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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Diversas entregas fiscais precisam ser enviadas até dia 28 de fevereiro



Certificado Digital é necessário para o envio de declarações obrigatórias de pessoas físicas e jurídicas de setores como construção e saúde


Pessoas físicas e jurídicas de segmentos variados precisam acertar as contas com a Receita até às 23h59, do dia 28 de fevereiro. As informações devem ser transmitidas por meio do Certificado Digital ICP-Brasil.

Segundo Leonardo Gonçalves, diretor de Varejo e Canais da Certisign, o uso do Certificado Digital confere segurança ao processo, porque garante a autenticidade das informações. "Além de assegurar a identidade de quem está enviando os dados, o Certificado Digital desburocratiza os processos permitindo que eles sejam realizados rapidamente no meio eletrônico". 

Gonçalves alerta ainda que, para ser aceito pela Receita Federal no momento da entrega das declarações, o Certificado Digital precisa estar válido. "Por ser um documento de identificação, o Certificado Digital tem validade, assim como a Carteira Nacional de Habilitação, por exemplo".  

Veja abaixo as declarações que devem ser enviadas até o final do mês:

DIRF (Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte): estão obrigadas pelo Fisco a enviar a DIRF todas as pessoas, tanto físicas quanto jurídicas, que receberam ou pagaram rendimentos sobre os quais tenha incidido retenção do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), no exercício anterior, mesmo que essas operações tenham ocorrido em um único mês, como o pagamento de salários ou transações bancárias. O envio deve ser feito no portal e-CAC por meio de um Certificado Digital e-CPF ou e-CNPJ.

Dimob (Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias): a declaração deve ser enviada por todas as construtoras e incorporadoras de imóveis, especificando todas as operações realizadas durante o exercício anterior (como contratantes, valores das vendas, compradores ou, ainda, total das comissões recebidas com a comercialização destes imóveis). 

A empresa deve utilizar a versão mais recente do Receitanet, obtida por meio do site da própria Receita Federal. A entrega da declaração requer a utilização do Certificado Digital e-CPF ou e-CNPJ, com exceção das construtoras e incorporadoras optantes pelo Simples Nacional.

DMED (Declaração de Serviços Médicos e de Saúde): deve ser enviada por médicos, prestadores de serviço na área de saúde, operadoras de planos privados de assistência à saúde e prestadoras de serviços de saúde, ou seja, é exigida de todos os profissionais da área de saúde que tenham recebido pagamentos de pessoas físicas por serviços prestados no exercício anterior.  A declaração também requer o uso de um Certificado Digital e-CNPJ para seu envio. Quem não entregar a DMED dentro do prazo estipulado pelo Fisco fica sujeito ao pagamento de multa. 

DME (Declaração de Operações Liquidadas com Moeda em Espécie): é exigida para as pessoas físicas e jurídicas que realizaram transações financeiras com dinheiro em espécie, de valor igual ou superior a R$ 30 mil. A DME deve ser enviada por meio de um Certificado Digital no portal e-CAC. Caso essa declaração seja enviada por terceiros é necessária a apresentação de uma procuração eletrônica. 





Irrigação esportiva: a importância do campo na prática atlética



Para os fãs de qualquer esporte de campo, futebol, golfe, dentre tantos outros, fica evidente quando um campo está bem cuidado, ao menos na parte estética. Talvez os atletas de fim de semana até percebam instintivamente, a diferença que um campo bem cuidado faz, mas a verdade é que a maioria não sabe o quanto de diferença há no desempenho atlético em uma simples grama bem cuidada faz. 

O atleta profissional, o técnico, eles entendem isso por ser uma atribuição do ofício. A grama faz toda a diferença. Existem tipos de diferentes de grama, às vezes no mesmo campo para um tipo específico de esporte, como o golfe. Tudo isso porque cada esporte demanda uma dificuldade, uma facilidade e é melhor ou pior em sua prática por causa do campo em que se joga. O desempenho do atleta é afetado, a rolagem da bola, dentre outros fatores.

Lembram-se de quando eram crianças e escolhiam “bola ou campo”, dependendo do estado do campinho em que jogavam à tarde? Bom isso também existe no mundo profissional, mas está ligado a um fator que fica escondido, embaixo da terra, longe dos olhos e da atenção devida, exceto para o dono do campo. Falo da irrigação.

O campo afeta o esporte, e o que mantem o campo eficiente é a irrigação. Campos esportivos, dependendo do tipo de solo, são irrigados de uma a quatro vezes por dia. Isso consume água, energia, demanda controle e muitas vezes conhecimentos de solo, grama, etc. É por isso que um sistema de irrigação inteligente e sustentável é tão importante. 

Em São Paulo se consome de uma maneira geral 3 litros por m² por dia de água na irrigação. Caso esta não tenha a eficiência desejada pode se chegar a gastar o dobro de água e energia. Haja água! E isso não afeta apenas o bolso de quem gerencia o campo, mas também a natureza, sobretudo porque temos soluções mais simples, que são ignoradas em muitos casos: a irrigação com água da chuva.

Sistemas que usam a água da chuva, captam, armazenam, distribuem, entendem que tipo de solo e grama precisam de qual quantidade de irrigação, controlam o tempo, identificam se o solo já está molhado, dentre N outras coisas, tudo de forma automática, inteligente e econômica.

Não é preciso gastar com água. Locais como São Paulo, por exemplo, tem muita chuva. Aproveitar essa água é nada menos do que lógico, e uma questão pura e simples de pensar em termos ecológicos e tecnológicos. O resultado é bom para o esporte, o atleta, e para o meio ambiente.

As gramas, em caso de excesso de água, pegam mais doenças e fungos do que as secas ou adequadamente irrigadas. Ou seja, excesso de água é prejuízo garantido na saúde da grama e bolso. Assim, não basta ter água, é preciso saber o quanto de água ter. Esse é um problema complexo, mas de solução simples: possuir um sistema de irrigação via água da chuva, profissional e duradouro.

O milagre de grandes tacadas, gols maravilhosos e a beleza exuberante são vistos, mas o santo que projeta tais milagres está escondido, embaixo da terra, muitas vezes pouco evidente, mas fundamental para que seja possível uma prática esportiva sem igual. É preciso evidenciar isso cada vez mais.







Danny Braz - engenheiro civil, consultor internacional com foco em construções verdes e diretor geral da empresa Regatec.



Expansão de energia eólica no país gera oportunidades de trabalho na área

            Já são mais de 500 parques eólicos instalados no Brasil, com cerca de 6.500 aerogeradores em funcionamento. Ao todo, eles chegam a 12,64 GW de capacidade de geração de energia. Mas, até 2020, estima-se que essa capacidade deve saltar para 17 GW, considerando apenas os contratos para instalações de novos parques que já foram firmados em leilões já realizados e também no mercado livre.

            “Uma prova de um setor que vem crescendo e, principalmente, mostrando sua maturidade ao explorar uma das fontes de energia renovável disponível no Brasil”, diz J. R. Simões Moreira, coordenador do curso Energias Renováveis, Geração Distribuída e Eficiência Energética, do Programa de Educação Continuada (PECE) da Escola Politécnica da USP. Tanto que o país subiu mais uma posição no ranking dos países com maior geração de energia eólica no mundo, ultrapassando o Canadá, chegando à oitava posição em 2017.

            Para o coordenador do curso, essa expansão, além de energia limpa, gera também empregos que vão desde a produção de equipamentos e acessórios no setor industrial até empregos locais nas áreas de operação e manutenção e isso ocorre justamente nas regiões mais carentes onde estão localizados os parques eólicos, que são regiões em que os empregos são muito escassos. “É uma oportunidade que se abre para os profissionais com especialização em energias renováveis, que realmente detêm conhecimentos técnicos, operacionais e de tomada de decisão a respeito desse assunto das áreas de engenharia, tecnologia e arquitetura, entre outras”, aponta o prof. Simões.

            De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEE), o setor já conta com mais de 180 mil postos de trabalho e, para cada MW instalado, são geradas 15 novas oportunidades.

            Nas disciplinas do curso oferecido pelo PECE são abordadas questões como análise e viabilidade econômica de projetos de energia, aspectos ambientais e eficiência energética nas organizações e empreendimentos, normas e legislação e fontes limpas de energia como a eólica, solar e biomassa. O curso se encontra na sua 15ª edição desde sua origem em 2012, tendo formado cerca de 220 profissionais em nível de pós-graduação stricto sensu. “Para suprir essa demanda de mercado e para que o Brasil avance ainda mais na produção de energia elétrica limpa, é importante que haja profissionais realmente capacitados”, conclui o coordenador do curso.

Abaixo, confira algumas das vantagens da energia eólica:

- Abundante e renovável;

- Sua operação é limpa e não polui;

- Possui baixíssimo impacto ambiental;

- Não emite CO2 em sua operação, pois seu "combustível" é o próprio vento;

- Tem um dos melhores custos benefícios na tarifa de energia elétrica.



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