Dia
Mundial de Combate à Meningite: conheça a doença e saiba a importância da
prevenção
É
preciso ficar alerta aos sinais da doença: os sintomas iniciais podem ser
confundidos com outras doenças infecciosas, como a gripe2,11,17
Dados
de uma pesquisa da GSK mostram que 51% dos pais e responsáveis no Brasil não
tem certeza sobre a atualização da carteira de vacinação dos filhos em relação
à meningite14
Quando todo o mundo enfrenta
este momento sensível e desafiador diante da pandemia do novo Coronavírus, mais
do que nunca é importante não se descuidar da atualização da caderneta de
vacinação e atuar na prevenção contra diversas outras doenças.1,7,8,19
No dia 24 de abril é celebrado
o Dia Mundial de Combate à Meningite22, uma doença séria que pode
ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, fungos e vírus.1,13
E os sintomas iniciais da doença, como febre, irritabilidade, dor de cabeça,
perda de apetite, náusea e vômito podem ser confundidos com outras doenças
infecciosas, como a gripe.2,11,17 Por isso, é muito importante
conhecer a doença, seus sintomas, sua gravidade, seus diferentes tipos e todas
as formas de prevenção.1,2,7,8
A mais grave delas é a
meningite bacteriana, e dentre elas se destaca a meningite meningocócica, que
pode causar sequelas e até mesmo levar a óbito em 24 horas, mesmo com
tratamento médico adequado iniciado.1,13 Estima-se a ocorrência de
pelo menos 1,2 milhões de casos da doença por ano no mundo, com cerca de 135
mil óbitos.12
Uma
pesquisa encomendada pela GSK, conduzida pelo Instituto Ipsos MORI, realizada
entre março e abril de 2019, mostra que 59% dos responsáveis no Brasil sabem
que a meningite é uma doença incomum, porém grave, mas apenas metade (50%) sabe
que ela pode deixar sequelas severas, como perda auditiva e perda de membros.14
Diferentes tipos de meningite meningocócica
A
meningite meningocócica (causada pela bactéria Neisseria meningitidis)
é uma infecção das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal.1
Ela possui 13 sorogrupos identificados, sendo que cinco deles são os mais
comuns (A, B, C, W e Y).1,2,8,21
Outro dado da pesquisa
mostra que 52% dos entrevistados não sabem que existem esses diversos tipos de
meningite meningocócica (sorogrupos) e 63% não sabem que diferentes vacinas
contra a doença oferecem proteção contra sorogrupos distintos da meningite.14
Além disso, mais da metade dos responsáveis brasileiros (51%) não têm certeza
sobre a atualização da carteira de vacinação dos filhos com relação à
meningite.14
Dados de uma outra pesquisa
encomendada pela GSK, chamada de Vaccinate for Life, realizada em
2017, mostram ainda que 64% dos adultos brasileiros não estão com a vacinação
totalmente em dia e, nos últimos cinco anos, apenas 7% se vacinaram contra a
Meningite C e B, e 6% contra a ACWY.15
“Esses
dados mostram que a população desconhece a real gravidade e seriedade da
meningite meningocócica, que é uma doença que pode matar em poucas horas.
Muitos pais e responsáveis não têm ideia de que seus filhos podem não ter sido
imunizados contra os sorogrupos mais comuns da doença e, com isso, estarem
vulneráveis. Por isso é muito importante que a população seja informada,
conscientizada e que atualizem a carteira de vacinação de todos, não só das
crianças, mas também dos adolescentes e adultos”,
afirma Dr. Jessé Alves (CRM-SP 71991), infectologista e gerente médico de
vacinas da GSK.
É importante frisar que a
prevenção não pode ser priorizada apenas às crianças. “Até 23%
dos adolescentes e adultos jovens podem ser portadores da bactéria causadora da
meningite meningocócica e podem transmití-la para outras pessoas através da
saliva e partículas respiratórias, sem necessariamente desenvolver a doença.
Por isso é importante a vacinação de todas as faixas etárias”,
alerta Dr. Jessé.
Dados da doença no Brasil
A meningite meningocócica é
considerada uma doença endêmica no Brasil, com casos esperados ao longo de todo
o ano.7 Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2019, foram registradas
1.037 ocorrências no Brasil, sendo que as regiões Sudeste (556 casos), Sul (182
casos) e Nordeste (176 casos) apresentaram os maiores números de casos
notificados.10
Transmissão e sintomas
Assim como outras doenças
infecciosas como o novo coronavírus e a gripe, o meningococo, bactéria que
causa a meningite meningocócica, pode ser transmitido de uma pessoa
para outra por meio do contato direto com gotículas respiratórias através de
tosse, espirro, beijo e contato com objetos contaminados, por exemplo.1,19,20
Os sinais e sintomas
iniciais— incluindo febre, irritabilidade, dor de cabeça, perda de apetite,
náusea e vômito — podem ser confundidos com outras doenças infecciosas,
como a gripe.2,11,17 Na sequência, o paciente pode apresentar pequenas
manchas violáceas (arroxeadas) na pele, rigidez na nuca e sensibilidade à luz.2,11
Se não for rapidamente tratado, o quadro pode evoluir para confusão mental,
convulsão, sepse e choque, falência múltipla de órgãos e risco de óbito.2,11
Mesmo quando a doença é
diagnosticada precocemente e o tratamento adequado é iniciado, 8% a 15% dos
pacientes vão a óbito, geralmente dentro de 24 a 48 horas após o início dos
sintomas.1 Se não for tratada, a meningite meningocócica é
fatal em 50% dos casos e pode resultar em dano cerebral, perda auditiva ou
incapacidade em 10% a 20% dos sobreviventes.1
Prevenção
A vacinação é a principal
forma de prevenção contra a doença.7,8 Outras formas que podem
ajudar na prevenção incluem evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados
e limpos.7
Atualmente, existem vacinas
para a prevenção dos cinco sorogrupos mais comuns no Brasil, as vacinas contra
a meningite meningocócica causada pelo tipo B e as vacinas contra os tipos A,
C, W e Y.5-10 A vacina contra os tipos A, C, W e Y, por exemplo, é
recomendada nos calendários das sociedades médicas a partir dos 3 meses de
idade, bem como para jovens.5,6 A vacina para a prevenção da
meningite meningocócica causada pelo tipo B é recomendada a partir dos 3 meses
de idade pelas sociedades médicas.5,6
Nos postos de saúde, a
vacina contra a doença causada pelo meningococo C é disponibilizada para
crianças menores de 5 anos de idade e adolescentes de 11 a 12 anos.3,4 Além
desta, a vacina ACWY será também disponibilizada em maio deste ano pelo
Programa Nacional de Imunizações para adolescentes de 11 e 12 anos.16,23
Coronavírus x Meningite
A GSK está apoiando os
esforços globais para conter a pandemia COVID-19, bem como a conscientização
sobre meningite e outras doenças preveníveis por vacinação. Mesmo durante a
pandemia, o risco de contrair a meningite meningocócica ainda está presente,
especialmente em crianças. A doença é prevenível por vacinação e com ela
pode-se ajudar a evitar surtos e a proteger os mais vulneráveis.1,2,7,8,11,18
Material
dirigido ao público geral. Por favor, consulte o seu médico.
GSK
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