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sábado, 23 de junho de 2018

SP amplia vacinação contra gripe


Ações continuam a partir do dia 25; mais de 9,9 milhões de paulistas já foram vacinados


A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo ampliou a vacinação contra a gripe em SP. Seguindo diretrizes definidas pelo Ministério da Saúde, a vacinação continuará disponível enquanto os municípios tiverem doses. A finalidade é que os grupos prioritários continuem se vacinando, ampliando a proteção da população contra a doença.  

A partir da próxima segunda-feira, dia 25, os municípios também poderão disponibilizar a vacina para pessoas com idade de 50 a 59 anos e crianças de 5 a 9 anos, a depender da disponibilidade de doses. 

No Estado de São Paulo, a meta é vacinar 10,7 milhões de pessoas contra o vírus Influenza e até o momento mais de 9,9 milhões de paulistas já estão imunizados. Grupos prioritários como idosos, puérperas, professores e indígenas já ultrapassaram a meta de 90% de vacinados. Já crianças e gestantes ainda apresentam cobertura vacinal de 58,3% e 59,1%, respectivamente. Ainda é preciso vacinar cerca de 950 mil crianças e 170 mil grávidas.

“Grávidas e pais que ainda não levaram seus filhos para vacinar devem aproveitar a continuidade das ações de vacinação. Para esses grupos, tomar a vacina é especialmente importante para evitar complicações futuras, como pneumonia e internações hospitalares”, afirma a diretora de Imunização da Secretaria, Helena Sato. “A vacina não provoca gripe em quem tomar a dose, já que é composta apenas de fragmentos do vírus que causam a devida proteção, mas são incapazes de causar a doença”, explica. 

Segundo recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde), a vacina de 2018 irá prevenir a população alvo contra o vírus Influenza dos tipos A (H1N1), A (H3N2) e B.

A vacina contra gripe é produzida pelo Instituto Butantan, unidade vinculada à Secretaria, que neste ano disponibilizou 60 milhões de doses ao Ministério da Saúde para a realização da campanha em todo o Brasil.


Confira a população-alvo da campanha de vacinação, por região*:


Região
População-alvo
Grande São Paulo
5.408.306
Araçatuba
213.805
Araraquara
275.690
Marília
350.107
Barretos
125.373
Bauru
503.912
Campinas
1.136.860
Franca
181.034
Piracicaba
389.354
Presidente Prudente
222.270
Vale do Ribeira
81.336
Ribeirão Preto
399.774
Baixada Santista
534.693
São João da Boa Vista
234.490
Vale do Paraíba
701.932
São José do Rio Preto
517.523
Sorocaba
626.009

* Meta é vacinar 90% da população-alvo em cada região



Casos de Febre do Nilo e de Encefalomielite Equina acendem alerta no Espírito Santo

Com rápida evolução doenças afetam o sistema nervoso central e podem levar os cavalos ao óbito


O Espírito Santo, um dos principais estados do eixo equestre do país, registrou um caso de Febre do Nilo Ocidental (FNO). A enfermidade foi identificada em uma propriedade em São Mateus, no Norte do Estado. Para conter os avanços do vírus na região, os casos suspeitos são monitorados.

A doença é causada por um vírus do gênero Flavivirus. A transmissão para os cavalos e humanos acontece por meio da picada de mosquitos contaminados, principalmente o Culex, popularmente conhecido como pernilongo. Os hospedeiros do vírus são aves silvestres que atuam como fonte de infecção para os insetos.

A Febre do Nilo é uma zoonose registrada principalmente em países da Europa, Estados Unidos e na América Central. A doença age diretamente na corrente sanguínea chegando rapidamente ao cérebro e à medula espinhal provocando sintomas como febre, falta de coordenação motora, andar cambaleante, cegueira, cabeça baixa, orelhas caídas e apatia.

“O impacto dessa enfermidade está diretamente ligado aos efeitos neurológicos graves e potencialmente fatais que causa nos equinos. O agravante nesse caso é que não existe uma vacina que possa proteger os cavalos do vírus do Nilo, mas é importante ressaltar que os equinos não são transmissores da doença. Eles são apenas hospedeiros acidentais que apresentam baixa viremia, por isso, não tem potencial para contaminação de outros animais”, explica a Médica-Veterinária e Gerente de Linha da Unidade de Equinos da Ceva Saúde Animal, Baity Leal.


Encefalomielite Equina

Outra enfermidade que vem preocupando os produtores do Espírito Santo é a encefalomielite equina. Os cavalos infectados sofrem com quadros clínicos neurológicos de rápida evolução que comumente levam ao óbito.  Causada por um alphavírus, que se aloja no sistema nervoso central, a enfermidade é dívida em três grupos: leste (EEE), oeste (WEE) e venezuelana (VEE), o último é considerado raro no território brasileiro.

A transmissão ocorre quando os equinos são picados por mosquitos das espécies Aedes spp e Culex spp infectados. Por ser zoonótica, a enfermidade pode afetar também os humanos. Um cavalo infectado dentro da tropa serve como fonte de contaminação de outros animais e humanos.

A encefalomielite equina traz uma série de prejuízos relacionados aos gastos com tratamento e as altas taxas de morbidade. O diagnóstico inicial é complexo, pois os equinos acometidos apresentam sintomas difusos que podem ser confundidos com outras doenças. A sintomatologia inclui andar em círculos, pressionar a cabeça contra objetos, ataxia, incoordenação motora e mudanças comportamentais. Na fase aguda da infecção é comum o cavalo ficar em decúbito lateral debatendo desordenadamente os membros.

Para proteção contra Encefalomielite Equina, a Ceva Saúde Animal conta em seu portfólio com a TRI-EQUI®. A vacina tríplice imuniza os cavalos contra a enfermidade e também oferece proteção para tétano, e influenza equina I e II. “A melhor forma de proteger os animais é a vacinação, pois dificilmente um animal contaminado irá sobreviver ou recuperar totalmente o seu desempenho. Além disso, a imunização é uma ferramenta estratégia importante para proteção da tropa, pois quanto maior o número de animais vacinados contra a encefalomielite equina, menor a circulação do vírus na propriedade”, afirma Baity.
Não há um tratamento específico para encefalomielite equina, os animais acometidos devem receber suporte com fluidoterapia e analgésicos, e os casos devem ser notificados para os órgãos sanitários da região.




Ceva Saúde Animal


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