Especialista em
finanças pessoais explica como fazer escolhas conscientes sem deixar de
seguir o que está nas listas enviadas pelas instituições de ensino e não gastar
demais
O início do ano letivo está cada vez mais próximo
para a maioria dos estudantes das diferentes instituições de ensino em todo o
Brasil. Para eles, este é o momento de fazer a compra do material, a partir de
uma lista pré-determinada e enviada pelo local onde estudam. Porém, com o
constante aumento de preços dos itens de papelaria nos últimos anos, é
essencial tomar cuidado com os gastos.
As listas de material escolar sempre geraram
polêmica entre pais e responsáveis, pelo fato de algumas instituições
exagerarem nos pedidos. Diante deste cenário, a legislação precisou intervir.
De acordo com a Lei Federal nº 12.886/2013, materiais de uso coletivo não podem
ser exigidos na lista, como por exemplo: papel higiênico, papel sulfite, giz ou
caneta para lousa, produtos de higiene e copos descartáveis. As escolas também
não podem exigir a compra de marcas específicas e nem lojas de papelarias
selecionadas.
Para evitar transtornos, o especialista
em finanças pessoais, João Victorino, explica que antes
de comprar o material escolar, é importante seguir alguns passos: revisar a
lista de materiais fornecida pela escola para garantir que está completa e atualizada;
conferir se há materiais do ano anterior que ainda estão em boas condições e
podem ser reutilizados; fazer uma pesquisa de preços em diferentes lojas
físicas e online para encontrar as melhores ofertas; determinar um limite de
gastos realista com base em sua situação financeira.
Segundo João, é recomendável ter um planejamento
financeiro ao criar uma reserva para os gastos com material escolar. “Para que
essa reserva exista é preciso de organização, ou seja, antecipe-se aos gastos e
economize ao longo do ano para formar a reserva específica para despesas
escolares. A partir disso, identifique os itens essenciais da lista e priorize
esses gastos na reserva financeira. Além de fazer uma estimativa realista dos
custos com base em pesquisas de preços e consultas com outros pais que estão
indo em lojas diferentes”, afirma.
Quanto aos materiais que costumam custar mais caro,
o ideal é ter algumas estratégias para não extrapolar o orçamento proposto,
pois comprar por impulso é bastante prejudicial. Para o especialista, a busca
por promoções e descontos é extremamente fundamental nestes casos, com o
objetivo de reduzir os custos. Outra opção viável é substituir determinados
itens por alternativas mais acessíveis e econômicas, como materiais usados e
que ainda estejam em bom estado.
João destaca que é possível fazer escolhas conscientes sem deixar de seguir o que está nas listas enviadas pelas instituições de ensino. “Uma excelente alternativa para economizar é fazer um grupo entre pais e responsáveis para realizarem a compra do material em conjunto, obtendo descontos por atacado. Além disso, escolha marcas mais acessíveis, desde que não comprometam a qualidade. Tudo é uma questão de planejamento adequado, que tornará esse momento prazeroso sem exceder o orçamento estipulado previamente”, finaliza.
João Victorino - administrador de empresas e especialista em finanças pessoais, formado em Administração de Empresas, tem MBA pela FIA-USP e Especialização em Marketing pela São Paulo Business School. Após vivenciar os percalços e a frustração de falir e se endividar, a experiência lhe trouxe aprendizados fundamentais em lidar com o dinheiro. Hoje, com uma carreira bem-sucedida, João busca contribuir para que pessoas melhorem suas finanças e prosperem em seus projetos ou carreiras. Para isso, idealizou e lidera o canal A Hora do Dinheiro com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.
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