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quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

IA, jornadas integradas e soluções paperless: veja as principais tendências de tecnologia para a saúde em 2024

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Com rotinas mais complexas, mercado de saúde otimiza processos por meio da IA e de outras novidades que auxiliam equipe médica e pacientes

 

O setor de saúde tem sido um dos grandes beneficiados pela transformação digital, com tecnologias que simplificam as rotinas médicas e aperfeiçoam serviços clínicos e hospitalares; o segmento vem conquistando seu lugar de destaque quando o assunto é tecnologia e inovação.

 

Mas, quando surge o assunto, vêm também as preocupações geradas pela franca expansão da Inteligência Artificial. Marcos Moraes, diretor da vertical de saúde da multinacional brasileira FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro dos negócios, alivia categoricamente uma das grandes dúvidas dos profissionais: a presença humana não será substituída pela IA, ele defende.

“Embora existam diversas especulações ao integrar IA com a medicina, é importante esclarecer que a substituição de profissionais por máquinas está fora de cogitação. As inteligências artificiais não são autossuficientes; ao contrário, elas têm sido usadas para auxiliar os médicos, o que otimiza o tempo dedicado por esses profissionais. Isso resulta em diagnósticos mais precisos em um curto espaço de tempo, beneficiando as duas pontas, instituição e pacientes”, conta Marcos.

Um estudo do Precedente Research estima que o mercado de IA nos serviços de saúde deverá crescer US$ 187,9 bilhões até 2030, expandindo a uma média de 37% ao ano entre 2022 e 2030. 

Mas, além da IA, outras tendências têm se destacado no segmento. O executivo da FCamara indica suas apostas para 2024:


 

Integração da jornada física com a digital


A tecnologia ganhou ainda mais notoriedade após a pandemia e, desde então, essa integração tem promovido uma comunicação mais efetiva entre pacientes e profissionais de saúde, facilitando o compartilhamento seguro de dados e o acesso simplificado às informações médicas essenciais. Aplicativos para centralizar prontuários digitais e marcar consultas, por exemplo, permitem que o corpo clínico tenha mais facilidade com as rotinas administrativas.

Há um amplo leque de serviços de saúde disponíveis em apps, como o rastreio de hábitos alimentares, monitoramento de atividade física, detecção de sintomas e até mesmo consultas online. Com eles, todas as informações ficam disponíveis à mão, com muito mais comodidade e de forma rápida, contribuindo para o aumento da produtividade nos atendimentos. 


“Diversos softwares estão acessíveis para aprimorar a gestão, e as unidades de saúde já os incorporam em suas práticas diárias. Essas soluções desempenham um papel significativo na rotina de hospitais e clínicas, oferecendo uma ferramenta robusta para garantir a segurança de dados dos usuários. Importante ressaltar que a integração dos aplicativos com sistemas HIS consolidados, como o TASY e o MV, é crucial. Ela proporciona agilidade na tomada de decisão médica e melhora a experiência do paciente”, fala Moraes.



Soluções paperless


O termo se refere ao uso da tecnologia para diminuir ou eliminar a utilização de papel nas instituições de saúde, um assunto que ganhou relevância no cenário global. De acordo com um levantamento da Mordor Intelligence, o mercado de gestão de documentos deve chegar à marca de US$ 10,17 bilhões, com um crescimento médio de 13% por ano. 

Apesar do maior interesse nessa abordagem, a transição para a eliminação do uso de papel não se limita apenas à implementação de tecnologias. Frequentemente, é necessário endereçar todo o ecossistema, onde diferentes atores podem seguir diretrizes distintas.

"Por ter experiência com este tipo de desafio e conhecer profundamente o ecossistema de saúde, nós já desenvolvemos projetos para grandes players do setor, impactando suas metas ESG", aponta Marcos. Em uma das propostas, criada sob medida para uma grande rede de saúde, estima-se que a adoção de práticas mais eficientes no uso, transporte e armazenamento de papel resulte em uma economia anual superior a R$ 20 milhões, equivalente à preservação de 66 mil árvores ou à ocupação de 220 campos de futebol.

 

FCamara
www.fcamara.com


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