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sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Dor na coluna é comum em cães



 
Lesões também são frequentes em outros animais domésticos; Especialista da Anhanguera orienta como identificar as crises e preveni-las


Dor na coluna em cães é um sintoma muito comum, tanto em animais jovens, como nos idosos. “A queda brusca de temperatura, problemas nas articulações ou artroses, obesidade e excesso de atividade física também podem desencadear crises nos animais domésticos”, explica o médico veterinário do Hospital Veterinário da Anhanguera, Felipe Truisi Neto. Algumas raças tem mais predisposição ao problema, como teckel, basset hound e beagle.
Muitas vezes o cachorro convive com essas lesões durante um tempo antes de demonstrar sintomas. “Eles ficam mais prostrados, apáticos, param de comer e costumam apresentar algumas limitações de movimentos, como evitar subir no sofá ou na cama. A maioria das lesões são irreversíveis, pois quando identificadas já estão avançadas”, explica Felipe.

O diagnóstico é feito no exame clínico do médico veterinário e com exames como radiografia, tomografia ou ressonância magnética, dependendo do caso. “O tratamento dependerá do que for constatado. Caso seja uma degeneração da hérnia de disco, anti-inflamatórios, analgésicos e repouso são indicados. Para os casos mais crônicos, é recomendado fisioterapia e acupuntura, associado com outras medicações. Se for um processo infeccioso, por exemplo, deve se tratar a infecção, associando o tratamento anteriormente descrito. A cirurgia só é indicada quando o animal perde já alguns parâmetros fisiológicos que são checados no exame físico, de acordo com o nível de dor”, relata o médico veterinário.

Como medidas preventivas, Felipe recomenda evitar exercícios forçados sem orientação médica, manter uma dieta saudável e, se possível evitar os pisos muito lisos em casa. O Hospital Veterinário da Anhanguera realiza atendimento clínico e cirúrgico aos pequenos, bem como realização de exames complementares, como ultrassom, raio-x, exame de sangue, entre outros. 





Hospital Veterinário da Anhanguera
Local: Av. Dr. Rudge Ramos, 1.701 – Rudge Ramos – SBC
Informações: (11) 4362.9064 | hvetabc@gmail.com




quinta-feira, 17 de agosto de 2017

QUAL A DIFERENÇA ENTRE A CONSTITUINTE DE MADURO E A REFORMA POLÍTICA NO BRASIL?



       No poder legislativo federal, agita-se intensamente o submundo do crime que ali atua de modo ostensivo. Por isso, diante do que vejo, torna-se impossível definir com vocábulos brandos as maquinações constitucionais em negociação com vistas às eleições de 2018.
        É bom lembrar. No ano passado, ao cabo de campanhas municipais marcadas pela escassez de recursos técnicos, materiais e financeiros, sem militância paga, houve importante renovação e visível encolhimento de alguns partidos. Ficou nítida, então, no resultado das urnas, esta mensagem: "Senhores, por obséquio, abandonem o recinto".  De lá para cá, a disposição para a faxina só aumentou.
        Enquanto governo e oposição se contorcem numa luta virtual em que apenas reduzida militância se envolve, a nação aguarda o momento de exercer sua soberania e mandar todos para o olho da rua, por justa - justíssima! - causa: se querem fazer negócios pessoais, abram uma quitanda. Recente pesquisa do Instituto Ipsos revelou que 94% da população não se sente representada pela classe política e por essa legislatura naufragada no próprio descaramento.
        Congressistas que precisam comprar suas cadeiras alarmaram-se com a falta de dinheiro que marcou a campanha de 2016. A quem extorquirão agora? De que servirão os usuais requebros e acenos que sugeriam acesso às facilidades do poder? Onde buscarão os milhões que, bem geridos, enchiam as urnas mais indignas no mercado eleitoral? Tudo indica que a conta sobrará para nós, mediante uma tarrafada legislativa que recolherá, sem dó nem piedade, R$ 3,6 bilhões para a campanha deles no ano que vem. É o preço da democracia", afirmam, simulando nobre proteção a um bem superior. Não, não nos tomem por tão ingênuos.  Esse é o preço de vossas cadeiras. É a prudente primeira etapa do "Salvemo-nos todos!".
        A segunda etapa pode ser resumida como uma bacanal de interesses escusos, indecência que se imaginaria articulada num ambiente sob mortiça luz vermelha. Refiro-me ao aleijão que recebeu o nome de distritão. Ele transforma em majoritária a eleição proporcional de deputados, na base do cada um por si e o diabo por todos. Elegem-se os mais votados. Ora. para que os atuais detentores de mandato estejam entre os mais votados, basta, então, diminuir radicalmente o número de candidatos, pois quanto maior o número de candidatos, menos votos para cada um; e vice-versa. Se os eleitores querem renovar, feche-se a porta para os novos candidatos. Assim, inverte-se o procedimento usual. Os partidos, comandados pelos seus parlamentares, em vez de buscarem candidatos para ampliar suas nominatas e bancadas, porão a correr os novos pretendentes, assegurando, por falta de alternativa, as cadeiras dos que já têm.
        É o mais recente truque da cartola dos corruptos. Corrompe-se a democracia, impedindo que se expresse de modo pleno a firme disposição do eleitorado: "Cavalheiros, abandonem o recinto!". Custo a crer que o STF tolere tão nítida disposição de nossos congressistas de promoverem uma farsa eleitoral. Não perceberá o Supremo, aí, o empenho de inibir, por supressão de alternativas, a expressão da vontade dos cidadãos? Não está, a proposta do distritão, em claro antagonismo com princípios essenciais do regime democrático? Será necessário escancarar ainda mais os sinais de má fé legislativa?  É sutil a diferença entre a constituinte de Maduro e a reforma política aprovada pela comissão. Ambas estabelecem regras que conduzem a resultados divergentes da vontade social.
        

 
Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.




Legislando em causa própria



Levantamento releva quem foram os deputados e senadores eleitos graças ao financiamento de empresas e pessoas físicas que devem milhões à União


Para se elegerem, boa parte dos parlamentares do Congresso Nacional tiveram suas campanhas financiadas por pessoas físicas e jurídicas devedoras da União. É o que revela levantamento divulgado pelo Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional - SINPROFAZ, com base em dados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. O que chama ainda mais a atenção é que esses mesmos parlamentares formaram a Comissão Mista que analisou a Medida Provisória 783, relativa ao novo Refis, e aprovaram descontos de quase 100% em juros, multas e encargos para os devedores que aderirem ao refinanciamento.

Saiba quem foram os devedores da União que financiaram campanhas eleitorais de candidatos ao cargo de Deputado Federal.

Saiba quem foram os devedores da União que financiaram campanhas eleitorais de candidatos ao cargo de Senador da República.

A MP 783 foi relatada por Newton Cardoso Júnior (PMDB/MG), deputado que deve milhões à União e teve a campanha eleitoral financiada por 12 pessoas físicas e/ou jurídicas em débito com os cofres públicos. Juntos, os financiadores do parlamentar devem mais de R$ 104 milhões aos cofres da União. Deles, Newton Cardoso Júnior recebeu R$ 773 mil. No mês de maio, ao relatar a então Medida Provisória 766 - que instituía o Refis -, o deputado tentou alterar o texto original do Executivo, concedendo descontos de 99% em juros, encargos e multas para os devedores. As mudanças provocaram polêmica no plenário da Câmara dos Deputados e a MP acabou caducando.

"Não satisfeitos com a tentativa frustrada de maio, os parlamentares devedores tentam, mais uma vez, extinguir as próprias dívidas e os débitos de seus financiadores. Eles acabaram sendo beneficiados com a reedição de uma nova Medida com benefícios a mais. Tal MP, a 783, está na pauta de hoje da Câmara dos Deputados." A denúncia foi feita pelo procurador da Fazenda Nacional Achilles Frias, presidente do SINPROFAZ, durante audiência pública promovida na última segunda-feira (14) pela CPI da Previdência no Senado Federal. Assista à denúncia aqui: goo.gl/VfrRSk

De acordo com o PFN, os Refis são nefastos para a população, uma vez que privilegiam o mal pagador em detrimento do bom. "Criou-se, no Brasil, a cultura dos parcelamentos periódicos. O devedor contumaz sabe que se não paga seus débitos hoje, em breve, será beneficiado com um parcelamento que retirará boa parte das multas, juros e encargos de sua dívida, diminuindo-a consideravelmente", explicou. 





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