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quarta-feira, 27 de junho de 2018

Uma em cada cinco pessoas sofrerá com diabetes tipo 2 em 2045


Obesidade, sobrepeso e sedentarismo são as principais causas da doença
 

Falta de rotina, alimentação exagerada, sedentarismo ou problemas genéticos Em geral, estas são as principais causas da obesidade. Além disso, ela é fator para uma doença que vem crescendo nos últimos anos: diabetes tipo 2. De acordo com a projeção apresentada no Congresso Europeu de Obesidade 2018, uma em cada cinco pessoas (22%) será obesa em 2045. Os dados indicam ainda que uma em cada oito pessoas (12%) sofrerá com diabetes tipo 2. 

Vanderli Marchiori, consultora em nutrição da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), explica que no caso de diabetes tipo 2, o ganho de peso vai gerando um processo inflamatório, que ativa reações e podem inibir a ação da insulina. "O organismo de quem tem a doença produz uma quantidade insuficiente de insulina ou não consegue utilizá-la da maneira adequada para desempenhar bem suas funções. Por causar poucos sintomas, a pessoa muitas vezes demora anos para receber o diagnóstico de diabetes, o que pode causar complicações graves no coração e no cérebro", explica. 

Estimular mudanças no estilo de vida, como a prática de atividades físicas regular e a escolha de alimentos com o índice glicêmico (IG) baixo e os integrais (fontes de fibras como pães, macarrão e biscoitos) ajudam a amenizar os sintomas da doença e são partes essenciais do tratamento da pessoa com diabetes e obesidade. 

Por isso, na hora de escolher o cardápio opte por uma alimentação saudável e equilibrada incluindo todos os nutrientes, como os carboidratos, proteínas e lipídeos no prato. "É necessário que o paciente faça acompanhamento com um profissional especializado para entender exatamente o quanto de cada nutriente o paciente precisa. O carboidrato, por exemplo, é recomendado consumir entre 45 a 60% da quantidade de Kcal diárias, não podendo ser inferior a 130 g/dia, mas cada caso é um caso", diz Vanderli.


Bronquiolite: saiba tudo sobre a doença que acomete bebês no inverno


Crianças de até dois anos de idade podem sofrer com crises da infecção viral

O inverno chegou trazendo, junto de temperaturas mais baixas e ar mais seco, algumas doenças características da estação. Dentre elas a bronquiolite, uma infecção viral que acomete bebês de até dois anos de idade e é caracterizada pela inflamação dos brônquios, parte final do pulmão. Com sintomas bem parecidos com uma gripe, a doença é, na verdade, decorrente de um resfriado: tosse, coriza, espirros e obstrução da respiração estão entre seus sintomas. O que diferencia a bronquiolite é o “chiado” que pode ser escutado, proveniente de um quadro respiratório viral. Os sintomas podem ser acompanhados ou não de febre e a bronquiolite é a evolução desse quadro, que acontece de quatro a sete dias.

A maioria dos casos, cerca de 80%, é causado pelo vírus VRS – vírus sincicial respiratório. Os demais casos são consequências de outros vírus, como influenza, por exemplo. O tratamento é simples, mas deve ser levado à risca para efetivo resultado.

- A principal indicação é a lavagem do nariz com soro fisiológico, de 5 a 7 dias, tempo médio de duração da infecção. Também pode ser utilizado nebulização. Porém, há situações em que o quadro se prolonga por até 21 dias. A forma de tratar depende da intensidade e idade do bebê, mas a princípio não existe indicação de antibiótico. Se a família perceber outros sintomas, como dificuldade na amamentação, aceleração da respiração, chiado audível, vômitos, sonolência excessiva e pele arroxeada é importante levar a criança imediatamente para avaliação na emergência – ressalta a alergista Carla Dall Olio, coordenadora da emergência pediátrica do Hospital Barra D'Or.

A doença é contagiosa e a lavagem de mãos é a principal forma para se impedir o contágio. Também é importante evitar aglomerações neste período de inverno e manter as crianças com a vacinação em dia, apesar de não existir uma vacina contra o VRS.

As crianças que fazem parte do chamado “grupo de risco” têm mais chances de desenvolverem a bronquiolite. Dentre elas estão: prematuras, cardiopatas, neuropatas, com pesos menores que 1,250 kg, crianças com menos acesso à saúde e portadores de HIV.

- Um importante fator de proteção contra a doença é a amamentação – conclui a especialista


Teoria da Extero-Gestação: a gravidez fora do útero


Segundo a teoria, os primeiros três primeiros meses pós-útero ainda podem ser considerados parte da gestação 


Após o nascimento, a fragilidade e a insegurança em perceber que o mundo ao seu redor mudou, podem causar reações diferentes no bebê. Também conhecida como teoria do 4º trimestre, a extero-gestação, formulada pelo antropólogo Ashley Montagu, mas difundida pelo pediatra Harvey Karp, explica que a gravidez não dura apenas 9 meses, mas sim, 12 meses. 

A consultora do sono materno-infantil de Blumenau/SC, Ana Paula Franz, explica que a teoria defende que nos primeiros três meses de vida, o bebê passa por um período de desenvolvimento fora da barriga da mãe semelhante ao que era dentro do útero, precisando ser tratado com cuidado, para que ele se desenvolva melhor e mais tranquilo. “É essencial que os pais recriem ao máximo as sensações que a criança tinha quando ainda estava no útero durante esse período”, explica a consultora. 

É preciso entender que, para o bebê, o mundo externo ao do útero é completamente novo. Por este motivo, é importante que a transição seja feita aos poucos e com muito cuidado. “Para ajudar o bebê nessa transição, recriar as condições uterinas podem auxiliá-lo a se integrar com o novo mundo”, observa Ana.  

Veja algumas dicas da consultora para uma transição mais tranquila para o bebê:

Amamentação em livre demanda: amamente seu bebê o quanto ele quiser e quando estiver com fome. Respeite o ritmo do bebê e aprenda a observar e reconhecer suas necessidades.

Dê colo: ouvir as batidas do coração da mãe, a respiração e sentir o calor pode acalmar a criança.

Embrulhe o bebê: envolto em uma manta, no famoso "charutinho" pode fazer a criança se sentir mais segura e protegida.

Utilize sons para acalmar: a reprodução de sons que lembrem os ruídos do útero podem ajudar o bebê a lembrar do útero e se sentir seguro.

Converse com o bebê: nada agrada mais o bebê do que ouvir a voz da mãe.

Mantenha a calma: bebês são muito sensíveis a nossa energia. Quer acalmá-lo? Se tranquilize primeiro.


Consultoria do sono

O serviço de consultoria do sono consiste em auxiliar gestantes e famílias com bebês e crianças de até cinco anos que estejam enfrentando dificuldades para dormir. Ana Paula, junto com a família, utiliza técnicas para entender o que está acontecendo com a criança, adequar o ambiente, compreender a rotina e estabelecer hábitos saudáveis para promover o melhor sono possível para todos.




Ana Paula Franz - fisioterapeuta e empresária, natural de Blumenau, mãe do Miguel de 1 ano de idade. Quando ficou grávida, começou a estudar sobre o sono e descobriu que havia maneiras de fazer um bebê dormir melhor. Mesmo colocando tudo o que leu nos livros e na internet em prática, ainda não estava sendo suficiente. Foi então que conheceu a escola americana International Maternity and Parenting Institute (IMPI). Por meio da releitura de técnicas de diversos autores especializados, aos seis meses de idade Miguel passou a dormir 12 horas seguidas de sono, fazendo tudo de maneira muito amorosa e acolhedora. Foi aí que Ana Paula resolveu ajudar outras mães e criou a Bom Sono Consultoria, que atua desde 2017 atendendo famílias de qualquer lugar do país. O atendimento pode ser presencial ou a distância, via skype.



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