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segunda-feira, 9 de maio de 2016

Vendas parceladas no Dia das Mães caem 16,40%, mostra indicador do SPC Brasil e CNDL






Pelo terceiro ano consecutivo comércio apresenta retração no volume de vendas nesta data. Com poder de compra comprometido e crise econômica, brasileiros compraram menos

 
 
Pelo terceiro ano consecutivo houve queda nas consultas para vendas a prazo na semana do Dia das Mães. De acordo com o indicador calculado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), o volume de vendas parceladas na semana anterior ao último domingo (entre 1 e 7 de maio) caiu 16,40% em relação ao mesmo período que antecedeu a data comemorativa no ano passado. A queda de 2016 se segue a um leve recuo de 0,59% verificado em 2015, demonstrando um forte impacto nas vendas devido à retração do poder de compra dos brasileiros. Em períodos anteriores, as variações foram de -3,55% (2014), +6,44% (2013), +4,40% (2012), +6,53% (2011) e de +9,43% (2010). 

 















O Dia das Mães é a data mais importante para o varejo no primeiro semestre e fica apenas atrás do Natal em volume de vendas e faturamento. Com a importância que a data representa para o comércio, o resultado negativo deve funcionar como uma prévia para o desempenho da atividade comercial ao longo de 2016, segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. “A forte queda no volume de vendas desse ano é reflexo da crise econômica pela qual o Brasil passa, com inflação elevada, altas taxas de juros, aumento do desemprego e o crédito restrito”, afirma.

“Esses fatores têm como consequência imediata a menor disponibilidade de renda das famílias para o consumo e a diminuição da disposição para compras parceladas que geram um comprometimento futuro da renda”, explica. “Uma das principais medidas para salvar as finanças acaba sendo o corte de gastos, inclusive em datas comemorativas importantes.”
 

Facebook é a rede social mais utilizada para buscar vagas de estágio, aponta pesquisa



Levantamento inédito também revelou que boa parte dos entrevistados conquistou uma vaga com o auxílio de sites especializados


Ninguém duvida que a internet revolucionou a busca pelo emprego. O uso de sites especializados e redes sociais para compartilhamento de vagas e divulgação de processos seletivos facilitou a vida de candidatos e empresas. Um levantamento feito pela Companhia de Estágios, consultoria especializada em programas de estágio e trainee no Brasil, revelou que mais de 30% dos jovens que conquistaram uma oportunidade de estágio recentemente, o fizeram através de sites ou redes sociais.

Essa tendência não é novidade, há tempos os tradicionais anúncios de jornal foram substituídos pelos posts, tanto para quem procura uma vaga, quanto para empresas que precisam preencher postos de trabalho. Entre os estudantes, essa característica é ainda mais dominante: a pesquisa que contou com mais de 1.700 jovens de todo território nacional demonstrou que a principal ferramenta para busca de emprego é o Facebook. A rede mais popular do mundo está à frente até mesmo de sites especializados como o LinkedIn na hora de procurar vagas. E a razão pela qual 35% dos participantes afirmaram utilizar a rede de Mark Zuckerberg também para fins profissionais é, sobretudo, a praticidade – “A oportunidade chega até você sem que precise fazer grandes buscas, elas aparecem na sua timeline enquanto você navega. Também é muito comum ver amigos compartilhando vagas e marcando outras pessoas que estão procurando emprego.” – explica a estudante de psicologia, Fernanda Machado.

A rede profissional

Os brasileiros simplesmente amam redes sociais, desde os tempos de Orkut, esses sites para relacionamento e círculos de amizade fazem sucesso considerável por aqui. E a rede que popularização termos como “curtir” e “compartilhar” conquistou a preferência dos usuários locais: o último levantamento do próprio Facebook apontou que 45% dos brasileiros acessam a rede frequentemente e mais de 2 milhões de empresas utilizam a plataforma de anúncios para prestação de serviços, venda de produtos e também anúncio de oportunidades de trabalho. Atualmente, não basta ter um site, para conseguir alcançar seu público, a empresa também tem que ter presença nas redes sociais. Da mesma forma, as empresas utilizam cada vez mais a análise do perfil do candidato nesses sites, como critério de seleção e de verificação de informações.


O engajamento dos usuários é outro ponto que faz dessa ferramenta uma forte aliada para os recrutadores: “O envolvimento dos usuários é muito grande, ainda mais em tempos de crise, como a que o país atravessa. Esse tipo de post é visto como uma prestação de serviço à comunidade, sendo amplamente compartilhado na rede por milhares de usuários. Essa colaboração aumenta o alcance da publicação e impacta exatamente quem precisa.” – explica Tiago Mavichian, diretor da consultoria.
Juntos, Facebook e LinkedIn somam 68% das redes sociais utilizadas pelos entrevistados para procura de vagas de estágio, e a vantagem do Facebook em relação à maior rede especializada em contatos profissionais, especialmente entre os jovens, se deve por razões comportamentais:

“Normalmente o jovem que busca estágio ainda não tem seu perfil profissional claramente definido ou suficientemente atraente a ponto de ser competitivo em uma rede de negócios. Além disso, o uso do Facebook para interação pessoal é mais atraente e até mesmo mais amigável para o jovem. Dessa forma é natural que, passando mais tempo conectado, aumentem as chances de que algum relacionamento profissional também surja nessa rede.” – explica a psicóloga Greta Sunhog.

O tal Q.I. – Quem indica

Quem precisou enfrentar um processo seletivo, ou tentou conquistar uma vaga da maneira tradicional, de porta em porta, com certeza já ouviu a velha expressão “Q.I.”. Esse termo utilizado para denominar aquele que conseguiu uma oportunidade graças à um contato pessoal, ou à indicação de um conhecido às vezes irrita muitos candidatos que estão na fila do emprego. E por mais que o mercado esteja passando por transformações, a tal “indicação” também marcou presença na pesquisa de carreira e mercado realizada pela Consultoria: 24% dos entrevistados que conseguiram uma vaga de estágio afirmaram que o fizeram graças à indicação de terceiros.



“É frustrante, muitas vezes você percebe que a pessoa não é a mais preparada ou mais dedicada à oportunidade, mas acaba sendo contratada pelo fato de conhecer alguém dentro da empresa.” – opina Fernanda. Essa situação pode ser bastante comum, especialmente no começo da vida profissional do jovem, que sem muita experiência não sabe como ser competitivo diante de uma entrevista, cabendo-lhe procurar oportunidades através de terceiros. Apesar de não diminuir o mérito do candidato, a indicação pode representar um risco tanto para empresa quanto para profissional se o perfil do candidato não for bem avaliado. “Indicar não é um problema desde que a indicação passe por todas as etapas do processo como os demais candidatos” -  afirma Tiago Mavichian.

Ajuda profissional aumenta as chances de sucesso

De fato, para fugir do “quem indica” a solução mais adequada é buscar ajuda profissional. Na frente do tal “Q.I.” apenas sites de recrutamento tiveram um percentual superior, em relação à conquista de uma vaga de estágio. Mais de 26% dos entrevistados conseguiram uma oportunidade de trabalho graças ao auxílio de consultorias especializadas.


Metade desses jovens afirmam possuir cadastro em, pelo menos, 5 sites de seleção de vagas e apenas 1% deles não fazem uso desse tipo de recurso. Isso significa que o meio mais eficaz de conseguir uma vaga de estágio é através de sites especializados, de acordo com a pesquisa. A grande vantagem é que essas ferramentas normalmente são gratuitas para os candidatos, e toda intermediação entre candidato e empresa é feita por recrutadores especializados, com sistemas aprimorados de seleção. Além de reduzir o tempo de procura e a necessidade de deslocamento, a ajuda profissional aumenta as chances de sucesso, uma vez que a escolha do candidato mais adequado é a principal preocupação dos processos realizados por essas empresas.

Outro motivo pelo qual o jovem deve aproveitar ao máximo esse tipo de recurso é o volume e diversidade das vagas: “Grandes empresas utilizam consultorias para boa parte de seus processos. Isso faz com que em um único site o candidato tenha acesso a vagas para diversas áreas e em várias empresas.  Logo, o candidato que faz uso desse recurso pode conseguir uma vaga mais rapidamente.” – finaliza Mavichian.


Fonte: Companhia de Estágios | PPM Human Resources

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