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quarta-feira, 27 de junho de 2018

Cigarro x Esportes: Pneumologista explica os riscos de tabagistas praticarem atividades físicas


Atletas fumantes podem ter morte súbita, infarto do miocárdio e arritmias cardíacas


O Institute for Health Metrics and Evaluation realizou pesquisa em 2015 em que constatou que cerca de 10% da população brasileira são fumantes. Essa condição traz uma série de prejuízos à saúde, ainda mais se for atleta. “O cigarro é fator de risco para doenças cardiovasculares, portanto tabagistas que praticam esportes e não fazem exames periódicos podem ter morte súbita, infarto do miocárdio e arritmias cardíacas. Também podem ter crises de asma e rinite, principalmente quando a prática for em dias frios e com umidade relativa do ar muito baixa”, explica o pneumologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dr. Nelson Morrone Junior.

Conforme o especialista, o fumo desencadeia várias doenças respiratórias que fazem com que, ao praticar exercícios físicos, haja falta de ar, cansaço, tosse, náuseas e dores no peito. “Ao perceber essa falta de fôlego, o esporte pode ser um estímulo para largar o cigarro. Porém, devemos sempre lembrar a necessidade de exames preventivos, sobretudo naqueles com mais de 40 anos, obesos, dislipidêmicos e com histórico familiar de doenças cardíacas. Outra orientação é fazer atividades regulares, evitando exercícios intensos”. Assim que parar de fumar, em poucos dias ou semanas, dependendo da idade e condição atlética, o prazer do esporte vai aumentar.

Dr. Nelson dá ainda dicas para quem quer cessar o vício do cigarro. A primeira é não compra-lo. A segunda é levar consigo uma foto de alguém que goste muito e sempre que for fumar olhar para a imagem e ter a certeza de que o cigarro abreviará o tempo de convivência com a pessoa amada. O terceiro conselho é evitar gatilhos que façam ter vontade de fumar, como café e cerveja. A quarta dica é considerar que o hábito do tabagismo faz mal à saúde dele e da família. Por último, calcular o custo do cigarro, já que, se fumar um maço por dia, ao fim do mês terá desperdiçado valor equivalente a um almoço ou jantar com alguém especial. “O cigarro é a maior causa de morte evitável no ser humano. Todos sabem que faz mal, mas pensam que as coisas ruins só acontecem com o vizinho, nunca com si próprio. A primeira etapa é reconhecer que o cigarro é um veneno e tomar a decisão de parar de fumar”, finaliza.

 

7 dúvidas para sanar sobre o corrimento vaginal


 Muito frequente na saúde íntima feminina, corrimento deve ser tratado com higiene adequada e mudança de hábitos


O corrimento vaginal é um assunto da saúde íntima que traz questionamentos e pede mais diálogo e esclarecimento entre o público feminino. É o que indica a pesquisa da marca Vagisil, reconhecida mundialmente por cuidar da saúde íntima das mulheres, que revela que 27% das mulheres buscam soluções na internet quando se deparam com algum desconforto íntimo.

Confira 7 dúvidas que surgem quando o assunto é corrimento:

  1. O que é corrimento?
O corrimento vaginal é o nome dado a secreção com forte odor eliminada pelo canal vaginal em grande quantidade que causa, na maioria das vezes, coceira. Todas as mulheres têm secreção, que varia de acordo com o ciclo, e isso é absolutamente normal. A secreção considerada normal é clara, fluída e sem cheiro.

  1. Corrimento é normal?
Não. A secreção vaginal é uma das condições de proteção da saúde íntima feminina, já o corrimento vaginal pede atenção e tratamento com um ginecologista. Fatores como o ciclo menstrual, ovulação e hábitos interferem diretamente nas quantidades secretadas e no aspecto.

Apesar de ser fisiológico, muitas vezes ele entra em desarmonia e incomoda as mulheres, cerca de 32% tem problemas com corrimento. Ele está em segundo na lista das queixas íntimas mais comuns, como mostra o estudo da Vagisil, perdendo apenas para cólicas (65%). Além disso, outros incômodos comuns são as coceiras (irritação) (27%), odor (24%) e desconforto nas relações sexuais (22%).

  1. No dia a dia, como distinguir o corrimento da secreção vaginal?
A autoavaliação é primordial para identificar se o corrimento é motivo de atenção ou não. Ao final do dia, antes de um banho ou troca da roupa íntima é normal encontrar na calcinha um aspecto ligeiramente amarelado,. Já o muco ovulatório é uma secreção comum que apresenta característica transparente e viscosa semelhante à clara de ovo e sem aparente odor em quantidade que pode não ser notado, outras vezes notado em maior ou menor quantidade.  

Outra situação comum é no período pré-menstrual essa mesma secreção aparecer em pequena quantidade e com aspecto pastoso. Assim, é bom ficar atenta, pois toda secreção vaginal diferente do muco ovulatório pode ser indício de higiene incorreta, inflamação ou até mesmo infecção. 

  1. Quando a condição pede atenção e tratamento?
Quando existe uma mudança na cor e cheiro da secreção. Isso indica que algo está errado, podem ser corrimentos relacionados à infecções e precisam ser tratados. Um exemplo muito recorrente de desconforto entre as mulheres é a candidíase, que leva a irritação, coceira, ardência e vermelhidão na região vaginal. Sua secreção é esbranquiçada, com aspecto bastante variável que pode ser desde fluido até heterogêneo e semelhante a leite talhado.

Outro tipo de corrimento que pede atenção média é o que causa a vaginose bacteriana. Esse tipo de corrimento é causado por uma bactéria chamada Garnerella vaginalis e tem secreção amarelada, as vezes acinzentada e bolhosa, com forte odor e que pode aumentar e causar complicações se não for examinado por um ginecologista para confirmação de diagnóstico e tratamento completo.

  1. Por que ocorrem essas infecções?
As causas mais comuns do corrimento e das infecções são estresse, tabagismo, pré-disposição, má alimentação (alimentos doces ou ácidos quando em excesso) e contato com a umidade, (por exemplo, ficar muito tempo com biquíni molhado), o suor normal da região íntima em quem pratica atividade física, etc. Atenção: usar produtos inadequados na área vaginal também pode alterar o pH e causar corrimentos ou infecções.

  1. Como cuidar da vagina?
Para prevenir tanto doenças quanto a formação de odores ou de corrimentos infecciosos, o melhor é investir na higiene correta. A Vagisil recomenda a higiene diária da região íntima (sem realização de ducha íntima, que é contra indicada) e usando produtos com o  pH mais próximo do natural, que é levemente ácido. Sabonetes comuns são alcalinos e por isso prejudicam esse equilíbrio. Já os sabonetes específicos para a região têm a função de limpar sem desequilibrar o pH da área. O recomendado é lavar sempre a parte externa da vagina e não a interna, evitando duchas que podem prejudicar a proteção natural.

  1. Como tornar a região íntima mais saudável e livre de corrimentos indesejados?
Para prevenir o corrimento infeccioso:

  • Evite usar roupas sintéticas ou MUITO apertadas, que não deixam a pele respirar
  • Evite usar protetores diários, pois eles abafam a região provocando a proliferação de microrganismos
  • Troque seu absorvente interno ou externo a cada três horas.
  • A menos que tenha indicação médica, não faça duchas vaginais, pois removem a proteção natural, deixando a região íntima vulnerável e propícia a infecções.
  • Mantenha uma alimentação equilibrada, para ter uma produção constante dos lactobacilos vaginais, que mantém o pH vaginal saudável.





*A ginecologista Dra Patricia Varella forneceu informações de saúde e  esclarecimento

Vagisil

Combe

Pilates é aliado no combate às dores crônicas


 Segundo a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), 37% dos brasileiros sofrem de dor crônica, sendo as dores do sistema musculoesquelético as mais comuns, atingem 15% dos adultos
 

Quase todo mundo já experimentou a sensação de dor em algum momento da vida. E se você já passou dos 60 anos, a probabilidade de apresentar quadros dolorosos é ainda maior, principalmente a dor em sua forma crônica. A dor aguda é aquela que dura menos de 30 dias e a dor crônica é aquela que dura mais de 30 dias.
 
Segundo a fisioterapeuta e especialista em Pilates, Walkiria Brunetti, a dor crônica afeta de forma significativa a qualidade de vida, pois pode reduzir a mobilidade, levar a quadros de ansiedade e depressão, à incapacidade, entre outros prejuízos. “Nas pessoas que já passaram dos 60 anos, as dores na coluna e nas pernas são as mais comuns. Mas, na população em geral, a coluna ainda é a principal causa das dores crônicas”.
 
“A dor pode surgir sem uma causa aparente. Quando esta relacionada à coluna, entretanto, pode ter origem em lesões anteriores, problemas de postura, osteoartrite ou fibromialgia. Em todos esses casos, além de medicamentos para combater a dor, o Pilates pode ser um aliado no combate ao problema”, explica a fisioterapeuta.

Segundo um estudo publicado no jornal Clinical Rehabilitation, um programa de intervenção com Pilates é eficaz para controlar a dor, melhorar a incapacidade de diminuir a cinesiofobia, o medo de sentir dor.


 
Movimentos adaptados

O Pilates é um exercício de baixo impacto, que trabalha vários grupos musculares, concentrando-se no fortalecimento dos músculos que sustentam e dão estabilidade para a coluna, assim como melhora a flexibilidade e a amplitude de movimento. “O Pilates é um método que ajuda bastante no controle da dor crônica, pois pode ser adaptado para cada paciente, de forma individual, respeitando as limitações impostas pela dor”, diz Walkiria.

 
O objetivo do tratamento com o Pilates é reduzir a intensidade da dor, melhorar a mobilidade e devolver a independência, principalmente quando a dor leva à incapacidade temporária. Outro benefício do Pilates para as dores crônicas é que a técnica enfatiza a importância da respiração.
 
“A respiração profunda aumenta a circulação para todas as regiões do corpo, ajudando os músculos a relaxar. Isso diminui a tensão desnecessária na estrutura muscular e pode ajudar no controle da dor”, explica a especialista.

 
Benefícios adicionais

Outro benefício, mesmo que indireto do Pilates, é que o método trabalha o corpo e a mente. “Além deste conceito de integração, a respiração ajuda a combater o estresse e aliviar a ansiedade. As aulas também ajudam a combater a depressão, pois ajudam na liberação de neurotransmissores que dão prazer e bem-estar. Por fim, o próprio convívio social nas aulas também pode ajudar o paciente a se recuperar”, reflete Walkiria.


 
Dicas para gerenciamento da dor crônica
 
Além de praticar Pilates ou fazer fisioterapia, quem sofre com dores crônicas pode adotar alguns hábitos que irão ajudar a controle a dor.
 
·         Gerencie o estresse: o estresse pode piorar a dor já instalada, pois causa tensão nos músculos. Assim, procure maneiras de gerenciar o estresse. Uma delas é fazer respirações profundas e demoradas, aquele famoso ditado “conte até 10” e respire é muito útil para se acalmar.
 
·         Durma bem: O sono é essencial para a recuperação do organismo. Procure dormir de 6 a 8 horas. Se você dorme e acorda cansado, procure um médico para avaliar se há presença de algum distúrbio do sono.
 
·         Sempre em frente: Não deixa a dor impedir você de viver. Procure, na medida do possível, continuar a sua rotina normal, sem se isolar.
 
·         Procure apoio: A dor está insuportável? Busque ajuda, seja de grupos de apoio ou de psicólogos. O impacto da dor crônica nas emoções pode ser grande, então o apoio psicoterápico pode ser de grande valia.



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