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segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Millenials e Geração Z: o presente e o futuro das relações de trabalho


Especialistas da Luandre explicam os pontos de encontro e os de atrito das novas gerações e as empresas


Ter um emprego estável, casa própria e um bom carro. Esta trinca já foi fundamental, porém, hoje, para os Millenials, nascidos entre 1981 e início dos anos 90, as prioridades são outras. Entenda as diferenças:

Diferenças entre Millenials e Geração Z

Jovens adultos, na faixa dos 19 e 35 anos, os Millenials já ocupam o mercado de trabalho e são motivados pelas oportunidades de crescimento, ao mesmo tempo em que buscam equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal. São conhecidos pelo trabalho em equipe, aliado à flexibilidade -- home office e horários adaptáveis
De acordo com Gabriela Mative, gerente de RH da Luandre, uma das maiores consultorias de RH do Brasil, os Millenials, também conhecidos como Geração Y, estão abrindo o caminho de uma nova era profissional, bem diferente da anterior, ocupada pela Geração X e que vai ganhar novos contornos quando a Geração Z, formada por adolescentes, hoje, estiver no mercado.

“Esses jovens, com idades entre 11 e 18 anos, da Geração Z, são ainda mais competitivos e independentes, preferindo ter um ambiente de trabalho exclusivo a ter que dividir um. São indivíduos totalmente por dentro da era digital, diferentemente dos Millenials que, embora pioneiros tiveram de se adaptar”, detalha Gabriela.


O que essas gerações querem?

Assim, na Luandre, observa-se essa mudança de comportamento puxada pela Geração Y. Se antes, estabilidade era a pauta do dia, a preocupação hoje é com a qualidade das relações interpessoais. “Uma das principais buscas é por lideranças qualificadas. A maioria destes profissionais avalia a qualidade do gerente. Para as novas gerações, o trabalho é a vida deles, ou seja, um mau gerenciamento os afasta rapidamente”, diz Gabriela.

Outras questões, como oportunidades de crescimento na empresa e aumento de salário influenciam significativamente. “As gerações anteriores também buscavam por reconhecimento financeiro, mas notamos que os jovens precisam deste reforço mais rapidamente, talvez porque a velocidade de tudo hoje em dia seja maior, a começar pela rapidez que a internet proporciona”, explica Gabriela.

Ela ainda destaca que esses profissionais buscam por empresas alinhadas a seus ideais: “Millenials têm a preocupação em estar em companhias que estejam de acordo com seu propósito de vida, por isso, para eles tão importante quanto um bom salário é a transparência da empresa em relação à sua missão e suas práticas”.


O futuro nas organizações

No passado, quando a Geração Y estava chegando ao mercado, havia o mito de que se tratava de gente preguiçosa. Contudo, neste momento, o consenso é que características, antes desprezadas, podem ser positivas. Gabriela nota que a necessidade por flexibilidade de horário, já comentada, possibilita que não se limitem a trabalhar somente de acordo com uma carga horária pré-estabelecida e não se importem em também oferecer essa flexibilidade conforme a demanda.

Ela também observa a capacidade de articulação e iniciativa para propor ideias em razão da vontade por autonomia: “há uma busca por fazer diferença no mundo e isso começa pelo local onde trabalham. Eles querem ser agentes transformadores e não apenas levar adiante o que já está estabelecido”.

E, ao que tudo indica, o cenário profissional daqui a alguns anos deve seguir essa tendência ao se considerar que os Millenials já são 50% do público interno das organizações e, em dez anos vão representar, 75% da força de trabalho no mundo, segundo uma pesquisa global liderada pela ferramenta Join.Me. Na Luandre, em 2019, o número de contratados entre 20 e 35 anos representou 73% e o número de currículos recebidos ultrapassa a média de 63%.




Luandre Soluções em Recursos Humanos


Organização e disciplina são os principais desafios do planejamento financeiro


O doutor em economia, Paulo Ferreira Barbosa, dá dicas para organizar e controlar os gastos em 2020


Começar o ano com as contas em dia é a meta de muitas pessoas, porém o objetivo fica ainda mais difícil com tantos compromissos financeiros no mês de janeiro: IPTU, IPVA, material escolar, entre outros. “Difícil, mas não impossível”, garante o professor da IBE Conveniada FGV, Paulo Ferreira Barbosa, doutor em economia.

Segundo o especialista, os principais desafios para obter êxito na tarefa são a organização e a disciplina, mas a persistência vale a pena. Com o planejamento financeiro, a pessoa consegue saber com antecedência as suas limitações de gastos, ao analisar o que vai receber e as contas que terá que pagar. “Se tiver que assumir um financiamento, por exemplo, terá mais tempo para negociar e buscar juros menores. Desta forma, não terá que pagar juros do cartão de crédito ou cheque especial em uma emergência por não ter planejado”, destaca.

A regra vale também para quem tem dívidas, elas também entram no planejamento, uma vez que é importante ter controle sobre os juros. “Se tiver dinheiro disponível, o ideal é quitar as dívidas. Devemos sempre imaginar que devemos receber juros e não pagar. Mas, se for o caso de pagar, que sejam os menores possíveis e por pouco tempo”, explica o professor da IBE Conveniada FGV.

Para quem está começando, o doutor em economia dá algumas dicas. A primeira delas é organizar em uma planilha todos os gastos, as despesas fixas e, principalmente, as variáveis, que acabam sendo as maiores, na maioria das vezes. “Relacione tudo, o que foi gasto com diversão, bar, restaurante e até o cafezinho”, diz.

Para os que tem dificuldade para organizar, a segunda dica para controlar os gastos é pagar tudo com o cartão de crédito, por menor que seja o valor. Desta forma, quando chegar a fatura, será possível ter uma visão ampla e detalhada do destino do dinheiro. “Com as informações em mãos, a pessoa pode repetir os dados no planejamento do mês seguinte ou, ainda, repensar alguns gastos”, comenta o professor. 

Por fim, o especialista da IBE Conveniada FGV ressalta a importância da disciplina. “Procure mudar os hábitos aos poucos. Por exemplo, se vai ao restaurante todos os finais de semana, comece a alternar. Pesquise preços, economize, visite mais parentes e amigos, compre e consuma em casa. Você vai sentir no bolso a economia com bebidas, sobremesas, taxa de serviço (10%). A economia vale a pena”, conclui.


Estudo da CETESB demonstra queda de poluição por veículos no estado de São Paulo


Técnicos atribuem redução ao avanço do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) e do Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (Promot). Renovação da frota e combustíveis com mais qualidade também contribuem para melhora nos índices.



A emissão de poluentes gerados pela frota circulante de 15,3 milhões de veículos no estado de São Paulo tem diminuído ao longo dos últimos anos. Dados do mais recente Relatório de Emissões Veiculares publicado pela CETESB, a agência ambiental paulista, apontam uma redução média de 40% dos poluentes nos últimos 10 anos, apesar do aumento da frota. E queda de 5% entre os anos de 2017 e 2018.

Outra boa notícia é a constatação também de queda, entre 2017 e 2018, de 7% de dióxido de carbono (CO2), gás emitido pela queima de gasolina e diesel e um dos responsáveis pelo efeito estufa. Em 2017, as estimativas de emissão foram de 41 milhões de toneladas por ano, enquanto que em 2018 esse número caiu para 38 milhões. Essa diminuição se deu pelo aumento de 30% no consumo de etanol no ano passado, trazendo uma contribuição positiva na redução da emissão de gases de efeito estufa (GEE), já que substitui a gasolina em veículos flex fluel.

Em relação às contribuições de cada veículo nas emissões de GEE em 2018, caminhões respondem com 42%, ônibus 13%, automóveis com 29%, veículos comerciais leves em 13% e motocicletas 3%.


Emissões

Em uma década, as principais reduções de poluentes veiculares no estado foram de material particulado (MP) com 51% e monóxido de carbono (CO) em torno de 40%. Os óxidos de nitrogênio (NOx) também tiveram uma queda de 35% e os compostos orgânicos voláteis (NMHC) de 37%. Em 2018, estima-se que foram emitidos no estado 315 mil toneladas de CO, contra 321 t/ano em 2017; 65 mil toneladas de NMHC contra 69 t/ano no ano anterior e 148 mil toneladas de NOx contra 155 t/ano em 2017 e 4,4 mil toneladas de dióxido de enxofre (SO2) contra 4,7 mil em 2018.

Essas reduções se devem principalmente aos avanços do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) e do Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (Promot), além da renovação da frota (veículos mais novos emitem menos e substituem veículos mais poluentes). Há outras ações que também ajudam, como melhoria de combustível.

O relatório constata que, em média, 60% das emissões estão concentradas na Região Metropolitana de São Paulo. Os automóveis foram os maiores emissores de monóxido de carbono e compostos orgânicos voláteis, enquanto que os caminhões responderam pelas maiores emissões de material particulado, óxidos de nitrogênio e dióxido de enxofre. As emissões de SO2 ocorrem em razão da existência de enxofre nos combustíveis fósseis (diesel e gasolina).







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