O final do ano é sinônimo de celebração e descanso, mas a alteração na rotina – viagens longas, má postura em praias, excesso de sol e mudanças na alimentação – frequentemente desencadeia um aumento nas queixas de dores de cabeça, dores musculares, lombares e desconfortos articulares. Para evitar que esses problemas ofusquem as festividades e as férias, o Dr. Lúcio Gusmão, médico especialista em dor e CEO da Rede Cade, rede de clínicas especializadas no tratamento de dor, lista orientações essenciais.
Segundo o médico, fatores como desidratação, que
contribui para dores de cabeça, e a prática de movimentos pouco habituais, que
causam dores musculares e articulares, são comuns no período. Além disso, as
viagens e o novo ambiente de sono podem levar a dores persistentes nas costas,
pescoço e ombros.
“É fundamental que as pessoas ouçam os sinais do
corpo e entendam que as férias não significam ‘férias’ do autocuidado. O
gerenciamento de dores, especialmente as crônicas, exige atenção redobrada em
períodos de quebra de rotina,” afirma Dr. Gusmão.
Para ajudar na prevenção e no bem-estar geral,
Dr. Lúcio Gusmão, reuniu cinco orientações práticas para garantir férias mais
leves e com segurança.
1. Priorize a hidratação e a ventilação: Evitar a
desidratação é crucial para prevenir dores de cabeça e mal-estar súbito
causados pelo calor. Mantenha a ingestão de água constante e busque ambientes
frescos.
2. Mantenha o corpo em movimento (para viajantes): Em viagens
longas, movimentos simples de alongamento e caminhadas curtas a cada poucas
horas são essenciais para manter a circulação ativa e aliviar a tensão muscular
causada pela má postura.
3. Gerencie a dor crônica: Para pacientes com dores crônicas,
lombalgias ou dores articulares, é indispensável manter a rotina de medicação
nos horários habituais e evitar qualquer esforço físico repentino ou exagerado.
4. Controle os exageros: O equilíbrio é chave também para a
saúde mental e corporal. Controlar a alimentação, moderar a ingestão de álcool
e garantir um sono de qualidade são medidas que impactam diretamente na
prevenção de inflamações e desconfortos.
5. Não abandone a atividade física: Em vez de parar,
substitua os exercícios de alta intensidade por formas de movimento mais leves
e prazerosas, como caminhadas ou pedaladas. A rotina de exercícios leves ajuda
a evitar a rigidez e o desconforto muscular.
O especialista em dor finaliza com um alerta
importante sobre como diferenciar a dor leve e passageira daquela que exige
atenção imediata.
“Se a dor for uma rigidez pós-esforço e leve sensibilidade, repouso e movimentos suaves no local, sem uso excessivo de analgésicos, costumam resolver em 24h a 48h. No entanto, se a sensação for de estalo, queimadura ou ‘rasgo’, acompanhada de inchaço, perda de força ou dormência, a avaliação profissional deve ser imediata,” conclui Dr. Lúcio Gusmão.
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