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quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Perda de visão associada à ansiedade, depressão - e vice-versa


O comprometimento da visão e as condições de saúde mental são altamente prevalentes entre os idosos e são as principais causas de morbidade e gastos com saúde


Idosos com deficiência visual têm maior probabilidade de apresentar sintomas de ansiedade e depressão, assim como idosos com sintomas de ansiedade ou depressão têm maior probabilidade de desenvolver comprometimento da visão, apontam os   resultados do Estudo Nacional de Tendências sobre Saúde e Envelhecimento dos EUA.

“Os idosos têm um alto risco de desenvolver problemas de visão em comparação com outros segmentos da população. O comprometimento da visão, particularmente na vida adulta, acarreta em muitas consequências, além de não enxergar com clareza, incluindo  o aumento do risco de surgimento de transtornos de humor”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

Usando dados de mais de 7.500 homens e mulheres idosos, a equipe de pesquisadores descobriu que muito mais indivíduos com problemas de visão relataram sintomas de depressão do que aqueles sem problemas de visão: 31% x 13%. O mesmo aconteceu com os sintomas de ansiedade, relatados por 27% daqueles com deficiência visual e 11% dos que não tinham problemas de visão, aponta o estudo publicado no JAMA Ophthalmology.

No geral, mais de 40% dos participantes com deficiência visual apresentaram sintomas de depressão ou ansiedade, em comparação com pouco menos de 19% daqueles sem problemas de visão.  As pessoas com deficiência visual também eram 33% mais propensas a apresentar novos sintomas de depressão, ao longo do tempo.

Ao mesmo tempo, indivíduos com sintomas de depressão eram 37% mais propensos a desenvolver problemas de visão, no futuro, do que pessoas sem depressão, e aqueles com sintomas de ansiedade eram 55% mais propensos do que aqueles sem ansiedade.

“A perda da visão está associada a muitas consequências adversas para a saúde, além de retirar do indivíduo a capacidade de ver claramente. A visão prejudicada não só aumenta o risco de distúrbios de humor, mas também dos  problemas cognitivos, quedas, perda de independência e até de mortalidade”, afirma o oftalmologista Juan Caballero, que também integra o corpo clínico do IMO.

“A deterioração da visão não é uma parte inevitável do envelhecimento. Estima-se que 80% da perda de visão seja evitável ou tratável. Por isso, o cuidado com a visão é um componente vital para promover a saúde geral, o bem-estar e o envelhecimento ativo”, destaca Virgílio Centurion.

A idade avançada associada à baixa acuidade visual geralmente leva a transtornos de humor e ansiedade. “Esse dado é de relevância clínica porque funciona como uma advertência para os membros da família, que devem procurar atendimento psicológico e psiquiátrico para pacientes com baixa acuidade visual, se observarem qualquer mudança de humor”, afirma Juan Caballero.

O mais interessante sobre este novo estudo é seu foco bidirecional na associação longitudinal entre deficiência visual e saúde mental. “Tanto os profissionais de saúde mental, quanto os oftalmologistas, devem estar cientes da associação bidirecional entre deficiência visual e saúde mental, para poder oferecer apoio sob medida e encaminhamentos oportunos dos quais os pacientes podem se beneficiar diretamente”, defende o diretor do IMO.





IMO-Instituto de Moléstias Oculares

SINGELAS EXPLICAÇÕES DO MUNDO


Nobres e plebeus. Plebeus iguais a plebeus, era massa geral indistinta. Nobres organizavam-se e estabeleciam distinção entre si mesmos: barão, o menor grau na hierarquia nobiliárquica; acima dele, o visconde; depois, o conde, que ficava abaixo do marquês; então, o duque, que trazia acima de si o príncipe; por fim, coroado, o rei.

Esses títulos eram e são conferidos pelo rei e se tornam hereditários. Essa gente, tão-só por ter nascido, tinha e tem enormes vantagens sociais. Parece coisa do passado. Não é. Grande parte da Europa vive nesse sistema. Vive e gosta: segundo pesquisas recentes, quase 70% da população inglesa admira sua rainha. Pode? Não, não pode, mas pode.

Os nobres se haviam, antes da Revolução Francesa, como primeiro estado. O segundo estado era a hierarquia católica: padre, monsenhor, bispo, arcebispo, cardeal, papa. Relações religiosas de subordinação. Muitos se fazem vassalos dessas estruturas. Espontaneamente, os sequiosos por uma conjeturada salvação sujeitam-se a elas.

As multidões, mais do que crer, movem suas vidas por tais coisas. Sofrem angustiadas por uma briga sem fim que acontece nas entranhas da psique: uma luta entre seus desejos e suas interdições. Seus prazeres são pecados; seus pecados, culpas; suas culpas, insuportáveis. O que é insuportável é recalcado, escondido no inconsciente; fica infernizando a vida.

E os nobres com isso? Recorro a eles para mostrar como é difícil nos livrarmos do que se nos assenta como tradição. Somos república desde 1889. A república moderna é uma invenção burguesa. A burguesia nos legou esse valor. Bem, não obstante sermos plebeus, republicanos e com aspiração a burgueses, como consideramos a nossa própria condição?

Não nos temos nada bem a nós mesmos. Conforme o dicionário (edito o Houaiss): plebeu é o comum, de qualidade ordinária, destituído de distinção, reles; burguês é, pejorativamente, aquele que não tem grandeza nem abertura de espírito por excessivo interesse por êxito material, o que tem valores conservadores no âmbito político, social e cultural.

E como avaliamos o nobre? Bem, dizemos, é aquele que merece respeito por seus méritos e qualidades; digno, ilustre, emérito; que se distingue por sua solenidade, pompa; majestoso, augusto, magnífico; que é voltado para o bem; elevado, magnânimo, generoso. Ingratos! Devemos o que somos à burguesia, mas espinaframos o burguês e exaltamos a nobreza.

Será que alguém com um rasgo de sensatez acredita mesmo que esses epítetos cabem a um nobre? Servidão voluntária. É tamanho o ímpeto de subordinação, inclusive a uma ordem já sem sentido, que permanecemos denominando o que temos de melhor com esse vocábulo: metal nobre, tecido nobre, horário nobre, comportamento nobre, nobre autoridade.

Os plebeus eram o gado dessa gente. A burguesia pôs fim a essa organização do mundo, impondo seu próprio arranjo. É o que está por aí. Para muitos, estamos na solução final da História, como se não houvesse mais o que fazer. De fato, as tentativas de superar a ordem burguesa restaram em ditadura. Também é verdade que o Brasil não é exatamente burguês.

Somos conceitualmente patrimonialistas; na prática, um compadrio corrupto. O ranço coronelista, sem nenhum argumento moral, trocou a herança de títulos pela herança de capital. Ademais, não há sustentação ética que possa manter declarações formais de igualdade enquanto se pratica uma materialidade desigual de condição socioeconômica.

Mentalidade (copidesco o Aurélio): o conjunto dos hábitos intelectuais e psíquicos de um povo. Nossos hábitos intelectuais? Não vamos bem nisso; ficamos na rabeira de todos os índices internacionais que medem sabença de qualquer coisa. Nossos hábitos psíquicos? Reprimidos encomendando-se espírito de luz, caminho do céu, unguento da salvação.

Outro pensamento: um bravo líder sindical de nome Jorge Feliciano (maltratado pela Ditadura) expôs ao patrão certas ideias que elucubrara. O patrão as houve como boas; Jorge reverteu-se: deu-as por más. Ante o espanto patronal, elucidou: “Se é boa pra ti, não pode ser boa pra mim”. A isso se chama consciência de situação no mundo. Pouca gente a tem.

A grande parte cai singelamente em crenças e subordinações: imita tipos notórios, submete desejos a religião, inveja posição. Afirmo que há rotas mais felizes: dá gozo ao corpo e à vida, faz bem ao coração; peca contra a moral repressora, tua psique agradece; e lembra-te do Jorge: o que é bom para os soberanos do sistema não é bom para mais ninguém.



Léo Rosa de Andrade
Doutor em Direito pela UFSC.
Psicólogo e Jornalista.

Vontade de morrer: como se livrar desse sentimento?


Diferente do que se pode pensar, a vontade de morrer é um sentimento que não se abate apenas sobre quem está com depressão, embora seja um dos sintomas mais comuns para diagnosticar a doença.

Mais comum do que se imagina, esse desejo de por fim à própria vida é algo inerente ao ser humano, sobretudo quando passamos por momentos de profunda tristeza, desesperança e impotência diante de uma situação difícil.

Quando as coisas ficam pesadas demais, e tudo que se sente é uma incapacidade profunda de seguir adiante, de tão insuportável que é a dor do momento, tudo que pensamos é em nos livrar da situação e, não vendo saída, a vontade de morrer nos assombra, como um meio mais rápido de se livrar do que nos causa dor.

Neste artigo, vamos buscar esclarecer esse sentimento tão negativo e apontar saídas para se livrar da angústia causada pela vontade de morrer.
Boa leitura!

Violência autodirigida

É assim que a Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o suicídio, que é atualmente a 14ª causa de morte em todo o mundo, e a 4ª entre jovens de 15 a 29 anos. Por isso, a tentativa de suicídio – ou de violência autodirigida, além de ser a expressão máxima do sofrimento de um indivíduo, já se tornou um grave problema de saúde pública.

Felizmente, a vontade de morrer nem sempre ultrapassa o limite do desejo de livrar-se da dor. No entanto, é preciso estar atento ao números da OMS e do Ministério da Saúde, que apontam no Brasil uma morte por suicídio a cada 46 minutos, registrando cerca de 11 mil casos anuais.

Complexos e obscuros, os motivos que levam alguém a tirar a própria vida não tem explicações objetivas. Contudo, sabemos que a vontade de morrer tem origem em problemas que parecem sem solução e que sugam a energia de quem luta contra eles.

Contudo, apesar do suicídio ainda ser tratado como tabu ou motivo de vergonha e um assunto de difícil abordagem entre a família, amigos, e até mesmo na terapia, esse é um tema que precisa ser discutido, já que vontade de morrer, se não tratada com a devida atenção e solucionada a tempo, pode passar do campo do desejo para o campo da prática, transformando uma ideia numa tragédia sem reparação.

Vontade de morrer: depressão ou fuga?

Na maioria das vezes a vontade de morrer não é genuína. Ao encontrar dificuldade para enxergar outras opções e motivada pelo desespero, a pessoa pensa nessa medida extrema, mas na verdade, ela não deseja abandonar sua vida.

O que a pessoa deseja, de fato, é dar fim à sua dor e acabar com problemas que não apresentam soluções. Perdido diante de um sentimento de impotência extrema, quando parece que já não há mais saída possível, a ideia de morte passa a ser a solução mais rápida.

Geralmente, ao optar por esta "saída" a pessoa demonstra uma fragilidade maior, além da falta de um sentido ou objetivo de vida, e também mostra uma certa inexperiência no enfrentamento dos seus medos e angústias.

Por isso, a vontade de morrer tende a ser desencadeada por um sentimento de fuga da realidade, ou então causada por uma depressão profunda. Identificar qual a origem desse sentimento é fundamental para o diagnóstico mais preciso de um problema de saúde mental grave como a depressão e para direcionar o tratamento mais adequado.

De todo modo, é preciso assumir esse sentimento e buscar ajuda profissional, mas também procurar na família e no círculo de amizades um apoio, um outro olhar para tudo aquilo que parece não ter solução, mas é, sim, possível de resolver.

Como se livrar da vontade de morrer

O cansaço existencial e as crises constantes alimentam o desejo de morrer. Mas embora exista um certo ar poético (embora melancólico) e um alívio utópico em por fim à própria existência, isso não só não resolve os problemas como pode piorar a situação, direcionando o foco para uma falsa solução.

Deixar de existir tem sua poesia, seu alívio utópico, mas não resolve de verdade os problemas. Ao contrário, pode piorar tudo, por direcionar seu foco para uma atitude equivocada e que trará ainda mais sofrimento.

Buscar um diagnóstico médico

Ao perceber que a tristeza profunda e o desejo de morrer são constantes, é muito importante procurar ajuda médica de um psiquiatra. Pode ser que uma depressão grave já tenha se instalado e o tratamento com medicação será necessário para regular os níveis de serotonina e de outros neurotransmissores que estejam prejudicados no organismo.

Fazer terapia

Buscar a ajuda de um psicoterapeuta é essencial para acabar com os pensamentos de morte e acender uma luz dentro da escuridão em que a pessoa se encontra. Conversar sobre o problemas e expor os sentimentos que fazem com que a vontade de morrer se manifeste pode ser a grande chave para abrir a porta da solução dos problemas que parecem irresolvíveis.

Encarar a realidade

A vida é bela, mas não é perfeita! Por isso, se livrar da vontade de morrer requer persistência e muito foco, além de um exercício constante de autoconhecimento para encarar os problemas com maturidade. Saber que existe saída para tudo e agir com racionalidade deve ser uma atitude constante.

Traçar objetivos de vida

Se livrar da ideia de morte e prevenir o suicídio passa por construir novos sentidos para a vida e resgatar objetivos que podem ter se perdido pelo caminho. Nesse caso, é importante estar ciente de que não se trata apenas da posse de bens ou de ganhar mais dinheiro, mas tal sentido deve ser pautado em desejos que tragam resultados duradouros, com um significado maior.

Retomar os estudos, mudar de carreira, fazer uma viagem para o lugar dos sonhos… Somos todos movidos por desejos e paixões, e abandoná-los pode ser perigoso, pois nossa vida passa a se parecer com um barco a deriva, sem uma rota a seguir e um porto onde se deva atracar.

Estreitar vínculos

Os vínculos familiares e de amizade, como citamos no início, são essenciais para dar um novo sentido à vida e se livrar dos problemas que trazem a vontade de morrer. Tecer redes de apoio e solidariedade, buscar e dar afeto às pessoas queridas, praticar um hobby, uma atividade física, e não se cobrar nem se culpar o tempo todo pelo que acontece de errado torna tudo mais leve.
Dica importante! Quando a situação parecer insustentável e for preciso buscar ajuda imediata, o Centro de valorização da Vida – CVV possui atendimento telefônico de auxílio 24 horas pelo número 188.







Tatiana Pimenta - CEO e fundadora da Vittude. É engenheira formada pela UEL com MBA executivo pelo Insper. Executiva com 15 anos de experiência profissional em empresas como Votorantim e Arauco do Brasil. Apaixonada por psicologia e comportamento humano, faz psicoterapia pessoal há 7 anos. Também é maratonista amadora, palestrante, leitora voraz e colunista de comportamento, inovação e empreendedorismo.

Setembro Amarelo: mês alerta sobre prevenção ao suicídio


Psiquiatras com visão humanizada explicam a importância de conscientizar a sociedade sobre o tema


Segundo a OMS, nove em cada dez mortes por suicídio podem ser evitadas, por meio da prevenção, ajuda e atenção adequadas. O Setembro Amarelo é uma Campanha de Prevenção ao Suicídio, criada no Brasil em 2015, idealizada pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). Anualmente, empresas, pessoas e profissionais estampam a cor amarela, dando visibilidade e importância à causa. “É extremamente importante uma conscientização pública sobre o tema. É por isso que vestimos o amarelo. As Questões de saúde mental ainda são desvalorizadas por muitas pessoas. Quando alguém não está bem, quando o estado de infelicidade é recorrente, é preciso ter atenção. Questões de saúde podem estar em jogo e ouvir é a melhor forma de cooperar”, afirmou a Psiquiatra Marília Capuço, Mestra em Ciência da Saúde na Área de Neuromodulação e profissional, sobre a importância da campanha ao brasileiro.

De acordo com pesquisa realizada pelo IBOPE, 63% das pessoas entre 25 e 34 anos teriam vergonha de admitir um quadro depressivo à sua família. 23% dos adolescentes entre 13 e 17 anos enxergam a Depressão como um “momento de tristeza” e não uma doença grave. 39% dos adolescentes pesquisados ainda afirmaram que, caso recebessem diagnóstico de depressão, também não a revelariam a familiares. Já os jovens entre 18 e 24 anos não falariam do diagnóstico no ambiente de trabalho ou acadêmico. Porém 58% das pessoas com 55 anos ou mais acreditam na eficiência do medicamento.

“Tais dados são preocupantes. A Depressão não pode ser apontada como única causa do suicídio, porém, é uma das doenças mentais mais negligenciadas, por preconceito ou falta de informação. O tabu sobre a Depressão aponta para outras causas. Estamos em uma sociedade em que pouco se fala ou discute sobre transtornos e doenças mentais, que são estigmatizados de muitas formas. Quando alguém manifesta estar desesperado quanto a vida, não ver mais sentido ou não ter mais expectativas, é comum ouvir coisas como ‘seja mais positivo’, ‘não diga bobagens’ ou ‘faça algo para ocupar a mente’.  Esse tipo de resposta padrão é dada especialmente a pessoas jovens, que tendem a não receber a devida atenção. O suicídio não escolhe idade.

Muitas vezes problemas psíquicos caminham com problemas físicos. A angústia, o quadro de ansiedade, são dores comparáveis a dor física. Nesta campanha de conscientização, incentivamos às pessoas, no geral, a compreenderem que ninguém escolhe estar por muito tempo em uma situação incômoda.  Recomendamos a empatia, a escuta, a paciência e o respeito. As pessoas têm vergonha de manifestar sua dor, pois temem o que podem ouvir. O ouvir sem julgar, com compreensão e recomendações de cuidado é uma atitude nobre e amiga. E pode salvar vidas. Com carinho e cuidado, você pode também recomendar o tratamento adequado. Passar com os profissionais da Saúde Mental é tão necessário como o passar com outras especialidades médicas. ”  Disse a Psiquiatra Dra. Ana Carolina Olmos, que também é especialista em Saúde Mental na Infância e Adolescência, pela Famerp (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto).

“Neste Setembro Amarelo, vestiremos a clínica da cor. Incentivamos o sentimento comum de atenção. Vamos ouvir as angústias do outro. Vamos dar ouvidos, demonstrar presença. É um gesto solidário e amigo. Vamos também falar mais sobre saúde mental. Você orientaria alguém com constante dor de estômago ao Gastroenterologista, não? Porque não incentivar quem está em um estado de angústia, a uma consulta? Depressão, transtorno de ansiedade, síndrome do pânico entre outros problemas por vezes são confundidos como mal-estares emocionais, como se o emocional não fosse um sintoma! É importante ouvir e aconselhar. Mas é importante também a busca por ajuda profissional. Em nossos atendimentos, realizamos a escuta Especializada, o Acolhimento em um atendimento humanizado. Como qualquer tratamento médico, questões de transtornos e doenças mentais também tem sua prescrição medicamentosa. Acompanhe seu amigo (a), colega (a) e familiar ao Consultório. Isto é amor, é cidadania, é a mensagem do Setembro Amarelo!” Incentiva a Dra. Marília Capuço, a todas as pessoas.

Outra questão importante, durante a Campanha do Setembro Amarelo é o prestar apoio a famílias que perdem um ente querido devido ao suicídio. “A solidariedade por conta da família e comunidade, é fortalecedor às famílias que sofreram a perda de alguém. O acompanhamento terapêutico, por conta dos familiares, também é essencial. O suicídio é uma questão de saúde pública. Todos devemos estar engajados. Da prevenção ao cuidado com entes queridos que perderam alguém.”





Fontes:
Cogitare Psiquiatria

Dra Ana Carolina - Especialista em Psiquiatria pela ABP e AMB e conta com Especialização em Saúde Mental na Infância e Adolescência, realizada pela Famerp, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. A Dra Marília é Especialista pela ABP e AMB e é Mestra em Ciência da Saúde na Área de Neuromodulação. Também é Diretora Técnica do Hospital Espírita João Marchesi.

Existe ligação entre vegetarianismo e depressão? Entenda as pesquisas


A depressão vai ser a doença mais comum do mundo até 2030, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Estima-se que mais de 450 milhões de pessoas sofrem de algum transtorno mental. Apesar dos números expressivos, ainda é grande o desconhecimento sobre a doença. 
A dieta, no entanto, tem relação direta com o nosso humor. Alguns alimentos, como vegetais escuros, cogumelos e açafrão foram apontados como influenciadores de emoções mais intensas. Com isso, estudos sobre a ligação entre vegetarianismo e depressão começaram a ser realizados, para entender se esses hábitos nutricionais estão associados a transtornos mentais
Para ajudar você a entender melhor o que diz a ciência sobre a ligação entre vegetarianismo e depressão, convidamos a Karina Okajima Fukumitsu, psicóloga, especialista em suicidologia e pós-doutoranda pelo Instituto de Psicologia da USP, para fazer uma análise sobre o tema. Acompanhe!

O que diz a ciência sobre a ligação entre vegetarianismo e depressão?

Nos últimos anos houve um aumento de estudos relacionadas aos efeitos da dieta vegetariana no status nutricional e na saúde física. De modo geral, as pesquisas têm demonstrado que os vegetarianos apresentam boa saúde física quando comparados com os padrões nacionais. 
Entretanto, a condição nutricional resultante da dieta vegetariana, sem nenhum tipo de carne, pode afetar a função neuronal e a plasticidade sináptica, que por sua vez, influencia os processos cerebrais envolvidos na manutenção dos transtornos mentais.
Os vegetarianos apresentam menores concentrações teciduais de ácidos graxos n-3 de cadeia longa e vitamina B12, o que pode aumentar o risco de depressão. Isso acontece porque a carne vermelha é um dos alimentos mais ricos nesse nutriente, a sua ausência pode influenciar no desenvolvimento de transtornos mentais. Como aponta o estudo “Vegetarian lifestyle and monitoring of vitamin B-12 status”. 
Além disso, outro fator apontado na pesquisa “Vegetarian diet and mental disorders: results from a representative community survey” é que vegetarianos e não vegetarianos diferem em características psicológicas e sociodemográficas, o que segundo os autores pode influenciar nos casos de transtornos mentais. No geral, vegetarianos são majoritariamente mulheres que vivem em centros urbanos e são solteiras, aspectos relacionados à presença de doenças mentais. 

Qual o argumento das pesquisas contrárias a ligação entre vegetarianismo e depressão?

Enquanto alguns estudos apontam para uma suposta ligação entre vegetarianismo e depressão, outras pesquisas defendem que os baixos níveis de vitaminas B12, B9 e ômega-3, que são associados como a principal causa para um maior riscos de depressão em vegetarianos, podem ser prevenidos com a suplementação desses nutrientes, o que reduziria a sua influência nos casos de doenças mentais.
Além disso, pesquisadores explicam que nem todas as pessoas que se identificam como vegetarianos consomem os mesmos alimentos, especialmente quando se trata de ovos, peixes e produtos lácteos. Portanto, segundo eles, isso, por si só, impossibilita afirmações concretas sobre a população vegetariana.
Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) também se manifestou sobre as suposições e defendeu que não existem estudos que comprovem a ligação do vegetarianismo e a depressão a partir de diagnósticos médicos. A SVB ainda argumenta que as pesquisas realizadas são baseadas em conversas entre o entrevistado e o entrevistador, e portanto, são superficiais. 
Outro ponto de destaque é sobre as características sociodemográficas e de gênero. Como aponta a SVB, a maior percentagem de mulheres vegetarianas, não impacta em um maior risco de desenvolvimento de doenças mentais. Uma vez que esse público tende a ser mais atento ao próprio corpo do que os homens, além de visitarem o médico com mais frequência, o que não significa uma pior saúde, mas sim um maior cuidado. 

Qual a análise dos especialistas sobre a ligação entre vegetarianismo e depressão? 

Segundo a psicóloga Karina Okajima Fukumitsu se tratando de processos autodestrutivos, ela sempre pergunta como os pacientes se alimenta. Isso porque a forma como eles se nutrem é um processo de escolha, em que a pessoa decide não consumir alguns tipos de alimentos, porque acreditam que eles podem fazer mal a elas ou ao meio ambiente.
“Entender como se dá a alimentação do indivíduo é importante para entender o comportamento autodestrutivo, porque quando a pessoa está passando por um transtorno mental, o que mais se perde é a capacidade de discriminação do que é bom ou ruim para ela”, explica a psicóloga. 
No entanto, optar por uma dieta que difere do senso do comum, do que a maioria adota não é fácil. E o julgamento com das escolhas é um dos fatores que mais gera o sofrimento. A dificuldade da pessoa poder escolher, poder renunciar, poder discriminar, o que é bom para ela e o que é ruim afeta o seu estado psicológico. 
Com o sofrimento pode se expressar neste contexto? Como um processo autodestrutivo, Fukumitsu explica que “esses processos são aprendidos, porque muitas vezes são a única maneira até o momento que a pessoa encontra para responder a certas adversidades e certos problemas”.
Portanto, segundo a especialista apesar de alguns indícios apontarem para uma suposta ligação entre o vegetarianismo e a depressão, não podemos afirmar que uma dieta sem carne influencia diretamente no risco de transtornos mentais. “Eu acho que é uma percepção muito fechada, muito causalista, de causa e efeito. A gente não pode ser reducionista, principalmente, na questão do suicídio” argumenta Fukumitsu. 
Para a especialista o desenvolvimento de transtornos mentais está mais associado ao sofrimento do que a alimentação. O estado de espírito de uma pessoa depende muito mais de coisas internas do que da dieta que ela segue propriamente dita. “O grande vilão da história é o sofrimento e não é a comida que a gente escolhe comer”, acrescenta Fukumitsu.

Afinal, como perceber se alguém está com depressão?

A depressão é uma doença mental. Ela produz alterações no humor causando uma tristeza profunda, forte sentimento de desesperança e perda de interesse por atividades do seu dia a dia. Por se tratar um problema silencioso e incapacitante, a Organização Mundial da Saúde (OMS) a classificou como o mal do século. 
Entretanto, nem sempre é fácil identificar que nós ou pessoas próximas estão com depressão. Além disso, geralmente, o indivíduo que apresenta um quadro de tristeza profunda não tem vontade de procurar um tratamento por conta própria. Por isso, é essencial observar os sintomas da doença naqueles que estão próximos da gente. 
A depressão pode se desenvolver em qualquer fase da vida, ainda na infância ou na fase adulta. Neste caso, ela pode ser desencadeada por algum gatilho, como traumas ou alguma situação de grande incômodo para uma pessoa. Os motivos podem ser diversos e, normalmente, estão ligados a um acontecimento.
O principal sintoma da depressão é a tristeza constante. No entanto, outros sinais como baixa autoestima, perda do interesse por atividades da rotina, dores pelo corpo sem causa definida, pouca energia podem ser identificados no paciente com depressão. Delírios e alucinações também podem acontecer nos casos mais graves. 
Do ponto de vista médico, só é considerado como depressão os sintomas que persistente, por, pelo menos, duas semanas. Sendo que é válido ressaltar que neste intervalo o paciente pode apresentar uma melhora e depois um declínio novamente. 
Portanto, procurar uma ajuda médica é essencial para entender os sintomas. Além disso, como base em tudo o que foi apresentado podemos concluir que as pesquisas sobre a ligação entre vegetarianismo e depressão ainda são prematuras e precisam ser mais estudadas. No entanto, isso não exclui a importância de uma análise psicológica.



As parcerias certas também promovem saúde física e mental


 Divulgação
Compreender que alguns relacionamentos podem ser extremamente tóxicos e escolher as parcerias certas para a vida pode ser nosso maior autocuidado. Segundo Sérgio Bastos Jr, fisioterapeuta que trabalha com Saúde Integrativa, conviver com pessoas que estão vibrando em sintonia com nossos pensamentos e objetivos nos traz mais saúde física e mental.


 “Você pode fazer todos os movimentos possíveis para estar bem física, emocional e mentalmente. Mas, se você convive diretamente com pessoas que vibram em sintonia totalmente contrária, que sabotam sua energia pessoas e que vivem colocando você para baixo, como se diz, dificilmente terá uma saúde equilibrada”. A frase é do fisioterapeuta Sérgio Bastos Jr, que realiza um trabalho de Saúde Integrativa, apostando em tratamentos com técnicas como Microfisioterapia e PSYCH-K®. Segundo ele, exatamente por isso, além do autocuidado, é preciso saber observar quem está à nossa volta, e aprender a escolher parcerias que promovam mais saúde física e mental.

Sérgio lembra que muitas linhas de estudo falam que nos tornamos a soma das cinco pessoas com quem mais convivemos: “isso porque elas dizem muito sobre como vemos o mundo e, especialmente, sobre as escolhas que fazemos. Mesmo que você tente cultivar pensamentos mais positivos sobre a vida, estar perto de pessoas negativas certamente vai dificultar essa tarefa. Ou mesmo travar seu processo pessoal”, revela.

Por isso, para ele, é tão importante escolher as parcerias certas: “Sabemos que, muitas vezes, as pessoas que mais ‘jogam contra’ podem estar muito próximas, ser um membro da família, por exemplo. E aí, o que eu devo fazer, me afastar? Nem sempre, sair completamente de cena é a solução. A primeira grade mudança nunca é externa, acontece em nosso interior”, lembra o fisioterapeuta.
Sérgio explica que o primeiro movimento que precisamos fazer é o de buscar a consciência sobre o que acontece: “quem não está na mesma sintonia que eu? Quem, ao invés de me ajudar, sabota meus planos”? Segundo ele, observar quem convive com você é um exercício de humildade e autoconhecimento: “não é para simplesmente julgar o outro – cada um tem seu momento, seu caminho e sua forma de ver a vida. É para observar, com cuidado e respeito, quem não está andando na mesma direção que você, e mudar as próprias atitudes diante disso”.

A partir daí, a escolha é muito pessoal. Talvez, você tenha que se afastar um pouco ou por um tempo, para colocar seus próprios sentimentos no lugar e conseguir ter uma postura mais pragmática sobre a vida. Mas, muitas vezes, a tomada de consciência e o entendimento de que é você quem deve fazer suas próprias escolhas já “viram a chave” e conseguem diminuir a influência do outro sobre nossa vida.

Outra lembrança de Sérgio é que nem todo mundo que nos atrapalha nesse caminho de autoconhecimento e crescimento pessoal é alguém ruim: “a dualidade é algo que precisa ser vista e tratada com parcimônia, já que aquela pessoa pode, sim, acreditar que está fazendo o melhor por você”. Nossos pais, por exemplo, muitas vezes nos empurram na direção que eles acreditam ser a melhor, o que nem sempre condiz com as nossas próprias escolhas. Sérgio dá a dica: “o importante não é confrontar, mas, sim, ter a certeza, em si, de onde quer chegar, e conseguir escolher parcerias que ajudem a conquistar seus objetivos. Naturalmente, se você estiver no caminho que deseja profundamente, as pessoas certas vão acabar aparecendo para somar”.




Biointegral Saúde

Óleos essenciais: o que são e para que servem?


Não é de hoje que se fala sobre óleos essenciais e seus benefícios para o bem-estar. Mas onde são encontrados, de que maneira são produzidos e como são utilizados? Para começar, não existem esforços desperdiçados na natureza. O que nossos sentidos percebem como fragrâncias, são na verdade compostos aromáticos voláteis, pequenas moléculas orgânicas que mudam de estado rapidamente e que servem para diversos fins, como proteção, regeneração e reconstrução. Se você já sentiu o perfume de uma rosa, experimentou as qualidades aromáticas dos óleos essenciais. Existem mais de 3.000 variedades de compostos aromáticos identificadas na natureza, cada um deles com os seus componentes químicos que proporcionam diferentes aromas e benefícios para as plantas. Fora da natureza, os óleos essenciais têm sido utilizados há muito tempo no preparo de alimentos, em tratamentos de beleza e nas práticas e cuidados de bem-estar.

Estes compostos aromáticos voláteis de ocorrência natural são encontrados nas sementes, cascas, caules, raízes, flores e outras partes das plantas. Os óleos essenciais dão às plantas seus aromas distintos, oferecem proteção a elas e desempenham um papel importante em sua polinização. A natureza de um óleo essencial varia de planta para planta, dentro de famílias botânicas, e de espécie para espécie. A relação delicada dos componentes aromáticos encontrados em qualquer óleo essencial é o que o torna único e lhe oferece benefícios específicos.

Existem uma diversidade enorme de óleos essenciais no mercado, mas é imprescindível conhecer a sua procedência e atestar a sua qualidade. “Mesmo com óleos essenciais puros, a sua composição pode variar de acordo com a hora, a estação, a localização geográfica, o método e a duração da destilação, o ano de cultivo e o clima, tornando cada passo do processo de produção um determinante crítico da qualidade geral do produto do óleo essencial”, explica Katarina Wagner, engenheira química e responsável pela área de treinamento na dōTERRA Brasil, líder mundial em aromaterapia e óleos essenciais. A empresa opera no Brasil há um ano com óleos essenciais puros e com rigoroso processo de colheita, extração e produção.

Para a fabricação de um frasco de óleo essencial é necessária uma quantidade enorme de matéria prima. Para ter uma ideia, um frasco de óleo essencial tem cerca 100 componentes diferentes, além de uma grande quantidade de matéria prima, no caso plantas.  A casca de 75 limões sicilianos rende 1 frasco de 15 ml do óleo essencial Lemon, um dos mais vendidos da marca. O Peppermint, por exemplo, um dos óleos aromatizantes mais procurados pelos consumidores dōTERRA, leva aproximadamente meio quilo de hortelã-pimenta para um frasco de 15 ml.


Usos para o bem-estar físico e emocional

Destilados diretamente a partir de suas fontes vegetais, os óleos essenciais são agentes com múltiplas funções que possuem usos quase inesgotáveis para o nosso bem-estar emocional e físico. No caso da dōTERRA, são mais de 100 produtos, casa uma com as suas propriedades, benefícios e usos. Um dos óleos mais procurados pelos consumidores da empresa, o Lavanda (Lavender) por exemplo, além do seu aroma inconfundível tem propriedades calmantes e relaxantes. O Limão Siciliano (Lemon) é um cítrico poderoso, energizante e contribui para o bom humor.

 Já o PastTense, mix de óleos essenciais (Wintergreen, Lavanda, Hortelã-pimenta, Coentro, Alecrim, Manjerona, Manjericão, Olíbano, Camomila Romana), ajuda a equilibrar as emoções e promover o relaxamento. A dōTERRA o oferece em formato roll-on de 10 ml, para fácil aplicação. Para usar basta aplicar no pescoço, ombros, ou atrás das orelhas. O aroma PastTense é refrescante e mentolado.

Outro destaque da marca é a linha Deep Blue™, uma das principais escolha de massoterapeutas e praticantes de esportes. Ele é um mix de óleos essenciais como Wintergreen, peppermint, Sempre-Viva, Camomila Azul e Osmanthus. A linha também conta com o Deep Blue™ Rub, um rico creme de aplicação tópica, ideal para pernas e pés cansados, formulado com o Mix de Óleos Essenciais Deep Blue. O creme possui uma base de ingredientes emolientes e hidratantes que deixam a pele macia e não-oleosa. 

Os óleos essenciais podem ser utilizados de forma aromática, tópica ou como flavorizantes, sozinhos ou em misturas complexas de óleos essenciais, dependendo da experiência do usuário e do benefício desejado.



Casamento: 5 dicas para preparar a despedida de solteira dos sonhos



Com as amigas mais próximas reunidas, o momento inicia a contagem regressiva para o grande dia; Santa Depedida dá dicas de como torná-lo inesquecível



Às vésperas do tão esperado "Os declaro marido e mulher", não há nada melhor que reunir as amigas para se divertir e por um instante, deixar de lado os preparativos da reta final do casamento. Ter uma despedida de solteira é quase que indispensável, seja com uma viagem de final de semana ou um evento mais intimista. Pensando nisso, a Santa Despedida (www.santadespedida.com.br) dá cinco dicas primordiais para que o Team Bride organize uma festa inesquecível.


1 - Planejamento é tudo

Um bate papo com a noiva dará o direcionamento sobre o que ela deseja para esse momento. A partir disso é hora de definir o budget, escolher a data e local, e caso seja uma viagem – checar preços de passagem e hospedagem. "O ideal é que a celebração seja planejada com no mínimo seis meses de antecedência, para dar tempo de providenciar todos os detalhes sem pressa e sempre respeitando a personalidade da noiva", recomenda Mauricio Sanches, co-founder do e-commerce de artigos personalizados para despedida de solteira.


2 - Lista de convidadas

Não há uma regra para estipular o número de pessoas para curtir esse momento, normalmente são convidadas aquelas que também estarão no casamento, mas se – por exemplo - a cerimônia for em formato de destination ou mini wedding, em que apenas os familiares e os mais próximos participam, essa é uma oportunidade de chamar as amigas do trabalho e da academia que não serão convidadas para o grande dia. Para não gerar uma situação constrangedora com elas, vale explicar que o enlace será bem reservado.


3 - A vez dos looks e acessórios personalizados

Assim como Marina Ruy Barbosa e a atleta Bia Feres arrasaram em looks customizados em suas despedidas de solteira, que tal investir nessa tendência e também presentear o squad? "Os produtos mais procurados são os bodies, cangas, boias e bonés, e é possível personalizar com os respectivos nomes, apelidos, frases ou hashtags associadas ao evento", conta Mauricio. Na hora do brinde, uma garrafa de champanhe metalizada e personalizada assim como as taças, confere ainda mais glamour ao momento.


4 - Que comecem os jogos!

Atrações mais picantes, como por exemplo, strip teases estão caindo em desuso. Para garantir que a diversão não terá fim, vale preparar algumas brincadeiras, como desafiar a noiva a encontrar as alianças em um prato de farinha ou drinking games, como o tradicional "Eu Nunca", em que alguém diz algo que nunca fez e quem já fez, bebe um shot.


5 - Tudo junto e misturado

Imagina uma superfesta com o noivo e os padrinhos? Cada vez mais os casais estão comemorando a despedida de solteiro juntos, assim, além de curtirem a bagunça com todos os convidados, é uma oportunidade para socializar aqueles que não se conhecem antes do grande dia.




Santa Despedida

Quando acaba o desejo sexual é sinal de que acabou o amor? Terapeuta especialista em sexualidade comenta


Começou fervendo e esfriou ao longo dos anos! Esta é uma possibilidade e um padrão relativamente comum, entenda porque isso acontece

O desejo não existe mais, mas não parece que o amor acabou! Porque será que alguns relacionamentos amorosos acabam se tornando amor de irmãos ao longo do tempo? O psicólogo Oswaldo M. Rodrigues Jr, especialista em sexualidade e terapia de casais explica que o amor é um afeto que tem grande importância para os relacionamentos, em especial para a manutenção dos casais e que o sexo é uma atividade que independe de afetos, independe de amor, independe de um casal preexistir. “Muitas pessoas formam casais por afinidades de relacionamento do cotidiano, por desenvolverem afetos e amor, e isso não conduz automaticamente a comportamentos sexuais satisfatórios”, explica.


Vamos entender

Basta um dos dois não saber como conduzir o corpo a uma atividade sexual e teremos os dois insatisfeitos sexualmente, assim ambos podem se amar, sentir que amam, e não saberem como fazer sexo. “Geralmente amor e sexo não caminham juntos, uma parcela dos casais aprende a associar sexo a amor, outros nem desejam que isso ocorra e isso acontece porque fisiologicamente sexo e amor são produzidos por mecanismos diferentes. O amor implica em afetos, enquanto sexo depende de expressão de emoções básicas e mais fortes”, explica o profissional.

Um casal que tem no início de relação a sexualidade mais aflorada pode simplesmente esfriar depois, e esta é uma possibilidade e um padrão relativamente comum. “Uma das razões é associar o prazer com o ainda desconhecido, outra são as mitificações e regras socialmente aprendidas sobre o sexo que desvaloriza a vida sexual num relacionamento de longo prazo”, diz Oswaldo que comenta ainda que alguns homens e mulheres aprendem a associar uma vida sexual quando tem que conquistar, seduzir, envolver a outra pessoa para que faça sexo, e no casamento isso deixa de existir, acabando com o desejo sexual, inviabilizando a vida sexual continuada.


Como reverter o quadro

“A inabilidade do casal, dos dois envolvidos em envolverem-se sexualmente com o correr da idade é um fator especial que merece ser considerado”, fala Oswaldo.

Por isso a terapia de casais ajuda a compreender e superar problemas através do desenvolvimento de novas estratégias para o relacionamento, através das quais um reconhece que interfere no comportamento do outro e produz responsabilidade em ambos na busca dos objetivos fixados, desejados.

“Existem situações em que uma pessoa chega ao consultório relatando uma queixa que implica no casal, mas justifica que a outra pessoa não quer participar, não acredita em psicoterapia, não se considera causa do problema. 

Nestas situações teremos que auxiliar esta pessoa a desenvolver atitudes, comportamentos, expressões emocionais, assertividade, habilidades sociais, enfim, formas para melhor interagir no casal para atingir os objetivos que seriam a manutenção do casal”, completa o especialista.
 




Oswaldo M. Rodrigues Jr - Psicólogo formado pela UNIMARCO (1984); foi Secretário Geral e Tesoureiro da WAS – World Association for Sexology (2001-2005); Presidente da ABEIS – Associação Brasileira para o Estudo da Inadequação Sexual (2003-2005); dedica-se a tratar de problemas sexuais junto ao InPaSex – Instituto Paulista de Sexualidade – do qual é fundador e diretor. Autor de mais de 100 artigos científicos e mais de 35 livros, dentre eles: Parafilias (Ed. Zagodoni) Terapia da Sexualidade (2 vol., Ed. Zagodoni); editor chefe da Revista Terapia Sexual : clínica, pesquisa e aspectos psicossociais e co-cordenador do CEPES – Curso de Qualificação em Psicoterapia Sexual do Instituto Paulista de Sexualidade..
www.oswrod.psc.br
http://www.inpasex.com.br/


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