Saiba
quais são os modelos e horários mais visados por criminosos
Nos primeiros três meses deste ano, o índice de roubo e furto de carros no estado de São Paulo caiu 11%, foram registrados 18.961 casos, comparados aos 21.354 do mesmo período de 2023. Esses dados são do levantamento da Ituran Brasil, autotech líder em monitoramento veicular, com base nos dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP).
O estudo também
apontou que mesmo as cidades com mais ocorrências apresentaram queda em
comparação com o trimestre anterior. A cidade de São Paulo lidera o ranking com
um total de 8.858 casos primeiro trimestre de 2024, e mesmo assim apresenta uma
redução de 3% em relação aos 9.158 casos no mesmo período do ano passado.
“Os bairros da
capital paulista com maiores casos estão concentrados na Zona Leste, uma região
com alto índice. Entre os bairros mais afetados estão Tatuapé, Itaquera, Vila
Matilde e Sapopemba. Um dado relevante é o aumento de 3% na proporção de furtos
no trimestre, uma tendência crescente para os carros”, explica Fernando
Correia, Gerente de operações da Ituran Brasil.
Em relação as
outras cidades, Santo André apresenta uma queda de 21%, São Bernardo dos Campos
com redução de 13% e Campinas de 4%. Entre as cidades analisadas, Guarulhos foi
a única que apresentou um aumento nos casos, com uma alta de 14%, passando de
722 em 2023 para 825 em 2024.
“No entanto,
quando analisamos a proporção de casos, a região metropolitana apresenta 73% a
mais quando comparado com as demais regiões. Isso acontece porque são
áreas com mais movimentação de motoristas, e consequentemente mais alvos para
os criminosos. O período da manhã segue como o período com maiores ocorrências,
enquanto o período da madrugada permanece sendo o de menor incidência de
ocorrências”, ressalta Correia.
No Ranking dos veículos mais visados
modelos Fiat Uno tem queda de 27% nos índices de casos, enquanto Volkswagen Gol
redução de 17% e Chevrolet Onix menos 16%. “Os veículos mais antigos seguem
sendo os mais visados em decorrência da maior necessidade de manutenção,
aumentando a demanda de peças e tendo em vista que muitos consumidores recorrem
também ao “mercado paralelo”, finaliza Correia.
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