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quarta-feira, 27 de junho de 2018

Cegueira na diabete


A cegueira afeta de várias maneiras e em tipos diferentes de diabetes 

Com a tecnologia progredindo rapidamente o ser humano se acostumou com alimentação rápida. Assim os alimentos industrializados possuem grande quantidade gorduras não saudáveis e açúcar. Este açúcar em excesso no sangue pode acarretar problemas severos, como a diabetes, que possui consequências, como a cegueira.
Segundo a médica Márcia Simões da Eden Clínica, em Curitiba, “o maior previsor de complicações são os picos de hiperglicemia no sangue do paciente. Estudos demostram que 90% das pessoas com diabetes há mais de 20 anos possuem algum grau de acometimento ocular (retinopatia)”, ou seja, pacientes com longo histórico de diabetes são altamente propensos à cegueira.
De acordo com a médica os tipos de diabetes interferem no risco de desenvolver a doença: “O risco de desenvolver a doença em um paciente com DM tipo 1 pode ser aumentada pelo maior tempo de doença que o paciente possui. Esse problema, porém, pode ser evitado mantendo sempre a doença bem controlada”, isto é, os cuidados são extremamente essências pois mesmo tendo a doença há chance de controle dela.
Para a médica, “o  ideal para os pacientes com DM tipo 1 é consultar com o oftalmologista assim que descobrir a doença e pacientes com DM tipo 2 consultar após 5 anos do diagnóstico da diabetes. É feito o exame de fundo de olho, muito simples, onde já se pode identificar se existem ou não alterações”, ou seja, o acompanhamento de um especialista é fundamental. Como a médica ressalta a procura por um especialista deverá ser imediata. “Qualquer médico está apto para diagnosticar e tratar a doença, porém o médico clínico geral e o endocrinologista são os que mais a acompanham.”




Eden Clinic
Dr. Marcia Simões - CRM 33207 - Médica e Diretora Técnica da Eden Clinic
Rua Padre Anchieta, 2050, Bigorrilho, Curitiba -Pr.


Trace estratégias para cuidar da psoríase no inverno


Consultora científica da Biobalance, Dra. Maria Inês Harris aponta os cuidados a se tomar nesta estação para evitar crises da doença

Na estação mais fria do ano, o ar fica mais seco e as temperaturas sofrem quedas significativas em relação aos índices registrados nos outros períodos do ano. Fica mais difícil se expor à luz do sol e precisamos utilizar roupas mais pesadas. A combinação desses fatores contribui para o surgimento de complicações ligadas à psoríase, doença autoimune que causa lesões descamativas na pele e tende a se agravar, de fato, no inverno.
"Durante as estações frias do ano, diversas condições podem causar ressecamento e irritação da pele em pacientes portadores de psoríase, tanto dentro quanto fora de suas casas. São algumas delas a exposição ao vento e à friagem, a utilização de roupas ásperas ou com pouca absorção da transpiração e a falta de hidratação da pele", analisa a Dra. Maria Inês Harris, consultora científica da Biobalance. Além disso, a falta de contato da pele com a luz solar compromete a melhora das lesões causadas pela doença.

Diante de tais fatores adversos, quem tem psoríase pode buscar prevenir ou aliviar as crises com algumas estratégias listadas pela especialista:


1 – Proteger áreas expostas e aderir ao "efeito cebola"

Use toucas, lenços ou chapéus e luvas, para se proteger do frio e das ventanias, principalmente para os pacientes com psoríase no couro cabeludo, pescoço e nas mãos. Além disso, é importante que as peças possam ser retiradas ao longo do dia, conforme a mudança climática exigir.


2 – Escolher roupas adequadas

Além de leves, as roupas devem ser de tecidos naturais e absorventes, como algodão 100%, com destaque para as camisas de baixo ou utilizadas como ''segunda pele'', que ficam em contato direto com as áreas atingidas pela psoríase. Também é fundamental evitar tecidos que possam causar coceira, como a lã.


3 – Manter a pele hidratada

Além de evitar banhos quentes e longos, para não retirar a oleosidade natural da pele, pessoas que sofrem de psoríase devem utilizar produtos que aumentem o conteúdo hídrico da pele, mantendo-a hidratada. O ideal é utilizar cremes espessos e livres de corticoides, como EctoPURE, e aplicá-los duas vezes ao dia nas regiões afetadas.


4 – Prevenir doenças da época

A psoríase é diretamente afetada pelo sistema imunológico, portanto qualquer enfermidade que atinge o organismo pode influenciar o problema de pele. Atividades profiláticas como tomar vacina contra a gripe, alimentar-se e hidratar-se bem e manter bons hábitos de higiene, saúde e bem-estar são fatores importantes para o paciente evitar outras patologias, que podem desencadear ou agravar seu quadro.

Estudos clínicos realizados pela Derma Consult GmbH, da Alemanha, demonstraram a eficácia do creme tópico sem corticoides EctoPURE para reduzir a vermelhidão da pele irritada e regenerar a barreira cutânea.

Em uma dessas pesquisas, após acompanharem, por dois meses, 94 pacientes com psoríase que usavam exclusivamente EctoPURE para controlar a doença, os pesquisadores alemães identificaram melhora acima de 70% nos níveis de prurido, ressecamento, vermelhidão e descamação da pele. De acordo com os experimentos, o produto alivia e acalma a pele, por meio da recuperação da barreira e do suporte ao processo regenerativo. Também alivia a sensação de prurido e eritema associados aos ressecamentos mais internos, reduz a secura cutânea, por meio do aumento de seu conteúdo hídrico, promovendo suavização e tornando-se adequado para uso, inclusive, na fase aguda da psoríase.


Biobalance Natural Immune Support
SAC: sac@biobalance-nutraceuticals.com ou 0800-771-8438

Vilão oculto: dois a cada dez brasileiros não têm informação alguma sobre o câncer de fígado, aponta SBOC


Levantamento da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica aponta que boa parte da população desconhece hábitos de risco para uma das formas mais letais de câncer


Na lista de tumores mais letais do Brasil, entre diversos conhecidos da população, como os cânceres de pulmão e mama, está um subtipo que passa completamente despercebido pela maior parte dos brasileiros: o câncer de fígado. De acordo com a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), 20% das pessoas não conhecem a doença, que, mesmo não figurando entre as dez formas de câncer mais incidentes, é a sexta que mais mata no País.

Segundo o INCA, a taxa de mortalidade da doença (4,33 a cada 100 mil habitantes) é quase tão alta quanto a de cânceres muito mais incidentes e de maior reconhecimento por parte da população, como o de próstata – que corresponde a quase 32% de todos os tumores em homens e tem uma taxa de mortalidade muito similar (6 a cada 100 mil habitantes).

De acordo com a Dra. Anelisa Coutinho, diretora da SBOC, vários são os fatores relacionados ao surgimento do câncer primário do fígado, incluindo desde a ingestão alcoólica até vírus de hepatites. Portanto, na maioria dos casos, o tumor já surge em um fígado doente. O conhecimento desses fatores e acompanhamento regular dos pacientes de risco certamente podem ajudar a reduzir a letalidade do câncer de fígado. “O ciclo de prevenção ao câncer pode iniciar na sua forma primária, que consiste em adotar hábitos saudáveis; sendo também muito importante a detecção precoce, com realização de exames preventivos para detectar a doença em sua fase inicial e, por vezes, ainda assintomática. O cenário brasileiro atual deixa a desejar nos dois momentos do ciclo de prevenção e detecção precoce e, quando tratamos de câncer de fígado, os resultados tendem a ser piores com o diagnóstico tardio”, explica.


Os tipos de câncer de fígado

Os tumores de fígado são divididos em dois tipos: os cânceres que surgem no próprio fígado ou os metastáticos, que se formam em outras partes do corpo e se espalham através da corrente sanguínea.  Quando o desenvolvimento do tumor começa no fígado, quatro em cada cinco casos são de hepatocarcinomas, que possuem alta relação com fatores de risco de fácil prevenção, como o consumo exagerado de álcool e as hepatites C e B – cuja vacina está disponível aos brasileiros no SUS. “Neste sentido, a avaliação de que 14% da população ignora que vacinas contra hepatite B podem evitar o desenvolvimento da doença e um terço não sabe que bebidas alcóolicas podem causar câncer impressionam. Seriam formas simples de evitar complicações graves à saúde”, explica a Dra. Anelisa.

Outra característica dos hepatocarcinomas é que eles são muito mais prevalentes em homens do que em mulheres: três em cada quatro casos acometem a população masculina. Entretanto, mesmo constituindo um relevante grupo de risco, os homens possuem números muito superiores quanto às lacunas nas prevenções primária e secundária: 16% não sabem da importância da vacina contra hepatite na luta contra o câncer e mais da metade deles (53%) ainda bebe, sendo que cerca de metade deles (24%) bebe pelo menos duas vezes por semana.

Já o câncer de fígado metastático tem maior incidência que os tumores que surgem diretamente no órgão – cerca de 20 vezes –, tendo relação com outros tipos de cânceres, como mama, pulmão, colorretal, pâncreas, esôfago e estômago. “Essa grande prevalência das metástases em fígado é também decorrente do fato de ser um órgão amplamente irrigado, sendo o sangue um veículo das células cancerígenas a partir dos tumores originários. Logo, para diminuirmos a incidência do câncer em geral, é crucial que falemos sobre os fatores de risco da doença. De modo geral, é importante que o brasileiro entenda que deve levar a vida de uma maneira saudável, evitando fumar, se alimentando adequadamente, fazendo exercícios, não consumindo álcool em excesso, tomando as vacinas recomendadas e disponíveis no SUS, indo ao médico e realizando exames preventivos”, diz Coutinho.



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