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terça-feira, 9 de dezembro de 2025

O peso invisível da dor crônica no Brasil

Condição afeta milhões de brasileiros, aumenta gastos em saúde e demanda tratamento adequado

 

Com a proximidade das festas de fim de ano, muitas pessoas intensificam compromissos sociais, viagens e mudanças na rotina, fatores que podem agravar quadros de dor persistente. No Brasil, estima-se que cerca de 40% da população conviva com dor crônica, condição que impacta o trabalho, o humor, o sono e a rotina diária. Em um período marcado por maior desgaste físico e emocional, reconhecer e cuidar desse problema torna-se ainda mais importante.

A dor crônica é definida como aquela que permanece por mais de três meses, mesmo após o tempo previsto de recuperação de um tecido ou lesão. Diferente da dor aguda, que funciona como um mecanismo de alerta do organismo, ela se transforma em uma condição própria, podendo ser contínua ou intermitente. Está frequentemente ligada a problemas musculoesqueléticos, artrite, lesões antigas, alterações da coluna e, em muitos casos, não tem uma causa única identificável. Seu impacto vai além do físico, afetando também a vida emocional, social e produtiva das pessoas.

Para a médica Simone Kushida, é preciso tratar o tema com seriedade. “A dor crônica precisa ser encarada como uma doença, não como um sintoma isolado. Sem tratamento adequado, ela gera um ciclo que compromete a função física, o estado emocional e aumenta de forma relevante a busca por serviços de saúde”, afirma. “É um problema silencioso, mas com enorme impacto na vida do paciente.”

Embora seja comum, a dor crônica não deve ser negligenciada. A médica reforça que buscar avaliação médica é fundamental para identificar a causa e interromper o ciclo de dor. “O acompanhamento adequado permite definir tratamentos individualizados e evita que o quadro se agrave ao longo do tempo”, conclui.

 

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