Pesquisar no Blog

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Última semana para o licenciamento de veículos com placas final 5 e 6



Motoristas devem se atentar à data-limite para não ficarem irregular; Documento custa R$ 85,24


O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) alerta que proprietários de veículos com placas terminadas em 5 e 6 têm até o dia 31 de agosto, próxima quinta-feira, para fazer o licenciamento do exercício 2017. Caso contrário, não podem rodar com o veículo a partir desta data até a regularização do documento.   

Em 2017, o licenciamento de qualquer tipo de veículo custa R$ 85,24. Para receber o documento em casa, o cidadão paga R$ 11 a mais pela postagem dos Correios. Nesse caso, a entrega é feita em até sete dias úteis após a emissão. Por isso, não é aconselhável deixar para fazer na última hora.

A falta do licenciamento pode gerar a remoção do veículo ao pátio, além de render multa de R$ 293,47 e sete pontos na habilitação do dono do veículo porque é infração gravíssima, conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

No Estado de São Paulo, o calendário obrigatório de licenciamento é de abril a dezembro, de acordo com o final de placa. Mas o motorista não precisa esperar chegar o seu mês para regularizar a situação. O licenciamento pode ser feito de forma antecipada a qualquer momento.


Como licenciar – Não é necessário ir às unidades do Detran.SP ou imprimir boleto para pagar o licenciamento. Basta informar o número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) ao caixa bancário ou selecionar essa opção nos terminais eletrônicos das agências bancárias ou  internet banking

Ao pagar o custo de envio pelos Correios junto com a taxa de licenciamento, o documento é emitido automaticamente e a entrega é realizada em até sete dias úteis no endereço de registro do veículo, por isso é importante estar com o cadastro atualizado no Detran.SP. 

O motorista pode acompanhar a entrega do CRLV pelo portal www.detran.sp.gov.br, em “Serviços Online”. A página fornece o código de rastreamento para checar o andamento no site dos Correios.

Quem preferir solicitar e retirar o documento pessoalmente, é só ir até um posto Poupatempo ou unidade do Detran.SP da cidade onde o veículo está registrado, com o comprovante de pagamento e a identidade.

O passo a passo pode ser consultado em www.detran.sp.gov.br na área de veículos ou diretamente no link http://scup.it/govt. O portal do Detran.SP também traz uma série de respostas para dúvidas frequentes relacionadas ao licenciamento. A consulta pode ser feita nesse link: http://bit.ly/2mUDbht.


Alerta de vencimento - Para ajudar o condutor a não se esquecer de licenciar seu veículo, o Detran.SP envia lembrete sobre o prazo por meio de SMS e também via notificação push para quem tem o aplicativo do Detran.SP no celular. O alerta é sempre enviado com um mês de antecedência do vencimento do licenciamento. 

Quem quiser receber alertas do Detran.SP por mensagem de texto (SMS) é só se cadastrar no portal www.detran.sp.gov.br, informar o número do telefone móvel e sinalizar que autoriza o recebimento. Para ser notificado via push, basta instalar gratuitamente o app de serviços “Detran.SP” nas lojas virtuais Google Play ou Apple Store e habilitar a opção de recebimento no aparelho.


Calendário obrigatório - Independentemente do ano de fabricação, todo veículo precisa ser licenciado anualmente para poder circular nas vias públicas, uma exigência da legislação federal de trânsito. 

No Estado de São Paulo, o cronograma que deve ser seguido pelos proprietários vai de acordo com o número final da placa, conforme calendário abaixo:




*Esse calendário não vale para veículos de carga, cujo cronograma começa em setembro




DETRAN.SP:
O Detran.SP é uma autarquia do Governo do Estado de São Paulo, vinculada à Secretaria de Planejamento e Gestão. Para obter mais informações sobre o papel do Detran.SP, clique neste link: http://bit.ly/2ptdw0r

INFORMAÇÕES AO CIDADÃO:

Disque Detran.SP – Capital e municípios com DDD 11: 3322–3333. Demais localidades: 0300–101–3333. Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h.

Fale com o Detran.SP e Ouvidoria (críticas, elogios e sugestões) – Acesso pelo portal, na área de "Atendimento".






7 mitos sobre a leitura que provam que você lê mais (e melhor) do que imaginava



Idealizadora do Programa "Ler é uma Viagem" conta que não é preciso ler livros todos os meses para ser um “bom leitor”


Segundo a Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada em 2016, o brasileiro lê, em média, menos de 5 livros por ano, e 44% da população “não lê”. No entanto, Élida Marques afirma que as pesquisas sobre leitura ainda estão em desenvolvimento no país. “Nem sempre elas dão conta da complexidade que envolve a questão”, afirma. A idealizadora do Programa “Ler é Uma Viagem”, que já impactou mais de 35 mil crianças e 7 mil educadores, conta que a nossa relação com a leitura é muito plural e diversa. “O ato de ler ajuda as pessoas a se encontrarem consigo mesmas e seus processos subjetivos, para se orientar no dia a dia, e até mesmo para se perder e se reinventar”, provoca Élida, que também é mediadora de leitura e questiona a forma como muitas escolas lidam com a leitura no Brasil, bem como a pouca quantidade de bibliotecas e acervos de livros nos espaços públicos.

Mesmo que as pesquisas sobre leitura sejam muito importantes, e sabendo que a prática deva ser estimulada e mais valorizada, Élida Marques propõe um outro olhar sobre ela. Por isso, aponta 7 mitos que devem ser quebrados sobre a leitura.


Mito 1: É preciso ler livros para ser leitor

Um dos mitos muito comum da leitura é de que só é leitor quem lê livros. Segundo Élida Marques, isso não é verdade. Ler revistas, mensagens no Whatsapp, textos das redes sociais, placas do dia a dia e histórias em quadrinhos são leituras tão importantes quanto a de livros. “Atualmente, passamos o dia lendo no celular e não nos damos conta disso”, ressalta, lembrando que há diferenças entre os tipos de leitura, e todos devem ser valorizados. “É importante ler textos mais profundos que as mensagens de celular, mas a ausência deles não faz de alguém um não-leitor”, resume.



Mito 2: Bons leitores leem sempre, o tempo todo

A idealizadora do “Ler é uma Viagem” explica que um dos direitos do leitor é o de não ler. “Uma pessoa, mesmo sendo leitora, pode ficar períodos mais longos sem ler”, conta, destacando que o fato de alguém não querer ler por algum período não significa que a pessoa deixe de ser leitora. 


Mito 3: A linguagem escrita é a melhor de todas

Embora seja essencial para a vida que vivemos atualmente, a leitura não necessariamente precisa ser a forma de linguagem preferida de alguém. Élida explica que não existe uma linguagem melhor que a outra. “Alguns vão se tornar escritores ou grandes leitores, mas não tem problema nenhum em preferir outras formas de linguagem, como audiovisual, teatro, música ou artesanato”, ensina, citando algumas das formas como trabalha a leitura nas Oficinas do “Ler é Uma Viagem”. 


Mito 4: Os leitores precisam amar tudo o que leem

Segundo Élida, nem sempre as pessoas devem apreciar a leitura que fazem, seja de um livro, revista ou uma bula de remédio. “O prazer pela leitura depende do contexto, do momento e de outros fatores”, explica. Desta forma, a leitura nunca é uma experiência fechada, pois está sempre em relação dinâmica com seus suportes e sujeitos.


Mito 5: Todo mundo deveria gostar de ler

Um mito importante sobre a leitura que precisa ser quebrado é o conceito de que todos deveríamos adorar ler, ou que os amantes dos livros são superiores. Élida conta que é preciso parar de pensar assim para darmos um passo na forma de encarar a leitura. “Todos nós temos o direito ao acesso à leitura e às vivências no universo concreto e simbólico que ela oferece, mas cada um deve definir se gosta ou não”, conta. “É triste que tenham pessoas que sequer tiveram a oportunidade de se descobrirem leitoras”, pondera.


Mito 6: É necessário ler livros clássicos

Ninguém é obrigado a ler com frequência, sequer a ler um livro inteiro, e muito menos a ler clássicos. “Alguns clássicos são ensinados nas escolas porque fazem parte do conteúdo de formação da nossa literatura, mas isso não significa que a prática leitora precise estar atrelada ao acompanhamento destas obras”, conta Élida.


Mito 7: As pessoas devem produzir algo depois de uma leitura

Por fim, a idealizadora do Programa “Ler é Uma Viagem” desfaz um outro mito: o de que é necessário fazer algo após uma leitura. “O ato de ler já é uma experiência que vale por si própria, então não é preciso produzir alguma coisa após terminar de ler qualquer obra”, explica. “Temos o direito de ler e nos calar”.


Ler é uma Viagem

O Ler é uma Viagem é um programa de incentivo à leitura que, desde 2003, desenvolve sessões de leitura com música ao vivo para estimular o prazer da descoberta do texto entre crianças, jovens e adultos de todo o Brasil. Através de projetos temáticos patrocinados (Hans Christian Andersen, Guimarães Rosa, e agora, Dom Quixote), já realizou mais de 600 apresentações, atingiu mais de 7.000 professores e mais de 35.000 estudantes em escolas e bibliotecas públicas. 

O Programa apresenta-se em diversos formatos, mas sempre pensados a partir do conceito intimista de uma sessão de leitura compartilhada entre, no máximo, 60 pessoas. "O programa oferece um ambiente de imersão nos textos que estimula a escuta, a identificação, a criatividade e também possibilita que os professores compartilhem ferramentas pedagógicas para dar continuidade à experiência com os alunos depois, em sala de aula", explica a idealizadora Élida Marques. Neste ano o programa inaugurou uma Sala de Leituras em Itu/SP, cidade sede do Ler é Uma Viagem, desde 2009.




Organização pode auxiliar pessoas a superarem transtornos psicológicos



Luara Faria comenta sobre a atuação na transição de fases e superação de conflitos


Quando se fala no trabalho de um personal organizer não é difícil de imaginar um cenário luxuoso e cheio de glamour, mas não só de closets repletos de bolsas e sapatos de grife, vive um profissional de organização. A personal organizer Luara Faria traz à tona o lado "psicólogo" da profissão e alerta: a desorganização pode estar atrelada a um problema de saúde.

Segundo Luara Faria a acumulação pode ser sinal de insatisfação pessoal ou, mesmo, de medo e desencadear quadros de desorganização crônica: "Existe uma diferença cultural. Enquanto nos EUA as pessoas acumulam por consumismo, no Brasil essa compulsividade por comprar se deve ao cenário econômico, muitas vezes as pessoas compram pela oportunidade, pelo medo de não ter condições de comprar em outro momento. Nos dois casos, o consumo passa a ser algo perigoso e pode se tornar um transtorno psiquiátrico".

Viver em meio a bagunça pode parecer inofensivo, tem gente que até defende e diz "se encontrar" em meio a própria bagunça, o problema é quando a bagunça ultrapassa os limites e passa a atrapalhar a vida de quem convive com ela. Além de caracterizar um problema psicológico, acumular demais pode trazer problemas físicos como alergias e, até mesmo, atrair ratos e insetos, tornando-se um problema de saúde pública.

Entre os sinais de alerta estão: desconforto ao descartar itens, vergonha de expor o acúmulo e dificuldade de organização e categorização dos objetos. Diagnosticado o transtorno, a ajuda de um personal organizer pode ser fundamental para superar o problema: "Existe um trabalho social por traz da nossa profissão, muitas vezes o personal organizer vem para auxiliar o cliente a atravessar uma crise ou concluir uma transição. Não é difícil encontrar pessoas que mudaram para casas menores e tem dificuldade em organizar os próprios pertences no novo espaço. No caso dos acumuladores, o trabalho do personal organizer também é imprescindível, ter tudo organizado e poder visualizar os itens, pode ser o primeiro passo para encarar a realidade e desapegar dos excessos", afirma Luara.


Bagunça nada inofensiva

Em casos mais graves, os acumuladores acabam não tendo mais o controle da bagunça e da própria vida. Além da perda de espaço físico e dos problemas de higiene que acumular itens pode causar, a acumulação desacerbada pode gerar conflitos entre as pessoas que dividem o mesmo espaço e, até mesmo, afastar pessoas, ocasionando a exclusão social do acumulador. 

Para Luara, esse tipo de situação, monstra um outro lado dessa carreira: 
"Muitos profissionais se encantam com o luxo ao optar pela profissão de personal organizer. Mas, atuar nessa área vai muito além das questões materiais, saber lidar com esses conflitos e auxiliar famílias a lidar com eles, faz parte da nossa profissão. Mais do que organizar coisas, nós somos capazes organizar vidas, esse é nosso papel", garante.





Posts mais acessados