Procedimento
corrige diástase abdominal, melhora a postura e é uma solução para quem passou
por grande perda de peso
Quando se fala em abdominoplastia, muita gente
pensa em uma cirurgia que serve apenas para deixar a barriga chapada. Mas essa
visão está longe de mostrar todo o potencial desse procedimento. Além de ter um
impacto visual, a abdominoplastia traz benefícios importantes para a saúde,
como a correção de diástase abdominal e a melhora da postura. Isso significa
que a cirurgia pode fazer diferença no dia a dia de quem sente dores nas costas
ou tem dificuldade para fazer tarefas simples. Por isso, deve ser encarada como
indispensável e autorizada com agilidade pelos planos de saúde – porém, nem
sempre é o caso.
Estudos publicados no Journal of Plastic and
Reconstructive Surgery mostram que a abdominoplastia pode ajudar a aliviar
dores na região lombar e melhorar problemas como incontinência urinária em
pessoas que têm diástase abdominal – uma separação dos músculos que sustentam a
barriga, muito comum após a gravidez ou grandes oscilações de peso. Essa
condição pode deixar a barriga mais flácida e causar desconforto ao se curvar
para pegar algo no chão ou mesmo ao sentar-se por longos períodos.
Para Rodolfo Damasceno, especialista com uma década de atuação no auxílio de autorizações
cirúrgicas, os ganhos vão muito além da estética. “A abdominoplastia não se
resume ao visual. Ela fortalece a musculatura abdominal, alivia a pressão na
coluna e devolve a segurança para tarefas como pegar uma criança no colo ou
carregar sacolas de supermercado. Isso tudo impacta diretamente a qualidade de
vida dos pacientes”, afirma.
Diástase abdominal: o que é e
como afeta a rotina
A diástase abdominal pode parecer um termo técnico,
mas seus efeitos são bastante práticos. Quando os músculos da barriga se
afastam, a região central perde força, comprometendo a postura e causando
dores. Mulheres que tiveram filhos e pessoas que perderam muito peso costumam
sentir essas mudanças mais intensamente. Com essa separação dos músculos,
atividades como sair da cama, subir escadas ou carregar mochilas podem se
tornar desafiadoras e dolorosas.
Damasceno destaca que muitos pacientes percebem uma
transformação em suas rotinas após a cirurgia. “Antes da cirurgia, alguns relatam
que qualquer movimento, como se inclinar para amarrar os sapatos ou levantar do
sofá, gerava incômodo. Após a correção da diástase, as pessoas ganham mais
estabilidade no tronco, e isso se reflete em mais conforto para essas
atividades diárias”, explica.
Mesmo com esses benefícios práticos e de saúde, a
abdominoplastia ainda enfrenta desafios de reconhecimento. Muitos planos de
saúde relutam em autorizar o procedimento, tratando-o como algo puramente
estético. Isso cria uma barreira para pessoas que precisam do procedimento por
questões funcionais e não apenas estéticas. Para quem perdeu muito peso ou tem
complicações pós-gestação, a cirurgia pode ser essencial para recuperar a
qualidade de vida, mas a burocracia pode dificultar o acesso.
Dicas práticas para garantir a
cobertura pelos planos de saúde
Conseguir que planos de saúde cubram a
abdominoplastia pode ser complexo. No entanto, existem estratégias que podem
ajudar na aprovação do pedido quando a cirurgia é necessária por motivos de
saúde. O primeiro passo é reunir a documentação médica completa. Consultar um
especialista que possa fornecer laudos detalhados sobre as condições que
justificam a cirurgia, como diástase abdominal, dores na coluna e problemas
posturais, é fundamental.
Outra dica é pesquisar e conhecer os direitos
previstos na legislação de saúde suplementar. Em alguns casos, entrar em
contato com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) pode ser útil para
esclarecer quais são as coberturas obrigatórias e como proceder em caso de
negativa do plano. É possível recorrer administrativamente e, se necessário,
buscar orientação de consultores especializados, como Rodolfo Damasceno, para
garantir o cumprimento dos direitos do paciente.
Segundo Damasceno, é importante ter o apoio de outros
profissionais da saúde. “Quando o paciente tem relatórios de fisioterapeutas e
clínicos gerais que corroboram os sintomas e a necessidade do procedimento, o
argumento fica mais forte perante o plano. Isso mostra que o problema é real e
que a cirurgia é parte do tratamento”, comenta.
Rodolfo Damasceno - Empreendedor com uma década de atuação na área de saúde, Rodolfo possui ampla expertise em estratégias de autorizações cirúrgicas junto às operadoras de saúde. Destaca-se por sua significativa contribuição, destravando mais de 10 mil processos cirúrgicos em um período de 10 anos e auxiliando médicos cirurgiões em diversas especializações. Além de ser o criador do Método RD3x, um impulsionador para a qualidade de vida dos Médicos Cirurgiões que pode triplicar o número de cirurgias autorizadas, o especialista também criou o Método RD+, um processo de consultoria que auxilia diretamente os pacientes que buscam a realização de determinados procedimentos cirúrgicos.
Para mais informações, acesse o site ou pelo Instagram.
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