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sexta-feira, 18 de agosto de 2017

REABILITADAS PELO INSTITUTO GREMAR, TARTARUGA-VERDE E TARTARUGA-DE-PENTE SÃO DEVOLVIDAS À NATUREZA




Mais duas tartarugas estão de volta ao mar após serem reabilitadas pelo Instituto Gremar – Pesquisa, Educação e Gestão de Fauna. O trabalho é resultado do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos – PMP/BS, atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal do Polo Pré-Sal da Bacia de Santos pela Petrobras, conduzida pelo IBAMA.

Os animais foram devolvidos à natureza na última segunda-feira (7), em alto mar, na região do Parque Estadual Marinho da Laje de Santos.

A tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata) foi encontrada na faixa de areia da praia de Indaiá, em Bertioga, por um técnico de campo do Gremar. Abaixo do peso e com grande quantidade de cracas por todo o corpo, apresentava sinais de afogamento, ingestão de lixo e parasitose.

Ao longo dos seis meses de tratamento recebeu cuidados para recuperar sua capacidade respiratória e estímulos para retomar sua alimentação, à base de peixes e, posteriormente, crustáceos. A restrição de movimento que apresentava em seu membro anterior esquerdo também aos poucos foi superada, inclusive com a possibilidade de lesão descartada por meio de Raio-X.

Retorna ao mar em boas condições clínicas e um peso considerado ideal: 21kg.

Já a tartaruga-verde (Chelonia mydas) encalhou no dia 19 de março na Praia de Itaquitanduva, em São Vicente. Foi encontrada por turistas e apresentava um anzol ao redor de sua nadadeira. Acionada, a equipe do Gremar efetuou o resgate e a encaminhou para sua Base, para tratamento dos fibropapilomas que se acumulavam em suas nadadeiras e olhos.

Inicialmente ela foi mantida em ambiente seco, com toalhas úmidas sobre sua carapaça. Ao verificar sua evolução em testes periódicos de flutuabilidade, a equipe gradativamente aumentou o nível da água, para que ela estivesse apta à soltura tão logo recuperada da lesão. Isso se deu por meio de cirurgia, após exames hematológicos adequados. Com boa natação, controle de flutuação adequado e respiração normalizada, ela foi liberada para retornar ao seu habitat, pesando cerca de 14kg.


Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS)

O objetivo do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é avaliar a interferência das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e do atendimento veterinário a animais vivos e necropsia em mortos. O PMP-BS tem caráter regional e está relacionado ao processo de licenciamento ambiental da Etapa 2 do pré-sal.

Durante o monitoramento, todos os animais vivos encontrados pelas equipes de campo são avaliados para verificar se precisam de atendimento veterinário. Se positivo, são encaminhados a um dos centros de reabilitação. Após o tratamento, os animais são novamente avaliados para atestar se já estão aptos a serem soltos, o que ocorre após a marcação de cada um dos indivíduos. Isso permite que seja feito um acompanhamento, caso o animal reapareça em outra região. Nos animais mortos é realizada necropsia para identificar a causa da morte e avaliar se houve interação com atividades humanas tais como pesca e tráfego de embarcações ou possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo e gás. A área de abrangência do monitoramento engloba os municípios litorâneos dos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e do Rio de Janeiro. Considerando-se a extensa área a ser monitorada (mais de 1.500 km de costa), o PMP-BS é  executado em duas fases.

A Fase 1 (que compreende o litoral entre Barra da Lagoa de Santo Antônio dos Anjos, no município de Laguna, em Santa Catarina, até a Praia de Camburi, no município de Ubatuba, em São Paulo) é executada pela Fundação Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em parceria com instituições da REMAB (Rede de Encalhe e Informação de Mamíferos Aquáticos do Brasil), tendo sido iniciada em agosto de 2015.

A primeira fase possui cinco Centros de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CRD) nos municípios de Ubatuba (SP), Guarujá (SP), Ilha Comprida (SP), Pontal do Paraná (PR) e Florianópolis (SC); quatro Unidades de Estabilização de Animais Marinhos (UE), em S. Sebastião (SP), S. Francisco do Sul (SC), Penha (SC) e Laguna (SC), além de bases de apoio em Praia Grande (SP) e no Parque do Superagui (PR).

A Fase 2 (que compreende o litoral do estado do Rio de Janeiro entre os municípios de Paraty e Saquarema) é executada pelo CTA – Serviços em Meio Ambiente, também com parceria com instituições da REMAB e foi iniciada em setembro de 2016. Ela conta com dois CRDs, um no norte fluminense em Araruama (RJ) e outro ao sul, em Angra dos Reis (RJ), uma UE e uma Unidade de Necropsia de Mamíferos Marinhos, ambos no Rio de Janeiro (RJ).


Instituto Gremar – Pesquisa, Educação e Gestão de Fauna

Organização não governamental pioneira, que desde 2004 trabalha por meio de equipes multidisciplinares no monitoramento ambiental e reabilitação de animais vitimizados, cursos de capacitação profissional, atividades de educação ambiental em espaços formais e não formais e atendimento a emergências ambientais com fauna. Até o momento já atendeu cerca de 3 mil ocorrências na Baixada Santista, realizando qualificação e quantificação destes.

Em 2007 instalou o Centro de Reabilitação de Animais Marinhos - CRAM REVIVA na Ilha dos Arvoredos (Guarujá-SP), primeiro local especializado para tratamento de animais marinhos do Estado de São Paulo, onde permaneceu até 2013.

Por meio de uma parceria com a Secretaria de Meio Ambiente de Guarujá, ainda em 2013, inaugurou o Centro de Recepção e Triagem de Animais Marinhos – localizado na Base de Monitoramento Ambiental, no Canal de Bertioga. Lá dispõe de um hospital veterinário para animais marinhos e de toda a estrutura necessária para a reabilitação e soltura destes. Dentre seus principais projetos destacam-se o monitoramento do encalhe de carcaças de animais marinhos e atuação preventiva na mobilização de atividades diversas e na conscientização das comunidades quanto aos problemas que afetam a saúde ambiental aquática. 

Também oferece cursos para profissionais da área de ciências biológicas, medicina veterinária, oceanografia e gestão ambiental, com o intuito de aperfeiçoar conhecimentos específicos sobre conservação dos ambientes marinhos e costeiros.


INSTITUTO GREMAR
PESQUISA, EDUCAÇÃO E GESTÃO DE FAUNA

Telefone:
0800 642 3341| (13) 3395-7000
Site | Facebook





COBASI RECEBE APRESENTAÇÃO DE AGILITY DA TURMA DA BAYER



Evento ocorre no dia 19 de agosto, na Cobasi Augusta



No sábado, 19 de agosto, das 11h ás 16h, estará na unidade Augusta, da Cobasi, a turma da Bayer composta por cães e gatos que viajam todo o Brasil.

Os cãezinhos da turma estarão na Cobasi Augusta apresentando seu show de agility e interagindo com os espectadores.

Quem participar do evento também poderá tirar lindas fotos com essa turminha. Para mais informações sobre a turma acesse https://www.bayerpet.com.br/turma-bayer/home/.




Serviço:
Apresentação de Agility Turma da Bayer
Organização: Cobasi e Bayer
Data: 19/08
Local: Cobasi Augusta – Rua Augusta, 2380.
Horário: das 11 ás 16h



Cobasi
http://www.cobasi.com.br



O QUE MUDA NA IDADE ADULTA DO PET



As dúvidas sobre a idade adulta dos animais de estimação são diversas e, para começar, deve-se estabelecer quando esse amadurecimento começa. Nos gatos, a idade adulta chega por volta dos três anos. Já no caso dos cachorros, se engana quem pensa que tamanho é documento.

O porte do animal é inversamente proporcional à rapidez com que amadurece. Para os animais de pequeno porte a idade adulta é atingida entre 10 e 12 meses de vida. Os de médio porte chegam nessa fase entre 12 e 16 meses enquanto que os de grande porte atingem mais tarde, e podem levar até dois anos para chegarem à vida adulta.

Na fase adulta de qualquer animal, o cuidado mais importante é com a saúde. Mudar a alimentação de filhote para a destinada a animais adultos é uma prioridade. Essa transição, no entanto, deve ser feita gradativamente para que o seu pet possa se acostumar com o novo alimento. “As mudanças bruscas não são somente estressantes, mas também podem causar irritação estomacal, vômitos e diarreia no animal de estimação”, explica o médico veterinário da Max e Gerente Técnico Nacional da Total Alimentos, Marcello Machado.

Outra necessidade básica do cão adulto especificamente é intensificar o ritmo de atividades físicas, pois tanto gatos como cães tendem a obesidade na fase adulta. O importante é a concentração dessas atividades físicas combinadas com uma dieta balanceada e sem sair da rotina. Os snacks devem ser dados com espaçamento de tempo e sem exageros, para cães e gatos acima do pesso é recomendado nas versões light.

Os animais também já conhecem e estão adaptados aos objetos caseiros, visitas humanas e até mesmo outros animais, se inseridos no convívio diário durante o crescimento. Tudo isso gera uma mudança de comportamento do animal, que tende a se tornar mais forte e cheio de vitalidade, porém mais obediente e sábio. “Essa mudança, para os tutores, pode ser facilmente confundida com apatia ou doenças, mas é extremamente normal ‘na fase de amadurecimento”, acrescenta Machado.

No caso de animais que não foram treinados ou socializados na infância, a idade adulta pode consolidar os comportamentos viciosos e prejudiciais. Portanto o treinamento de animais nessa fase tende a ser mais trabalhoso e delicado, mas é muito possível e, com dedicação do animal, treinador e do tutor, pode mudar o temperamento do pet e a convivência em casa para muito melhor.




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