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quarta-feira, 27 de junho de 2018

Estação Fradique Coutinho recebe encerramento da campanha Junho Vermelho


Serão realizados exames de tipagem sanguínea e de glicemia, além da conscientização de continuar doando sangue nos demais meses do ano 


No dia 29 de junho, o Movimento Eu Dou Sangue realizará, na estação Fradique Coutinho da Linha 4-Amarela de metrô, o encerramento da campanha Junho Vermelho. Das 10h às 16h, serão realizados exames de tipagem sanguínea, por alunos e professores do Curso Técnico em Enfermagem do Instituto Cimas, e testes de glicemia oferecidos pela Fundação Deborita, além da conscientização sobre a importância de se doar sangue.

"O mês de junho está acabando, mas as doações de sangue não podem encerrar. As pessoas precisam ter em mente que esse ato de solidariedade deve ser realizado o ano todo", destaca Debi Aronis, uma das fundadoras do Movimento Eu Dou Sangue. "O brasileiro não costuma doar sangue, então precisamos nos conscientizar para fazer isso com frequência", conclui.

Essa falta de conscientização ficou evidente após uma pesquisa realizada pelo Instituto DataFolha. Segundo o levantamento, 92% dos brasileiros não doaram sangue nos últimos 12 meses, o que explica a dificuldade que muitos bancos de sangue passam com seus estoques.

"Esperamos mostrar ao brasileiro como é importante doar sangue", explica Diana Berezin, também fundadora do Movimento Eu Dou Sangue. "O que coletamos neste mês não será suficiente para manter os bancos de sangue por muito tempo".

No ano passado, as ações do Movimento Eu Dou Sangue resultaram em um aumento de 25% nas doações no mês de junho. O balanço deste ano só será fechado em julho.



Serviço
Encerramento campanha Junho Vermelho
Estação Fradique Coutinho
Dia: 29/6 (sexta-feira)
Horário: das 10h às 16h



Campanha quer ampliar alcance de exame e salvar vidas


Oferecido na rede particular, Teste do Pezinho Ampliado pode identificar até 53 doenças, mas ainda não está disponível à população no sistema público 


O Ministério da Saúde instituiu em junho o Dia do Teste do Pezinho, uma maneira de chamar a atenção da população para o exame e sua importância. Em sintonia com o tema, o Instituto Vidas Raras lança campanha #PezinhoNoFuturo em favor da realização da versão ampliada do teste na rede pública de saúde do Brasil. O exame hoje oferecido gratuitamente à população pelo SUS é capaz de detectar seis doenças, enquanto o ampliado consegue diagnosticar até 53.

No Brasil, o Teste do Pezinho Ampliado está disponível somente na rede particular e chega a custar R$ 450. A campanha tem por objetivo sensibilizar a opinião pública sobre as vantagens da universalização do exame. “Quando falamos que se tria seis patologias, sabendo que se pode triar até 53, você entende o que muita gente está perdendo. Várias dessas doenças não têm tratamento ainda, mas se trabalharmos com prevenção e diagnóstico precoce, podemos mudar totalmente a história de vida do paciente e sua família”, diz Regina Próspero, vice-presidente do Instituto Vidas Raras.

A própria Regina poderia ter evitado um drama pessoal caso o teste do pezinho ampliado estivesse disponível no país no ano de nascimento de seu primeiro filho. Niltinho morreu em 1995, aos 6 anos. Ele tinha mucopolissacaridose tipo 6 (MPS6), doença que pode ser detectada pelo exame. Dudu, segundo filho de Regina, tem a mesma enfermidade, mas como teve acesso ao diagnóstico um pouco mais cedo do que o irmão, conseguiu recuperar algumas habilidades perdidas e impedir a evolução de outras sequelas. Hoje, aos 28 anos, Dudu não desiste de lutar por uma vida normal. Está concluindo o segundo curso de graduação.


Exemplo a ser seguido

O Distrito Federal tem um projeto pioneiro no Brasil e desde 2012 oferece à população o Teste do Pezinho capaz de detectar 30 doenças. Nos primeiros três anos, houve queda na taxa de mortalidade infantil, segundo a Secretaria de Saúde do DF. De acordo com a médica responsável pelo projeto, Maria Terezinha de Oliveira Cardoso, a queda está diretamente relacionada à oferta do exame ampliado. “É preciso empenho e investimento do Estado. Há retorno e estamos trabalhando para salvar a vida de diversas crianças”, afirma Terezinha, coordenadora do Centro de Referência de Doenças Raras da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

Além da possibilidade de salvar vidas, estudo realizado pelo pediatra e pesquisador da USP de Ribeirão Preto, José Simon Camelo Júnior, demonstra que a adoção do teste ampliado também é capaz de reduzir os custos do sistema de saúde pública. Segundo o levantamento, publicado em revistas científicas internacionais, a cada 19 mil bebês é identificado um caso de galactosemia (uma das doenças detectada pelo Teste do Pezinho Ampliado). Os custos para o tratamento desses pacientes sem o diagnóstico precoce ao longo da vida é maior para os cofres públicos do que o valor necessário para a adoção do teste capaz de apontar o problema.


História de vida 

Uma das doenças que apenas o teste ampliado consegue identificar, por exemplo, é a síndrome de ASA (argininosuccinic aciduria), enfermidade que, por reações metabólicas, transforma a proteína em ureia, excretada pelos rins com a urina. Com esse ciclo deficiente, o nível de amônia no organismo fica alterado. Como consequência, causa problemas no fígado e gera, inclusive, danos neurológicos. Esse foi o drama vivido por Alice e seus pais.

A menina nasceu em Brasília (DF), em maio de 2017. No terceiro dia de vida, começou a apresentar sintomas que a levaram para a UTI. Depois de diversos exames, o quadro se agravou e a menina teve paradas cardíacas. A solução foi a transferência para São Paulo (SP). Passaram-se quatro meses até finalmente o diagnóstico ser dado.

A demora na identificação do problema, no entanto, exigiu medidas drásticas. Quando veio a alta da menina, a família decidiu deixar o país. "Mudamos para o Canadá, onde o governo custeia todo o tratamento da minha filha. Alice não sobreviveria no Brasil", conta o pai. Alice está nos preparativos para o transplante de fígado (o dela já não aguenta mais a digestão dos medicamentos). 







O Instituto Vidas Raras foi fundado em 2001 por pais de pacientes com Mucopolissacaridoses. É uma organização não governamental sem fins lucrativos, de âmbito nacional que visa promover os direitos constitucionais das pessoas com doenças raras. Desenvolve um trabalho de acompanhamento das pessoas acometidas por essas enfermidades e de suas famílias em todo o país. Todo trabalho é embasado e norteado pelos pilares: Ética, Honestidade, Transparência e Comprometimento. A entidade atua na orientação e conscientização da sociedade e da classe médica sobre a existência de doenças raras. Busca atuar em centros de tratamento, divulgando e propagando nas mídias sociais e nos veículos de comunicação em geral os assuntos relacionados às doenças raras. Além disso, promove diversas atividades e eventos específicos, contribuindo ainda mais na propagação dessa temática.

FIDI faz alerta para a prevenção e sintomas das Hepatites


36 unidades em dois estados receberão material informativo sobre prevenção e sintomas da doença


Nesta quinta-feira, 28, é comemorado o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. Para marcar a data, a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), faz um alerta para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença.

As hepatites são doenças que provocam a inflamação do fígado, causadas pelos vírus HAV, HBV e HCV, e nem sempre apresentam sintomas, por isso a importância dos exames de diagnóstico. Existem também, os tipos D e E, mas com número de casos pouco expressivo no Brasil. 

Para este ano, a FIDI escolheu 36 unidades onde atua tanto no Estado de São Paulo quanto Goiás, para a distribuição de folhetos informativos, distribuídos em vários setores. 

 O Dr. Luis Tibana, Superintendente Médico da FIDI explica que a ação é realizada para que os pacientes lembrem a data e aproveitem para agendar exames de rotina. “Mesmo cercados de cuidados e fora do grupo de risco, ainda assim é recomendável realizar os exames periodicamente”, orienta. 

Os principais sintomas das hepatites são: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

O tipo mais comum é a hepatite B, onde a cura chega a 90% dos casos. Ela é transmitida por relação sexual sem preservativos ou pelo sangue, com o compartilhamento de objetos perfurocortantes. Também é passada da mãe para o filho durante o parto e/ou amamentação.

Já a hepatite C, sua transmissão ocorre principalmente pelo contato com sangue contaminado, vias sexuais e transmissão da mãe para o bebê.  

No caso da hepatite A, sua transmissão é pelo contato de indivíduos, pela água, alimentos contaminados, mãos mal lavadas ou sujas de fezes e objetos contaminados pelo vírus.  


Vacine-se 

A vacina de hepatite A foi introduzido no Calendário Nacional de Vacinação em 2014, para crianças de um a dois anos de idade. A imunização para a hepatite B é dividida em três doses. Para a hepatite C ainda não existe vacina para a prevenção da doença. 


Saiba como se prevenir

A melhor maneira de prevenir a hepatite A é melhorando as condições de saneamento básico e de higiene, como: 

- Lavar as mãos após ir ao banheiro ou trocar fraldas, e antes de comer ou preparar alimentos;

- Lavar bem, com água tratadas, clorada ou fervida, os alimentos que são consumidos crus, deixando-os de molho por 30 minutos; 

- Cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los; 

- Lavar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras; 

- Não tomar banho ou brincar perto de valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto;

- Caso haja alguém com hepatite A em casa, utilizar hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária ao lavar o banheiro.  


Para as hepatites B e C:

- Usar camisinha em todas as relações sexuais;

- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas e material de tatuagem e piercing.



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