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segunda-feira, 25 de junho de 2018

Startups brasileiras podem ser afetadas por legislação Europeia sobre privacidade


Especialista explica quais os efeitos da nova lei na União Europeia e no Brasil


Não é uma coincidência que milhares de pessoas no mundo todo estejam recebendo inúmeros e-mails de diversas empresas transnacionais acerca da atualização da política de serviços e seus termos de uso.

Desde 25 de maio, passou a vigorar na União Europeia uma nova legislação sobre privacidade e manutenção de dados informatizados, o Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia - GDPR. Essa lei faz com que as empresas sejam muito mais rigorosas na absorção de dados pessoais, mas principalmente na proteção destes dados.

Uma das inovações é a recomendação expressa para que a linguagem utilizada nos contratos e termos de uso seja concisa e clara, gerando maior transparência.
“Em geral, as pessoas possuem dificuldade de compreensão da linguagem técnica em determinadas áreas, como no Direito. Muitas pessoas reclamam das palavras difíceis utilizadas pelos Advogados, Juízes e Promotores. Nos Estados Unidos, por exemplo, existe uma iniciativa chamada PLAIN ENGLISH que tem por objetivo simplificar a redação de textos de leis para que os cidadãos tenham acesso fácil aos conteúdos e torne a administração pública mais transparente”, explica o advogado e professor especialista em Startups, Daniel Passinato.

Além disso, houve uma previsão expressa de criação de um novo cargo executivo, chamado de DPO – Data Protection Officer, responsável pela segurança dos dados pessoais mantidos pelas empresas, por fazer a prevenção de vazamento de dados e pela comunicação com as autoridades.

“É uma medida controversa, pois o Estado criou um cargo específico que deverá ser mantido em empresas privadas. Porém, ao mesmo tempo, tenta garantir a existência de um responsável interno sobre a proteção de dados, o que é extremamente positivo, principalmente após o escândalo da Cambridge Analytica”, explica Passinato.

O caso citado por Passinato foi emblemático, uma vez que dados de 87 milhões de usuários do Facebook foram utilizados ilegalmente pela corporação Cambridge Analytica para traçar perfis psicográficos em escala nacional.


ESSA LEGISLAÇÃO AFETA AS EMPRESAS BRASILEIRAS? COM CERTEZA

Muitas empresas brasileiras fornecem para países da União Europeia, o que demanda uma adequação profunda da política de utilização de dados coletados dos consumidores. Qualquer serviço que lide, leia-se captação e armazenamento, com dados pessoais dos cidadãos dos países integrantes do Bloco, está sujeito àquela legislação.

Além disso, é preciso ressaltar que existem algumas iniciativas legislativas sobre a proteção de dados no Brasil, como a Lei Federal nº 12.965 de 2014, o chamado Marco Civil da Internet, em que são trazidas leis de caráter genérico sobre proteção de dados na internet, e os projetos de lei 330/2013 (Senado), 4060/2012 (Câmara) e 5276/2016, que visam evitar e evitariam casos como o da Cambridge Analytica e da NetShoes, em que foram vazados dados pessoais de mais de 2 milhões de usuários.

Por isso, a entrada em vigor da GDPR pode induzir o Congresso Brasileiro a editar uma norma específica sobre a proteção de dados, inclusive com uma forte inspiração na legislação Europeia.







DANIEL PASSINATO - advogado especialista em Direito Empresarial (LLM FIEP/PR). Sócio-fudador do escritório Passinato & Graebin – Sociedade de Advogados. É Professor de Direito para Startups no LLM em Direito Empresarial Aplicado da Federação das Indústrias do Estado do Paraná. É professor de Direito Empresarial no Centro Universitário UniDomBosco. Conciliador e Mediador certificado pelo Conselho Nacional da Justiça (CNJ). Possui atuação plenamente voltada para o Direito Empresarial, especialmente Direito societário, Direito Contratual, Direito das Startups e Direito Internacional Privado.


É melhor ter dinheiro no bolso do que ganhar a Copa


Vem chamando a atenção a passividade do brasileiro, beirando o desinteresse, sobre a participação da seleção nacional na Copa do Mundo na Rússia. Para o Brasil, conhecido como o país do futebol, essa situação pareceria impossível em um passado não muito distante. O que está acontecendo?

Várias hipóteses são aventadas como resposta e uma frequentemente ouvida seria o fracasso do time brasileiro na Copa anterior disputada em solo nacional e cujo desfecho foi trágico: 7 x 1 para os alemães.

Embora pareça esclarecedora, essa explicação não me convence, já que não se amolda à história do futebol nacional. Desde a grande decepção de 1950 no Maracanã, com a derrota por 2 x 1 para os uruguaios, o torcedor convive com vitórias empolgantes e derrotas sofridas e às vezes surpreendentes. Nem por isso o amor à amarelinha pareceu diminuir, bastando lembrar a queda diante da Itália na Copa de 1982. Até hoje aquela seleção é elogiada e vista como demonstração da qualidade que o futebol brasileiro pode apresentar.

Talentos nacionais pouco permanecem no Brasil e às vezes vão para outros países ainda muito jovens. O sonho dos garotos não é mais jogar em um grande clube do país ou na seleção. O que realmente seduz é o brilho de clubes espanhóis, alemães e ingleses, aliado a altíssimos salários. Isso resulta em uma situação frequente e triste: quantos brasileiros conhecem a escalação do time titular brasileiro e já viram todos esses jogadores atuar?

Outro aspecto que pode ser observado é que a Copa anterior aconteceu no Brasil, o que aumentou a expectativa criada ao evento, que foi muito comentado em diversos aspectos e, naturalmente, chamou a atenção dos torcedores antes do normal. A possibilidade de vitória da seleção em solo brasileiro empolgou muitos torcedores.

Esses fatores ligados diretamente ao esporte, porém, parecem ser pequenos diante do que penso ser a verdadeira causa dessa inércia. O motivo é político e, principalmente, econômico.

Além de uma recessão nos últimos anos, a esperada recuperação da economia não veio. O país quase parou com a greve dos caminhoneiros e não há sinais claros de que o poder de compra do brasileiro melhorará tão breve. Dado ainda mais eloquente está na média de desemprego de 2010 e 2014, anos das Copas anteriores; elas foram, nos meses de junho e julho desses anos, respectivamente, de 6,95% e 4,85%. Já em 2018 a média do primeiro trimestre foi de 13,1%...

Não está sobrando dinheiro para comprar uma camisa amarela nova ou preparar uma festa de comemoração.

Some-se a isso uma certa desolação e descrença em relação à política nacional, que pode ser constatada pela pequena participação política em ano de eleição. Em anos anteriores, o cenário eleitoral já estava bem mais definido do que atualmente e, até o momento, poucos se arriscariam a prever quem estará no segundo turno.
Assim, diante de tantas dificuldades econômicas e incertezas políticas, não é uma derrota vergonhosa que tira do brasileiro a atenção pelo futebol, mas, sim, um momento de preocupações e dúvidas que uma vitória na Copa do Mundo não irá reduzir.





Marco Antonio dos Anjos - professor de Direito Civil na Universidade Presbiteriana Mackenzie, campus Campinas.



5 dicas para se manter motivado no trabalho


É fato que a segunda- feira é um dia temido para algumas pessoas. Retornar a rotina, planejar a semana e manter o foco podem ser desafiador para alguns trabalhadores.

Mas como conseguir voltar com força total para o trabalho e colocar a casa em ordem?

Para ajudar você a voltar para o trabalho nessa segunda e para os próximos dias serem mais leves, o especialista em carreiras e CEO da rede, Augusto Jimenez, lista 5 dicas para colocar em prática hoje mesmo:


1) Escute mais

Ouvir é o segredo para colocar as suas atividades em ordem de prioridade. Pergunte ao seus gestores quais são as tarefas mais importantes e estabeleça um tempo cada uma. Ao criar metas de tempo para cada ação fica mais fácil visualizar o que está pendente e quais são urgentes.


2) Fuja da rotina

Essa dica parece óbvia, porém você deve estar pensando em como fugir da rotina sendo que tenho atividades que precisam ser executadas hoje?

Simples! Estabeleça quais são essas atividades e as intercale com tarefas diferentes. Entre uma ação e outra escute uma música, tome um café e espaireça a cabeça. Lembre- se que a rotina somos nós que estabelecemos e alterá-la um pouco só depende de você! 


3) Se mantenha no presente

Durante os períodos de crise de uma empresa e do país é normal acontecerem cortes e demissões. Entretanto, quando deixamos de viver o presente e ficamos preocupados se seremos o próximo da lista, automaticamente não cumprimos com os nossos afazeres. Uma boa tática é praticar Mindfulness e manter uma planilha de atividades no dia a dia. Anote todas as tarefas que cumpriu naquele dia. Ao final do expediente você conseguirá mensurar o que fez e programar o dia seguinte. Dará a sensação de dever cumprido e concomitantemente a sua mente ficará relaxada. Isso é um processo químico. Assim, você se manterá no presente e influenciará na produtividade da sua empresa. 


4) Fique longe de fofocas

As conversas paralelas no ambiente de trabalho podem dar subsídios para novas ideias. O lado ruim delas é quando toma um norte negativo, ou seja quando acontecem as famosas fofocas. Quando surgirem assuntos desse cunho levante da sua mesa, tome um café, caminhe pelo bairro da empresa, mas não participe. Pensamentos ruins levam a conversas ruins e estragam o dia a dia de qualquer um.


5) Não faça uma carga horária maior e pratique algo que goste no seu tempo livre

Seja um esporte ou conversar com um amigo reserve um período do seu dia para fazer algo que realmente goste. Isso será refletido no seu ambiente de trabalho e fará de você um funcionário melhor e mais feliz. Além disso, cumpra as oito horas diárias, não trabalhe horas à mais, pois a qualidade na entrega diminuirá e impactará no seu dia seguinte.

Lembre-se: Respire, estabeleca horário para as tarefas, e a semana será produtiva.


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