domingo, 30 de junho de 2024

Junho Vermelho: entenda a importância da doação de sangue entre pets

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Além de atender aos pré-requisitos e passar por exames hematológicos e físicos, as doações são realizadas somente com a autorização dos tutores

 

A doação de sangue entre pets é um tema pouco conhecido, mas essencial para salvar vidas, assim como entre humanos. A falta de esclarecimento sobre este assunto representa um desafio para os médicos-veterinários, que muitas vezes têm dificuldade em encontrar doadores suficientes para atender à demanda. Durante a campanha nacional 'Junho Vermelho', que visa conscientizar sobre a doação de sangue humano, a Special Dog Company, com mais de duas décadas de experiência em nutrição animal, destaca a importância da doação de sangue para cães e gatos

Desde 2018, a empresa promove o programa Doe Amor, que conscientiza sobre a importância da doação de sangue para pets e apoia hemocentros veterinários na atração e fidelização de doadores. O programa tem parceria com mais de 50 bancos de sangue veterinários, distribuídos nos estados de São Paulo, Paraná, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Goiás, Alagoas e Sergipe, beneficiando mais de 120 mil animais desde 2021. Kelly Carreiro, médica-veterinária da Special Dog Company, destaca o compromisso da companhia em aumentar o número de animais assistidos para 180 mil até 2025.

"A doação de sangue é fundamental para salvar a vida de muitos pets que necessitam desse procedimento para a sua recuperação, porém o número de pets doadores tem sido um grande desafio enfrentado pelos bancos de sangue veterinários. Por isso, o programa Doe Amor busca informar os tutores sobre a causa e como eles podem contribuir para que seu cão ou gato seja um salva-vidas no mundo animal," afirma a especialista.


Como Funciona a Doação de Sangue em Cães e Gatos

A doação de sangue em cães e gatos segue critérios específicos para garantir a segurança e o bem-estar dos animais. Cães aptos para doação devem ter entre 1 e 7 anos de idade, pesar no mínimo 25 kg, ser vacinado e desparasitado. Gatos, por sua vez, também devem ter entre 1 e 7 anos, pesar mais de 4 kg, ser vacinado, desparasitado, além de não ter recebido transfusão recentemente. Antes da doação, os animais passam por exames hematológicos e físicos detalhados para assegurar que estão saudáveis e em condições ideais para doar sangue. Esses exames não apenas garantem a aptidão para a doação, mas também ajudam os tutores a monitorarem a saúde de seus pets de maneira regular. O procedimento de coleta é rápido e seguro, e podem se repetir a cada três meses.


A terapia transfusional é indicada principalmente para:

  • Anemias profundas
  • Cirurgias complexas
  • Hemorragias
  • Intoxicações
  • Acidentes ofídicos
  • Coagulopatias
  • Hipoproteinemias 


Tipagem Sanguínea e Grupos

Cães e gatos possuem diferentes tipos de sangue, e a compatibilidade é essencial para uma transfusão segura. Os cães têm diversos grupos sanguíneos, com o doador universal canino positivo sendo do tipo DEA 4 e o negativo para todos os outros grupos. Já os gatos não possuem grupo de doador universal, pois todos têm anticorpos contra o antígeno que não possuem. Por isso, é importante ter conhecimento do tipo de sangue do gato e do receptor.

Doar sangue é um ato nobre que transcende espécies, revelando a generosidade e o amor dos pets. Ao se tornarem doadores, eles se tornam heróis, salvando vidas e trazendo esperança a outros animais em necessidade. Cada gota de sangue doada oferece uma nova oportunidade para aqueles em momentos críticos, mostrando que, mesmo sem palavras, os companheiros de quatro patas podem compartilhar o gesto mais puro de amor.

 

 Special Dog Company


O clima impacta a saúde dermatológica dos pets?

Divulgação


Durante o inverno, os cuidados com pets vão além de mantê-los aquecidos. Você sabia que as baixas temperaturas podem afetar a saúde dermatológica dos animais? As condições climáticas influenciam diretamente a condição da pele e do pelo dos animais, exigindo cuidados especiais dos tutores para manter o bem-estar dos seus companheiros.

“O ar frio e seco, típico da estação, é um dos principais fatores que contribuem para o ressecamento da pele dos pets. A falta de umidade no ambiente causa a perda de hidratação natural da pele, levando ao aparecimento de descamação e coceira. A pele seca pode se tornar um problema significativo, causando desconforto e irritação nos animais. Em casos mais graves, o ressecamento pode evoluir para dermatites, caracterizadas por inflamação e lesões na pele”, conta Mariana Raposo, médica veterinária gerente da linha de produtos dermatológicos da Avert Saúde Animal.

Além disso, o contato constante com superfícies frias e ásperas, como do asfalto durante os passeios, pode causar fissuras nas patas dos pets. Essas rachaduras são não apenas dolorosas, mas serve de porta de entrada para infecções. A exposição prolongada ao frio intenso pode ainda reduzir a defesa imunológica dos animais, tornando-os mais vulneráveis a infecções dermatológicas causadas por bactérias e fungos.

Para prevenir esses problemas, é essencial adotar uma série de cuidados específicos durante o inverno. A hidratação adequada é uma das medidas mais importantes. “Quando realizamos a hidratação dos pelos nós estamos nutrindo os fios e atuando de forma protetora na hidratação da pele do pet. O pelo bem nutrido não quebra, não embola com facilidade e dificulta que sujeira se deposite na pele do animal. Esses produtos devem ser aplicados regularmente, especialmente após os banhos, que devem ser menos frequentes durante o inverno para evitar a remoção excessiva dos óleos naturais da pele”, detalha. Uso de suplementos a base de Cristina, pantotenato de cálcio e vitaminas do complexo B também ajudam no fortalecimento dos pelos.

Outro cuidado importante é a proteção das patas dos animais. Antes dos passeios, é recomendável aplicar cremes pprotetores ou sprays hidratantes nas almofadas das patas. Esses hidratantes evitam o ressecamento e as fissuras. Além disso, após os passeios, é importante limpar e secar bem as patas para remover qualquer resíduo ou sujidade que possa gerar irritação.

Manter os pets em ambientes aquecidos e confortáveis dentro de casa também é crucial. “Prover um espaço acolhedor, longe de correntes de ar frio e com cobertores e camas quentes, ajuda a proteger os animais do estresse térmico. Para raças de pelo curto ou animais mais sensíveis ao frio, o uso de roupas adequadas pode ser uma boa solução para manter o corpo aquecido”, afirma Marina

A alimentação também desempenha um papel fundamental na saúde da pele durante o inverno. Uma dieta equilibrada e rica em ácidos graxos essenciais, como ômega-3 contribui para a saúde da pele e do pelo, ajudando a manter a hidratação natural e a integridade da barreira cutânea.

Além dessas medidas, é importante estar atento a qualquer sinal de problema dermatológico e procurar a orientação do médico veterinário ao menor sinal de alteração na pele do pet. Consultas regulares são essenciais para o diagnóstico precoce e tratamento adequado de qualquer condição que possa surgir, garantindo que os pets passem pelo inverno de maneira saudável e confortável.

É possível encontrar no mercado produtos como shampoos, soluções sem enxague, como sprays específicos para proporcionar pele e pelos hidratados para os pets, fáceis de adaptar ao dia a dia e que podem fazer parte do momento de carinho e conexão entre pet e tutor.

“É importante que estes produtos tenham componentes responsáveis por nutrir o microbioma cutâneo, como é o caso do extrato de aveia coloidal, que tem uma ação 4 em 1 na pele dos pets. Ela hidrata e acalma a pele irritada, estimula o crescimento das bactérias benéficas para a pele, e tem uma ação imunomoduladora”, afirma a profissional

Cuidar da saúde dermatológica dos pets durante o inverno requer atenção especial e uma abordagem preventiva. Com os cuidados adequados, é possível minimizar os impactos negativos do clima frio e garantir que os animais desfrutem dessa estação com conforto e bem-estar. 



Avert Saúde Animal
www.avertsaudeanimal.com.br
www.vidamaisromrom.com.br/


Cigarros eletrônicos podem ser perigosos para os pets


Eles viraram moda e ganharam muitos adeptos, mas além dos malefícios que causam aos humanos, podem prejudicar também a saúde dos pets. Vômitos, salivação e ritmo cardíaco anormal estão entre os sintomas.

 

O aumento do uso de cigarros eletrônicos trouxe à tona um perigo muitas vezes esquecido: o risco que representam para nossos amigos de quatro patas. Os animais de estimação, curiosos por natureza, podem se ver tentados a se aproximar desses dispositivos e, se o fizerem, os resultados podem ser graves.

De acordo com Juliana Dhein, médica-veterinária e gerente Técnica do Grupo Hospitalar Pet Support,o principal risco dos cigarros eletrônicos para os animais está na ingestão de líquido, cartucho ou caneta. Se um animal de companhia ingerir, os sinais de envenenamento por nicotina e ou propilenoglicol  podem ocorrer rapidamente devido à rápida absorção no trato gastrointestinal”. Ainda conforme ela, “os sinais podem incluir vômitos, salivação, diarréia, agitação, respiração rápida, frequência cardíaca alta ou baixa, ritmo cardíaco anormal, tremores, fraqueza e oscilação muscular, pressão arterial alta ou baixa, depressão respiratória e convulsões. Coma, cianose (gengivas azuis) e até morte são possíveis com exposições a altas doses”.

Juliana também explica que o  envenenamento requer tratamento imediato em uma clínica veterinária. Cuidados domiciliares não são aconselhados, mesmo com exposição a pequenas doses. O tratamento geralmente inclui monitoramento rigoroso e tratamento de anormalidades cardíacas e neurológicas, além de tratamento de suporte para os sintomas apresentados.

Ainda é importante ressaltar, que, embora o maior risco esteja associado à ingestão, a exposição à fumaça pode causar problemas respiratórios uma vez que, neste caso, os pets se tornam fumantes passivos. 

Para manter os animais de estimação seguros, é fundamental manter os cigarros eletrônicos e seus componentes fora do alcance deles. Se suspeitar que seu animal ingeriu algum componente de um cigarro eletrônico, procure imediatamente orientação veterinária.

 

Cartão de vacinação é documento essencial para viagem com os pets

Comprovante é pedido em hotéis, clubes e outros locais que têm o selo “pet friendly”

 

As férias de julho estão aí. E você vai viajar e não quer deixar seu amigo pet para trás. Então, providencie logo o cartão de vacinação dele com um veterinário. O documento traz informações essenciais para o controle de imunizantes que os animais de estimação já receberam.
 
A carteira de vacinação dos animais contém todos as vacinas que já foram feitas neste animal. Normalmente, a clínica responsável pela aplicação da vacina é que faz essa carteirinha, que contém a data da aplicação, o carimbo e a assinatura do médico veterinário responsável juntamente com o rótulo da vacina aplicada.


“Os pets são como parte da família e devem ser considerados na hora de planejar uma viagem pelo tutor”, alerta a professora do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário IBMR, Isabella Morales.
 
Segundo a professora, no caso dos cães, normalmente é feita a vacina Polivalente V8 ou V10. Já as vacinas Antirrábica e Puppy, são para cães filhotes. Para gatos, temos as vacinas V4 ou V5 e a antirrábica. Atualmente, a única vacina gratuita é a Antirrábica para cães e gatos, fornecida pelo Ministério da Saúde. As outras devem ser feitas em clínicas particulares.
 

Para voos, exige-se que o tutor apresente a cartão de vacinação que confirme a aplicação da vacina Antirrábica (feita há mais de 30 dias e até um ano), e um comprovante assinado por um médico veterinário dizendo que o animal está saudável para viajar.


Além disso, é importante verificar com o veterinário se a região que for visitada é endêmica para alguma doença. Assim o profissional vai orientar sobre as precauções necessárias à saúde do bichinho durante o passeio.
 

É da família, sim!

Se não puder levar o animal de estimação, não os deixe sozinhos em casa. “Sempre peça a alguém de sua confiança para ficar com eles, como é o caso dos “pets sitters”, profissionais que são como uma babá para o seu pet. Eles ficam com os animais na casa dos tutores mesmo, por algumas horas, sem que eles tenham que sair e ir para hotelzinho ou outra hospedagem”, sugere.

A médica veterinária explica que os animais sentem falta dos tutores, da interação com os humanos e caso fiquem sozinhos por muito tempo, podem adoecer. “Os gatos podem apresentar quadros de cistite por estresse (distúrbio no sistema urinário) e lipidose hepática por parar de comer (acúmulo de gordura no fígado devido a longos períodos de inapetência). Já os cães que ficam longe dos tutores podem ficar apáticos, diminuir a ingestão de comida e água e emagrecer”, exemplifica Isabella.


5 benefícios do alimento úmido para os pets

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Divulgação PremieRpet®
O alimento úmido pode ser usado como petisco e é uma ótima alternativa para cães e gatos com paladar exigente 

 

A oferta de alimentos úmidos para cães e gatos, em combinação com o alimento seco, além de enriquecer os momentos de interação com o tutor, pode proporcionar ainda mais saúde e bem-estar ao pet conforme recomendação dos médicos-veterinários.

“O alimento úmido proporciona diversos benefícios para os cães e gatos, desde que o tutor escolha um produto de alta qualidade e ofereça na quantidade correta para manter o equilíbrio nutricional”, afirma a médica-veterinária Marina Macruz, supervisora de Capacitação Técnico-Científica e Técnico-Comercial da PremieRpet.

Marina destaca que, para manter a dieta balanceada, o tutor deve seguir a recomendação da embalagem e a indicação feita pelo médico-veterinário. O profissional poderá auxiliar na prescrição do alimento que melhor atenderá as necessidades do cão ou gato, compondo uma dieta equilibrada em nutrientes, energia e texturas, contribuindo para uma vida mais longa e saudável.

 

5 benefícios do alimento úmido para cães e gatos

  • Estímulo para o apetite – Uma das principais características do alimento úmido é a alta palatabilidade, o que o torna muito atraente para os pets. É uma excelente opção para animais com apetite caprichoso ou em fase de transição alimentar. Sua textura macia também facilita a mastigação
  • Rico em nutrientes – O alimento úmido é rico em proteínas, vitaminas e, por apresentar maior quantidade de água, a concentração de energia é menor que a do alimento seco. Assim, o alimento úmido pode ser uma boa alternativa de petisco nutritivo e de baixa caloria.
  • Hidratação – Uma das principais vantagens dos alimentos úmidos é que eles contêm uma alta quantidade de água. Isso ajuda a aumentar a ingestão hídrica diária do pet e contribui para a saúde do trato urinário.
  • Agrado ou recompensa – O alimento úmido pode ser oferecido para agradar e enriquecer os momentos de interação com o pet, seja como reforço positivo ou como um gesto de carinho.
  • Tornar as refeições mais especiais - Se a ocasião é de comemoração ou a ideia é tornar a refeição especial, o alimento úmido super premium é uma ótima pedida, pois oferece sabor inigualável com ingredientes nobres e saudáveis.

Segundo a veterinária, é importante sempre optar por alimentos específicos para a espécie, feitos com ingredientes de alta qualidade. “A recomendação é escolher produtos saudáveis, com nutrientes em quantidades adequadas e que ofereçam benefícios à saúde do pet”, afirma. 




PremieRpet®
www.premierpet.com.br
PremieRpet® Responde: 0800 055 6666 (de segunda a sexta, das 8h30 às 17h30).

 

Transporte de animais: Como se preparar para a viagem ou ida ao veterinário?

Mudança de ambiente pode ser um fator estressante para os animais, mas algumas dicas podem auxiliar para que o processo ocorra de forma mais tranquila possível 

 

Seja para um check-up no consultório veterinário ou para aproveitar uma viagem na companhia dos tutores, o transporte dos pets exige uma preparação cuidadosa. Para garantir que o passeio seja feito com segurança e tranquilidade é preciso garantir que os animais estejam tranquilos e confortáveis.

O primeiro passo é selecionar os itens adequados. Se for uma viagem de carro ou uma ida ao médico-veterinário, por exemplo, a caixa de transporte é essencial. Ela deve ser do tamanho certo para o animal, permitindo que ele se mova no interior da caixa. Outra opção são os assentos pets, neste caso o acessório é instalado no banco do veículo. Para cães de grande porte o mais indicado é o cinto de segurança específico para animais, que se prende ao peitoral e ao engate do cinto de segurança do veículo e garante que ele fique seguro durante a viagem. Além dos riscos para segurança, caso o pet seja levado de forma incorreta, o motorista está sujeito a multa prevista no Código de Trânsito Brasileiro. “O tutor deve garantir que o pet esteja devidamente posicionado no local visto que esses itens são imprescindíveis para proteger os animais caso ocorra freadas bruscas e colisões”, afirma a Médica-veterinária e Gerente de Produto da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal, Marina Tiba.

Vale lembrar que para viagens mais longas é preciso fazer paradas regulares para que o animal possa se exercitar, beber água e fazer suas necessidades.

Agora, se a aventura com o companheiro de quatro patas for uma viagem de avião é fundamental verificar as exigências da companhia aérea com antecedência. Isso inclui atestados de saúde, vacinas e antiparasitários. Além disso, cada empresa tem determinações em relação ao peso e tamanho dos animais que podem ser transportados na cabine ou na área de carga. A caixa de transporte do pet também deve ser aprovada pela companhia aérea, com tamanho e ventilação adequados. Acostumar o animal ao item transporte antes da viagem pode ajudar a reduzir o estresse durante o vôo.

“Antes de qualquer viagem, uma visita ao veterinário é indispensável. É importante garantir que o animal esteja saudável e apto para viajar. O profissional também pode verificar se todas as vacinas estão em dia e prescrever medicamentos para enjôo ou ansiedade, se necessário”, detalha Marina.

Outro ponto de atenção é a identificação do pet, uma coleira com placa contendo o nome do animal e um telefone de contato é essencial, assim como o uso de um microchip.

“No dia da viagem, alimente o animal com uma refeição leve algumas horas antes para evitar náuseas. Leve água fresca e um recipiente portátil para mantê-lo hidratado durante o trajeto. Mantenha o ambiente com uma temperatura agradável, evitando o calor ou frio excessivo, e garanta boa circulação de ar, especialmente se o animal estiver em uma caixa de transporte” explica Marina.

Para tornar o passeio mais confortável, o tutor pode levar os brinquedos favoritos do animal e uma manta ou cama familiar, que podem ajudar a criar um ambiente mais seguro e calmo. Para animais mais ansiosos agitados, vale cobrir a caixa de transporte com uma toalha ou manta durante o trajeto, evitando que tenha estímulos externos. Quando chegar ao destino, deve-se permitir que o pet explore o novo ambiente com tranquilidade, oferecendo água e comida em pequenos intervalos. Enquanto o animal conhece o local, o tutor pode preparar um local seguro e confortável onde ele possa descansar e se recuperar da viagem.

Outra dica que pode auxiliar durante o transporte é o uso de feromônios sintéticos, que podem ser aplicados tanto na caixa de transporte como serem utilizados no local da hospedagem. “Os feromônios são substâncias naturais produzidas e liberadas pelos animais durante momentos de tranquilidade e segurança. Por exemplo, quando estão felizes e confortáveis, os gatos demarcam o seu território como familiar esfregando a face em cantos, móveis, pessoas ou outros gatos em casa. O movimento de esfregar a cabeça, libera uma substância chamada feromônio facial felino. Quando estão presentes no ambiente, estes “sinais químicos” proporcionam tranquilidade e bem-estar aos gatos. Já os cães filhotes e adultos, na natureza, geralmente vivem em grupos e trocam mensagens liberadas no ar. Estas mensagens apaziguadoras são emitidas pelas cadelas durante a amamentação e pelas orelhas das cadelas adultas, proporcionando uma sensação de conforto e segurança”, conta a profissional.

A presença de feromônios, sejam eles naturais ou sintéticos, no ambiente faz com que o animal interprete que aquele local é seguro e isso proporciona bem-estar e conforto durante o transporte. 



Ceva Saúde Animal (Ceva)
www.ceva.com.br


Inteligência Artificial aprimora diagnóstico veterinário

A velocidade nas respostas é a primeira grande vantagem
proporcionada pela Inteligência Artificial aos médicos-veterinários
 
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Equipamentos e plataformas internacionais oferecem maior qualidade assistencial e produtividade aos médicos-veterinários

 

Bastam alguns minutos navegando na web e nas redes sociais para ser impactado por dezenas de conteúdos sobre Inteligência Artificial (IA) e como ela pode solucionar os mais diversos problemas e aumentar a produtividade de profissionais e estudantes. A IA chegou inclusive no segmento de saúde animal, trazendo novidades que devem otimizar o diagnóstico veterinário.

Grande parte das doenças dos animais são silenciosas no início, fazendo com que os tutores só percebam que algo está errado quando o pet já está num estágio mais avançado da doença. Por isso, os exames laboratoriais e de imagem são tão importantes para a conclusão de um diagnóstico. “Se considerarmos que os médicos-veterinários contam apenas com as percepções dos tutores sobre os sinais clínicos e que provavelmente a doença já esteja mais avançada, podemos constatar que uma das principais promessas da IA – a velocidade nas respostas – é o primeiro grande ganho”, explica o veterinário e Diretor de Operações da VetFamily Brasil, Fabiano de Granville Ponce.

Atuando fortemente no fomento do setor, a comunidade mundial de médicos-veterinários VetFamily trouxe para o Brasil uma ferramenta de Inteligência Artificial que colabora com a análise e o laudo de exames de Raio X, a SignalPet. “A ferramenta já é utilizada com sucesso nos Estados Unidos e foi ajustada à realidade do mercado brasileiro, considerando a língua portuguesa, o perfil dos usuários e as principais necessidades de diagnósticos”, revela o Diretor de Business Development da VetFamily Brasil, Mauri Moreira.

Quem já está utilizando a Inteligência Artificial reconhece a economia de tempo como um dos principais benefícios: “Nos casos em que temos uma suspeita clínica e ela é apontada pela Inteligência Artificial, já conseguimos dar uma resposta ao tutor em torno de 15 minutos após o exame, o que agiliza muito o tratamento ao paciente. Em nossa rotina, os relatórios das radiografias são emitidos pelos radiologistas veterinários em até 24 horas após o exame, por isso, ter uma prévia através da Inteligência Artificial é muito bom”, relata a sócia e diretora clínica da Golden Vets, Beatriz Soares Petri de Oliveira. Localizada em Cotia/SP, a Golden Vets foi a primeira clínica veterinária do Brasil a adotar a tecnologia de Inteligência Artificial em radiologia veterinária na rotina clínica.

O suporte aos diagnósticos e a gestão de dados são outros fatores apontados como diferenciais que vêm contribuindo com a Medicina Veterinária. “Os testes padronizados pela Inteligência Artificial, dados como normais ou anormais, auxiliam o veterinário no raciocínio clínico, amparando-os na tomada de decisão e em suas dúvidas”, revela o médico-veterinário e gestor de inovação da Golden Vets, Andre Villela de Freitas, que também utiliza a SignalPet para treinamento e desenvolvimento de equipes. “A ferramenta consegue circular e demarcar lesões, agrupar e organizar as radiografias, sendo possível filtrar os estudos por pacientes ou pelo tipo de lesão, auxiliando na análise de dados e aprofundamento de estudos”, completa.

Ainda com o intuito de facilitar o uso da IA na Medicina Veterinária, a VetFamily também firmou parceria com a marca internacional Seamaty para disponibilizar equipamentos de diagnósticos laboratoriais para Point of Care (PoCT), ou seja, com aplicação e resultado in house, com vantagens para os membros da comunidade. Desta forma, clínicas e hospitais veterinários podem contar com resultados rápidos para exames de sangue, eletrólitos e de hemogasometria. Com intervalos entre 4 e 12 minutos, a IA emite um parecer baseado nos resultados de exames que identificam distúrbios eletrolíticos, ácidos-básicos, alterações no perfil bioquímico, metabólico, imunológico e inflamatório dos pacientes, com qualidade comparável à de laboratórios de referência, auxiliando sobremaneira profissionais menos experientes, que muitas vezes, durante um plantão de madrugada, não têm a quem recorrer. Por fim, os equipamentos PoCT da Seamaty permitem ao médico-veterinário o monitoramento e o planejamento de ações mais ágeis e assertivas.

O aumento da produtividade do médico-veterinário e a melhora da qualidade assistencial com o uso da Inteligência Artificial são pontos bastante positivos para os tutores, principalmente para aqueles já familiarizados com o uso da IA em suas profissões ou mesmo na busca por informações sobre saúde animal. “Os tutores contam com a experiência do médico-veterinário, mas enxergam o uso de novas ferramentas de apoio como algo que vai proporcionar maior segurança e agilidade”, comenta Mauri.

 

VetFamily
www.vetfamilybrasil.com.br


5 dicas para evitar doenças gastrointestinais em pets

A DrogaVet possui formas farmacêuticas que reduzem o desconforto que alguns
drogas podem causar no estomago dos animais como o filme oral, uma lamina hidrossolúvel 
Foto: Priscilla Fiedler


Cuidados simples no dia a dia podem evitar o surgimento ou o agravamento de enfermidades

 

 

Falta de apetite, vômitos, diarreia, perda de peso e mudanças de hábitos são os principais sinais clínicos de distúrbios e doenças no sistema digestório de cães e gatos, que variam de breves indisposições a infecções e inflamações graves.

A prevenção é essencial para evitar doenças gastrointestinais ou piora nos quadros clínicos. Por isso, a médica-veterinária e consultora da rede de farmácia de manipulação veterinária DrogaVET, Dra. Farah de Andrade, lista dicas importantes.


  1. Conhecer bem o comportamento e os hábitos do pet

A ingestão de alimentos não recomendados, plantas, objetos ou comida em excesso podem causar mal-estar, irritações e até obstruções. Por isso, assim que o tutor perceber mudanças no comportamento, redução de atividade física e apetite, sinais de dor, vômitos e diarreia, deve procurar atendimento veterinário. É importante verificar a possibilidade de algum objeto ou elemento tóxico ter sido ingerido e relatar os detalhes das mudanças e o histórico do animal para o veterinário, facilitando assim o diagnóstico.


  1. Oferecer alimentação de qualidade

O médico-veterinário tem papel fundamental na orientação sobre a alimentação dos pets, indicando desde as opções de rações industrializadas ou alimentação natural até a quantidade ideal, considerando a idade, o porte e as condições clínicas.   “A alimentação de qualidade é o ponto mais importante para a saúde gastrointestinal do animal e deve considerar alergias, doenças e particularidades de cada paciente”, comenta Farah. 


  1. Higiene

Outro fator importante é a ingestão de água limpa e fresca. O ideal é oferecer água filtrada e não deixar o animal beber água de poças e lagos.

A limpeza do ambiente, jardim, tapetes higiênicos e caixa de areia evitam a proliferação de verminoses e a coprofagia. Evitar que o gato tenha acesso à rua e higienizar os cães no retorno dos passeios evita o contato e a ingestão de sujeiras, vermes e microrganismos.


  1. Prevenção de ectoparasitas

Além de desconforto e alergias, pulgas também transmitem vermes, portanto, o controle de ectoparasitas colabora com o desenvolvimento de verminoses.


  1. Atenção ao ambiente

Cães e gatos são curiosos e não perdem a oportunidade de experimentar algo que os atraia. Por isso, é essencial evitar acesso ao lixo, a alimentos gordurosos, a plantas tóxicas, a produtos de limpeza e a brinquedos e objetos que possam ser ingeridos.

 

Principais doenças gastrointestinais em cães e gatos


As verminoses são causadas por vermes e protozoários que se alojam no organismo do pet, principalmente no intestino, mas também podem se abrigar no fígado, nos pulmões e no cérebro, tornando-se letais. São facilmente transmitidas por meio de água, fezes e alimentos contaminados; contato com a pele do pet; picadas de insetos; transmitidas da mãe ao filhote, durante a gestação e o aleitamento; e pela ingestão de pulgas contaminadas ou de animais como lagartixas, pássaros e roedores.


A gastroenterite é uma inflamação de todo o sistema digestório e tem causas diversas. Já a gastrite (inflamação da mucosa do estômago), geralmente é causada por infecções bacterianas ou por parasitas; doenças renais, hepáticas, virais ou hormonais; alergias ou intolerância alimentar; estresse; ingestão de produtos tóxicos ou objetos e, até mesmo, tratamentos medicamentosos. Distúrbios do fígado, ducto biliar ou pâncreas podem provocar colestase, ou seja, a redução ou a interrupção da bile (líquido digestivo produzido pelo fígado).


A pancreatite é uma inflamação grave no pâncreas, órgão que produz as substâncias responsáveis pela digestão e pode ser aguda, com desenvolvimento rápido e que pode causar necrose tecidual e levar a óbito, se não tratada a tempo; e crônica, que é uma inflamação contínua e progressiva, que causa danos permanentes e perda de função do órgão.


A doença inflamatória intestinal é uma inflamação nas mucosas do intestino e do estômago com causa desconhecida, mas estudos sugerem que seja consequência de uma alteração na resposta inflamatória e imune do animal, que interfere na absorção de nutrientes e na motilidade intestinal. A disbiose intestinal é uma condição na qual ocorre um desequilíbrio da microbiota do pet e uma hiper população de microrganismos ruins, que pode predispor a translocação bacteriana para outros órgãos do animal, gerando infecções. E a colite canina é uma inflamação no cólon, parte principal do intestino grosso.

 

Tratamento personalizado e facilitado

O diagnóstico precoce evita agravamentos, mas a adesão ao recurso terapêutico indicado é outro fator crucial no sucesso do tratamento. Medicamentos veterinários manipulados, flavorizados e em formas farmacêuticas diferenciadas facilitam a administração de remédios, especialmente em animais que estão com desconforto e nauseados. “Vermífugos, probióticos, prebióticos e ativos como o omeprazol, a bromoprida, o ácido ursodesoxicólico, a silimarina e o SAMe, por exemplo, podem ser manipulados em forma de biscoito, calda, pasta oral ou molho com sabores como queijo, carne, frango, leite condensado e banana”, comenta a veterinária.

Ainda com o objetivo de prevenir o desconforto que algumas drogas podem causar no estômago dos animais, a DrogaVET desenvolveu algumas formas farmacêuticas diferenciadas como as cápsulas com revestimento entérico que resistem ao fluido gástrico e liberam seus ingredientes somente no intestino. Dessa forma, evitam náuseas e irritações gástricas de ativos no estômago e garantem que fármacos, que são instáveis em meio ácido, cheguem ao intestino sem redução de eficácia.

O gel transdérmico é uma opção para pets que não aceitam a ingestão de medicamentos. Nessa forma farmacêutica o fármaco é absorvido pela corrente sanguínea através da pele, reduzindo o metabolismo pelo sistema gastrointestinal. Já o filme oral, uma lâmina hidrossolúvel, se adere à mucosa bucal e dissolve rapidamente, proporcionando uma rápida liberação dos ativos, reduzindo os efeitos da passagem da droga pelo fígado e diminuindo a degradação ácida do ativo no estômago.

Para animais com sensibilidade alimentar, diabéticos, celíacos e nefropatas existem as opções de biscoitos hipoalergênicos isentos de glúten, corantes, conservantes, açúcar, sal e proteína animal. Opções para facilitar os tratamentos não faltam, mas é essencial que os tutores estejam atentos às formas de prevenção e aos sinais clínicos.

 


DrogaVET
www.drogavet.com.br.


É um quati ou um sagui? Rimas e ilustrações para crianças conhecerem a fauna

 

"Bichos de A a Z", livro infantil escrito pelo poeta George Gimenes, encanta e educa sobre a diversidade da natureza, em uma narrativa que representa 26 animais segundo o alfabeto

 

Será que dá para aprender com diversão? Em Bichos de A a Z, o poeta George Gimenes prova que sim! Este livro infantil convida os jovens leitores a uma aventura educativa e cheia de descobertas: as crianças vão se entreter com poemas rimados que as desafiarão a identificar e conhecer 26 animais de acordo com o alfabeto. Ao longo do enredo, um novo bichinho é revelado de forma lúdica entre os desenhos em cores vibrantes assinados por Rodrigo Cordeiro. 

Em cada página da direita, uma parte do animal é mostrada com pistas em versos poéticos para ajudar os pequenos a adivinharem quem ele é. Ao virar a página esquerda, a identidade dele é desvendada por completo em uma ilustração alegre e cheia de detalhes sobre a aparência, habitat, alimentação e comportamentos. O mesmo processo ocorre por todas as letras alfabéticas, enquanto o autor brinca com as palavras para incentivar a aprendizagem sobre bichos diferentes, como iaques, iguanas, mirmecóbios, quatis e saguis. 

TODA LISTRADA 

DE BRANCO E PRETO. 

ATÉ SUA FACE 

É DESENHADA. 

ELA É A... 

ZEBRA 

DE LONGE VEMOS 

AS SUAS LISTRAS: 

COMO EMBARALHAM  

AS NOSSAS VISTAS! 

 (Bichos de A a Z, p. 31 e 32) 

Inspirado por escritores como Mario Quintana e Cecília Meireles, George Gimenes propõe uma experiência interativa e que instiga a criatividade. Ao final da obra, há um espaço para os leitores refletirem sobre os bichinhos que não foram citados no enredo, com uma provocação para escreverem um pequeno poema sobre algum deles. Outra seção especial oferece um dicionário que explica expressões difíceis de entender – como bonachão, coaxo, pujante, extinto e cação –, enriquecendo ainda mais o vocabulário da faixa etária entre três e oito anos. 

Este livro é uma ótima oportunidade para adultos desfrutarem de momentos de qualidade com as crianças, incentivarem a leitura desde cedo e promoverem uma maior conexão dos pequenos com a fauna. A partir da literatura e da imaginação, a história tanto encanta quanto educa sobre a natureza selvagem. Publicado pela Tudo! Editora, Bichos de A a Z também está disponível em uma edição na língua inglesa, que representa a diversidade de outros animais ao redor do mundo, como o quokka, a vicunha e o xerus. 

Divulgação
 Tudo! Editora

FICHA TÉCNICA
 

Título do livro: Bichos de A a Z  
Subtítulo:
A diversão de adivinhar é com você!  
Editora:
Tudo! Editora  
ISBN/ASIN:
978-6560070103 
Páginas:
64  
Preço:
R$ 40,90 (físico) | R$ 7,90 (e-book) 
Onde encontrar:
Amazon e Loja Um Livro  

Sobre o autor: Gerente de Projetos formado em Engenharia Elétrica pela Unicamp, George Gimenes concilia a profissão nas exatas com a paixão pela arte: poeta, cordelista, violonista, compositor e fotógrafo, ele começou a escrever poesia em 2015. Desde então, publicou cordéis e livros infantis que contemplam uma narrativa poética, como Os segredos da luz (2018) e Aos olhos de Deus (2020). O lançamento Bichos de A a Z (2023) marca o estilo poético criado pelo autor – o “Quadra Quadrada”, em que o poema sintético é fixo e tem quatro versos de quatro sílabas com uma só rima. Natural de Itu, no estado de São Paulo, mora com a esposa no Canadá e tem três filhos e vários netos. Também é membro da Academia Internacional de Literatura Brasileira (AILB). 


Educação de filhotes é base para cães bem-comportados e felizes

Especialista explica como a socialização e treinos são essenciais para o desenvolvimento saudável do animal

 

Os cães desempenham um papel primordial na vida de seus tutores, proporcionando companhia, segurança e afeto incondicional. No entanto, para que essa relação seja harmoniosa e prazerosa, é fundamental investir na educação dos filhotes desde cedo. Esse é um assunto essencial para qualquer dono que busca criar um companheiro equilibrado e obediente, garantindo que as necessidades de ambos sejam atendidas.

O treinamento de filhotes deve começar o mais cedo possível. "Tudo é treino. A socialização e a obediência básica são pilares fundamentais para o desenvolvimento saudável do cão. Expor os filhotes a diferentes pessoas, ambientes e situações ajuda a prevenir medos e agressividade no futuro", afirma Beatriz França - adestradora e especialista em comportamento de cães.

Os programas de educação de filhotes oferecem uma abordagem estruturada para o treinamento inicial. Eles são projetados para estimular o desenvolvimento cognitivo e físico dos cães, promovendo aprendizado e exercício de forma divertida e eficaz. Eles incluem ensinamentos básicos como comandos de obediência e socialização, além de técnicas específicas dependendo das habilidades que o cão deve desenvolver, de acordo com os objetivos do tutor.

Para cães destinados a desempenhar funções específicas, como faro ou guarda, o treinamento começa antes do nascimento. "Para tutores que desejam cães para faro ou mesmo para os de guarda, a escolha da raça é fundamental, pois nem todas são habilitadas para tais funções. Já a educação pode iniciar com a alimentação e treinamentos, ainda na prenhez. A nutrição da cadela prenha pode influenciar o desenvolvimento dos filhotes, preparando-os para seus futuros papéis desde cedo", explica Beatriz.

 

Benefícios do treinamento precoce

A especialista elenca uma série de dicas que, se aplicada, estará contribuindo para um cão adulto mais obediente e confiante.

Socialização: Filhotes bem socializados são mais seguros e menos propensos a desenvolver problemas comportamentais. A exposição a diferentes estímulos durante a fase crítica de socialização (até 12 semanas de idade) é fundamental.

Obediência Básica: Comandos como "sentar", "ficar" e "vir" facilitam a convivência diária e garantem a segurança do cão.

Desenvolvimento Cognitivo e Físico: Programas de educação estimulam o crescimento mental e físico, mantendo os cães ativos e saudáveis.

Prevenção de problemas comportamentais: O treinamento precoce ajuda a evitar comportamentos indesejados, como destruição de móveis e latidos excessivos. Além disso, o adestramento de cães acaba sendo uma ótima forma de evitar ansiedade e estresse nos cãezinhos.

Atender as necessidades do cão: É essencial para garantir uma vida equilibrada e feliz para o animal. Beatriz enfatiza que entender e suprir as necessidades físicas e mentais dos cães é crucial para seu bem-estar. Isso inclui oferecer exercícios adequados, estímulos mentais e um ambiente seguro e amoroso. 

A especialista explica que escolher um profissional habilitado e experiente é a chave para garantir sucesso na educação e no treino dos cães. "Nós, como profissionais, estamos preparados para atender as necessidades dos animais, respeitando portes, raças e a individualidade de cada um, assim como temos preparo para administrar os seus instintos, como um comportamento agressivo, por exemplo. Importante ressaltar que a verificação das credenciais dos treinadores e certificações garantem que o profissional possui a qualificação necessária.

Investir na educação de filhotes é um passo essencial para garantir a formação de cães bem-comportados e felizes. Desde a socialização até o treinamento de habilidades específicas, iniciar o treinamento desde cedo e atender às necessidades do cão contribui para uma convivência harmoniosa e satisfatória. Com programas de educação estruturados, donos e cães podem desfrutar de uma relação equilibrada e duradoura. 

 

Beatriz França - adestradora e especialista em comportamento de cães, com quase 10 anos de experiência. Criadora do Método BFA, já ajudou mais de 1000 famílias. Ela oferece diversos serviços, incluindo creche, adestramento, hospedagem e consultoria, Beatriz também é conhecida por adestrar cães de celebridades como Anitta, Bruna Marquezine, Viviane Araujo, entre outros. Sua missão é melhorar as relações entre cães e suas famílias de maneira eficaz e prática.