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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

ESET orienta pais sobre uso da internet por crianças e adolescentes



Com grande influência no processo de globalização, a internet se tornou a nova fronteira da comunicação entre as pessoas. O rápido avanço da tecnologia, porém, faz com que as crianças tenham contato com smartphones e dispositivos conectados desde muito cedo. A pesquisa TIC Kids Online Brasil – 2016, mostra que 69% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos que têm acesso à internet a utilizam mais de uma vez por dia. Destas mesmas crianças, 10% delas afirmam ter acessado a internet pela primeira vez com 6 anos de idade ou menos anos.

Segundo Camillo Di Jorge, Country Manager da ESET no Brasil e especialista em segurança cibernética, a proteção das crianças é uma tarefa desafiadora quando se pensa nos riscos associados ao uso imprudente das tecnologias. “Embora qualquer usuário, independentemente da idade, possa ser vítima de uma ameaça na rede, os mais novos são especialmente suscetíveis a riscos que buscam tirar proveito de sua inocência”, diz o especialista.

Um relatório da ESET revela que 88% dos pais estão preocupados com o que seus filhos acessam no ambiente online. No entanto, apenas 34% deles adotam quaisquer medidas de proteção, como a instalação de uma solução de segurança ou aplicações de controle parental nos dispositivos.

Embora não haja uma resposta conclusiva sobre qual idade começar a utilizar a internet, uma realidade é que as crianças não podem ser isoladas das tecnologias. Uma solução é autorizar os pequenos a usar os serviços sob a supervisão adequada dos pais e professores e instalar uma boa solução de controle parental nos dispositivos aos quais o filho tem acesso.

A ESET dá alguns conselhos de como orientar as crianças de acordo com as respectivas faixas etárias.


Idade: menores de 5 anos 

O que acontece durante essa fase pode ter um enorme impacto sobre eles para o resto de suas vidas. Além disso, com a incorporação de tecnologia em uma idade até três anos, é essencial que você esteja um passo à frente para manter seus filhos seguros.
  • Tenha certeza de que seus dispositivos estão protegidos com uma senha, assim, eles não podem se conectar acidentalmente quando você não está por perto.
  • Invista em um software de controle parental, uma tecnologia poderosa que se torna um ótimo aliado na gestão de segurança.
  • Comece a falar sobre segurança online e estabeleça limites. Por exemplo, ressalte a importância de não falar com estranhos online e limite o uso de dispositivos.

Idade: de 5 a 9 anos

Entre os cinco e os nove anos, há uma mudança na maneira como os pais e as crianças interagem com a tecnologia. Segundo um estudo da ESET, com a idade já mais avançada e uma maior percepção do ambiente, alguns pais tendem a apresentar mais de perto a tecnologia aos filhos deixando-os mais à vontade para navegar.
  • Certifique-se de que seus filhos acessem conteúdo apropriado para sua idade (filmes, jogos e até mesmo aplicativos). Para isso, geralmente há versões para crianças de alguns serviços populares, como o YouTube Kids ou o motor de busca Bunis, alternativa ao Google.
  • Se eles tiverem seu próprio dispositivo, verifique se há limites para o que eles podem fazer com ele ou com os sites aos quais eles podem acessar. Novamente, uma ferramenta de controle parental pode auxiliar nesse momento.

Idade: acima dos 10 anos

A TIC Kids Online Brasil estima que 86% das crianças e adolescentes possuem perfil em alguma rede social.

Embora muitos dos sites de interação social possuam limite de idade mínimo de 13 anos para utilização do serviço, na maioria deles, caso a criança afirme no cadastro ter uma idade maior, não é possível contestar a veracidade da informação. Por isso:
  • Converse com seus filhos sobre exposição de informações e os riscos das interações em redes sociais com estranhos.
  • Explique os perigos de compartilhar publicamente locais, fotos pessoais e informações familiares ou colegas de escola.
No geral, Di Jorge afirma que a tarefa dos pais é orientar as crianças para que elas desfrutem da tecnologia de maneira responsável e segura e entendam os riscos de navegar na internet. “Outra maneira de conversar, é transmitir a ideia de que existem pessoas mal-intencionadas no mundo digital, mas sem que haja uma proibição do uso das ferramentas digitais”, conclui o especialista.

Para saber mais sobre o tema, a ESET tem um  Guia de segurança informática para pais e um site totalmente voltado aos que querem se aprofundar em relação aos riscos na internet, o Digipais.




ESET



Dia do idoso é celebrado no dia 27 de fevereiro



O Alzheimer é uma das principais doenças da terceira idade


O número de idosos está cada vez maior. A Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que até 2050, o Brasil seja o 6º país do mundo com maior número de idosos. O Se por um lado isso é bom, porque demonstra que a expectativa de vida aumentou, por outro significa que mais pessoas estão sujeitas às doenças associadas ao envelhecimento. 

O otorrinogeriatra do HNSG, Dr. Herton Coifman, destaca que a saúde dos idosos deve ter uma maior atenção. “A capacidade funcional ao longo da vida, vai reduzindo por uma falência múltipla de todos os sentidos e órgãos, seja a audição, equilíbrio, olfato, e também deglutição”, afirma. Para ter uma qualidade de vida neste período da vida, Dr. Vitor Pintarelli, geriatra do HNSG, recomenda que o idoso mantenha sob controle as doenças que já possui, não tome medicamentos por conta própria, tenha uma alimentação saudável e pratique atividades físicas. “É importante que ele se mantenha intelectualmente ativo, vá ao clube, leia livros, vá a igreja, faça voluntariado e nunca pare no tempo”, alerta o médico.

Atenção redobrada

Várias doenças podem surgir na terceira idade, porém a mais comum das demências é o Alzheimer, causado pela morte de células cerebrais. A doença ocorre após os 65 anos de idade, e não se conhece a sua causa específica, porém surge na população que vive mais. “O alzheimer compromete a memória, o raciocínio, as emoções, a capacidade de realizar tarefas e possui evolução progressiva e incapacitante”, explica Dr. Vitor. 

O diagnóstico precoce é importante para que a família tenha tempo de assimilar as mudanças cognitivas e comportamentais do paciente, pois com a evolução progressiva da doença o idoso se torna cada vez mais dependente. “Muitos precisam de ajuda para se vestir, se alimentar, deslocar, fazer o uso do banheiro, e tomar banho”, destaca Dr. Vitor. O apoio da família também é fundamental para este cuidado. “A melhor maneira de ajudá-lo, é não dar informações que ele não possa lembrar, para não causar maior sofrimento”, orienta Dr. Vitor. 

Além desses cuidados, o acompanhamento médico, por meio de check-ups, solicitado pelo médico, também é essencial. Segundo o Dr. Mauro Piovezan, também médico geriatra do HNSG, os cuidados devem ser constantes em todas as fases da vida. “Não existe idade limite para alguém consultar um geriatra”, diz.



domingo, 25 de fevereiro de 2018

INTERVENÇÃO NO RIO “ÀS BRINCA” OU “ÀS GANHA”?



       Quando eu era criança, em Santana do Livramento, brincava-se com bolinha de gude. Por influência castelhana chamava-se “jogo de bolita” e era disputado “às brinca” ou “às ganha”. Às brinca jogava-se por diversão; às ganha, pela bolita do adversário. Daí a pergunta: a intervenção no Rio de Janeiro é às brinca ou às ganha?
Não posso sequer imaginar o Exército de Caxias descendo o morro, cabisbaixo, derrotado por homicidas, ladrões, traficantes e estupradores, sob o olhar desesperançado da população. Jamais!
        A reprovação da oposição e movimentos sociais à intervenção no Rio de Janeiro se dá por motivos militares? Motivos policiais? Não. Por insuficiência dos meios em relação aos fins? Tampouco. Ela é determinada pelos motivos ideológicos de costume. São os mesmos que sempre estiveram ao lado da criminalidade. São os mesmos que a percebem como força auxiliar no processo da revolução social com que perfilam seus palanques e tribunas. Deles, em circunstância alguma, se ouviu palavra de reprovação a quaisquer condutas criminosas que não fossem atribuíveis a seus adversários. Nunca se ouviu dessa esquerda vociferante uma advertência sequer aos bandidos do país. Nos diferentes níveis de governo ou fora deles, governando ou impedindo de governar, legislando ou impedindo de legislar, sempre se alinharam com a justificativa ideológica da criminalidade. Nas comissões de “direitos humanos” dos parlamentos e nos conselhos nacionais, estaduais, municipais e siderais de igual viés, sempre se instalam, constrangendo e recriminando a atividade policial.
        Trata-se de uma percepção política da Moral. Esse grupo - como reiteradamente tenho comprovado na experiência de décadas de debates - crê com fé religiosa que o capitalismo, o livre mercado e a propriedade privada são as causas da pobreza, das desigualdades sociais e as gêneses de todo mal. Por mais que a realidade, o presente e a história os contradigam, sustentam que, eliminados tais fatores, não só o mal deixaria de existir, mas a humanidade emergiria num paraíso de amor e paz. Quem acredita nisso conclui que não se deveria criminalizar a conduta de quem conduta diversa não possa ser exigida. Para esses preconceituosos, o pobre em nome de quem dizem falar é um bandido em potencial.
Voilá! A impunidade e seus corolários infiltram-se, por essa fresta, no lado formal, estatal, público, da cadeia produtiva da criminalidade. É um verdadeiro self service de leis brandas, persecução penal constrangida a escalar exaustivas e morosas escarpas recursais, penas mínimas, cadeias de menos, garantias demais, indenizações aos presos, progressões de regime, arrombados semiabertos, “prisões” domiciliares, maioridade aos 18 anos, restrições ao regime disciplinar diferenciado, indultos, ativismo judicial, insegurança jurídica, e o Poder Judiciário atabalhoado entre interpretações contraditórias. Quem buscar causas para o vertiginoso crescimento da criminalidade no Brasil se irá deparar, necessariamente, com a impunidade, esse verdadeiro energético aplicado diretamente nas artérias do mundo do crime. Sobre tudo isso, um desarmamento que permite selecionar a vítima com o dedo, assim como se elege o frango assado na vitrine da mercearia.
A criminalidade declarou guerra à nação e as Forças Armadas foram convocadas a intervir. Não posso imaginar o Exército de Caxias descendo o morro em retirada. Nem consigo supor que vá, simplesmente, espanar o morro e espalhar o crime, numa operação que exige aspirador de pó. Impõe-se forte pressão social para que os entraves jurídicos sejam removidos, a bem da segurança de todos e, principalmente das populações usadas como valhacoutos dos barões do crime.
Nota do autor: Aos 60 anos da revolução cubana, estou ultimando uma nova edição ampliada e atualizada de “Cuba, a tragédia da utopia”. Ela estará disponível nos próximos meses.



 Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.



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