polícia para denunciar os bandidos”, afirma o especialista. 

 

Neste mês, apresentador Matheus Ribeiro, do DF Record,  relatou uma tentativa de assalto que terminou em agressão contra o jornalista. Com o objetivo de reagir, Ribeiro acabou com o rosto machucado. Crimes dessa natureza são cada vez mais comuns. Outro caso de destaque em agosto, foi de um motoboy em Santa Maria esfaqueado pelo menos 10 vezes, depois de reagir a um assalto em uma distribuidora de bebidas. 

“Um criminoso sempre está disposto a machucar. É importante preservar a integridade física primeiro e depois pensar nas providências a tomar. Nunca suponha que o assaltante pode não estar armado, pois essas suposições podem ter efeito contrário e consequências terríveis”, conclui Leonardo Sant’Anna. 

 

Dicas para evitar assaltos e o que fazer caso seja vítima:

 

·         Evite andar com fones de ouvido, pois você pode não perceber a aproximação do criminoso;


·         Procure não andar sozinho, especialmente à noite, em locais de pouco movimento;


·         Caso seja vítima de um assalto, mantenha a calma e não reaja;


·         Não tente reter os objetos;


·         Procure a polícia imediatamente e fala um boletim de ocorrência. 

 

 

Estupro/Aborto: Equipe hospitalar deverá informar e enviar evidências materiais à polícia

A partir de agora, médicos, profissionais de saúde e/ou responsáveis por estabelecimento de saúde, além de notificar à polícia sobre os casos em que houver indícios ou confirmação de estupro - o que já era previsto em lei, deverão também preservar e entregar possíveis evidências materiais do crime para a realização de exames genéticos visando contribuir para a identificação do autor do estupro.

A nova Portaria nº 2.282/2020, publicada hoje no Diário Oficial da União, substitui a anterior (Portaria nº 1.508/2005) e faz parte da atualização feita pelo Ministério da Saúde sobre os procedimentos de justificação e autorização da interrupção da gravidez, nos casos previstos em lei, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Para discutir os desafios, dúvidas e esclarecimentos sobre o tema, as fontes estão à disposição para auxiliá-lo(a) em sua matéria.




Evandro Fabiani Capano Sócio fundador da Capano, Passafaro Advogados Associados, doutor em Direito do Estado pela Universidade de São Paulo e Doutor em Direito pela Universidad de Salamanca-Espanha, em programa de Dupla Titulação, com Defesa Pública de Suficiência Investigatória realizada na Espanha e Defesa Pública da Tese realizada em São Paulo. Mestre em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Advogado e Professor Universitário. Relator da 23ª turma do Tribunal de Ética e Disciplina da Secção Paulista da Ordem dos Advogados do Brasil. Ocupou os cargos de Presidente da Comissão de Segurança Pública e Presidente da Comissão de Direito Militar da Secção Paulista da Ordem dos Advogados do Brasil, Chefe de Gabinete da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, Coordenador de Polícia do Gabinete do Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo e Chefe de Gabinete da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social do Município de São Paulo.

 

Fernando Fabiani Capano - Sócio da Capano, Passafaro Advogados Associados. Conselheiro Seccional e presidente da Comissão de Direito Militar da OAB/SP. Especialista em Administração de Empresas pela EAESP/FGV; Doutorando em Direito do Estado pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP) e pela Universidad de Salamanca, Espanha; Mestre em Direito Político e Econômico pela Universidade Mackenzie. Professor Universitário, lecionando na graduação em Direito na Faculdade ZUMBI DOS PALMARES e no Curso de Pós Graduação em Direito Militar da FADISP.

 

Principais canais de aquisição de tráfego para investir em conteúdo

Quando falamos de marketing digital, é muito importante saber quais serão os canais, público-alvo e tipo de conteúdo a serem trabalhados, pois não ter um bom planejamento para realizar a aquisição de tráfego para sua marca pode fazer com que todo o material seja perdido e o público em potencial não seja alcançado.

 

Mas como fazer isso? De que maneira podemos saber quais os melhores meios e garantir os tão desejados leads? No marketing digital isso é o que chamamos de canais de aquisição de tráfego, que são responsáveis por entregar as mensagens aos interlocutores. A partir deles é que o conteúdo possa ser capaz de gerar interesse, leads, conversões e as desejadas vendas.

 

 

O que siginifica o termo canais de aquisição de tráfego?

 

Você saberia responder qual é a fonte que traz os melhores resultados para a sua empresa e em quais canais é preciso disseminar conteúdo para que seu negócio alcance um número maior de potenciais clientes? É importante ter essas respostas e conhecer os meios, formatos e plataformas utilizar para que a distribuição do seu conteúdo de marketing digital seja realmente eficaz.


Sendo assim, canais de aquisição de tráfego podem ser entendidos como os caminhos ou meios que o conteúdo percorre até chegar ao público-alvo, ou vice e versa - já que este também percorre caminhos e utiliza mecanismos para chegar ao conteúdo da marca.


Ter conhecimento dos canais de aquisição de tráfego pode melhorar os resultados do marketing digital da sua empresa, já que, com eles, é possível mensurar quais valem a pena investir para garantir e aumentar interesse pela marca.



Quais tipos de canais de aquisição de tráfego existentes?


Antes de investir todos os esforços em um canal de aquisição é importante conhecer seu público-alvo e ter em mente quais clientes pretende atingir. Para isso, é preciso compreender sobre os canais existentes -  orgânico, direto, de referência e social - e quais podem ser utilizados pela sua empresa.


O tráfego orgânico é o mais consolidado e trabalhado pelo marketing digital. Ele é utilizado por meio das ferramentas de busca, como o Google ou Bing. O cliente encontra a empresa ou serviço ofertados ao buscar pelas palavras-chave, como “casas para alugar em Curitiba”. Neste caso, o SEO é uma das estratégias de marketing digital usada para ranquear nas plataformas de busca e chegar até o público-alvo.


O tráfego direto, assim como o nome sugere, é o que leva diretamente para o produto. Para isso, a marca precisa ter um nome bem conhecido, para que ele possa digitar diretamente a url do site no buscador.


Já o tráfego de referência é aquele em que conteúdo tem popularidade entre outros canais ou marcas e é referenciado em textos de outros meios que não o da própria empresa. Assim, o link pode ser clicado e o visitante é redirecionado para o site ou blog.


Por fim, o tráfego social é o que mais tem crescido com o avanço da tecnologia. O público-alvo está majoritariamente nas redes sociais e procura por conteúdos da empresa nesses meios.



Principais canais de aquisição de tráfego 


Agora que você já conhece as especificações dos canais de aquisição de tráfego, é possível elencar quais deles irão funcionar para o seu negócio e ajudar a trazer mais visitantes para o site, blog ou produto da marca.


O e-mail marketing pode ser uma ótima maneira de manter seu público engajado com as novidades da empresa, mas, para isso, é necessário captar e-mails e criar uma boa base de dados. O social deve estar entre as prioridades, já que as redes aumentam o número de usuários a cada dia. Ter um conteúdo que agregue valor nessas plataformas irá atrair ainda mais público.


Como pode ver, são várias as possibilidades de aquisição de tráfego atualmente. O importante é saber mensurar onde o público-alvo do seu negócio está, para que o conteúdo não seja disseminado em vão.

 

 



Diego Carmona - fundador e CVO da leadlovers, plataforma de automação de marketing digital e vendas, é um cientista da computação, empresário da tecnologia há 20 anos, entusiasta do mundo startup e inovação no marketing.

  

Dia Nacional de Combate ao Fumo: saiba quais são os malefícios do tabaco à saúde bucal

O consumo contínuo da substância também aumenta as chances de desenvolver formas mais graves de covid-19

 

No dia 29 de agosto, é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Fumo. O tabaco influencia diretamente na saúde bucal, estando algumas lesões associadas ao seu consumo e outras a alterações sistêmicas. A pandemia de covid-19 acendeu novo alerta sobre os malefícios do tabaco, já que o consumo de cigarros cresceu durante o isolamento social, segundo dados de pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – cerca de 34% dos fumantes brasileiros declararam ter aumentado o número de cigarros fumados. Ao mesmo tempo, as possibilidades de tratamento bucal estão limitadas neste período, o que reforça a necessidade de conscientizar a população acerca dos riscos envolvidos no uso da substância.

Estomatite nicotínica, pigmentação das mucosas pelo tabaco e o câncer de boca são algumas das doenças associadas diretamente ao consumo do tabaco. O tempo de uso e a frequência são determinantes no desenvolvimento destas lesões, principalmente no caso do câncer de boca. “A estomatite nicotínica se apresenta como uma placa única e difusa, com áreas avermelhadas e localizada no céu da boca, tendo sua origem relacionada ao calor produzido pelo uso do tabaco. Tal alteração é totalmente reversível, bastando cessar o hábito de fumar”, destaca Fábio de Abreu Alves, presidente da Câmara Técnica de Estomatologia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).

Já as pigmentações pelo uso do tabaco, um dos principais fatores estéticos, são encontradas geralmente na gengiva e levam mais tempo para sumir, geralmente em até três anos após cessar o uso contínuo da substância.  

O tabaco também está relacionado ao mau hálito e à pigmentação amarelada dos dentes, ocasionados principalmente pelo alcatrão presente no cigarro. Outro problema frequente nos pacientes tabagistas é a doença periodontal, caracterizada por alterações das gengivas, o que os torna mais suscetíveis a perdas dentárias.

“O fumo acelera a evolução da doença periodontal, pois também diminui a resposta imunológica do paciente”, acrescenta Benedicto Bassit, presidente da Câmara Técnica de Periodontia do CROSP.


Os perigos do narguilé e do cigarro eletrônico

Mas os cigarros tradicionais estão longe de serem os únicos vilões dessa história. Estudos preliminares apontam que o uso contínuo do narguilé pode causar câncer de boca e de lábio em jovens.

Já os cigarros eletrônicos ou vaporizadores, cada vez mais populares, embora não apresentem a maioria dos elementos químicos de um cigarro convencional, também oferecem riscos de câncer e outros males. De acordo com os especialistas da CT de Estomatologia do CROSP, os líquidos utilizados nos cigarros eletrônicos, uma vez aquecidos, se transformam em substâncias cancerígenas associadas ao câncer de pulmão. Além disso, pesquisas também têm investigado uma nova doença pulmonar relacionada ao consumo desses dispositivos, que pode causar sintomas como dificuldades para respirar, dor no peito, febre, tosse e vômito.


O tabaco e a covid-19

Com a limitação das possibilidades de atendimento odontológico, por conta da pandemia, a situação se torna ainda mais complicada para o fumante. “Mesmo no caso de pacientes não fumantes, a falta de acompanhamento profissional pode levar à diminuição na qualidade dos cuidados bucais e aumento de cárie e doença periodontal, principalmente. Quando o paciente é fumante, a situação sempre pode ser mais complicada. A única maneira de diminuir de fato o impacto do fumo na saúde bucal é parar de fumar. Mas uma higiene bucal muito criteriosa pode amenizar um pouco os efeitos do manchamento dental”, afirma Marcelo Cavenague, secretário da CT de Periodontia do CROSP.  

A frequência e duração do uso do tabaco podem trazer consequências não só para os pulmões ou a cavidade oral, mas também pode aumentar o risco do indivíduo desenvolver infecções virais, como, por exemplo, a covid-19.

“Essas pessoas acabam possuindo um comprometimento maior do seu sistema respiratório e, por conta disso, o fumante apresenta maior chance de desenvolver sintomas graves do coronavírus. O melhor tratamento ainda continua sendo a prevenção, conscientizando a população e tomando medidas para desestimular o uso do tabaco”, frisa Alves.

 



Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)

www.crosp.org.br


Tabagismo ocasiona problemas circulatórios e em alguns casos a amputação de membros

Tabaco provoca inflamações que podem causar obstrução na luz das artérias


Em 29 de agosto é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Fumo. A data foi criada com o objetivo de conscientizar as pessoas a respeito dos riscos da prática. Um dos problemas mais comuns que o tabagismo pode causar é a tromboangeíte obliterante. Trata-se de uma doença vascular, que leva à obstrução total das artérias, principalmente nas pernas – do joelho para baixo – e mãos.

A formação de trombos é causada pela diminuição gradativa da luz no interior desses vasos sanguíneos. “O tabagismo é o principal fator de risco dessa doença. Acredita-se que o cigarro causa uma inflamação das artérias mais finas das pernas e dos braços”, explica o cirurgião vascular, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) e diretor da clínica Vascularline, Dr. Rodrigo Bruno Biagioni.

A carga tabágica – nível de tabaco no organismo, devido à quantidade de cigarros consumidos por dia – é grande influenciadora na gravidade da doença: quanto maior a carga, mais aguda a enfermidade pode ficar. Doenças pré-existentes, como o colesterol alto, diabetes e hipertensão podem intensificar ainda mais o problema.

Dores na panturrilha é o primeiro sinal da doença, que podem dificultar a mobilidade. “O quadro típico é que, sempre numa mesma distância, os pacientes sentem uma dor muito forte que impossibilita de continuar caminhando. Chamamos essa dor de claudicação intermitente. Após isso, rapidamente a doença evolui para lesões necróticas nos pés ou mãos, podendo, ou não, levar a amputações”, ilustra Dr. Biagioni. A pessoa acometida pode apresentar mãos e pés arroxeados e frequentemente frios, de modo que, durante o contato com a água gelada, fiquem pálidos e doloridos.

O especialista explica que 94% das pessoas com Tromboangeíte obliterante, quando deixam de lado o consumo de cigarro, conseguem evitar uma amputação. A baixa na carga tabágica permite que a circulação sanguínea volte ao seu estado normal nas pernas e braços, propiciando a regressão da doença. Mas, somente a avaliação de um angiologista ou cirurgião vascular poderá definir o melhor tratamento.

Medicamentos e adesivos podem ser de grande valia no processo de cessação do tabagismo, uma vez que, a partir do momento que a doença é diagnosticada, é necessário agir rapidamente. Pois, o surgimento de lesões tem potencial de deixar graves sequelas e, inclusive, levar à perda de membros.

Entretanto, é importante que o paciente faça um acompanhamento multidisciplinar, com um psicólogo ou psiquiatra, para que o processo de deixar o vício seja mais brando.

 

 

Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)

29 de agosto - Dia Nacional de Combate ao Fumo

Fumar é fator de risco para o novo coronavírus, explica especialista

 

O hábito de fumar está cada vez menos comum na população brasileira. Segundo pesquisa do Ministério da Saúde de 2019, 9,3% dos brasileiros afirmavam ser fumantes em 2018 contra 15,6% em 2006. Nos últimos 13 anos, a quantidade de fumantes no país caiu 40%. O dia 29 de agosto é o Dia Nacional de Combate ao Fumo, data de mobilização e alerta a respeito dos danos causados pelo hábito de fumar.

Os dados são positivos e a queda do consumo de tabaco no Brasil continua sendo tendência. Porém, em tempos de pandemia do novo coronavírus, o cigarro é um fator que gera preocupação. Os fumantes têm maiores riscos de complicações se infectados com a Covid-19, como maior chance de mortalidade, maior taxa de internação em UTI e consequentemente maior risco de intubação.

Apesar da queda no consumo de tabaco por parte dos adultos, há uma outra questão que necessita de atenção. O consumo de cigarros eletrônicos pelos jovens vem crescendo nos últimos anos, e é grande fator de risco para o novo coronavírus. Segundo um estudo recente da Escola de Medicina da Universidade de Stanford, jovens que usam aparelhos eletrônicos para fumar, como os vaporizadores, têm até sete vezes mais risco de pegar Covid-19. O estudo aponta que a vaporização compromete o sistema respiratório e a imunidade. Dentre os pesquisados, aqueles que fumaram nos últimos 30 dias apresentaram tosse, febre, cansaço e dificuldade para respirar.

O cigarro é o principal fator de risco para câncer de pulmão e também implica no aumento da incidência de outros tipos de neoplasia, como tumores de bexiga, pâncreas, cabeça e pescoço e esôfago. "O tabagismo é fator de risco para inúmeras doenças e complicações cardiovasculares. É muito importante que o tabagista pare de fumar o quanto antes. A longo prazo, uma pessoa que abandona o tabaco vai diminuindo as chances de contrair essas doenças e, entre 20 e 30 anos, o risco do câncer de pulmão é próximo ao de uma pessoa que nunca fumou", explica o Dr. Carlos Teixeira, oncologista do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Em muitos casos, apenas a força de vontade do paciente em parar de fumar não é o suficiente. "No Hospital nós temos uma equipe médica multidisciplinar que fornece todo auxílio e suporte para quem deseja abandonar o vício do cigarro. Um paciente que está sem fumar há cinco anos já terá grande impacto positivo na função cardiorrespiratória e condicionamento físico", explica o especialista.

Em tempos de pandemia, muitas pessoas deixam de procurar ajuda médica por receio de contrair o coronavírus. Dessa forma, é importante ressaltar que o Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz está preparado e equipado com todos os recursos necessários para o tratamento desses pacientes com segurança. "Quanto mais tempo um paciente levar para procurar tratamento e cessar o consumo do tabaco, maiores são as chances de desenvolvimento de doenças. Em cerca de seis meses de acompanhamento médico, o paciente já pode apresentar grande evolução", diz o médico.

Nos mínimos sinais de sintomas, como tosse seca com sangue, falta de ar e emagrecimento repentino, a instrução é que o paciente procure ajuda médica imediatamente. O Hospital Alemão Oswaldo Cruz oferece diversos tratamentos individualizados a partir da necessidade de cada paciente, além de recursos como exames de rastreamento de câncer de pulmão, que ajuda no tratamento precoce e maiores chances de solução da doença.

 



Hospital Alemão Oswaldo Cruz

http://www.hospitaloswaldocruz.org.br/


sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Setembro Amarelo: bons hábitos alimentares podem ajudar na prevenção ao suicídio

Andrezza Botelho, nutricionista, explica a relação que existe entre nutrição e saúde mental


 

A frase “você é o que você come” pode parecer irreal para alguns, clichê para outros. Mas ela é verdadeira, inclusive com relação à saúde mental. Nossos hábitos alimentares podem contribuir para na prevenção ou no desenvolvimento de quadros de depressão, doença que é responsável por muitos casos de suicídio ao redor do planeta. Andrezza Botelho, nutricionista e especializada em Transtornos Alimentares, alerta para abordar o assunto especialmente neste mês de Setembro, quando se fala em prevenção ao suicídio.

 

“A nutrição tem um papel tão importante no andamento da saúde mental que já existe uma área de estudo chamada Psiquiatria Nutricional, ainda pouco explorada no Brasil. Ela busca explicar as relações - já evidenciadas em estudos - entre alimentação e saúde mental. A certeza é uma só: o que comemos de fato atua diretamente na saúde do nosso cérebro e é por isso que os nutricionistas devem se atentar ao quadro geral do paciente”, explica Andrezza.

 

O primeiro passo para uma nutrição que seja aliada à boa saúde mental é diminuir (se não abdicar totalmente) os alimentos industrializados. “Descascar mais e desembalar menos”, como dizem os estudiosos. O número de conservantes e outras substâncias químicas presentes em determinados alimentos contribuem para o aumento da inflamação no organismo, o que pode levar ao agravamento de um quadro depressivo. “Investir no consumo de verduras, legumes - sempre que possível crus - ajudam a manter em dia os índices de vitaminas e sais minerais que são fundamentais para a saúde da mente. Além disso, alimentos ricos em triptofano, ajudam na produção da serotonina, o hormônio que atua regulando o sono, o humor. Cereais, peixes (salmão, sardinha e tilápia), além do arroz integral são alguns dos alimentos que podem ser inseridos na dieta de quem quer cuidar da mente”, diz Andrezza.

 

É preciso se atentar também aos pacientes que apresentam quadros de anorexia ou bulimia pois estes são portas de entrada para outros transtornos psiquiátricos que, quando não cuidados, podem evoluir para o suicídio. “Nutricionistas não só podem como DEVEM aconselhar seus pacientes a buscarem tratamento com profissionais da saúde mental - sejam eles psiquiatras ou psicólogos - quando percebem que eles precisam de ajuda. Muitos ainda carregam certo preconceito e consideram uma ‘fraqueza’ pedir ajuda quando na verdade é o contrário: é preciso ser muito forte para admitir o problema e procurar um profissional. E não há nada de errado nisso, pelo contrário: é sinal de amor não só a si, mas a quem está ao redor do paciente”, completa Andrezza, que atende em São Paulo e faz parte de equipes multidisciplinares no cuidado de pacientes que evoluem para quadros depressivos.

 

A profissional destaca que aqueles que sentem vergonha de pedir ajuda podem ligar anonimamente para buscar o CVV, Centro de Valorização à Vida, serviço especializado no atendimento de pacientes que precisam de cuidado com a saúde mental.

 





 

Andrezza Botelho - Formada em nutrição e especializada em Transtornos Alimentares pela Unifesp, Andrezza Botelho coordena uma clínica multidisciplinar que leva seu nome em São Paulo, na Vila Mariana. Ao lado de outros profissionais da saúde, Andrezza segue o conceito da “Nutrição Inteligente”, que foca na educação alimentar personalizada de cada paciente. Além disso, é palestrantes e consultora em nutrição de grandes corporações.

Instagram: @drandrezzabotelho



Nova carne vegetal traz ingredientes saudáveis, temperos naturais e praticidade

 Nutritivo e rico em proteínas, produto é voltado ao público que deseja reduzir ou eliminar o consumo de alimentos de origem animal


O consumo de carne animal vem se tornando menos popular entre os brasileiros. Segundo levantamento do Google, 57% da população quer reduzir o consumo de carne pelo menos uma vez na semana. E, de acordo com o Ibope Inteligência, a população vegetariana no País cresceu cerca de 75% em seis anos. Pensando no público que quer eliminar ou reduzir o consumo de carne animal e optar por uma alimentação mais saudável, a Jasmine Alimentos irá lançar no dia 18 de agosto o novo Vegetal Burger, que reúne ingredientes nutritivos e praticidade para o dia a dia.

Sem adição de ingredientes de origem animal, o produto é o resultado da combinação de soja não transgênica com aveia, linhaça dourada e quinoa, que formam um mix de nutrientes essenciais para o bom funcionamento do intestino, contribuindo para o equilíbrio e a saúde do corpo. Rico em fibras, o Vegetal Burger também é rico em proteínas, contendo 27g de proteína em cada porção de 80g, sem colesterol e zero gordura trans.

Com selo vegan, o produto traz tempero caseiro, com cebola, alho e sal light, nas opções original e com ervas, sem uso de aromas artificiais. De forma prática, a carne vegetal deve ser misturada com um copo de água, modelada e em seguida está pronta para cocção. O Vegetal Burger pode ser usado para preparar hambúrgueres, almôndegas e quibes, por exemplo. Outro diferencial do produto é o fato de não precisar ser conservado na geladeira, o que garante mais praticidade no dia a dia.

Segundo o diretor de inovação e transformação da Jasmine Alimentos, Rodolfo Tornesi Lourenço, a empresa, que é vegana desde a criação, aposta em produtos voltados ao público que busca um estilo de vida cada vez mais saudável. “É uma tendência que está crescendo muito rápido. As pessoas estão mais preocupadas com a saúde e precisam ter à disposição produtos que atendam esta demanda, com praticidade e eficiência. Por já vir temperado, não precisar ser conservado em ambiente frio e só precisar da adição de um copo de água, o Vegetal Burger é uma ótima opção para quem possui uma rotina agitada e não quer abrir mão da alimentação saudável”, explica.  

Segundo a Mordor Intelligence, empresa especializada em pesquisas e consultoria de marketing, o mercado de substitutos de carne na América Latina deve valorizar cerca de US$ 328 milhões até 2025.


Você sabe por que fica nervoso quando está com fome?!

Em comemoração ao dia do Nutricionista, o time de nutrição do Esporte Clube Pinheiros desvenda este questionamento - Aprenda com a nutricionista dos atletas


Dia 31 de Agosto é comemorado o Dia do Nutricionista. A data foi criada em 1949 pela antiga Associação Brasileira de Nutricionistas (ABN). Substituída, anos depois, para Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN), órgão atual. A cada dia, mais pessoas estão se comprometendo com a sua saúde física e seu bem estar. O termo- qualidade de vida- cresceu 73% na busca pelo Google de 2018 para 2019, segundo o Google Trends. O profissional que está habilitado para verificar, acompanhar e direcionar nessa rotina equilibrada é o Nutricionista, certificando que a nossa alimentação e o nosso físico estejam alinhados e saudáveis.

O consumo de alimentos variados como cereais, grãos, frutas, verduras, leguminosas auxiliam também no humor. Tudo o que ingerimos vira um combustível para o nosso corpo, e quando estamos com fome precisamos repor essa necessidade energética. Nosso cérebro utiliza cerca de 20% das nossas calorias, e nesta situação de "abstinência" de alimentos, não consegue regular a raiva. E é aí que vem aquele típico mau humor.

Para a Nutricionista Renata David Kitade médica que coordena a equipe de Nutricionistas no Esporte Clube Pinheiros, "Nossa alimentação está ligada diretamente às nossas emoções, o ato de comer está associado ao bem estar, à felicidade e à satisfação. Quando restringimos a nossa alimentação ou começamos uma dessas dietas restritivas, perde-se o prazer em comer inclusive pela sua monotonia.

Pensando nisso, a Coordenadora da nutrição do Esporte Clube Pinheiros , Doutora Renata Kitade, elaborou algumas dicas para o seu dia a dia:

1. A alimentação saudável auxilia no controle do seu humor e ela não precisa ser ruim: abuse dos temperos

A dieta extremamente restritiva pode interferir no humor e todos os outros comportamentos relacionados às emoções. O nosso cérebro demanda de um fornecimento de energia contínuo. A dieta correta é aquela baseada em alimentos de verdade, ou seja, um prato de comida básico e colorido no qual distribuímos todos os nutrientes necessários ao nosso bem estar. Alimentos que não podem faltar para garantir o bom humor: carboidratos, proteínas, gorduras boas, alimentos fontes de vitaminas (B3, B6 B9, B12, C) e minerais (zinco, magnésio, ferro, cobre, manganês).

Todos eles são necessários para a fabricação do neurotransmissor relacionado ao humor, ao bem estar e ao prazer: a SEROTONINA, que sem dúvida está diretamente relacionada a uma alimentação adequada e nutritiva. Assim garantimos o bom humor e a vontade de viver. É possível encontrar esses nutrientes em alimentos, como: cereais integrais, frutas, grãos, legumes,verduras, leguminosas, entre outros.

2. Exercício físico está liberado na transformação alimentar

Quando praticamos atividade física, temos o aumento da necessidade energética ou seja, quando estamos mais sedentários, nosso gasto energético é menor. Então sentimos mais apetite na medida que o nosso metabolismo queima mais energia. Os atletas necessitam de uma ingestão de carboidratos maior que os não atletas, as necessidades devem ser adequadas individualmente para garantir o peso saudável e a manutenção ou ganho de massa muscular. O nutricionista consegue traçar o seu plano alimentar de acordo com o seu objetivo traçado. Por isso é sempre bom um acompanhamento com uma equipe multidisciplinar com nutricionistas, preparadores físicos, endocrinologistas, etc.

3. Tá com sede?! A famosa música de carnaval tem razão ao anunciar a água mineral

O consumo de ÁGUA é fundamental para a manutenção da saúde e no caso de exercício físico, importantíssimo para o desempenho físico. O organismo é composto por dois terços de água, portanto a distribuição e o consumo de água são vitais para o equilíbrio hormonal, por exemplo, eliminando toxinas (produtos não aproveitados), mantendo as células em bom funcionamento e fornecendo nutrientes aos órgãos. A desidratação é o caminho certo para favorecer o ganho de peso. Alguns dos sintomas de desidratação: muita sede, boca seca, urinar e suar menos que o normal, urina de cor mais escura, fugindo ao habitual, cansaço e fadiga.

É preciso beber pelo menos de seis a oito copos de água por dia. E quando existe uma frequência de exercícios regular, esse consumo deve ser ainda maior, estipulado em função da sudorese ou peso perdido após os treinos ou competições, no caso dos atletas. Nestes casos também existe a recomendação de bebidas esportivas para garantir a adequada recuperação do atleta.

4. Tenha uma rotina alimentar

Quando temos uma rotina alimentar conseguimos ficar mais calmos e mais focados nas tarefas do dia-a-dia, procurando menos alimentos chamados de "Confort Food". São alimentos com alto teor calórico (geralmente mais ricos em carboidratos) e pobres em proteínas. Quando não nos alimentamos bem temos a tendência de querer comer fora de hora. É justamente neste contexto que acabam aparecendo os consumos excessivos e inadequados. A fome, em horários impróprios, desregula a rotina e isso se torna um círculo vicioso. Vale ressaltar que podem ser desenvolvidos transtornos alimentares quando não se tem uma rotina alimentar adequada, dificultando o controle do impulso e favorecendo o desequilíbrio, para mais ou para menos.


ECP- Esporte Clube Pinheiros

 http://www.ecp.org.br

Fake News sobre Alimentos: como lidar com informações duvidosas?


Durante toda a história de todos os tipos de transmissão de informações, as manchetes atraentes e intrigantes sempre constituíram uma forma de reter a atenção do público. Notícias falsas podem prejudicar o receptor de diversas maneiras, principalmente quando se trata de informações na área de ciência da saúde, uma vez que afetam uma questão sensível e muito íntima, que é a própria saúde do indivíduo.

Em sites de redes sociais, o alcance e os efeitos da disseminação da informação são significativamente amplificados e ocorrem em um ritmo tão rápido, que informações distorcidas, imprecisas ou falsas adquirem um tremendo potencial para causar impactos reais, em minutos, para milhões de usuários.

É importante salientar que as pessoas não confiam completamente nas informações na Internet, mas ainda é difícil ficar livre de sua influência. Isso quer dizer que muitas pessoas, através de seu senso crítico, tendem a considerar as informações on-line duvidosas e pouco confiáveis, mas a maioria delas ainda é influenciado. Essa influência é ainda maior se a pessoa já teve, anteriormente, contato com a suposta informação.  A familiaridade desempenha um papel importante na crença sobre notícias falsas, e a repetição facilita o processamento rápido e fluente, o que implica que a afirmação repetida se torna “verdadeira”

Como então podemos nos tornar mais críticos e sermos menos influenciados por notícias que podem prejudicar nossa saúde?

Elaboramos aqui algumas sugestões:

·         Buscar profissionais referências no assunto: verificar a formação, área de atuação e experiência de quem escreveu sobre o assunto. Se possível, contatar o profissional.  (isso o Bem Estar faz muito bem)

·         Consultar conselhos de classe, como o conselho de medicina ou de nutrição, por exemplo

·         Procurar textos de diretrizes e consensos, como por exemplo alguma Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Normalmente as diretrizes e consensos se baseiam na análise de diversos estudos sobre o tema abordado.

·         Buscar orientações propostas por órgãos como ANVISA e Ministério da Saúde, que também são elaboradas após análise de várias pesquisas.

·         Desconfiar quando a notícia tem um forte apelo emocional, com uma descrição de caso, por exemplo (ex. essa dieta mudou minha vida!)

·         Estar ciente de que os navegadores de internet que existem ferramentas da web que bloqueiam informações com as quais o usuário discorda e exibem notícias de acordo com suas crenças. Tudo isso é baseado em algoritmos que possuem informações sobre o usuário, como localização, comportamento, cliques passados, histórico de pesquisa (você já entrou em um shopping e recebeu uma mensagem de promoção de uma loja?). E aí entram informações com apelo emocional, econômico, moral e não científico. 

O profissional nutricionista é um profissional multifacetado e com várias e importantes inserções em diferentes ambientes e locais de trabalho. É o profissional mais competente para falar sobre alimento em qualquer aspecto.

Na área de produção de alimentos é vital a presença do profissional. Seu papel neste segmento compreende desde o desenvolvimento de produtos (no caso da indústria) até a adequação de portfólio com ajustes às necessidades do consumidor e às recomendações de ANVISA. Ser responsável técnico em uma empresa do ramo alimentício implica em não somente cuidar do produto, mas também desenvolver manuais de procedimento internos de qualidade e até mesmo produzir documentos de validação de segurança e qualidade de produto. Dentro deste mesmo segmento é possível ser responsável pelo departamento regulatório e assim discutir e implementar registros em nível nacional, com impacto na saúde da população.

Nas áreas de produção e varejo é também comum encontrar o nutricionista na função de speaker, atuando em comunicação e marketing. Aqui, seu papel principal é comunicar com responsabilidade e ética as características dos alimentos e também sua segurança e adequação de consumo. A comunicação responsável evita a propagação de fake news em alimentação e saúde, e desmistifica riscos inadequadamente associados ao consumo de alguns grupos alimentares específicos, transmitindo segurança aos produtores, ao comerciante e ao consumidor.

 

 


Lara Natacci – nutricionista, mestre e doutora pela Faculdade de Medicina da USP. Pós doutoranda pela Faculdade de Saúde Pública da USP, departamento de Nutrição. Certificada em Coaching de Saúde e Bem Estar pela Wellcoaches e American College of Sports and Medicine. Fez especialização em Transtornos Alimentares na Universidade de Paris V, em Bases Fisiológicas da Nutrição no Esporte pela UNIFESP e em Nutrição Clínica Funcional pela UNIB. Membro da comissão de Comunicação da SBAN. Diretora Clínica da Dietnet Nutrição, Saúde e Bem Estar. Autora de 6 livros e 8 e-books de nutrição.

 

 

Vanderli Marchiori – nutricionista, especialista em Fitoterapia e com larga experiência em atendimento de pacientes com alergias. Realiza frequentemente palestras , cursos e atendimentos individuais e atua na docência e coordenação de cursos de Pós Graduação em Nutrição Funcional e Fitoterapia. Longa participação em Entidades: APAN, CRN , ABNE e atualmente APFIT. Pioneira em estudos de fitoterapia no Brasil, stakeholder da regulamentação do uso de plantas por nutricionistas. Fundadora da APFIT (Associação Paulista de Fitoterapia) e conselheira da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva. Idealizadora do CEFITOS (Centro de Estudos em Fitoterapia e Saúde).


Confira dicas para manter uma alimentação saudável sem gastar muito



Com as incertezas econômicas e o aumento dos preços dos alimentos, manter uma dieta saudável parece desafiador. Muitas pessoas acham que alimentos nutritivos são alimentos caros e, por isso, optam por produtos altamente processados, que oferecem menos nutrientes e geralmente contêm maiores quantidades de sal, açúcar e gordura.

Para celebrar o Dia do Nutricionista, comemorado em 31 de agosto, a nutricionista e educadora Susan Bowerman, Diretora de Educação e Treinamento em Nutrição da Herbalife Nutrition, mostra que uma alimentação saudável é possível mesmo com o orçamento apertado. Basta aprender a escolher opções deliciosas e nutritivas para criar refeições que saciam e também alimentam adequadamente. Confira abaixo as dicas:

 

Planeje com antecedência

O planejamento é a chave para seguir o orçamento nas compras. Faça uma lista semanal e priorize os alimentos ricos em nutrientes, como vegetais e frutas frescas ou congeladas, proteínas magras e grãos integrais. Procure pular itens altamente processados ​​e salgadinhos, que custam caro em relação ao seu valor nutricional. Em vez disso, compre os ingredientes para fazer lanches saudáveis ​​e prepare porções individuais com antecedência para desfrutar durante a semana.

 

Aposte nos grãos!

Feijões, lentilhas e outras leguminosas possuem proteínas e fibras, saciam e também fornecem minerais importantes, como ferro e zinco. Os grãos secos são mais baratos do que os enlatados e podem ser comprados a granel em algumas lojas e supermercados. Prolongue o uso e economize tempo preparando um pacote inteiro do grão desejado, depois, adicione-o a sopas, ensopados e saladas durante a semana.

 

Proteínas diversas

A proteína é essencial para uma dieta saudável e equilibrada. À medida que os preços da carne aumentam, considere opções mais acessíveis, como coxas ou sobrecoxa de frango, atum ou sardinha enlatados ou proteínas vegetais, como tofu. Outras proteínas saudáveis ​​são ovos e laticínios, como o queijo cottage e o iogurte com baixo teor de gordura. Uma refeição rápida com alto teor proteico é o smoothie preparado com leite, suplemento de proteínas e frutas, que oferece proteína suficiente para matar a fome e pode ser consumido em casa ou carregado para onde for. Para deixá-lo ainda mais atraente para as crianças, prepare seu smoothie com leite e, em seguida, despeje-o em formas de picolé. É uma opção rica em cálcio e proteínas que todos podem desfrutar.

 

Aprenda novas receitas

Comer dentro do orçamento não precisa ser monótono. Existem inúmeros recursos online que fornecem receitas deliciosas que também atendem aos objetivos de saúde e nutrição.

 

Saiba usar congelados e enlatados

Os congelados são bastante procurados, pois os consumidores estão em busca de alimentos básicos acessíveis e duradouros. E a boa notícia é que frutas e vegetais congelados retêm as mesmas propriedades nutricionais dos frescos porque são congelados no pico de maturação e processados ​​logo após a colheita.

De grão-de-bico a atum enlatado, os corredores dos supermercados estão repletos de alimentos enlatados , que são duradouros e podem ajudar na hora da fome. Procure por versões com baixo teor de sódio. O tomate em lata, por exemplo, é bastante versátil e pode ser usado em sopas, guisados ​​e molhos. E além de terem vitamina C e fibras, são uma excelente fonte de licopeno, antioxidante que contribui para a saúde do coração.

 

Faça petiscos inteligentes

A maioria dos salgadinhos típicos são altamente processados ​​e geralmente carregados de sal, gorduras açucaradas e calorias vazias e, por isso, às vezes o barato pode sair caro. As opções de lanches a granel, incluindo nozes e frutas secas, fornecem gorduras boas, vitaminas e minerais saudáveis. Você pode usar os alimentos básicos da sua geladeira, freezer e despensa para fazer lanches saudáveis: descongele algumas frutas congeladas e coloque-as sobre o iogurte, faça um mix de nozes e frutas secas, misture grão-de-bico enlatado com azeite e leve-o para assar para ter uma guloseima crocante ou experimente um smoothie refrescante que tem proteínas e sacia a fome.



Herbalife Nutrition


Precisaremos de mais comida vinda do mar

Estima-se que em 2050, a população mundial estará próxima de 10 bilhões.


Para dar de comer a esse número de pessoas, será necessário expandir a produção de alimentos, o que é possível, mas com graves impactos ao meio ambiente em termos de poluição, mudanças climáticas, disponibilidade de água e biodiversidade.

Com o objetivo de buscar soluções para esse problema, um grupo de pesquisadores desenvolveu estudos cujos resultados acabam de ser tornados públicos pela revista Nature, no artigo The future of food from the sea.

Esses estudos mostram que a produção de alimentos vindos do mar poderia crescer entre 36% e 74%, ou de 21 a 44 milhões de toneladas anuais até 2050, sem causar danos ao meio ambiente, desde quer adotadas práticas sustentáveis na pesca e na aquicultura, a criação de animais marinhos.

Isso faria com que o mar passasse a fornecer 25% da proteína animal consumida no mundo, ao invés dos 17% atuais. Além disso, alimentos de origem marinha contém micronutrientes que não são comumente encontrados em alimentos produzidos em terra firme.

Quase todo esse aumento poderia vir da aquicultura, com a pesca convencional não devendo registrar aumento considerável; é um movimento similar ao que aconteceu com a proteína animal proveniente de terra firme: muito pouco vem da caça, quase toda de criações.

No que se refere à pesca convencional, seria necessário passar a buscar espécies atualmente pouco valorizadas - outras, como salmão, atum, bacalhau, lagostas e outras já vem sendo exploradas de forma irracional e correm perigo de extinção a médio prazo.

É claro que algumas medidas devem ser tomadas para que esse cenário se concretize, dentre elas o estabelecimento de sólida regulamentação supranacional e mecanismos que evitem transgressões. Recursos tecnológicos devem ser desenvolvidos e aportados e a pesquisa na área, estimulada.

De qualquer forma, é uma boa notícia para o nosso sofrido planeta.

 



Vivaldo José Breternitz - Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, é professor da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie.


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