Pesquisar no Blog

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Setembro Amarelo


Já há Alguns anos o 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, um problema que mata uma pessoa a cada 40 segundos e a cada 4 segundos uma pessoa tenta se suicidar. Lembramos também que o mês de setembro é o mes dedicado a se falar sobre a prevenção do suicídio. Para aproveitar a data e o mês de setembro, vamos divulgar a causa da prevenção do suicídio, o CVV realiza diversas atividades  desde 2014 várias atividades com intuito de divulgar a causa da Prevenção do Suicídio, estimulando o debate, a difusão e a conscientização sobre o assunto.

“O problema é mais comum do que se divulga, mas muitas ações de prevenção podem ser feitas sem grandes investimentos”, segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, 9 em cada 10 casos de suicídio podem ser prevenidos, mas a principal barreira para se atingir essa estatística é quebrar o tabu em torno do assunto. “É preciso
falar abertamente sobre suicídio. Seja em família, nas escolas, ambiente de trabalho,igrejas ou na mídia”. “Tem que se tornar tão natural quanto falar sobre câncer ou doenças sexualmente transmissíveis, pois são, igualmente, situações que podem levar à morte ou a sequelas permanentes, mas têm prevenção que começa pela conscientização.”


Durante o mês de setembro o CVV - Centro de Valorização da Vida, tem organizando junto com a sociedade e varios parceiros tanto da iniciativa privada, terceiro setor e poder público, varias atividades na cidade de São Paulo, com intuito de Valorizar a Vida e falar sobre a prevenção do Suicídio.

Abaixo listamos algumas atividades que vão ocorrer na cidade de São Paulo e são gratuitas e aberta a todos os interessados que queira saber mais sobre a prevenção do suicídio.

SERVIÇO

4º Seminário Setembro Amarelo - Conversando Sobre Prevenção do Suicídio.
Data : 10 de Setembro de 2019.
Horário : das 18 hs às 21 hs
Local : Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo - Auditório Paulo Kobayashi
Endereço : Av. Pedro Alvares Cabral, 201 - Ibirapuera - São Paulo
Organização : CVV e Abrata
Entrada : Gratuita
Informações : cvvsp@cvv.org.br


7ª Caminhada Noturna Pela Valorização da Vida
Data : 12 de Setembro de 2019
Horário : a partir das 20 hs
Local de Saída: Praça Ramos de Azevedo em frente ao Teatro Municipal de São Paulo
Organização; CVV e Ação Local Barão e Rede Social do Centro
Participação : Gratuita
Informações : cvvsp@cvv.org.br

4ª Caminhada pela Vida - Encerramento do Setembro Amarelo
Data: 29 de setembro de 2019
Horário: a partir das 9h30
Local Saída: Av. Paulista, 37 - Em Frente a Casa das Rosas
Organização : CVV
Apoio : Uninove - Coren - Ecofit - Rede Social do Centro
Participação: Gratuita
Informações ; cvvsp@cvv.org.br

Cresce a estimativa de casos de câncer colorretal em 2019


A doença é o segundo tipo de tumor mais letal, vitimando aproximadamente 15 mil pessoas por ano. Estima-se que 90% dos mais de 30 mil casos poderiam ser evitados com prevenção


Considerado um dos tumores de maior incidência no Brasil e no mundo, o câncer colorretal, também conhecido como câncer do cólon ou do intestino, é a terceira maior causa de mortes por câncer no País, somando quase 15 mil óbitos por ano. Na frente estão apenas os cânceres de próstata, de mama e de pulmão. De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), a estimativa é de aproximadamente 36 mil novos casos da doença em 2019, sendo mais de 17 mil em homens e quase 19 mil em mulheres. Apesar dos números serem assustadores, é possível detectar o tumor em seus estágios iniciais, quando a possibilidade de cura chega a 90%.

O câncer colorretal se dá pela presença de tumores que acometem o intestino grosso, mais precisamente o cólon e o reto. Segundo a Dra. Aline Angélica Porto, oncologista do Hospital Brasil, da Rede D'Or São Luiz, não existe uma única causa definida para o aparecimento deste tumor, mas há fatores como estilo de vida, idade ou herança genética que aumentam o risco de ocorrência. "Podemos dividir esses fatores entre aqueles que podemos mudar, como a obesidade, excesso de álcool, consumo excessivo de carne vermelha - principalmente processada, tabagismo e sedentarismo; e os que não podemos mudar, como a idade - a partir dos 50 anos, risco genético, diabetes e doenças inflamatórias intestinais", alerta a especialista.

Em sua grande maioria, os tumores são benignos na fase inicial e crescem lentamente, podendo levar anos até o estágio avançado da doença, quando aparecem os primeiros sintomas. Mesmo com o aumento no número de casos, o diagnóstico é simples, feito por meio de exames que avaliam a presença de sangue oculto nas fezes. Por ser uma doença silenciosa, esses exames devem ser realizados pelo menos uma vez por ano e, caso apontem anomalias, é indicado uma colonoscopia. Quando realizados de forma precoce podem garantir até 90% de chance de cura. "É recomendado que as pessoas com mais de 50 anos façam a colonoscopia. Em casos de suspeita clínica ou histórico familiar que sugira síndromes hereditárias, esses exames precisam ser feitos imediatamente, independentemente da idade", explica a médica.

A doença pode ser silenciosa ou manifestar-se através de mudança no hábito intestinal. É preciso estar atento há sinais como diarreia e sangramento nas fezes, que são os sintomas mais comuns dos tumores do lado esquerdo do intestino. Podem ocorrer ainda dores abdominais e até uma obstrução completa do intestino.


Tratamento

Segundo o Dr. Rogério Palma, cirurgião do aparelho digestivo Hospital Brasil, da Rede D'Or São Luiz, o tratamento deste tipo de câncer varia de acordo com cada caso, levando em conta a localização do tumor, tamanho, extensão e o organismo do paciente. Quando localizado no reto, por exemplo, o tratamento adotado é chamado de neoadjuvante (antes da cirurgia) e pode ser realizado com radioterapia e quimioterapia antes de uma possível cirurgia. Já no colón, caso não tenha se espalhado para outros órgãos, adota-se um método chamado adjuvante (depois da cirurgia), no qual o tratamento cirúrgico é a principal opção, antecedendo a rádio e quimioterapia, reduzindo a probabilidade da recorrência da doença e aumentando as taxas de cura.

"Existem estudos que apontam com otimismo o tratamento neoadjuvante no tumor do reto. Nesses casos, a administração da quimioterapia e da radioterapia antes dos procedimentos cirúrgicos apresentou a regressão completa dos tumores em 20% dos casos", conta Palma. Além disso, o médico aponta outro tratamento que vem apresentando grandes resultados. "Em termos de cirurgias, os robôs vieram para revolucionar. Em pacientes obesos, por exemplo, as cirurgias robóticas, procedimentos minimamente invasivos, estão sendo cada vez mais frequentes, principalmente na retirada de tumores retais. Além disso, também temos a laparoscopia, que vêm mostrando excelentes resultados oncológicos. Ambas apresentam benefícios de melhor visualização e dissecção do tumor", finaliza o especialista.

Tumor de Testículo, o câncer que acomete adolescentes e adultos jovens



Dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) e da Sociedade Brasileira de Urologia revelam que o câncer de testículo é a neoplasia mais comum em homens entre 20 e 40 anos e corresponde a 5% do total de casos de câncer nos homens brasileiros.

A Sociedade Europeia de Urologia e a Associação Americana do Câncer revelam que a incidência do tumor de testículo vem aumentando nas últimas décadas, especialmente nos países industrializados e estima-se que atualmente ocorra até 10 novos casos/ano a cada 100.000 homens e para o ano de 2019 haverá aproximadamente 71.000 novos casos e 9.500 mortes no mundo.

Os testículos tem por função a produção da testosterona (hormônio masculino) e formação dos espermatozoides e estão localizados no escroto, bolsa sob a base do pênis. 

Mais de 95% dos cânceres de testículos tem seu início nas células germinativas, responsáveis por produzir os espermas. As neoplasias mais frequentes de origem germinativa são os Seminomas e Não Seminomas.

Uma das principais características do câncer de testículo e o modo de crescimento rápido do tumor com alto poder de disseminação a distância (metástase), porém quando diagnosticado precocemente a chances de cura são elevadas.  

Fatores de risco que aumentam a probabilidade de neoplasia testicular são conhecidos e destacamos a criptorquidia (presença do testículo fora do escroto), antecedentes pessoais ou familiar de câncer testicular, Síndrome de Klinefelter e o carcinoma in situ testicular.

Na maioria das vezes, o primeiro sintoma de câncer testicular é a simples identificação de um nódulo indolor, endurecido e de crescimento rápido, que leva o paciente a procurar um urologista.

O tumor testicular, em fases iniciais, pode simular outras doenças do escroto que causem dor e aumento de volume como a inflamação do testiculo (orquite) ou do epididimo (epididimite), além de hidrocele (líquido no escroto), varizes (varicoccele), cistos, hematomas e até hérnias.

Um sinal raro do câncer de testículo é o crescimento da mama (ginecomastia) que pode estar acompanhado de dor (mastalgia). Isso acontece porque certos tipos de tumores de linhagem germinativa secretam altos níveis de um hormônio chamado gonadotrofina coriônica humana (HCG), que estimula o desenvolvimento das mamas.

Em casos de doença avançada o paciente pode apresentar  emagrecimento, dor em vários locais do corpo ou desconforto respiratório devido ao comprometimento tumoral de outros órgãos.

O câncer de testículo pode e deve ser encontrado em um estágio inicial. O ideal é a realização do auto exame digital dos testículos e a melhor hora para a realização do exame é durante ou após um banho, quando o escroto está relaxado. 

O Urologista, faz o diagnóstico desta neoplasia a partir da identificação dos sinais e sintomas relatados pelo paciente, somado a um exame físico que identifica um nódulo no testículo, além da análise de exames laboratoriais (alfafetoproteina, gonatrofina coriônica humana e a desidrogenase láctica) que nem sempre estão alterados e de um  ultrassom, método de imagem mais indicado no rastreamento tumoral.

O tratamento multidisciplinar pode ser necessário, mas a cirurgia constitui o primeiro passo no tratamento que em muitas vezes pode curar o paciente. A cirurgia ocorre por uma incisão na região inguinal (verrilha), conhecida como orquiectomia radical (retirada de testículo, epidídimo e cordão espermático). Não se abre o escroto, e o lado da bolsa em que se extraiu o testículo fica vazio, possibilitando a implantação de uma prótese testicular.

Tratamento complementares como Radioterapia, Quimioterapia e cirurgias completares, poderão ser indicados, depois da análise do tipo de célula cancerígena encontrada, da extensão tumoral e da presença ou não de metástase que será avaliado por tomografia computadorizada.

Diante da possibilidade de tratamento complementar é importante orientar o paciente para preservar sêmen (espermatozoides) visando fertilidade futura. Se por um lado o câncer de testículo é um tipo agressivo, com alto índice de duplicação das células tumorais (que causam rápida evolução da doença), por outro, é de fácil diagnóstico e alto índice de cura, já que responde bem aos tratamentos quimioterápicos. O diagnóstico se faz pelo exame de ultrassonografia da bolsa escrotal e pela dosagem de marcadores tumorais no sangue.
Em suspeita de um tumor de testículo, procure um Urologista imediatamente, esta atitude pode ser o diferencial na cura. Diagnóstico precoce




Dr. Marco Aurélio Lipay - Doutor em Cirurgia (Urologia) pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), Titular em Urologia pela Sociedade Brasileira de Urologia, Membro Correspondente da Associação Americana e Latino Americano de Urologia e Autor do Livro "Genética Oncológica Aplicada a Urologia

29 de setembro -- Dia Mundial do Coração


Insuficiência cardíaca afeta milhares de pessoas no mundo e mata três vezes mais do que o câncer de mama

Pacientes com histórico e pré-disposição para cardiopatias devem buscar tratamento adequado para prevenir a doença

As doenças que mais matam no mundo são as doenças do coração. As chamadas doenças cardiovasculares causam, anualmente, mais de 17 milhões de mortes no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Dentre essas doenças, a insuficiência cardíaca (IC) mais conhecida como Doença do Coração Fraco, é uma das causas prevalentes de internações no Brasil, tendo contabilizado, somente em 2018, mais de 200 mil pacientes internados e mais de 22 mil mortes, segundo o DataSUS.
É essencial observar os fatores de riscos dos pacientes, como a hipertensão, diabetes, doença coronária e arritmia, além de alguns vícios, como o tabagismo e o alcoolismo que, sem o tratamento adequado, contribuem para a ocorrência de infarto do miocárdio (ataque cardíaco), morte súbita ou, para o desenvolvimento de quadros de insuficiência cardíaca. A Rede Brasileira de Insuficiência Cardíaca estima que a doença afete mais de 26 milhões de pessoas no mundo e mate três vezes mais do que o câncer de mama.

Quando o coração fica fraco
A insuficiência cardíaca é chamada de Doença do Coração Fraco pois, após sofrer com algum tipo de doença, como o infarto e, caso o paciente sobreviva, o órgão precisará se esforçar mais para realizar a sua função de bombear o sangue. Este esforço pode ser percebido por alguns sintomas comuns e facilmente confundidos, como a falta de ar, inchaço nas pernas, entre outros. É um problema frequente, atingindo 50% dos pacientes que apresentam doenças cardiovasculares, principalmente em pacientes mais velhos.
Após o diagnóstico, é fundamental que seja identificada a sua classificação. A principal refere-se ao resultado do exame de ecocardiograma. O exame deve ser realizado em todos os pacientes que apresentam sintomas ou sinais de insuficiência cardíaca. Dr. Germano Souza, cardiologista e responsável técnico pela equipe de Insuficiência Cardíaca e Transplante do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica que é dessa forma que conseguimos saber se a doença é causada por uma dificuldade do coração em se contrair ou se é um problema na capacidade de relaxamento. O médico também afirma que a síndrome pode ser prevenida, caso os fatores de risco sejam previamente combatidos.
“Analisar minuciosamente o histórico clínico do paciente é primordial para a prevenção da insuficiência cardíaca,” acrescenta o médico, que também afirma que entender as causas potenciais que levam o órgão à insuficiência é necessário para buscar a melhor forma de prevenção e eventual tratamento.

Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico de um paciente é primordialmente clínico, ou seja, feito pelo médico que acompanha o paciente, por meio da história e do exame físico. Dr. Germano também explica que após o diagnóstico, é feita a classificação do paciente com alguns exames complementares para dar início ao tratamento.
Segundo o médico, temos três modalidades de tratamentos: com remédios (farmacológico), mudança de estilo de vida (evitando o excesso de sal e o consumo de álcool, mantendo o controle da ingestão de líquidos, não fumar, entre outros) e o tratamento cirúrgico (por exemplo, ventrículo artificial e transplante cardíaco). O tratamento cirúrgico deve ser reservado apenas àqueles pacientes que foram analisados por um especialista e tiveram os seus casos considerados refratários, ou seja, que não responderam aos tratamentos não-farmacológico e farmacológico. Felizmente, apenas uma minoria é considerada candidata a um tratamento mais invasivo, como o transplante cardíaco. “É válido destacar a importância do papel da reabilitação cardíaca, que pode trazer, em conjunto com o tratamento habitual, a melhora significativa da qualidade de vida do paciente”, termina o médico.

A insuficiência cardíaca é uma doença grave, porém muito comum, e que pode ser prevenida, tratada e reabilitada.



Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Entenda a hérnia de Bolsonaro


O presidente Jair Bolsonaro (PSL) vai passar por uma nova cirurgia no abdome no próximo domingo (8), para corrigir uma hérnia incisional da parede abdominal ( local da cirurgia anterior ). Será a quarta operação após ele ter sido atingido por uma facada durante a campanha eleitoral em 2018.

A hérnia é uma abertura que ocorre nos músculos da parede abdominal e que permite a protrusão ou a passagem de um órgão ou de parte dele, promovendo um abaulamento e alterando a forma do abdome. A hérnia incisional ocorre em locais onde já foram feitas outras incisões cirúrgicas em 10% a 15% dos pacientes.

Segundo o cirurgião do aparelho digestivo, especialista em robótica, ex Presidente e diretor da Sociedade Brasileira de Hérnia, Dr Alexander Morrell, diferentes cirurgias no mesmo local não significam que o paciente terá uma hérnia, mas aumenta as chances dela ocorrer. “Sempre que você tem uma incisão no abdome existe uma chance de ocorrer uma hérnia no local, que acontece devido a uma fraqueza ou rompimento dos tecidos ou nos pontos que foram utilizados no fechamento desta incisão”, explica.

Entre janeiro e junho deste ano foram realizadas cerca de 11 mil cirurgias de reparo de hérnia incisional pelo SUS, em todo o Brasil, segundo dados do DataSus. A região sudeste detém o maior número de cirurgias, com aproximadamente 4,6 mil mil procedimentos.


Como é feita a cirurgia?


Existem três formas de realizar o reparo da hérnia incisional. Nas três situações o cirurgião vai identificar o defeito herniário, promover o fechamento da hérnia com pontos, suturas e promover a utilização de uma prótese, tela ou tecido sintético, que aumenta a resistência da parede abdominal.

CIRURGIA ROBÓTICA: É técnica mais inovadora e com mais benefícios ao paciente. “Começou a ser feita recentemente para o tratamento de hérnias ventrais e incisionais, como é o caso de Bolsonaro”, explica Morrell. “É uma operação minimamente invasiva, que pode corrigir grandes defeitos a partir de pequenas incisões, diminuindo as chances de infecção na ferida operatória e de complicações como seromas e hematomas. Permite uma recuperação mais rápida e um retorno mais rápido às atividades profissionais e físicas”.

Na cirurgia robótica as incisões são pequenas ( 8 mm ) e o robo facilita a atuação do cirurgião em espaços reduzidos além de ser tecnicamente mais precisa, diminuindo a dor no pós operatório e antecipando o retorno do paciente as suas atividades. “Com o robô não é necessário abrir todo o corte que foi feito para a cirurgia anterior. Atualmente considero a melhor opção, com mais vantagens ao paciente”, afirma Morrell.


VIDEOLAPAROSCOPIA: “O cirurgião utiliza pequenas incisões para poder acessar o defeito herniário e também utiliza a prótese para fechar esse defeito. É um pouco mais demorada se comparada a cirurgia robótica”.

TRADICIONAL: “O especialista vai fazer um corte no mesmo local da cirurgia anterior para permitir a correção da hérnia. A cirurgia é mais demorada e tem mais chances de complicações se comparada às técnicas minimamente invasivas”, explica Morrell.

Como a pílula anticoncepcional pode mudar o corpo da mulher



Desde que ela surgiu, na década de 50, a finalidade da pílula anticoncepcional era apenas preventiva da gravidez indesejada. Rica em hormônios, elas até poderiam ser as responsáveis pelo aumento de peso das mulheres. Hoje, ela já é considerada um dos métodos mais populares e eficazes com baixa dosagem hormonal, e o melhor, pode até ser considerada uma aliada nos tratamentos estéticos contra celulite, queda de cabelos e oleosidade da pele.

Isso acontece porque os mesmos hormônios das pílulas que previnem a gravidez são quase iguais aos fabricados pelos ovários femininos. Esta semelhança química permite que estes tenham funções parecidas com os produzidos pelas mulheres, o que pode ajudar na beleza da pele, dos cabelos e até do corpo.

Segundo Dr. Domingos Mantelli, ginecologista e obstetra, a combinação entre a mulher e sua pílula precisa ser perfeita para que ela possa contribuir com a beleza. “Existem hormônios que variam de uma pílula para outra, por isso é tão importante que a mulher use o método que favoreça seu organismo e que combine com os seus hormônios naturais”, explica.

A queda capilar feminina, por exemplo, tem muito a ver com o ciclo menstrual, por isso os usos destes anticonceptivos podem ajudar na redução na queda dos fios e até estabilizar a queda durante todo o mês. “Já as pílulas que contém drospirenona ou acetato de ciproterona na composição contribuem para a redução da oleosidade da pele, isso porque reduzem a produção das glândulas sebáceas, a grande responsável pela acne e pela oleosidade na raiz dos cabelos”, informa o ginecologista.

O especialista ainda alerta para os principais componentes que podem ajudar a manter pele, corpo e cabelos desejáveis:

Componentes
Benefícios
Cafeína
Ajuda a eliminar os quilos a mais
Zinco, ferro magnésio, vitaminas A,C e E
Pele, unhas e cabelos mais bonitos
Ácido linoléico
Contribui para diminuir a oleosidade

“É claro que, é fundamental a orientação de um especialista para que os anticoncepcionais sejam prescritos e orientados pelo uso correto e pela melhor combinação de hormônios para cada organismo, ” finaliza Mantelli.





Dr. Domingos Mantelli - ginecologista e obstetra - autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e residência médica na área de Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição. Dr. Domingos Mantelli tem pós graduação em Ultrassonografia Ginecológica e Obstétrica, e em Medicina Legal e Perícias Médicas.
Instagram: @domingosmantelli

Setembro amarelo



O ato suicida é definido como qualquer ação cometida com a intenção de pôr fim à própria vida. Antes de chegar ao ponto de atentar contra a própria vida, o indivíduo passa pelo estágio da ideação suicida, um momento de angústia e sofrimento desesperadores aos quais o indivíduo se mostra incapaz de lidar, vendo no suicídio a única maneira de dar fim à sua dor.


O SUICÍDIO É UMA DAS 10 MAIORES CAUSAS DE MORTE EM TODO MUNDO.

Segundo a OMS, o número de suicídio supera a soma de mortes causada por homicídios, acidentes de trânsito, guerras e conflitos civis ao ano. No Brasil, acredita-se que ocorram 32 mortes por suicídio ao dia.
90%Transtornos mentais – transtorno bipolar, psicoses, depressão, esquizofrenia, além do abuso de álcool e drogas estão ligados a 90% das tentativas de suicídio.

Não se deve encarar o suicídio como uma falha de caráter; é um problema de saúde, um sintoma da gravidade de uma doença psiquiátrica que deve ser abordado de forma ética, profissional e terapêutica.


PREVENÇÃO E TRATAMENTO

Quando se fala em tratamento do comportamento suicida, presume-se que exista o desenvolvimento de algumas etapas para que se chegue ao ato. Tratar as patologias psiquiatras de base é fundamental para prevenir que a doença evolua para uma tentativa de suicídio. Tratando a doença, a ideação suicida desaparece.

Mas a primeira etapa do tratamento é, com certeza, abordar o tema. É sempre difícil falar sobre suicídio; porém, não fazê-lo só aumenta o tabu, dificultando a identificação do paciente potencialmente suicida e o seu encaminhamento ao especialista.

Não se fala tanto sobre o tema porque tem-se a falsa ideia de que falar sobre ao assunto pode induzir a realização do ato, quando o contrário é mais verdadeiro. Precisa-se falar sobre o suicídio, sobre os problemas que levam ao ato. É importante que o assunto esteja presente nas conversas das pessoas e saia da esfera do tabu e do preconceito, tonando esse diálogo um meio de prevenção.

O suicídio pode e deve ser considerado um grave problema de saúde pública. O que se estima é que cerca de seis a dez pessoas, no mínimo, são afetadas de maneira direta quando ocorre o suicídio de uma pessoa próxima. Este é um comportamento determinado por uma diversidade de fatores – psicológicos, biológicos, genéticos, culturais, sociais – e por isso não pode ser tratado como um acontecimento isolado na vida de uma pessoa.

Sempre vai existir uma grave fragilidade que precisa ser compreendida, pois, em geral, a decisão de terminar com a vida, independente do ponto de vista ao qual é analisado, é a consequência final de um processo de grande sofrimento. Algumas vezes a pessoa pode não desejar de fato morrer mas sim eliminar a dor insuportável que vem sentindo.

Aqueles que já tentaram suicídio em algum momento de sua vida têm de cinco a seis vezes mais chances de tentar novamente, sendo esse o fator de risco mais significativo. Também não é possível ignorar que a maior parte dos que tiraram a própria vida tinham um transtorno mental que frequentemente não foi identificado ou mesmo tratado adequadamente. As psicopatologias mais comuns que apontam um fator de risco para o suicídio incluem depressão, transtorno bipolar, transtornos de ansiedade, alcoolismo, abuso de drogas, transtornos de personalidade e esquizofrenia. Por conta disso o diagnóstico correto é também uma forma de prevenir a mortalidade nessas situações. Pesquisas apontam ainda um aumento da necessidade de atenção entre aqueles com história familiar de suicídio ou de tentativas.

Falta de esperança no futuro, desespero, desamparo e impulsividade, são as emoções mais comuns que podem se associar ao comportamento suicida. O impulso para cometer suicídio pode ser transitório e desencadeado por eventos do dia a dia – recriminação, fracasso, falência. Quando uma pessoa decide terminar com a sua vida ela é incapaz de perceber outras maneiras de enfrentar ou de sair do problema.

Existem inúmeros mitos sobre o comportamento suicida. O primeiro é de que quem ameaça, quer apenas chamar a atenção. Esse é um pensamento inadequado pois a maioria dos suicidas falam ou dão sinais sobre suas ideias de morte. Também existe um certo tabu em relação ao tema, como se verbalizar o desconforto da vida causasse um aumento do risco, porém falar com alguém pode aliviar a angústia e a tensão que esses pensamentos trazem.

A prevenção ao suicídio passa pela mesma proposta de qualquer intervenção em saúde mental. É preciso que, não só os profissionais da área da saúde, mas familiares, professores e toda a sociedade, sejam capazes de reconhecer quando um fator de risco esta presente. É possível que facilitando o apoio emocional necessário para reforçar o desejo de viver, a intenção e o risco de suicídio venha a diminuir. Em geral, sentir que existe ligação afetiva com um grupo ou uma comunidade auxiliam a pessoa a lidar com a ideação suicida. Quanto maiores e mais sólidos os vínculos sociais menor a mortalidade por suicídio.

Os fatores que asseguram a integridade psicológica do ser humano, e portanto o protegem de um possível desejo de morte, incluem uma boa autoestima, laços sociais bem estabelecidos com família e amigos, religiosidade, ausência de doença mental, capacidade de adaptação e resolução de problemas além de acesso a serviços e cuidados de saúde física e mental.


Depressão e prevenção de suicídio.

Esta doença causa um sofrimento intenso no indivíduo, que de repente se vê sem forças e sem energia para as atividades que realizava habitualmente. É comum o indivíduo deprimido se culpar pelo que está sentindo, achando que é preguiça ou má vontade de melhorar. Entretanto, é importante salientar que a depressão é uma doença que requer tratamento e não depende apenas da força vontade da pessoa para se recuperar. É essencial também apontar a diferença entre tristeza e depressão. Todos nós ficamos tristes de vez em quando e isso é normal. Na depressão, essa tristeza não passa e começa a prejudicar várias áreas da vida como o trabalho, os estudos e a relação com amigos e família. Podemos dizer que a pessoa deprimida olha com uma lupa todos os problemas e dificuldades e por outro lado quase não enxerga ou minimiza as coisas boas de sua vida.

O indivíduo deprimido apresenta sintomas tais como:

desânimo diário

desinteresse pelas atividades habituais

pensamentos predominantemente negativos em relação a pessoas e acontecimentos à sua volta.

sentimento de inferioridade

isolamento social

culpa excessiva

irritabilidade

insônia ou sono excessivo

falta de concentração

falta de apetite/perda de peso

vontade de chorar ou choro frequente

falta de esperança no futuro.

sintomas físicos sem causa orgânica.

perda da capacidade de sentir prazer (anedonia)

ideias de morte e suicídio

Prevenção de suicídio

Pessoas com depressão têm mais chance de pensar na possibilidade de suicídio, tentarem se suicidar ou se suicidarem.

Por isso é importante que familiares e/ou amigos ficarem atentos a qualquer sinal de que a pessoa esteja fazendo planos nesse sentido.

Muitas vezes a pessoa deprimida comenta que quer se matar e as pessoas à sua volta acham que ela está só querendo chamar a atenção.  É importante entender isso como um pedido de socorro e imediatamente comunicar ao psiquiatra e psicoterapeuta para obter a orientação necessária.

O suicídio é um tema tabu do qual se fala pouquíssimo. As pessoas têm, inclusive receio de perguntar a um amigo ou familiar se ele tem ideias suicidas, mesmo que suspeitem que ele esteja cogitando se matar. Em ambientes de trabalho ou universidades em que uma pessoa cometeu suicídio, apesar do sofrimento, também se percebe um bloqueio em se falar do assunto.  É como se as pessoas achassem que falar de suicídio fosse incentivá-lo e é justamente o contrário. A melhor forma de prevenir é ter abertura para falar do assunto.  Quando se aborda o assunto é possível ajudar, pensar em outras possibilidades e buscar ajuda profissional.

É importante frisar que  m torno de 90% das pessoas que cometem suicídio  apresentavam transtornos mentais e  uma boa parte destes suicídios poderiam ser evitados com tratamento psiquiátrico e psicológico.




Dr. Leonard F. Verea – CRM- 51.938 - médico psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina e Cirurgia de Milão, Itália. Especializado em Medicina Psicossomática e Hipnose Dinâmica. Especialista em Medicina do Trabalho e Medicina do Tráfego. É membro de entidades nacionais e internacionais. Atua como diretor do Instituto Verea e da Unicap.
www.verea.com.br

Homens que comem muito fast food têm problemas de fertilidade, afirma pesquisa americana


Daniel Diógenes, diretor da clínica Fertibaby, referência em medicina reprodutiva, explica que alimentos processados afetam na quantidade e qualidade de espermatozoides


O grande consumo de fast foods e alimentos processados pode afetar a fertilidade masculina, revela pesquisa da Universidade de Harvard. Daniel Diógenes, diretor da clínica Fertibaby, referência nacional em medicina reprodutiva, explica que uma dieta rica em alimentos como pizza, hambúrguer, batata frita e refrigerantes tende a prejudicar a função testicular de adolescentes do sexo masculino, diminuindo a quantidade e qualidade de espermatozoides presentes na ejaculação. 

“Isso acontece porque as células reprodutivas masculinas acabam morrendo pelo excesso de estresse oxidativo oriundos dessa comida processada. Por outro lado, aderir a uma dieta baseada em alimentos saudáveis aumenta significativamente a contagem quantitativa e qualitativa de espermatozoides”, explica Daniel Diógenes, diretor da Fertibaby.

A pesquisa foi feita a partir de exames médicos e entrevistas com homens jovens adeptos a diferentes dietas. Os melhores resultados foram encontrados naqueles que seguem a rotina alimentar chamada “Prudente”, ou seja, baseada em frango, peixe, legumes e frutas, e a “Vegetariana”, baseada em vegetais, leite de soja e ovos. Os que seguem a dieta “Ocidental”, com grande consumo de carne vermelha, processados e açúcares, os testes indicaram células produtoras de espermatozoides quase esgotadas. 

“A pesquisa traz um resultado preocupante, porque, infelizmente, as células produtoras de espermatozoides mortas não podem ser recuperadas. A recomendação é aderir a alimentos como carnes brancas, frutas e legumes, a fim de garantir níveis saudáveis de fertilidade”, diz Daniel Diógenes, diretor da Fertibaby.




FERTIBABY
Facebook: https://www.facebook.com/fertibabyceara /
Instagram: @fertibabyce
Endereço: 
Avenida Antonio Sales, 3443 - Dionísio Torres - Hospital Jório Da Escóssia
Telefone: (85) 3182.8300 / 3182.8800/ 98676.8008
www.fertibabyceara.com.br 

Mitos e verdades sobre a escolha do regime contraceptivo


Os desafios da mulher moderna aliados ao poder de escolha para viver o ciclo da melhor maneira possível


As mulheres estão ganhando cada vez mais projeção na sociedade, porém um assunto muito importante continua sendo um grande tabu: menstruação. Muitas informações não são passadas da forma adequada para quem mais sofre com ela todos os meses. Outro ponto pouco abordado são as escolhas da mulher com relação à contracepção. Sendo a menstruação algo tão fisiológico, muitas mulheres não sabem que podem escolher quais os melhores momentos para "dominar" seu ciclo, para que ele não interfira no seu dia a dia.

Segundo aponta a Dra. Tathiana Parmigiano, Mestre em Ginecologia pela Escola Paulista e ginecologista da Seleção Brasileira Feminina de Futebol, o controle da menstruação pode ajudar positivamente, principalmente às mulheres que praticam esportes e precisam ter uma vida mais ativa. Exemplo disso é Mônica Hickmann, zagueira da Seleção Brasileira de Futebol, que iniciou o uso do contraceptivo como a maioria das mulheres: para evitar uma gestação não planejada e para aliviar os seus sintomas de cólica. Entretanto, endossa a importância da escolha, como uma forma de aumentar o rendimento dentro de uma competição. "Foi uma ótima decisão em conjunto com a Dra. Tathiana de controlar em quais momentos eu terei meu ciclo. Além de me sentir mais disposta sem os efeitos indesejáveis da menstruação em momentos decisivos, pude comprovar durante a Copa do Mundo Feminina, vendo meu rendimento crescer durante os jogos", afirma Hickmann.

Dra. Tathiana ainda reforça que, nesses casos, é importante identificar as necessidades da paciente que deseja adotar a contracepção estendida e auxiliá-la para que ela tenha o melhor rendimento possível – não só no esporte, mas como em qualquer área da vida.

Confira abaixo os mitos e verdades sobre a menstruação:



Menstruação é fundamental para indicar que está tudo bem com o organismo da mulher.


Verdade:
a menstruação é um fenômeno natural que ocorre mensalmente, quando parte da camada interna do útero (endométrio) é eliminada ao final de um ciclo menstrual, indicando que não houve fecundação naquele ciclo. Além disso, cerca de 51% das mulheres no Brasil, optariam por menstruar apenas quando quisessem. Importante ressaltar que a contracepção estendida não é a mesma coisa que interromper a menstruação, e sim, um método definido pelo ginecologista para escolher o melhor momento de fazer o ciclo acontecer.



A menstruação faz parte da vida da mulher e por isso ela tem que menstruar mensalmente.


Mito:
a menstruação faz parte sim, da vida da mulher… Mas para algumas mulheres a menstruação repetitiva e na frequência com que ocorre nos dias atuais pode ser um transtorno, causando diversos sintomas, incluindo a TPM e 95% das pacientes, acreditam que o método de contracepção estendida é fácil de compreender e ser seguido.


Menstruação sempre esteve presente na vida das mulheres, é moda agora achar que ela pode ser prejudicial para algumas mulheres


Mito:
vamos lembrar que antigamente, época das nossas avós e bisavós, as mulheres menstruavam bem menos, pois engravidavam mais cedo, tinham um maior número de filhos e amamentavam por mais tempo. Com isso, elas enfrentavam menos transtornos relacionados a menstruação.



Bloquear a menstruação por meio do uso de pílulas anticoncepcionais faz mal à saúde.


Mito: do ponto de vista biológico e científico não existem dados que indiquem que a suspensão da menstruação por meio do uso de pílulas anticoncepcionais possa prejudicar o organismo. Estudos recentes mostram que o uso de pílulas no regime contínuo não traz riscos diferentes daqueles observados com o uso de pílulas no regime convencional com pausa.






Libbs Farmacêutica

Problemas auditivos podem ser evitados desde bebê


Cuidados e alertas resultam em diagnóstico precoce e diminuem prejuízos no desenvolvimento da criança

A cada mil recém-nascidos, três são diagnosticados com algum tipo de problema na saúde auditiva, principalmente a surdez. O dado é da Academia Americana de Pediatria.  É nos primeiros anos de vida que ocorrem o desenvolvimento das habilidades auditivas e de linguagem. Nessa fase, é importante uma atenção extra porque problemas nessa área podem prejudicar o desenvolvimento escolar e até social da criança.
Uma forma de precaução é que seja realizado o Teste da Orelhinha logo nos primeiros dias de vida do bebê. Indolor e sem contraindicações, o exame é imprescindível para todos os bebês, obrigatório e gratuito. "No teste, o fonoaudiólogo coloca um aparelho de Emissões Otoacústicas Evocadas, que produz estímulos sonoros leves e mede o retorno das estruturas do ouvido interno. O diagnóstico precoce é de extrema importância pois a criança com deficiência auditiva que recebe intervenção adequada até seis meses de idade, pode desenvolver a linguagem muito próxima a de uma criança ouvinte”, explica a médica otorrinolaringologista Milena Costa.
As causas de perda auditiva podem variar desde doenças genéticas, infecções virais/ bacterianas, traumas, uso de alguns medicamentos, entre outras. Sendo assim, é de extrema importância a constante atualização da carteira vacinal e o acompanhamento vigilante do desenvolvimento neuropsicomotor e da linguagem infantil.
Milena Costa afirma que o alerta deve ser mantido até mesmo na idade escolar, durante e após a alfabetização. “A maioria das crianças não tem surdez profunda, e, sim, graus variáveis de perda auditiva que interferem no aprendizado. Aquele aluno desatento, que não progride na escola, pode não estar escutando bem as explicações do professor. Ou até pode ouvir, mas ter dificuldade em processar a informação auditiva”, explica. "Os pais devem sempre estar alertas à saúde auditiva na infância, pois mesmo para as crianças sem indicação de surdez, a intervenção rápida e prevenção evita riscos e problemas futuros”, finaliza a médica.

Dra. Milena Costa - Médica otorrinolaringologista formada pela Faculdade de Medicina de Taubaté, com residência médica em Otorrinolaringologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e fellowship de pesquisa em Rinologia pela Stanford University, na Califórnia.

Posts mais acessados