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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Seja inteligente com a inteligência artificial



Como muitas inovações, a inteligência artificial surgiu à vista do público primeiramente como ficção científica. "Frankenstein", de Mary Shelley, " Robôs Universais de Rossum", de Karel Capek (de onde surgiu a palavra "robô") e outras obras conceberam seres artificiais com a capacidade de pensar como humanos. 

Hoje, o crescimento exponencial do poder da computação está dando vida a essas e outras imaginações: de carros que dirigem sozinhos a assistentes inteligentes, redes de autoaprendizagem e dezenas de outras aplicações menos glamourosas, mas não menos importantes. E ainda estamos nos primórdios. 

A inteligência artificial é a próxima onda de transformação da tecnologia, e nenhum executivo de negócios pode se dar ao luxo de ignorá-la. De acordo com o Gartner, os agentes inteligentes facilitarão 40% das interações móveis até 2020. O mercado para soluções cognitivas e de AI apresentará uma taxa de crescimento anual composta de 55,1% entre 2016 e 2020, segundo o IDC, passando de quase 8 bilhões de dólares em receitas para 47 bilhões. No Estudo de Tendências Globais da Tata Consultancy Services (TCS) sobre Inteligência Artificial, mais de 150 das maiores corporações gastaram em média 150 milhões de dólares cada uma em iniciativas de AI em 2015. 

No entanto, pode ser difícil ter uma sólida compreensão do que exatamente é a AI e como ela pode ajudar sua empresa da melhor forma. Além de ser tecnologicamente complexa, a AI, como muitos dos produtos que gera, está evoluindo e mudando rapidamente. É, ao mesmo tempo, muito mais e muito menos do que quaisquer das promessas utópicas ou visões distópicas que costumam cercá-la. 

É vital que as empresas sejam lúcidas e estratégicas ao navegar neste novo cenário. Altos executivos estão sendo bombardeados — desde a sala de TI até a sala da diretoria — com perguntas e exigências sobre como eles estão acompanhando o tema e como pretendem avançar. É fácil entrar na onda da AI e se sentir compelido a agir simplesmente porque a concorrência está fazendo isso, mas não é possível preparar as empresas para o futuro de uma tacada só. 
Aqui oferecemos uma estrutura prática e realista de como pensar sobre a AI: 


1.       AI é uma grande ideia. É preciso pensar pequeno. 

É fácil se prender a grandes visões de uma empresa transformada pela AI. Para a maioria das empresas, estamos longe dessa realidade. Os executivos devem ter um foco bem minucioso ao identificar problemas ou necessidades específicas que se beneficiariam mais da capacidade da AI, e não pensar se seria possível substituir metade de sua força de trabalho por bots, por exemplo.   
    
No mundo empresarial de hoje as aplicações mais bem-sucedidas de AI são muitas vezes aquelas voltadas para a resolução de problemas difíceis, mas bastante mundanos, com significativo retorno sobre o investimento. Considere, por exemplo, a classificação de um tíquete de suporte. Ao permitir o processamento maciço de dados de várias fontes, a AI pode transformar dados dos tíquetes de suporte em informações valiosíssimas para business intelligence. 

Ela também ajuda a pensar através do objetivo básico: ela está melhorando a produtividade na empresa? O atendimento ao cliente melhorou? Ou está expandindo seu potencial de mercado e de vendas? Uma única solução de AI não vai atender a todas essas necessidades 


2.       O algoritmo é o cérebro. Concentre-se nos dados, que são o sangue que irriga o cérebro. 

Com a capacidade da AI de relacionar e analisar armazenamentos de dados não estruturados (pense no feedback direto dos clientes, mais os comentários de mídia social), a ênfase deve estar em identificar e capturar os melhores dados possíveis de todas as fontes relevantes. 

As empresas sempre coletaram dados por meio de uma variedade de aplicações, como CRM, Business Intelligence e agora mídia social. Isso só vai crescer à medida que as fronteiras organizacionais se fundirem e o ecossistema se tornar mais inteligente com sensores, fábricas e cidades inteligentes, dispositivos conectados e outros. 

A boa notícia é que existem métodos e técnicas disponíveis que podem convincentemente armazenar esses dados, analisá-los e construir modelos de previsão em torno deles que vão aprender e melhorar. Quanto Melhores forem os dados, melhores serão os resultados. 


3       A AI consiste em máquinas. Pense nas pessoas. 

Aplicações de AI bem-sucedidas não necessariamente substituem o trabalho humano por máquinas, mas aumentam e melhoram a colaboração entre ambos. 

Sim, certas tarefas feitas por pessoas agora, como a interação com o cliente de baixo nível, podem ser automatizadas por meio de bots ou outras aplicações de AI. De acordo com a Forrester, 25% de todas as tarefas serão destinadas a robôs de software, robôs físicos ou automação de autoatendimento ao cliente até 2019. Entretanto, o mesmo estudo afirma que 13,6 milhões de postos de trabalho serão criados usando ferramentas de AI durante a próxima década. 

A maximização das capacidades da AI gera uma necessidade de mais criação e organização de conhecimento pelas pessoas. Por sua vez, esse conhecimento alimenta as máquinas para ajudar a ensiná-las. A capacidade de uma máquina de ter cognição semelhante à humana requer enormes quantidades de dados e treinamento. Por exemplo, não basta fornecer um mapa do percurso a um carro autônomo. Um modelo computacional bem-sucedido incluiria o máximo de informações possível sobre a forma como um ser humano compreende um percurso, incluindo conhecimento sobre meios-fios, semáforos, obstáculos prováveis durante diferentes condições meteorológicas, detalhes da superfície da estrada e muito mais.     

Para que o sistema do carro tenha a capacidade de "raciocinar" e tomar decisões adequadas à medida que as circunstâncias surgirem e os erros sejam corrigidos, ele depende do recebimento de fluxos contínuos de dados. Todo esse "aprendizado" exige uma relação diferente entre máquina e homem, que deixa de ser um mero operador ou administrador para se tornar um professor contínuo. Isso, por sua vez, tem profundas implicações para a força de trabalho e a forma como é distribuída. 


4.       A AI está crescendo a uma velocidade vertiginosa. Bote o pé no freio. 

Apesar de inebriante, o elixir da análise de dados em massa pode levantar questões éticas e riscos para seus clientes e seus negócios. Não coloque essas questões de lado, nem as deixe para outras pessoas. A academia já está nos estágios iniciais do desenvolvimento de estruturas que podem ajudar. Pesquisadores da Carnegie Mellon University desenvolveram um Índice de Influência Quantitativa. Esse índice pode analisar o peso dado a um conjunto de fatores ao chegar a uma decisão da máquina. Por exemplo, o índice pode revelar o peso dado à faixa etária e à renda na tomada da decisão de concessão de um empréstimo. Tais estruturas podem tornar o funcionamento do sistema de AI muito mais transparente, responsável e ético. Esse desenvolvimento poderia facilitar o gerenciamento de mudanças e a aceitação dos sistemas de AI nas empresas. 


5.       É difícil quantificar o ROI da AI. Não se preocupe com isso. 

Você pode não saber o valor numérico das suas iniciativas de IA por algum tempo. Ela requer atenção e calibração contínuas. Crie outros marcadores de progresso, sucesso e fracasso, incluindo a capacidade de fazer novas coisas com a inteligência e uma análise prevista que a AI pode fornecer.  






K. Ananth Krishnan- Executive Vice President and Chief Technology Officer da Tata Consultancy Services (TCS), empresa líder em serviços de TI, consultoria e soluções de negócios






Especialista aponta o que gestores de pequenas e médias empresas devem fazer para lucrar ainda mais com a retomada da economia



De acordo com os últimos dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do comércio ampliado, que envolve os setores de materiais de construção civil, veículos e peças, foi a maior desde 2015. Entre os destaques estão os ramos de móveis e eletrodomésticos (13,8%), materiais de construção (9,3%), equipamentos de informática e comunicação (8,8%) e vestuário e calçados (5%).

O segmento têxtil também teve uma melhora. A aposta é que o setor registre faturamento de R$ 135 bilhões, um aumento de 4,6% em relação ao ano passado, conforme a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

Alexandre Slivnik, especialista em gestão de pessoas e em excelência e atendimento pela universidade de Harvard e diretor da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento ABTD, aponta que o cenário inspira otimismo para as empresas que buscam retomar o fôlego financeiro nos próximos meses. "Quem se preparou, não deixou de treinar a sua equipe, principalmente o time que atua diretamente com o público, vai conseguir multiplicar os ganhos", destaca.

Uma empresa de cultura forte se preocupa em fazer com que seus valores sejam praticados em todos os momentos, principalmente em tempos de crise, apontando que existe uma coerência dos processos. Tudo deve falar a mesma língua e funcionar de maneira única: a contratação, o treinamento, a seleção, a relação com os colaboradores, só assim a entrega para os clientes terá subsídios para superar expectativas e os transformará em fãs.

É primordial enaltecer o trabalho que cada um faz para o alcance das metas do grupo. A empresa é apenas uma empresa se levarmos em conta a sua estrutura física, porém, torna-se organização quando existem pessoas que trabalham de modo fluido. " Manter e trabalhar com os melhores só fará a organização se desatracar ainda mais no mercado. A retenção de talentos é um alicerce fundamental de todos os negócios, e os gestores devem atuar ajudando-os a desenvolver seus pontos fortes, ajudando a organização a formar pilares fortes e sólidos", aconselha Slivnik

Mas se o gestor teve que demitir funcionários em plena crise e agora acredita que o momento é de contratação, Slivnik recomenda repensar esse passo. "Basta analisar os gastos que isto representa. Contratar demanda tempo. A saída é investir em treinamento para refinar os talentos. Mas se a saída for contratação, mantenha-se atento para escolher aqueles que gostam de apresentar resultados imediatos, gerando um ambiente competitivamente saudável e injetando uma alta dose de energia em todos", finaliza Alexandre.
O especialista separou algumas dicas para que os gestores possam aplicar no dia a dia de suas equipes:


Prepare a equipe
Alinhar os colaboradores com a missão e propósito levará a sua empresa para uma posição de destaque.


Engaje pessoas na missão da empresa
Durante a contratação, é preciso encontrar quem se enquadra na missão da empresa assim, o engajamento e a motivação surgem com muito mais naturalidade.

Mantenha pessoas bem treinadas e estimuladas em cargos de liderança
Profissionais felizes e realizados querem deixar uma marca pessoal que, no futuro, deixe-os orgulhosos de sua obra.


Comunicação transparente
Mudanças, imprevistos ou até mesmo cortes em alguns investimentos ou setores. É preciso comunicar o quanto antes para não causar futuros problemas, por isso, converse abertamente com os seus colaboradores. Pode ser uma ótima opção para encontrarem, juntos, a alternativas frente a desafios.






Alexandre Slivnik - autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias. É sócio-diretor do IBEX – Institute for Business Excellence, instituição sediada em Orlando / FL (EUA), sócio-diretor do Instituto de Desenvolvimento Profissional (IDEPRO), diretor-executivo da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). Palestrante e profissional com 17 anos de experiência na área de RH e treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Leva periodicamente vários grupos de executivos brasileiros para treinamentos in loco em Orlando, nos Estados Unidos, para estudar e ensinar como as empresas podem incorporar a excelência e felicidade no trabalho, o que é também tema de suas palestras, cursos, treinamentos e seminários. Atualmente, faz especialização em experiência de clientes por HARVARD. Contatos com o autor: http://www.slivnik.com.br ou alexandre@slivnik.com.br ou 11 4191-2286.



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